Hogwarts - a Escola dos Segredos escrita por ana_btz


Capítulo 26
Capítulo 26 - O sexto andar toma um banho.


Notas iniciais do capítulo

Esse é outro capítulo grande. Já estou fazendo os próximos, assim que der eu posto, beijos [:



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Depois de serem dispensados do Salão Principal pela McGonagall, os três alunos novos de Hogwarts, procuraram silenciosamente por uma sala de aula o mais isolada possível. Não podiam correr o risco de que alguém ouvisse a conversa, quem quer que fosse, havia apenas uma pessoa nessa escola em quem eles podiam confiar, quem os ajudou desde que invadiram Hogwarts, e se essa pessoa não aparecesse, então teriam de seguir essa parte do plano sozinhos. Acharam uma sala no sexto andar e sem se preocuparem com o que era ensinado ali, entraram na sala e encostaram a porta até restar apenas uma pequena fresta que serviria para ouvirem barulho caso alguém tentasse entrar na sala. Lorraine andava de um lado para o outro, parecia emitir um poder maligno e nenhum dos irmãos se atreveu a dizer qualquer coisa durante um tempo.

– Por que Matthew foi selecionado para Lufa-Lufa? – Adam, o maior  perguntou.

– Ele apenas seguiu o plano. Por enquanto, está tudo correndo como eu queria, não imaginava que seria tão fácil entrar em Hogwarts como fizemos aquele sábado, e muito menos que duas semanas antes de as férias acabarem, estaríamos estudando aqui.

– Não sabia que no plano,Matthew teria que ser selecionado para Lufa-Lufa, isso nunca foi falado quando planejávamos tudo. Lufa-Lufa é conhecida como a casa dos idiotas.

– Eu não sou idiota! Nunca discutimos isso juntos, essa parte do acordo eu e Lorraine discutimos em particular. E lá em Durmstrang me disseram que eu posso ser tudo, menos idiota, aliás, temos que dar um fim naquela garota que trancamos, não é bom que comecem a suspeitar.

– Lorraine...

– Não me chame de Lorraine, mas que droga, você não pode me chamar pelo meu verdadeiro sobrenome, mas não quero que chame assim, quero um nome que me torne diferente dos outros, um nome que todos se lembrem.

– Ainda não entendi porque você tem que ter um nome falso e nós não precisamos. – Adam comentou.

– Já falamos sobre isso. Vocês não precisam porque seus pais estão vivos e seus sobrenomes não significam nada na história da magia, agora o meu, meus pais estão mortos e são tão famosos que nunca ninguém acreditaria que é o meu nome real, e quanto aos motivos que vocês tanto insistem para saber, não são de sua conta. Vamos ao que realmente interessa, temos que aproveitar o nosso tempo, antes, durante e depois das férias.

– Mas temos que estudar – Matthew falou.

– Você está no primeiro ano de Hogwarts, na Lufa-Lufa. Não vai querer aprender essas bobagens que ensinam aqui. Os seus poucos meses em Durmstrang equivalem á pelo menos alguns anos aqui em Hogwarts, já está avançado. E quanto á mim – Ela deu um sorrisinho maligno e se sentou em cima de uma mesa – bom, acho que é óbvio que eu devo ser mais experiente em magia, do que a própria diretora.

Eles ouviram um som abafado e Lorraine pulou da mesa onde estava sentada, sacou sua varinha e foi para trás da porta. Um menino alto e de cabelos castanho claro entrou.

– Até que enfim, garoto. – Lorraine abaixou a varinha e se voltou para uma prateleira onde havia vários livros anormais, não falavam de magia, falavam de coisas comuns demais. Só podia ser a sala de Estudos dos Trouxas. Lorraine fez uma careta, estavam no pior lugar possível.

– Me chame pelo meu nome, Jim Smith. Agora, me diga em que posso ajudar para o próximo passo do plano.

– Muito bem, como eu dizia, Matthew não precisará se dedicar muito aos estudos de Hogwarts, ele já sabe o suficiente e será aprendiz dele.

– Dele? Poderia ser um pouco mais clara? – Jim pediu, fazendo Lorraine se irritar.

– Escute aqui, não posso ser mais clara que isso. Só o que posso dizer é que Matthew será aprendiz do melhor bruxo que o mundo já teve, ele vai conseguir fazer do mundo um lugar onde podemos viver sem nos misturarmos com esses sangues-ruins nojentos. E então, nós teremos tudo sob controle, e quando eu digo tudo é tudo, nós vamos controlar cada ser desse planeta. Isso foi claro o suficiente para você?

– Um pouco. Agora, o que tenho que fazer?

– Você tem que achar uma coisa. Se encontrar, será recompensado. Temos um prazo para isso, até o fim das férias de Natal. Se não conseguir encontrar, desista de nos ajudar e aguarde pelas conseqüências.

– Férias. Por falar nisso, onde vamos passá-las? – Jim perguntou e Lorraine lançou um feitiço que atingiu seu tornozelo direito causando muita dor, um tipo de formigamento que parecia incapacitar a parte do corpo atingida e que ia se espalhando pelo corpo, mas que era suportável. Lorraine recuou e abaixou a varinha, interrompendo o feitiço.

– Você é mesmo um imbecil! Vamos ficar aqui em Hogwarts! Como você espera encontrar o que quero para dar continuidade ao plano, um plano muito importante, se quer sair de férias para se divertir?!

– Tudo bem, desculpe. E não se preocupe, eu vou achar, o que quer que seja, vou encontrar, só preciso de uma descrição. Como é o objeto?

******************************

Enquanto os quatro alunos conversavam secretamente na sala de Estudo dos Trouxas que ficava no sexto andar, no sétimo, Alvo andava lentamente para não tropeçar em sua capa de invisibilidade, sem desgrudar os olhos do Mapa do Maroto que segurava com firmeza. O objetivo de tudo aquilo, era seguir Ashley e ver aonde ela ia quando saía escondida do salão comunal da Corvinal nos últimos dias. Então, ele viu Ashley parada em algum lugar próximo de onde estava, e ela desapareceu do Mapa do Maroto. Alvo foi até o lugar onde o Mapa havia indicado quando ela estava parada minutos atrás, se deparou com a tapeçaria de Barnabás, o Amalucado, tentando ensinar balé aos trasgos. Não havia ninguém ali, estava totalmente vazio. Ele já estava dando meia volta e desistindo de seguir Ashley, quando uma barra de ferro preta começou a surgir na parede, a barra de ferro se transformou em uma porta que Alvo nunca havia visto. Ele entrou silenciosamente e se virou a tempo de ver a porta sumir na parede. Bastou dar uma olhada na sala que havia acabado de entrar para ver Ashley, ela estava em um canto da sala em que as paredes eram cobertas de prateleiras. Nelas, havia frascos de tinta, pincéis, fitas e todo o tipo de enfeite que se pode imaginar. Alvo só não conseguia ver o que Ashley pintava. Ela estava de costas para ele e não parecia saber que havia mais alguém na sala.

– O que você está fazendo, Ashley? – Ele perguntou, ela se virou de um salto, e escondeu alguma coisa atrás de si mesma, nas mãos.

– Nada, Alvo Severo. – Ela corou, indicando que estava mentindo.

– Você não está me enganando, eu percebi que você está saindo escondida da sala comunal esses dias, não sei como não foi vista á caminho daqui. Mas o que você vem fazer aqui?

– Venho pintar, é claro. É divertido.

– E vem pintar o quê? – Alvo inclinou a cabeça para o lado, tentando ver o que Ashley segurava atrás de si mesma, mas a menina se virou bloqueando a visão.

– Ah, a Algodão-Doce. – Ela disse empolgada, seus olhos se iluminaram e ela deu um sorriso.

– Hum...E o que a Algodão-Doce é? – Alvo insistiu, Ashley não respondeu, invés disso, ela estendeu os braços e deixou á vista o que escondia até agora em sua mão, havia um...

– Um rato? – Alvo se confundiu.

– Não é rato nenhum! É a minha nova chinchila. – Ashley nunca se irritava, mas parecia querer estrangular Alvo por confundir um rato com uma chinchila.

– Dá no mesmo, rato e chinchila, chinchila e rato, mas eu...

– Com licença! – Ashley segurou Algodão-Doce com orgulho.

– Que foi?

– Quero que você me deixe sozinha com a Algodão-Doce. Com licença.

– Ah, desculpe. Eu não vou mais chamar a...Algodão-Doce, de rato. Mas você está pintando ela?

– Sim, e de rosa. Não está vendo? – Agora Alvo começava a reparar na cor da chinchila, era rosa, não muito escuro, mas com certeza rosa.

– Mas por que você pintou ela? É um animal!

– Eu gosto de pintar coisas, e gosto de rosa também.

– Certo. – Alvo coçava a cabeça, se esforçando o máximo para não dizer á Ashley que animais não devem ser pintados e que aquilo podia fazer mal para a chinchila. Invés disso, ele disse: - Quando comprou esse ra...essa chinchila?

– O namorado da Alice me deu. O Leo. Quando ele foi para Hogsmeade ele me trouxe, não é muito fofinha?

– Ah, é. Não sabia que vendia esse tipo de animais em Hogsmeade, bom, contando que até ano que vem não podemos visitar o povoado, não é novidade que eu não saiba disso. Nunca fui lá.

– Não tem uma loja de chinchilas. O Leo encontrou a coitadinha perdida e me trouxe porque sabia que eu iria gostar.

– Ou ele te trouxe porque achou que você iria gostar e iria falar bem dele para a sua irmã. – Alvo deixou escapar e Ashley não gostou nada:

– Alvo Severo! Pára com isso.

– Tá bem, calma. – Alvo consultou o Mapa do Maroto – Espera aí, Allan Gian, Adam Gian e Lorraine Nehering não são os alunos novos?

– Acho que sim, não prestei atenção.

– E Jim Smith está com eles! Estão só um andar abaixo, no sexto andar, em uma sala que não conheço. Mas temos que passar perto dali para voltar á sala comunal, acho melhor irmos embora. Pegue a...Algodão-Doce e entre aqui embaixo. – Ele estendeu a capa da invisibilidade, como Ashley era pequena e Alvo também, os dois couberam facilmente embaixo da capa. Ashley andava lentamente enquanto segurava a chinchila, e Alvo conferia no Mapa se não havia ninguém no caminho deles. Estava tudo indo muito bem, quando Ashley deu um pulo e soltou um gemido.

– Rápido! A Algodão-Doce fugiu! – Ela sacudia Alvo.

– O quê? Ashley! E agora, vamos ficar procurando uma chinchila que pode estar em qualquer lugar? Esse castelo é imenso! Vamos para a sala comunal e amanhã procuramos.

– Nem pensar, Alvo Severo! - Ashley disse, enquanto eles desciam a escada que levava ao sexto andar. – Você vai me ajudar a procurar ela, vai me ajudar agora!

– Shh! Ouvi uma coisa, vem por aqui, mas faz silêncio. Estamos invisíveis, mas ainda podem nos ouvir. – Eles ouviam vozes abafadas vindo de alguma sala ali perto, quanto mais perto do fim da escada, mais frases podiam ser entendidas.

– Mas para quê você quer essa coisa? Em qualquer jardim você pode achar uma. – Esse era Jim Smith.

– Não interessa para quê eu a quero! Trate de achá-la, e rápido. Perdi em algum lugar de Hogwarts, e esse lugar pode ser qualquer um, revire cada canto, cada centímetro desse castelo, absolutamente tudo. – E essa era Lorraine.

– Tudo bem, mas acontece que vai ser um pouco difícil revirar o castelo em tão pouco tempo, mesmo que o castelo estivesse vazio.

– Escute aqui, Smith. Eu não quero saber se vai ser difícil ou não, eu quero é vê-la em minhas mãos! E quero isso logo, você disse que seria capaz de tudo por uma recompensa, vai desistir agora? Não pense que será sem conseqüências.

– Eu já disse que vou encontrar! Vou passar as férias aqui, mas preciso saber como ela é! – Jim perdia o controle.

– Eu não sei como é! Já disse, pequena e diferente. Se você ver, vai saber se é ou não. Só precisa procurar com muita atenção e muito cuidado. E você está fazendo muito barulho, mas o que...o que é aquela coisa? – Então ouviram um barulho de mesas sendo arrastadas e um feitiço ricocheteado dentro da sala, agora sim, estavam fazendo muito barulho, seria suficiente para algum professor acordar.

– Vamos embora, daqui a pouco chega um professor. – Alvo sussurrou para Ashley, que concordou relutante, se viraram para seguir o caminho da sala comunal da Corvinal quando uma voz feminina gritou de dentro da sala. Lorraine.

– Mate! Mate esse bicho de uma vez! – Eles ouviram mais mesas sendo arrastadas e Ashley arregalou os olhos e olhou para Alvo, desesperada:

– Algodão-Doce! Ela está ali, vamos entrar! Alvo Severo, vai lá dentro e pega!

– Não podemos entrar! Só podemos fazer mais barulho para ver se algum professor vem mais depressa, mas não vamos entrar. Acho que eles quatro não deveriam saber que estávamos ouvindo a conversa deles. Vamos causar uma confusão, tudo bem? Mas sem tirar a capa. Faça todo barulho que conseguir, sujeira, tudo pra algum professor chegar depressa. – Ashley concordou, desde que salvasse sua nova chinchila, ela faria qualquer coisa. Como ainda estavam no segundo ano, não tinham uma variedade muito grande de feitiços para escolher, os dois produziram jatos de água e espirraram por todos os lugares próximos, fazendo com que o andar ficasse alagado e que a água escorresse pelas escadas para o andar de baixo. Não satisfeitos, guardaram as varinhas e derrubaram todas as armaduras que encontraram, fazendo o máximo de barulho possível. Felizmente, antes que precisassem pensar em mais alguma coisa, Alvo olhou no Mapa do Maroto e disse:

– Já foi suficiente, olhe, conseguimos que mais de um professor acordasse. Flitwick e Campbell estão vindo. – Os professores chegaram minutos depois, de lados diferentes, mas ambos de andares abaixo daquele.

– Meu Merlin, o que vocês pensam que estão fazendo? – Flitwick entrou na sala onde a gritaria continuava.

– Nós só estamos...- A voz era de Matthew, o aluno novo de Lufa-Lufa, ele parecia pronto para inventar um desculpa, mas Lorraine foi mais rápida e o interrompeu:

– Ouvimos um barulho e viemos ver o que era.

– Mas vocês é que estavam gritando até eu entrar nessa sala, não me parece que mais alguém esteja nesse andar, embora metade do castelo deva estar acordado. Vocês não são os alunos novos?

– É. – Respondeu Lorraine, sem se preocupar em ser educada. Flitwick olhou para o outro lado da sala e pareceu notar pela primeira vez que a sala não tinha só alunos novos.

– Sr. Smith? Mais o que vocês estão...fizeram toda essa bagunça?

– Tudo bem, professor Flitwick. Pode deixar que eu cuido disso daqui em diante. – O professor Campbell parecia desesperado para ficar sozinho com os alunos, não porque dois deles eram de sua casa, parecia estar aborrecido com outra coisa e não com a inundação ou com o barulho. Flitwick repondeu:

– Obrigado professor, mas acho que quem deve cuidar disso é a diretora. Venham comigo, por favor – Todos se movimentaram em direção a porta, mas Adam se dirigia ao fundo da sala para pegar o animal quando o professor repetiu: - Eu disse, venham comigo.

Alvo e Ashley observaram enquanto o professor Flitwick os conduzia á sala da diretora, no sétimo andar, o professor Campbell ia logo atrás dos alunos e os olhava severamente, como se esses não fossem novos na escola. Como se já se conhecessem.

– Ashley, vamos pegar a sua chinchila e vamos embora, certo? Devagar para não fazer barulho nessa água toda. – A chinchila rosa estava no único canto seco da sala, ela tremia, Alvo a pegou para que não acontecesse de Ashley a deixar escapar novamente, e desceram para a sua sala comunal.

***************************

– Vocês têm certeza disso? Mas eles não falaram o que estão procurando? – Tiago perguntou, quando no dia seguinte Alvo e Ashley contaram a todos sobre a noite anterior.

– Não, pelo que a menina disse era pequeno, mas só falaram isso. E que se Jim Smith achasse, ganharia uma recompensa. – Alvo explicou, estavam tomando café da manhã e Alvo tinha ido até a mesa da Grifinória contar aos outros. Pelo que sabiam, toda a confusão já havia sido arrumada facilmente, a água havia sumido, as armaduras estavam no lugar, e até agora não havia sinal nem de Jim Smith, nem de alunos novos.

– Alvo, como eles descreveram a coisa que procuram? – Rebecca perguntou.

– Falaram que era pequeno e...ah, e diferente, acho. – Alvo repetiu. Rebecca franziu a testa e percebeu que Alice a olhava.

– Que foi?

– Você perdeu a língua, por acaso? – Alice perguntou.

– Não, Jean. Estou pensando, sabe, refletindo. Você alguma vez já fez isso na sua vida? Cale a boca e me deixe em paz.

– Refletir? Faço isso mais vezes do que você imagina, Bloom.

– Então acho que tem que refletir sobre o significado de “cale a boca”. – Rebecca retrucou, antes que Alice pudesse responder, o menino que estava sentado de um lado de Rebecca disse:

– Vocês podem, por favor, parar de brigar só até eu acabar de comer? Mas que coisa, todo o dia a mesma coisa.

– Gabe, nós não estamos brigando. Estamos tendo uma conversa muito civilizada e...- Alice atirou um pedaço de torrada em Rebecca e deu um sorrisinho maligno.

– Então, Rebecca, você falava sobre uma conversa civilizada? – Gabe perguntou enquanto Rebecca recolhia o pedaço de pão que Alice havia jogado nela.

– Gabe, você sabe qual é a primeira aula? – Ela se controlava para não jogar alguma coisa em Alice, que olhava para o resto da torrada que segurava.

– Acho que é Herbologia e começa em cinco minutos. Vamos? – Rebecca se levantou e foi com Gabe em direção ás estufas. Ela viu Tiago se virar, depois de falar com o irmão e não encontrar Rebecca na mesa, depois ele se virou para Alice e perguntou:

– Cadê a Rebecca? – A ultima coisa que Rebecca viu antes de sair do Salão Principal, foi Alice jogando o ultimo pedaço de torrada que tinha nas mãos em Tiago.

******************************

– Eu gostaria de saber a minha dupla! – Alice disse, todos os alunos que participavam do Clube de Duelos já estavam separados em duplas, ela havia chegado atrasada e agora não conseguia achar uma pessoa que ainda estivesse sozinha.

– Srta. Longbottom! Está atrasada. - O professor Flitwick foi até ela.

– Desculpe, professor Flitwick. Mas ainda não consegui arrumar uma dupla.

– Tudo bem, pode se juntar com o Sr.Smith. Ele também chegou faz pouco tempo. – Alice foi insatisfeita e aborrecida, até o fundo da sala, onde Jim estava apoiado na parede e perguntou:

– O que temos que praticar hoje? – Jim se virou e não respondeu. – Sou Alice Longbottom. O professor Flitwick me mandou para fazer dupla com você, então facilite as coisas, porque não gosto disso.

– Eu sei quem você é, anda com aqueles traidores do sangue e aquela sangue-ruim. – Alice fechou os olhos, se controlando para não berrar e nem atacar ninguém, tentou fingir que não se importava com o que ele tinha acabado de falar:

– Não importa com quem eu ando ou de quem sou amiga, vamos treinar.

– Eu não vou treinar com uma idiota como você! Eu prefiro mil vezes voltar para meu dormitório, aliás, soube que você é filha da Luna Lovegood e do professor de Herbologia, então acho que é de família essa idiotice.

– Fique calado ou você vai...

– Ser atacado por você? Eu sei sobre magias que você nunca nem vai ouvir falar e você ainda quer me atacar? Ah, francamente...

Expelliarmus! – Alice agarrou a varinha de Jim Smith no ar e cruzou os braços – O que você ia dizendo? Sinto muito, mas você é um fracassado. Agora, acho que vou voltar para o salão comunal da Grifinória, é uma perda de tempo duelar com você.



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Notas finais do capítulo

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