Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 50
-Kidnapped-


Notas iniciais do capítulo

jurosolenementequenãovoufazernadadebom**
'Cabou-se...
Aproveitem, que amanhã tem maaais *o*



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CINQUENTA:

*Pov’s Luna

- Luna, café está na mesa! – a voz rouca de meu pai fez com que Draco e eu pulássemos da cama, ressaltados e quase cuspindo a alma pela boca.

- Aham! – eu disse observando o loiro ao meu lado respirando ofegante. – Pai... Eu estou cansada, vou dormir mais um pouco, mais tarde eu tomo café. – gritei esfregando meus olhos.

- Tudo bem. Vou passar na redação, no final da tarde eu volto. – meu pai respondeu-me.

Olhei para Draco e vi que ele tinha voltado a enfiar a cabeça no travesseiro.

- Bom dia Malfoy. – eu disse sorridente.

Ele não me respondeu, apenas mostrou-me um objeto de metal. Identifiquei como sendo um relógio de bolso, e marcavam 6:30 da manhã.

- De onde eu venho, ainda não é dia... Ainda é madrugada. – ele disse com a cara enterrada no travesseiro. – vem, vamos dormir mais um pouco, ele voltou a jogar o objeto para o canto da cama, para perto de onde seu paletó estava jogado.

Ele parou de falar e parecia estar dormindo.

E por um instante, me senti longe dele. Me senti... Mal.

Comecei a ficar, sinceramente, irritada com o loiro ao meu lado.

Preparei-me para sair da cama, mas antes que eu mandasse a ordem para meus músculos, senti seu braço enlaçar minha cintura e me arrastar até ele. Ele ainda de olhos fechados apoiou seu rosto em meu ombro.

- Não fica longe de mim. – ele fez um bico e franziu o cenho.

Revirei os olhos e sorri para meu loiro.

- Não vou. – eu disse passando a mão em seu cabelo desgrenhado.

Naquela manhã tiramos mais um cochilo, e quando deu oito horas, eu resolvi acordá-lo.

Depois de muita briga e empurra-empurra, consegui acordá-lo depois de jogar água nele.

- Quando você for morar comigo, vou acabar com essa sua mania de madrugar. – ele disse sorrindo.

- Madrugar, sei... Opa, é impressão minha ou isso foi um convite implícito? – eu disse rindo.

- Bom, é obvio que nós vamos casar e você vai morar comigo. – ele beijou meu  ombro desnudo com carinho – eu te amo. – ele sorriu. – e isso que eu nem falei dos filhos! Vamos ter vários, uma dúzia de loirinhos correndo pela casa!

Apenas dei risada. Eu ainda acho um pouco cedo para discutir isso, mas Draco parecia já ter tudo montado em sua cabeça.

Roubei o lençol e andei enrolada nele até o guarda-roupa, com os olhos de Draco fixos nas minhas costas expostas.

Peguei uma blusa xadrez de botões, uma calcinha branca, um sutiã preto normal e uma calça preta reta, e coloquei-as sobre a cama.

- Eu vou me trocar, vira pra lá. – eu disse sentindo meu rosto arder.

Ele me lançou um olhar debochado.

Relutante, ele virou o rosto e passou a encarar a porta. Mal tinha posto a calcinha e lá estava ele, me encarando novamente.

- Draco! Eu to falando sério! – eu disse rindo.

- Não parece... – ele disse se inclinando na cama.

- Eu to rindo, mas eu to falando sério – eu disse tendo um ataque de risos.

Odeio quando isso acontece.

Ele se inclinou na cama até que conseguiu fisgar minha perna e desajeitadamente me puxou para si, beijando meu pescoço e me fazendo cócegas.

Depois de muita luta, consegui me vestir e depois fiquei encarando o corpo do loiro enquanto este se vestia. Ele com um feitiço convocatório, pegou e depois secou sua mochila, a qual havia esquecido no bosque e havia ficado completamente encharcada devido a neve. Ouvimos meu pai sair de casa e descemos para tomar café.

Fizemos bolinhos azuis, e comemos com chocolate quente. Fomos até a sala do segundo andar, e lá Draco se distraiu com as zilhões de coisas interessantes que eu e meu pai temos.

Brincamos com coisas antigas e depois fomos para o jardim.

Draco correu atrás de mim e demos inicio a pega-pega. Depois de muito correr, eu tropecei, e Draco caiu por cima de mim.

- Lu, você está bem? – ele perguntou preocupado.

Eu comecei a rir, acenando com a cabeça. Ele começou a rir junto comigo, e a neve gelada derretia-se com o calor de nossas risadas, molhando nossas roupas, enquanto nossas línguas voltavam a colar-se, naquela linda e perfeita manhã de inverno.

O melhor dia da minha vida.

***

- Não vai. – eu pedi-lhe.

- Tenho que acabar com isso logo. Quanto mais cedo isso acabar, mais cedo poderei ficar com você. – ele disse beijando meus lábios e acariciando meus longos cabelos. – e você tem que continuar com a A.D. lá no colégio.

- Continuarei.

- Seja forte.

- Serei.

Ele colocou sua mochila nos ombros e passou os dedos entre os cabelos. E seus olhos azuis encontraram os meus, e naquele olhar tentamos expressar tudo o que palavras falhavam em tentar demonstrar. Ele me deu mais um abraço e acariciou meus cabelos, delicadamente, como se eu fosse feita de porcelana.

- Eu te amo. – eu inclinei minha cabeça e sorri-lhe.

- Te amo mais. – ele respondeu, selando nossos lábios rapidamente.

E dito essas palavras, ele desapareceu, fazendo um sonoro CREC.

Inalei o ar daquela linda e perfeita manhã de inverno e saltitei para dentro de casa.

Adentrei a sala quente e tirei a neve dos cabelos, repousando o casaco pesado sobre a cadeira exótica do meu pai. Na estante, separei um livro qualquer que me parecia interessante e coloquei-o em baixo do braço. Andei até o sofá, e joguei-me nele, aproveitando o tempo livre que tinha e comecei a passar os olhos pelas letras.

Mas a cada palavra lida, Draco invadia minha mente, e uma lembrança perfeita se espalhava, consumindo-me, banalizando a história que eu tentava ler, e arrepiando-me. Eu sentia a sensação tão claramente, que era como se Draco estivesse ali, deslizando os longos e gélidos dedos pelo meu ombro quente e macio. Como se eu pudesse tocar seus lábios róseos e tenros com a ponta dos meus dedos, e sentir sua respiração quente entrar em contato com minha pele.

Como algo pode ser tão magnificamente perfeito?

Batidas fortes ecoaram pela casa e desmancharam a neblina de lembranças que se formava ao meu redor, levando para longe o toque imaginário do Draco.

Coloquei o livro de lado, e saltitante, fui atender a porta. Provavelmente meu pai sem chave de novo.

- Quem é? – eu perguntei ao me aproximar da porta.

- Abra Lovegood! – uma voz rude e áspera veio através da porta.

E por um instante, meu mundo congelou e eu senti como se estivesse sendo afogada. Aquela voz! Era a voz de um dos comensais que nos capturaram no dia em que fomos ao ministério da magia. No dia em que Sirius morreu.

Senti como se um líquido gélido fosse derramado em minhas costas.

Mais batidas monstruosas ecoaram pela sala.

- Luna, calma... – eu sussurrei afastando-me da porta como se ela fosse uma cobra peçonhenta. – varinha. Onde está minha varinha?

Eu corri até a sala novamente. Revirei livros, jornais, revistas, mantos, casacos, era essencial que eu estivesse com minha varinha. Após alguns segundos revirando a sala, lembrei de ter esquecida a varinha sobre a minha cama.

- Lovegood! – um berro rouco veio através da porta, que agora tremia perante as violentas batidas e murros.

Na metade da escada escutei uma grande explosão, e pude ver estilhaços da minha porta voarem sala à dentro.

Ainda mais nervosa, tropecei em meus pés e caí na escada, batendo meu ombro contra a parede de modo nada silencioso. Minha respiração acelerou bruscamente e eu pude sentir o frio subir pela minha espinha.

O comensal encapuzado virou seu rosto em minha direção e através daquela máscara horrenda, eu sabia que seus olhos haviam repousado em mim.

Minha única chance era conseguir minha varinha, e fugir para longe dali. Eu tinha que Desaparatar para algum lugar e achar Draco. Eu tinha que avisar meu pai. Eu tinha que sair daqui!

Saí em disparada escada acima, aterrorizada, ouvindo agora passos atrás de mim. Meus dois pés esquerdos se trombavam, fazendo com que eu subisse me batendo na parede e torcendo meu pé no mínimo duas vezes.

Fiquei feliz por fazer parte da Armada, e tentei me lembrar de cada dica para combate físico que Gina havia passado.

- Pegue-a! – a voz rouca e fria ecoou do andar de baixo. – e vocês procurem pelo velho Xenófilo.

Flashes coloridos passavam ao meu redor, a milímetros da minha pele, e mais passos passaram a me acompanhar. Cheguei ao terceiro andar e abri a minha porta com um empurrão de ombros, logo em seguida fechando a porta atrás de mim com um chute.

Apavorada, empurrei meu criado mudo na frente da porta, no objetivo de atrasar os comensais, mesmo sabendo que o feitiço ‘Reducto’ não leva mais do que 2 segundos para atingir o efeito desejado.

A varinha não estava sobre a cama, e o desespero crescente agora fazia com que lágrimas ralas escorressem pelo meu rosto.

Escutei o barulho de algo batendo contra a minha porta. Ele havia chegado.

Abaixei-me e mirei em baixo da cama, felizmente, constatando que o pedaço de madeira, que salvaria minha vida estava caída ao final da cama. Estirei-me sobre o chão e estiquei meus braços ao máximo, quase entrando por completo em baixo da cama.

- Por favor. – eu murmurei sentindo a ponta do meu dedo roçar contra a minha varinha.

- Reducto! – a voz gélida soou do lado de fora do meu quarto e eu senti as lascas da minha porta voarem em minha direção, uma delas cortando a minha perna.

E antes que eu desse por mim, estava sendo arrastada para longe da minha varinha, mergulhada em agonia, tentei cravar minhas unhas nas ranhuras do chão de madeira, tentando resistir ao puxão enquanto um grito agudo do mais puro e destilado desespero escapava pelos meus lábios.

À muito custo me concentrei, e comecei a buscar meios de sair dali.

Assim de o comensal encapuzado me prendeu em um abraço eu inclinei meu rosto e mordi-lhe o braço, e mesmo por cima de suas vestes espessas eu pude sentir o gosto de sangue manchar meus lábios. Era como se eu pudesse sentir o gosto de enxofre naquele sangue nojento e sujo. O pior sangue que podia haver.

Com um grito de surpresa, ele afrouxou meu abraço.

Aproveitei a brecha e pisei em seu pé com toda minha força, logo em seguida dando-lhe uma joelhada nas partes baixes.

O enorme bruxo se curvou. Eu aproveitei e arranquei-lhe sua máscara.

Com os segundos de distração que ganhei, consegui arrancar de seus longos e finos dedos sua varinha.

- Estupefaça! – eu gritei, apontando a varinha para o peito do homem loiro de vestes negras.

Infelizmente fui muito barulhenta então nem um minuto se passou enquanto mais dois homens invadiam meu quarto, esses, porém, eram seqüestradores e não usavam vestes negras ou máscaras.

- Hey lindinha, abaixe isso sim? – um dos seqüestradores sussurrou com um sorriso sujo no rosto.

Agora entendo o sufoco que Draco teve que passar morando durante meses com esses odiáveis porcos.

- Diffindo!

- Protego! – o homem alto com cabelos negros e sujos rebateu o feitiço.

- Opa, nervosinha. – o outro seqüestrador de cabelo castanho e curto disse. – quanto ela vale?

- Nada, viemos pelo pai dela. – o homem moreno voltou a falar.

- Não se atreva a encostar no meu pai! – eu gritei sentindo um súbito ódio tomar conta do meu corpo, e quando dei por mim, feitiços jorravam da varinha que eu havia roubado, e eu mirava cada um deles, desejando ardentemente sua morte, de um jeito que eu nunca tinha desejado antes.

Para minha raiva, os dois seqüestradores apenas se desviavam ou bloqueavam. Mas após uma série de ataques ao moreno, consegui cortar-lhe a garganta. Não profundo o suficiente para matar, mas deixaria uma bela cicatriz.

Comecei a me esgueirar para perto da janela, já planejando minha fuga. Seria arriscado. Eu iria aparatar enquanto estivesse pulando da janela, assim nenhum seqüestrador conseguiria segurar-me.

Eu já sentia o vento do lado de fora levantar meus cabelos quando uma forte batida atingiu minha cabeça. Tão forte e dolorido que me faz cambalear. O comensal antes caído estava recuperado e furioso atrás de mim, e me acertara um golpe na nuca que me deixara desnorteada.

Risos cruéis preencheram o quarto, enquanto eu me desequilibrava e caia sobre minha escrivaninha, derrubando e quebrando tudo que havia por perto.

- Ela é amiga do Potter. O Lord vai querer usá-la. – o comensal de cabelos loiros e uma barba por fazer quase cego de ódio, enquanto um filete de sangue escorria pela sua testa, devido a batida que havia sofrido quando eu o estuporei. – Crucio! – ele gritou, como um cão doente que saliva de prazer ao ver o sofrimento alheio.

E por um tempo, eu senti a sensação de estar no inferno. Uma dor física e mental, que crescia de dentro para fora, como se agulhas em brasa perfurasse meu corpo de dentro para fora, e ácido corresse em minhas veias no lugar do sangue. Como se minhas unhas fossem arrancadas e eu levasse choques violentos nas pálpebras de meus olhos, que se fechavam em agonia.

- Iago, eu  acho que assim está bom... Vai acabar matando-a e vamos ficar sem o dinheiro. – uma voz longínqua conseguiu ultrapassar a névoa de dor que me envolvia e chegar aos meus ouvidos.

E tão inesperadamente quanto veio, a dor se foi, sobrando apenas meu corpo que parecia estar coberto por feridas abertas e arreganhadas, enquanto eu mal tinha força para respirar.

O comensal se aproximou de mim, e eu me encolhi de medo, mas me mantive de pé, apoiada em minha mesa, com os olhos a muito custo abertos.

Senti-o se inclinar sobre mim, enquanto sua respiração inundava meu pescoço e eu sentia seus lábios úmidos marcarem meu pescoço, enquanto sua língua viscosa percorria minha pele exposta.

Retraí-me por completo, a ponto de chorar de raiva e impotência, sentindo-me humilhada. Há poucas horas, quem beijava ali era o meu Draco, e agora, um asqueroso comensal, passava suas mãos pelas minhas pernas.

Recuperando-me do meu primeiro crucio, reuni forças para afastá-lo de mim, dando uma cotovelada em seu estomago. Ele foi para trás, mas não muito abalado, já que eu estava extremamente fraca. Ele começou a rir.

- Ela é selvagem. – ele disse, e o coro de risadas aumentou.

E repentinamente, ele se virou para mim, dando-me um tapa no rosto, tão forte que me derrubou no chão, logo em seguida, acertando com uma força desumana, um chute certeiro em meu estomago.

Perdi o ar e finalmente senti um par de lágrimas escorrerem, enquanto eu abria a boca desesperadamente em busca de oxigênio.

- Iago. – eu disse com um fiapo de voz, sentindo um corte em minha boca. – Meu namorado vai te matar. – eu disse conseguindo pegar mais algumas lufadas de ar.

- Se o seu namorado me achar... – o loiro se agachou ao meu lado no chão, erguendo minha cabeça pelos cabelos – eu vou te comer na frente dele, e depois, vou matar ele na sua frente. – ele disse sorrindo.

Eu agora respirava pesadamente, com raiva e trincando os dentes tão firmemente que eu começava a sentir dor.

- Ele está aqui. – Uma terceira voz informou, surgindo na porta. – levem-na para baixo.

O comensal com barba por fazer, pegou sua varinha que estava caída ao meu lado prendeu em sua cintura, levantou-se e ordenou que o seqüestrador moreno me levasse nos ombros.

E assim ele o fez. Com meu corpo destruído e eu beirando a inconsciência, o seqüestrador desceu as escadas, logo após conjurar cordas fortes que amarravam meus pulsos e tornozelos.

Assim que cheguei na sala, me deparei com meu pais, pele pálida e olhos chorosos.

- Não! A minha Luna não! Eu imploro! – meu pai começou a se desesperar assim que me viu.

O moreno que me carregava me jogou no chão como se eu fosse um peso morto. Desajeitadamente, caí de joelhos, o comensal loiro deu um chute em meu ombro fazendo com que eu caísse deitada, com sangue no rosto, mãos presas atrás das costas e tornozelos dolorosamente amarrados.

Olhei para meu pai e tentei dar um sorriso tranqüilizador.

- Vai ficar tudo bem pai. – eu disse tentando não fazer careta de dor.

- Sem mais publicações, sem mais apoio ao Potter. – um homem encapuzado disse com um tom sombrio.

- Eu prometo. Eu vou apoiar o Lord, incondicionalmente, mas, por favor, deixem-na livre. – meu pai gaguejava com medo jorrando de seus olhos.

- Eu sei que irá apoiar. Confio em sua palavra. – o comensal deu um sorriso sínico. – mas a levaremos para a mansão Malfoy por garantia. – o comensal silenciou o apelo de meu com um aceno de mãos – qualquer gracinha, e mandaremos o corpo de sua filha completamente mutilado e sem vida, ninguém deve saber sobre isso. Fiz-me claro, Sr. Lovegood?

- Por favor, me levem, deixem minha Luna aqui... – meu pai se ajoelhou. – eu imploro.

E em meio aquela cena deprimente e agonizante um pensamento me ocorreu: Meu pai não contaria a ninguém que fui seqüestrada, e Draco havia fugido da Mansão Malfoy, e jamais colocaria os pés ali de novo. Ninguém iria me achar.

Eu estava condenada.

- Foi um prazer fazer negócio senhor Lovegood. Iago acompanhe os seqüestradores até a mansão Malfoy, e leve nossa convidada com você.

O loiro asqueroso passou as mãos pela minha cintura e ergue-me em seus ombros, repousando sua mão na parte inferior da minha coxa, enquanto me levava para fora da minha casa.

Assim que saí pela porta pude ouvir os gritos desesperados do meu, gritando pelo meu nome, e implorando misericórdia.

- Nós vamos nos divertir muito querida. – Iago riu, e foi acompanhado pelos dois seqüestradores. Todos riam descontroladamente, de divertindo com meu desespero.

Assim que ele me colocou no chão, cuspi em seu rosto, reunindo o pouco de força que me restava.

- Vagabunda. – o loiro fechou sua mão e com toda sua força acertou-me outro soco na boca, e dessa vez, senti os dentes entrarem em atrito com minha bochecha e um corte gigante no interior de minha boca se formar, fazendo com eu saboreasse meu próprio sangue.

E isso foi tudo o que precisou, para que a dor excruciante formigasse pelo meu corpo, com tamanha intensidade que me arrastasse para a consciência.

E foi assim que meu dia perfeito, transformou-se no pior de meus pesadelos.


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Notas finais do capítulo

Sério, eu fiquei com ódio dos comensais quando escrevi esse capítulo. pode deixar que eu vou dar uma morte lenta e dolorosa para esse Iago FDP!
Bom, mas por hoje é tudo pessoal ;)
*Malfeitofeito*