Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 12
Bathroom Monitors


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*

AAAAH TO SUPER EMOCIONADA COM A LINDA DA Liza, MINHA LEITORA OFICIAL QUE FEZ UMA RECOMENDAÇÃO *--*
-quasechorandoaqui

IEUHEIUHEIU'

dedico essa cap para ela ^^

Boa leitura :*



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DOZE:

Na manhã seguinte Harry foi ao escritório de Dumbledore para mostrar-lhe a lembrança. Contou-me que Slughorn havia contado ao jovem Tom sobre as horcruxes, e que o interessado Tom havia sugerido não uma, mas sim sete horcruxes.

Sinto ódio ao pensar nele. Como pode alguém ser tão desprovido de escrúpulos. Será que esse infeliz nunca amou? Será que ele nunca teve um conflito pessoal? Será que ele nunca se preocupou com o que os outros podem estar sentindo?

Harry e Rony estavam treinando Quadribol, Rony, como bom amigo que é se preocupa com ele e faz de tudo para distraí-lo. Eu ainda estava no sofá – sim eu praticamente desmaiei no sofá com Harry. Nos três dormimos no salão comunal. Eu estava completamente dolorida – somando a noite no sofá com a aula de esportes, só pudera – e faminta, mais tarde seria nosso passeio para Hogsmade e eu não estava – definitivamente – com vontade de ir a esse passeio, mas Harry precisava se animar um pouco, precisava de um pouco de paz.

Levantei-me e subi ao dormitório, analisando meu relógio do frajola constatei que já eram 11:23. Céus era tarde, e o café da manhã já fora recolhido. Teria que passar na cozinha.

Ao entrar no quarto encontrei uma Grifinória em prantos e uma Corvinal muito atrapalhada tentando consolá-la.

- Luna o que houve? – eu perguntei para a loira que afagava as costas da ruiva soluçante.

- Sua traidora! – Gina berrou a me ver. – Eu confiei em você! Você sabia que eu gostava dele! Sua imunda! Sua vadia! – ela se levantou e começou a me estapear.

Eu chocada demais para dizer qualquer coisa apenas me defendia, enquanto era acuada em uma parede. Gina era forte, o Quadribol a deixava com uma bela vantagem sobre mim.

- Gina eu não fiz nada! Do que você está falando? – eu sobrepus minha voz sobre a da ruiva.

- Larga ela! – Luna dizia vindo para cima e tentando desgrudar a grifinória descontrolada.

- Sua falsa! Eu vi! Sua vadia! – ela disse me acertando um soco.

Sim. Gina não era mulher que brigava com unhas. Com ela era na base da bofetada, soco e chutes. Às vezes rolava um escalpo básico.

Falando no escalpo, lá estava ela levando uma parte dos meus cabelos com ela enquanto Luna a puxava para trás.

Senti uma dor lacerante em meu coro cabeludo na altura da orelha, que por sinal também estava quente e dolorida devido a um dos bofetões dela. Vi que meu lábio estava rasgado e o salgue escorria. Gina filha da puta, pra que me espancar desse jeito? Pelo menos me dissesse o motivo!

- GINA! – eu berrei sobressaltando-a, e fazendo-a parar de se debater nos braços firmes de Luna que a prendiam. – DE QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FALANDO?

Eu disse ofegante com o peito se movimentando rápido engolindo sangue e me endireitando na coluna.

- Eu vi ok? – ela disse mais baixa, porém igualmente odiosa. – “Ah, Gina, nós somos só amigos, ele é um irmão para mim.” – ela fez uma horrível imitação da minha voz.

- Merlin! – eu disse frustrada. – você não está falando coisa com coisa!

- Olha Hermione, eu sou contra agressão, mas foi sacanagem o que você fez com a Gina, você devia ter pelo menos ter conversado com a Gina sobre Harry.

Eu balancei a cabeça em completa confusão.

- Vocês duas se drogaram? O que raios o Harry tem a ver com tudo isso?

- Hermione, chega de ser falsa! – Luna disse alterada.

- Eu vi que vocês dois dormiram juntos no sofá do salão comunal! Eu achei que você fosse minha amiga! – ela disse aos berros novamente.

A minha ficha caiu. Eu fiquei roxa de raiva. Como Gina podia pensar isso de mim?

“Será que a Luna também te espancaria se você ficasse com o Rony?” minha consciência murmurou.

“Bem, eu acho que não por que... Consciência! Mais tarde, agora eu não posso!” Me esbofeteei mentalmente para manter o foco.

Uma pessoa me esbofeteando por vez, e dessa vez a Gina estava na frente. A Luna vai ter que entrar para a fila.

- Não Gina! Não! Não! Não é nada disso! Eu não gosto do Harry e você sabe disso! – eu disse passando a mão em meus volumosos – e agora desgrenhados – cabelos.

- Então você o usou? O seu melhor amigo? Francamente Hermione. Como pode se olhar no espelho? – ela disse com nojo.

- Gina, conta pra mim... – eu disse em um tom sarcástico – Você é loira né? Só pode, por que Puta que o pariu! Sua imbecil! – ela ficou mais vermelha de raiva e fez menção em vir acabar com o que sobrava de mim. – Eu-Não-Fiquei-com-Harry-Potter! – eu disse pausadamente como se ela fosse retardada.

- Ah não. Eu sei a vadia que você é. – ela disse revirando os olhos.

- Vadia é a sua bunda! – eu disse perdendo a calma e me sentindo extremamente ofendida - Enquanto você estava por aí, se esfregando com o Dino, Harry estava resolvendo questões realmente importantes. – eu disse de modo bem rude. – você sabia que Horácio foi professor da mãe do Harry, e que ela era uma das suas alunas prediletas? Pois é Gina. E você sabia que devido a uma informação que o Slughorn deu a Você-sabe-Quem, ele se tornou o que é hoje? Pois é Gina. – a ruiva estava vermelha, mas de vergonha – E você sabia que Harry teve que passar por cima da dor dele para poder conseguir uma informação crucial na batalha contra Você-sabe-Quem? Pois é Gina.

Sim eu exagerei na história para deixá-la mal. Ela agora estava quase chorando de vergonha... Ou seria por Harry?

 – Então Gina, depois de tudo que ele passou, ele precisou de uma amiga, e eu estava lá, como SEMPRE vou estar. Eu estou pouco me fodendo se você quer ou não que eu trate meu amigo como ele merece. Eu estou com ele nesta maldita guerra e quero que você saiba que não tem espaço para crises de descontrole entre o nosso lado. – eu respirei sentindo os olhos meus arderem. – Pegue esse seu ciúme enfie no seu cu e pode ir para o inferno! – eu berrei concluindo meu pensamente.

Acho que nunca falei tantos palavrões juntos.

Foi um pigarro que conseguiu diluir neblina de mágoa que eu me encontrava. Dois ruivos estavam na porta do nosso dormitório. Acho que eles haviam ouvido boa parte do meu discurso. Fred e Jorge me olhavam espantados.

Passei a mão nos lábios tirando o resto de sangue da minha boca.

- Quem ousar contar ao Harry sobre isso, eu juro que vou atrás e arranco as unhas. – eu disse séria.

- Mione, eu... – Gina começou.

- “Mione” é o cacete! – eu disse atravessando o quarto e pegando um vestido amarelo qualquer para vestir juntamente com peças intimas e uma felpuda toalha. – Por mim vocês podem todos morrer.

Fiz questão de bater em Fred ao passar. Mirei meu ombro com força contra o seu. Aquele idiota ruivo me encarava sério, ele fez menção em vir atrás de mim, mas pude ver Luna segurando seu braço. Achei bom, pois eu estava a ponto de matar o primeiro filho da puta que aparecesse na minha frente.

Dirigi-me raivosa ao banheiro dos monitores.

Entrei no banheiro batendo a porta e fazendo os vidros tremerem. Com um aceno de varinha liguei algumas torneiras, liberando diversas cores de água e espumas, aromas delirantes e diferentes. A imensa banheira já estava quase cheia.

Como eu os odeio. Como eles podem ser tão egoístas? Como eles podem se preocupar com coisas tão pequenas? Aquela ruiva idiota! Por que ela não pode morrer? E aqueles dois babacas? Que ódio deles!

Um forte baque atrás de mim me sobressaltou. Irei ao ver que havia um ruivo em pé no banheiro. Ele fechou a porta com um forte – e desnecessário – empurrão.

Fred Weasley estava em pé diante de mim, com os dentes cerrados.

- Você é louca ou algo do gênero? O que deu em você? – ele disse severo.

Acho que nunca havia visto Fred sério. Isso me deixou muito brava. Será que ele não via que a vaca da história NÃO era eu.

- Olha aqui seu patife, deu em mim que a sua irmã é uma descontrolada assim como toda a merda da sua família! – eu berrei.

Eu me arrependi do que havia dito naquele minuto. Eu não achava isso, mas eu queria machucá-lo.

- Dobre sua língua para falar da minha família! – ele deu um passo a frente tentando ser ameaçador. – e quem diabos é você para falar de mim? Justo você sua masoquista que vai parar no hospital só por que briga com os amigos? Quem diabo é a descontrolada da história? E como você mesma disse, não temos lugar para descontrolados do nosso lado!

- Então quem sabe eu não devo virar uma comensal? Hein? Quem sabe eu não deva matar todas vocês!

A conversa estava indo para um lado perigoso e eu estava cega de ódio, eu queria poder matá-lo, eu queria poder machucá-lo, eu queria poder... ARGH!

- Quem é você? Hein?! A Hermione que eu conheci nunca falaria uma coisa dessas.

- A Hermione que você conheceu teve que crescer! Por que você não pára de ser o palhaço, e cresce também? Pára de ser um maldito Peter Pan! – eu berrei.

- É muito mais fácil se botar como forte do que aprender a confiar não é? – ele berrava.

Nossa discussão não tinha nexo, mas aquilo mexeu comigo profundamente.

- Seria por que eu não posso confiar em ninguém? Eu sempre tenho que ser a responsável, a sabe-tudo irritante, enquanto você e a merda do seu irmão posam de palhaços para serem amados por deus e o mundo! Eu odeio vocês! – eu estava vermelha de tanto berrar.

Sem pensar duas vezes ergui minha varinha e apontei para o seu peito, e quando dei por mim um “Crucio” certeiro escapa pelos meus lábios.

Ele faz uma careta rápida que logo passou. Sei como Harry se sentiu quando não conseguiu torturar Bellatrix. Sei como é frustrante.

- VOCÊ PODE CONFIAR EM MIM! – ele berrou vindo para cima de mim.

Eu com toda a minha raiva o chutei. O arranhei. O esbofeteei. Arranquei seus cabelos e estapeei.

- Pára! – ele gritou.

Ele com um abraço de ferro me prendeu em seus braços, eu continuei esperneando e berrando. Tentei morder ele para que me soltasse, mas ao invés disso ele apenas deu alguns passos para frente.

Quando dei por mim ele estava indo em direção a grande banheira. Ele em um movimento inesperado entrou comigo nos braços dentro da água morna.

O choque com a espuma e o vapor me deixou em choque, eu agora estava chorando – soluçando na verdade. Como eu pude ser horrível? Eu lancei um Crucio no Fred. No Fred. No meu amigo. Eu disse coisas horríveis. Como eu poderia voltar a me olhar no espelho?

Ele ainda me abraçava muito firme, nossas roupas grudadas no corpo, meus cabelos escorridos e o turbilhão de aromas dançavam em espirais ao nosso redor.

Ele se afastou muito pouco de mim, apenas para poder me analisar. Eu não consegui encará-lo, eu havia dito coisas horríveis.

- Desculpa. Desculpa. Desculpa. – eu murmurei ainda sem olhar nos seus olhos.

Quando dei por mim ele estava com meu rosto entre as mãos e olhando nos meus olhos. Não havia raiva, nem amargura. Era o Fred. Ele beijou minha bochecha. Depois beijou a outra. E depois deu um beijo na ponta do meu nariz.

- Desculpar pelo que? – sua voz rouca saiu baixa.

- E-eu, não queria, eu fui horrível... – eu gaguejei. – Me perdoa.

- Sim, mas com uma condição. – ele disse abrindo um fraco sorriso. – você vai confiar em mim. Você vai me contar tudo, sem guardar nada para você. Poxa Hermione eu sou seu amigo, você pode contar comigo.

Eu abaixei meus olhos e encarei a espuma multicolorida que estava entre eu e o Fred.

- Não se preocupa. – ele disse me puxando para outro abraço o calor irradiado de sua pele se misturava ao calor da água. – eu sei que não era você. Eu sei que você ama a minha família, eu sei que você não quer ser uma comensal, eu sei que você não me odeia. E eu sei que a minha irmã estava errada.

Retribuí seu abraço. Ele encostou suas costas contra o mármore da banheira e eu apenas me aconcheguei em seu peito e ele passou os braços fortes ao meu redor. Ficamos ali, apenas parados em silencio nossos corpos molhados, nossas roupas coladas. Ele estava descontraído com a camisa branca desarrumada definindo seu peitoral. O Quadribol lhe fazia muito bem.  Seus olhos avelã-esverdeados estavam alegres, seu cabelo ruivo curto estava desgrenhado, lembrando um punk. Ele conseguia me deixar bem. Com ele eu ficava em paz, eu não tinha o sentimento protetor que eu tinha com Harry, era como se eu o deixasse cuidar de mim. Ele não era meu melhor amigo, com ele era... Diferente.

Ele afagava meus cabelos escaldados e eu sentia sua respiração em mim. Era uma sensação de embriaguês.

Eu queria ficar ali para sempre. Mas é claro que iria aparecer alguém para estragar meu momento.

Batidas fortes ecoaram pelo banheiro.

- Hermione você está ai?

Lembrei-me que não havia trancado a porta, e só deu tempo para eu praticamente voar para longe do Fred enquanto o Jorge entrava no banheiro.

- O que vocês estavam fazendo? – ele arregalou os olhos ao ver eu e Fred com cara de culpados.

- Nada. – dissemos junto.

Isso era verdade, mas por que então eu estava vermelha como se tivesse sido pega na cama com ele?

Jorge piscou.

- Sério, eu não vou contar para ninguém. – ele fez uma pausa. – vocês estão ficando?

- Não! – dissemos juntos novamente em um tom descrente.

Como Jorge podia pensar nisso?

- Eu tenho namorada! – Fred lembrou.

Senti uma pontadinha de amargura. Pontadinha. INHA!

- Então por que vocês dois estão na banheira, juntos?

Eu tive um ataque de tosse, e esperei que o Fred descobrisse que eu estava querendo na verdade dizer: “Não conte que eu tentei te dar um crucio pelo amor de Deus!”

- Estávamos brigando. – Fred começou. – ela me bateu e estava histérica.

- É isso eu já tinha notado... Mas onde a banheira entra nisso tudo?

- É que eu a mergulhei na água para ver se ela se acalmava. – Fred explicou, lancei a ele um olhar grato.

- Ah. – Jorge tinha um olhar de alívio e entendimento. – bom Harry está te procurando para vocês irem para Hogsmade.

- Vocês não contaram nada a ele não é? – eu disse com uma nota de desespero na voz.

- Não, eu temi pelas minhas unhas. – ele disse rindo.

Eu ri. Eu não teria coragem de fato de arrancar as unhas deles. Mentira, eu teria sim. Harry não precisava de mais preocupações.

- Certo, eu já encontro com ele. – eu meio que fiquei vermelha. – só preciso acabar meu banho.

Os dois gêmeos entenderam a indireta, rapidamente começaram a se mover para sair dali. Eu sorri sem jeito. Tinham dois garotos no meu banho. Isso era estranho.

Jorge saiu primeiro dando a mim e Fred a oportunidade de acabarmos nossa ‘discussão’.

- Confia em mim? – ele disse se sentando na borda da banheira.

Eu estava escondida com a água até o queixo. A espuma ao meu redor me camuflava.

- Sim. – murmurei.

- Promete que vai contar comigo? – ele se inclinou na minha direção.

Eu dei um singelo sorriso.

Ele se inclinou mais em minha direção. O que ele estava fazendo?

***

O que eu estava fazendo? Como se uma corda me puxasse eu me inclinei mais em sua direção. Ela ainda tinha seu lindo e simples sorriso no rosto.

Você tem namorada!

No último instante eu desviei o caminha traçado por meus lábios e depositei um beijo na ponta de seu nariz fino e arrebitado.

- Prometo.

Ela disse isso me acordando do meu transe.

Ela confiava em mim. Era tudo o que eu precisava.

Então por que eu me sentia mal? Por que era como se eu estivesse morrendo por dentro? Por a imagem de uma frágil Hermione, rindo em meio à espuma, abraçada em mim com sua blusa transparente grudada ao corpo deixando em saliência seu sutiã preto, e sua perfeita silhueta não me deixava a cabeça?

Meio atordoado com esse pensamento eu resolvi sair dali, era como se todos aqueles vapores me deixassem mais focados em sua boca escondida entre a espuma. Em sua gravata com nó largo que caia em seu peito.

- Eu vou... Lá... E nós... Nos vemos no três vassouras. – eu me levantei bruscamente. – nos vemos mais tarde.

- Certo. Mais uma vez, desculpe por tudo. – ela disse constrangida.

- Esqueça isso. Eu só senti um leve formigar com a sua maldição. – eu sorri tranquilizadoramente. Aquilo era uma verdade.

Saí dali. Assim que encostei a porta pude ouvi-la soltar um longo suspiro.

Ela conjurou um feitiço para trancar a porta. Eu saí dali em busca do Jorge. Filho da mãe, por que diabos ele tinha que chegar? Estava tão bom. Estava tão tranqüilo.

- Fred? – a voz de quem eu não queria escutar chegou aos meus ouvidos.

Botei um sorriso de plástico na cara.

- Oi amor. – eu dei um selinho nela.

- Por que você está todo molhado?

- Eu caí na banheira dos monitores, quando estava tentando controlar a Mione por que ela estava histérica e...

- Claro! – ela bufou me interrompendo.

- Perdão? – eu disse confuso.

- Tinha que ter a Granger no meio! – ela disse alterando o tom de voz,

Ah não! Merlin me odeia, duas histéricas no mesmo dia?

- Angelina, não começa... Para de com esse ciúme bobo.

- Será que é bobo Fred? – ela disse ajeitando seus negros cabelos atrás da orelha.

Infelizmente a resposta ficou na garganta. A imagem dela sorrindo completamente encharcada me veio a cabeça como um soco. Eu hesitei. E isso era tudo o que Angelina precisava.

 - Viu Fred?

- Não! Mas Ange, eu te amo. Muito. – eu disse sincero.

- Será mesmo Fred? – ela disse ríspida.

- Angelina...

- Fred. – ela me interrompeu. Ela com certa urgência me tomou os lábios feroz e acariciou meu rosto. O medo dela era palpável.

- Eu te amo. – eu disse.

Ela concordou com a cabeça. Deu um triste sorriso e sem mais palavras saiu dali.

- Nos vemos mais tarde?

Ela parou no fim do corredor e me olhou. Fez um ‘sim’ com a cabeça e retomou sua caminhada.

Como as mulheres são complicadas!


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, espero que tenham gostado... ^^

Por hoje é tudo pessoal ^^

*malfeitofeito*