Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 11
Golden Trio


Notas iniciais do capítulo

jurosolenementequenãovoufazernadadebom*

Vou postar mais um hoje ^^

Dedicarei à Karolyne213 e a seamus, leitoras novas aqui da fic ^^

Boa Leitura.



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ONZE:

POV Hermione;

Bem, depois do fiasco que eu fiz mês passado nada de interessante aconteceu.

Minto, eu inventei de chamar o Córmaco para a festa do Slughorn, e quase fui estuprada por ele – ok, eu estou exagerando, mas que ele é MUITO tarado, bem isso ele é. Aquele garoto é um polvo, não fosse Draco estar lá eu não sei o que teria acontecido. Ah, bem, quando Draco me socorreu, aquele Platelminto que se intitula Filch, resolveu entregar Draco, e este, orgulhoso demais para ser visto me salvando fingiu que estava lá de penetra. Garoto irritante. Apesar de tudo ele tem sido um bom amigo.

Harry ainda está tendo aulas particulares com Dumbledore, e eu estou começando a temer pelo meu amigo, pelo o que ele me conta, temo que o grande segredo de Voldemort seja uma magia negra muito poderosa chamada Horcrux. Lembro que li sobre isso em um livro da Borgin & Burke, no ano passado enquanto procurava livros de defesa para a A.D. claro, isso não passa de uma suspeita, mas depois que Harry me contou que o próprio Tom havia demonstrado interesse por tal magia, passei a desconfiar. Coitado do meu amigo, tanta dificuldade o aguarda.

 Falando em amigos, Fred tem me feito companhia nas últimas semanas. Digamos que eu não consigo estudar direito com ele junto, mas tem sido divertido. Madame Pince não deixa mais que eu entre lá acompanhada do, como ela mesmo o apelidou, “mau-elemento”.

- Viu só? É sua culpa eu não poder mais ficar lá! – eu disse batendo nele com um livro grosso de Poções.

- Eu não tenho culpa se você esqueceu por o feitiço Abaffiato! – ele protestou.

Nós estávamos rindo.

- Hermione! – era Harry que me chamava.

Eu me virei e encarei o moreno que estava descabelado.

- Preciso falar com você, sobre aquilo do Slughorn!

Fred arregalou os olhos.

- Seus pervertidos! – ele disse risonho.

Harry após entender que sua frase havia saído estranha, ele riu meio sem jeito.

- Vá pro inferno. – ele riu. – tenho que roubar a Mione um pouco. Depois vocês se falam. – ele disse me puxando rumo à torre da grifinória.

- Certo.

Harry corria desesperadamente escada acima.

- Lembra da tarefa que Dumbledore me confiou? Obter a memória verdadeira de Slughorn? – ele disse ainda correndo.

- A das Horcruxes, eu sei. – eu disse meio ofegante. – você conseguiu?

- Não, mas eu tive uma idéia. – ele parou em frente ao quadro da mulher gorda e praticamente berrou a senha.

Entrando no salão, vi uma cabeleira ruiva sentada no sofá. Rony. Harry sem muito tato com a minha situação praticamente me arremessou em cima de Rony. Eu me ajeitei no sofá.

- Agora que os dois estão aqui, eu posso falar. – ele disse checando o salão comunal vazio. – eu preciso de sorte com o Slughorn!

Eu e Rony trocamos um olhar de deboche.

- Sabe Harry, eu não tinha notado isso, mas muito obrigado por me esclarecer. – Rony disse irônico. Ele estava lindo esta tarde.

- Não! Eu só preciso de sorte. – ele enfatizou a ultima palavra.

A minha ficha caiu e eu dei um gritinho histérico.

- Harry! A poção! – eu disse empolgada.

- A Felix! – Ron disse também se dando em conta. – Brilhante!

Harry riu otimista e concordou. Sentamo-nos juntos e começamos nossa conspiração, por um minuto achei que estávamos no primeiro ano novamente, conspirando contra Snape. As horas se passaram rápidas, era perto das 17:00. Depois de muito debater ele cruzou os dedos e virou um gole de poção, guradando o resto para mais tarde.

Eu concluí.

- ... ele dá uma volta e depois volta ao escritório. – eu disse relembrando o cronograma de Slughorn.

Ele acenou a cabeça  e de repente pude notar sua pupila vibrar.

- Certo. Vou visitar o Hagrid. – ele disse aleatoriamente.

Eu balancei a cabeça.

- Não Harry, você tem que ir ver o Slughorn!

- Não, eu sinto que é com o Hagrid onde eu deveria estar. Vocês entendem? – ele disse se pondo em pé.

- Não! – eu e Rony dissemos em uníssono.

- Enfim, eu sei o que estou fazendo ou a Felix sabe. – ele disse apressado indo rumo à saída do salão. – nos vemos mais tarde. – ele disse sorridente saindo da torre da grifinória, esbarrando em Gina e Dino – que brigavam. – ao sair.

Quando dei por mim, eu estava sozinha com Rony.

- Que loucura. – eu disse apoiando a cabeça no braço do sofá.

- Nem me diga. – ele disse e desajeitadamente afagou minha perna.

Esse era o jeito do Ron pedir desculpas. Sorri.

- Então, como andam seus trabalhos? – puxei assunto.

- Bem. – ele respondeu.

- Não quer que eu termine nenhum? – eu murmurei fechando os olhos.

- Na verdade, eu estou boiando naquele de poções.

Ampliei meu sorriso.

- Eu vou tirar um cochilo, e depois eu o faço para você. – eu disse entre um bocejo.

- Certo.

Abri os olhos a tempo de ver Rony me imitar e abrir a boca em um preguiçoso bocejo.

Rimos. Conversamos mais um pouco. Eu não mencionei Córmaco e ele não mencionou a Lilá. Será que a Felix tinha respingado em mim?

***

- Mione. – ouvi uma voz me chamar.

Abri os olhos e notei que o meu cochilo havia se transformado em algumas horas de bela adormecida. Mesmo assim sorri ao ver o ruivo atirado na poltrona em frente a minha. Rony ficava tão doce enquanto dormia.

Balancei a cabeça e esfreguei os olhos. Meu relógio do frajola marcavam 20:00 e o salão comunal ainda estava vazio. Se não me engano os gêmeos estavam fazendo um bazar na sala precisa.

Harry estava na minha frente com seus grandes olhos verde marejados.

- Conseguiu? – perguntei.

- Sim. – sua voz tremulou.

- Já mostrou para o Dumbledore? – eu disse.

Ele negou com a cabeça. Ele em baixo tom me narrou o que havia acontecido. Não sobre como ele havia comprovado a eficácia da Felix Felicis, ou sobre como fora o funeral de Aragogue. Ele me contou a história, da aluna dedicada que havia dado o peixinho dourado ao seu querido professor, e como um dia o peixinho sumiu. Francis era o nome do peixe que Lílian Potter havia presenteado Horácio Slughorn.

Ele estava sentado ao meu lado no sofá calado e fitando os pés.

- Tudo o que eu mais queria, era trocar de lugar com qualquer bruxo normal, e poder mandar uma carta para a minha mãe contando sobre como foi chato o meu passeio para Hogsmade. – ele disse lacrimoso.

Eu passei a mão no seu rosto e ele se deitou no sofá com a cabeça em meu colo. Eu silenciosamente passei a mexer nos cabelos de Harry, que rebeldes e desgrenhados caíam em seus olhos. Desejei profundamente que eu pudesse ser a mãe dele, para fazer com que essa dor fosse embora. Para poder lhe responder enviando-lhe uma carta que chegaria no correio matinal, contando-lhe que a minha vida em casa também está tediosa, e que quando ele voltasse da escola eu o esperaria com um balde de pipoca e muitos filmes legais.

Eu queria tanto que meu amigo não sofresse.

Ele foi se rendendo as caricias relaxantes que eu fazia ao passar os dedos em seus sedosos cabelos, e caiu em um profundo ressonar. Suas feições se descontraíram e ele agora parecia o garoto rebelde do primeiro ano, vendo Hogwarts pela primeira vez.

- Dorme bem, Harry. – eu sussurrei depositando um beijo delicado em sua testa.

 Amaldiçoei mentalmente aquela cicatriz. Amaldiçoei ainda mais o bruxo que a fizera.

Mas não importa o quando Voldemort lute, nunca irá conseguir afetar o nosso trio de ouro.


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Notas finais do capítulo

Thans,

ficou curto então vou postar mais umzinho :X

IEHEIUHEIUE

EM BREVE!

*malfeitofeito*