Hogwarts - a Escola dos Segredos escrita por ana_btz


Capítulo 27
Capítulo 27 - Pelúcias fofinhas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, fiquei um tempo sem escrever e depois reescrevi todos os capítulos, agora voltei e vou continuar escrevendo :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/159940/chapter/27

- Temos que procurar por Maris - Helen se sentou na mesa da Grifinória durante o café da manhã. Recebeu vários olhares mal-humorados quando  deixou sua mesa, a da Sonserina. Rosa bufou:

- Então vá procurar. Mas saia da nossa mesa e volte para a sua.

- Mas eu preciso de ajuda! Não a sua, a dos outros. Além disso, não estou falando com você.

- Ou você quer a ajuda de todos nós ou não quer a de ninguém. É assim que funciona aqui.

Helen olhou procurando ajuda, mas ninguém a defendeu. Ela socou a mesa, irritada, fazendo os pratos tremerem. Resmungando enquanto olhava para o teto, disse:

- Tudo bem então, preciso de ajuda.

- De todos nós? Inclusive de mim? - Rosa ergueu a sobrancelha, provocando. A sonserina reprimiu a vontade de socá-la.

- É.

- Desculpa, acho que não ouvi direito.

- Sim, eu preciso da sua ajuda de todos vocês, inclusive a sua, por mais que eu odeie admitir e a ideia não me agrade. Satisfeita?

- Tudo bem então. E onde ela está? Essa Maris. Só a vi uma vez na vida e só o que lembro é o quanto é chata.

- Rosa Weasley, euacheique você fosse a inteligente daqui. - Helen revirou os olhos - Só pra começar, ela não é chata. E se eu estou aqui pedindo para me ajudarem aprocurar, é porquê não sei onde ela está. Achei que fosse óbvio.

- Eu acho que sei onde ela pode estar. - Scorpius se sentou ao lado de Rosa, fazendo outros alunos o olharem com reprovação ao sentar na mesa de outra casa.

- Scorpius? O que você tem fei..

- Rosa. Deixe ele falar e dê em cima depois. Agora, anda logo Scorpius! - Lily estava apoiada na mesa, quase derrubando a jarra de suco de abóbora.

- Falo, mas não se assustem.

****************

POV Rebecca

- Tem certeza de que é seguro? - Lily perguntou.

Estávamos todos perto do Salgueiro Lutador. As Longbottom, os Potter e Weasley, Scorpius e Helen, eu e Jason.

Um bando de alunos parados no jardim torcendo para que ninguém nos visse quebrando as regras no meio da madrugada.

- Não. - a boca de Scorpius se contorceu em um sorrisinho maldoso - Eu nunca disse que era seguro.

- Mas a gente tem que procurar a Maris. - Helen lembrou.

- É, a gente deveria. Provavelmente. Pra mim continua sendo muito empenho. - Rosa desdenhou.

- Vamos logo com isso. Quem vai primeiro? A árvore vai nos decepar, só pra constar. - Alvo tentou parecer mais corajoso. 

Rosa apontou para Helen na mesma hora.

-Vai você que pediu ajuda! - Helen empalideceu e começou a sacudir a cabeça.

- Ah, eu não vou primeiro. Foi o Scorpius que nos trouxe aqui!

- É, foi. Naquela hora me pareceu uma boa ideia.

Tiago olhou para o restante de nós. Ninguém parecia muito animado para ser nocauteado por uma árvore e depois descer o túnel para a Casa dos Gritos.

- Isso, podem enrolar mais. Jean, continue fingindo que tem alguma coisa na sua unha, Rebecca pode continuar tirando essa mancha que não existe nas suas vestes e Hugo, se não parar de passar a mão no cabelo eu juro que te deixo careca.

- Tente. - Hugo resmungou enquanto ia discretamente para trás de Ashley. Tiago ignorou e continuou:

- Quanto mais a gente enrolar, menos tempo vamos ter para procurar a Maris, lembrando que amanhã temos aula.

- Certo, tanto faz, eu vou. Porcaria. E você só sabe falar, não é Tiago? Mas ser o primeiro você não quer.

- Vai logo, Rebecca - Hugo me empurrou. Antes que pudessem falar qualquer outra coisa, fechei os olhos e me joguei bem na frente do Salgueiro Lutador. Fiquei caída esperando a dor, mas ela não veio. Então abri os olhos e vi meus amigos traidores correndo para longe da árvore, onde eles estavam mais seguros do que eu.

- Mas a árvore nem se mexeu! - gritei.

- Ah, que ótimo. Todo esse drama pra nada. - Alice gritou de volta.

Nos lançamos para dentro do túnel. Felizmente, senti o chão quando ele chegou ao fim mas não senti o impacto. Infelizmente, o motivo de não ter sentido o impacto foi por ter caído em cima de Tiago e Alvo. Pedi desculpas mas mal havia acabado de falar quando os outros saíram do túnel e caíram em cima de mim. Ouvi Tiago resmungando um "tudo que vai, volta" abafado pelos corpos sobre o dele.

- Agora se puderem sair de cima de mim, minhas costas agradecem. - Alvo reclamou.

Nos levantamos e fomos caminhando por um caminho aparentemente interminável, mas que ao menos era plano. Então a passagem começou a ficar mais íngreme e surgiram degraus. Finalmente, chegamos á sala da casa. Ela não era abandonada como diziam, ou como era descrito em livros. Pelo contrário, era uma casa luxuosa.

- Eu.. Tem certeza que estamos na Casa dos Gritos? - Jason olhava cada centímetro da sala.

- Na verdade não. Não tenho certeza de mais nada.

A sala possuía mais sofás e poltronas de veludo verde e preto do que podíamos contar. Vários brasões de prata com serpentes entalhadas cobriam as paredes, que ainda fixavam archotes, o único meio de iluminação.

Andamos por vários cômodos e não encontramos ninguém.

- Isso aqui parece um santuário para Slytherin. Se é que se pode chamar de santuário. – Tiago estreitava os olhos.

- Quem será que mora aqui? – Ela estava de costas para o restante de nós.

- Achamos que Lorraine, Adam e Matthew, talvez. Mas não sei se ainda moram, considerando que agora estão em Hogwarts. Também não faz o menor sentido eles terem morado aqui se vieram de longe.

- Acho que só visitam, ou usam para algo específico, reuniões. Também é possível que eles não tenham nada a ver com esse lugar. Mas por quê a pergunta, Ashley?

- Porque quem quer que more aqui, coleciona pelúcias fofinhas. – Ela disse – Olhem como parece real essa cobrinha de pelúcia!

Ela apontou para um canto mais escuro da sala, para onde estava olhando a tanto tempo. Alice berrou. Eu juro, juro que nunca vi Alice berrar assim, e nunca achei que fosse possível gritar tão alto. Também não entendi o motivo do desespero até olhar com mais atenção. Ali, em cima de uma estante, estava a maior cobra que eu já tinha visto.

- Ashley! Não é de pelúcia, é uma cobra! Não se mexe – No momento que Helen disse para ela não se mexer, foi que ela mexeu. E a cobra deu o bote. Mas alguma coisa a bloqueou.

- Alguém tem uma lanterna? – Rosa olhou para trás, onde os meninos estavam parados sem reação.

- Não, mas você é bruxa ou não?! Use a varinha, oras! –Jason pareceu se recuperar do choque - Lanterna! Era só o que faltava.

- Ah, certo... Lumos!

Com a luz da varinha de Rosa, conseguimos ver que a cobra estava dentro de uma caixa de vidro, onde haviam palavras gravadas em prata. “Malka, Rainha das Serpentes”.

A cobra era roxa, parecia muito incomodada com a luz, mas nem um pouco menos mansa. Não tivemos coragem de nos aproximar mais e resolvemos subir as escadas e ver o que havia no andar de cima. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado..



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hogwarts - a Escola dos Segredos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.