Hogwarts - a Escola dos Segredos escrita por ana_btz
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, fiquei um tempo sem escrever e depois reescrevi todos os capítulos, agora voltei e vou continuar escrevendo :)
- Temos que procurar por Maris - Helen se sentou na mesa da Grifinória durante o café da manhã. Recebeu vários olhares mal-humorados quando deixou sua mesa, a da Sonserina. Rosa bufou:
- Então vá procurar. Mas saia da nossa mesa e volte para a sua.
- Mas eu preciso de ajuda! Não a sua, a dos outros. Além disso, não estou falando com você.
- Ou você quer a ajuda de todos nós ou não quer a de ninguém. É assim que funciona aqui.
Helen olhou procurando ajuda, mas ninguém a defendeu. Ela socou a mesa, irritada, fazendo os pratos tremerem. Resmungando enquanto olhava para o teto, disse:
- Tudo bem então, preciso de ajuda.
- De todos nós? Inclusive de mim? - Rosa ergueu a sobrancelha, provocando. A sonserina reprimiu a vontade de socá-la.
- É.
- Desculpa, acho que não ouvi direito.
- Sim, eu preciso da sua ajuda de todos vocês, inclusive a sua, por mais que eu odeie admitir e a ideia não me agrade. Satisfeita?
- Tudo bem então. E onde ela está? Essa Maris. Só a vi uma vez na vida e só o que lembro é o quanto é chata.
- Rosa Weasley, euacheique você fosse a inteligente daqui. - Helen revirou os olhos - Só pra começar, ela não é chata. E se eu estou aqui pedindo para me ajudarem aprocurar, é porquê não sei onde ela está. Achei que fosse óbvio.
- Eu acho que sei onde ela pode estar. - Scorpius se sentou ao lado de Rosa, fazendo outros alunos o olharem com reprovação ao sentar na mesa de outra casa.
- Scorpius? O que você tem fei..
- Rosa. Deixe ele falar e dê em cima depois. Agora, anda logo Scorpius! - Lily estava apoiada na mesa, quase derrubando a jarra de suco de abóbora.
- Falo, mas não se assustem.
****************
POV Rebecca
- Tem certeza de que é seguro? - Lily perguntou.
Estávamos todos perto do Salgueiro Lutador. As Longbottom, os Potter e Weasley, Scorpius e Helen, eu e Jason.
Um bando de alunos parados no jardim torcendo para que ninguém nos visse quebrando as regras no meio da madrugada.
- Não. - a boca de Scorpius se contorceu em um sorrisinho maldoso - Eu nunca disse que era seguro.
- Mas a gente tem que procurar a Maris. - Helen lembrou.
- É, a gente deveria. Provavelmente. Pra mim continua sendo muito empenho. - Rosa desdenhou.
- Vamos logo com isso. Quem vai primeiro? A árvore vai nos decepar, só pra constar. - Alvo tentou parecer mais corajoso.
Rosa apontou para Helen na mesma hora.
-Vai você que pediu ajuda! - Helen empalideceu e começou a sacudir a cabeça.
- Ah, eu não vou primeiro. Foi o Scorpius que nos trouxe aqui!
- É, foi. Naquela hora me pareceu uma boa ideia.
Tiago olhou para o restante de nós. Ninguém parecia muito animado para ser nocauteado por uma árvore e depois descer o túnel para a Casa dos Gritos.
- Isso, podem enrolar mais. Jean, continue fingindo que tem alguma coisa na sua unha, Rebecca pode continuar tirando essa mancha que não existe nas suas vestes e Hugo, se não parar de passar a mão no cabelo eu juro que te deixo careca.
- Tente. - Hugo resmungou enquanto ia discretamente para trás de Ashley. Tiago ignorou e continuou:
- Quanto mais a gente enrolar, menos tempo vamos ter para procurar a Maris, lembrando que amanhã temos aula.
- Certo, tanto faz, eu vou. Porcaria. E você só sabe falar, não é Tiago? Mas ser o primeiro você não quer.
- Vai logo, Rebecca - Hugo me empurrou. Antes que pudessem falar qualquer outra coisa, fechei os olhos e me joguei bem na frente do Salgueiro Lutador. Fiquei caída esperando a dor, mas ela não veio. Então abri os olhos e vi meus amigos traidores correndo para longe da árvore, onde eles estavam mais seguros do que eu.
- Mas a árvore nem se mexeu! - gritei.
- Ah, que ótimo. Todo esse drama pra nada. - Alice gritou de volta.
Nos lançamos para dentro do túnel. Felizmente, senti o chão quando ele chegou ao fim mas não senti o impacto. Infelizmente, o motivo de não ter sentido o impacto foi por ter caído em cima de Tiago e Alvo. Pedi desculpas mas mal havia acabado de falar quando os outros saíram do túnel e caíram em cima de mim. Ouvi Tiago resmungando um "tudo que vai, volta" abafado pelos corpos sobre o dele.
- Agora se puderem sair de cima de mim, minhas costas agradecem. - Alvo reclamou.
Nos levantamos e fomos caminhando por um caminho aparentemente interminável, mas que ao menos era plano. Então a passagem começou a ficar mais íngreme e surgiram degraus. Finalmente, chegamos á sala da casa. Ela não era abandonada como diziam, ou como era descrito em livros. Pelo contrário, era uma casa luxuosa.
- Eu.. Tem certeza que estamos na Casa dos Gritos? - Jason olhava cada centímetro da sala.
- Na verdade não. Não tenho certeza de mais nada.
A sala possuía mais sofás e poltronas de veludo verde e preto do que podíamos contar. Vários brasões de prata com serpentes entalhadas cobriam as paredes, que ainda fixavam archotes, o único meio de iluminação.
Andamos por vários cômodos e não encontramos ninguém.
- Isso aqui parece um santuário para Slytherin. Se é que se pode chamar de santuário. – Tiago estreitava os olhos.
- Quem será que mora aqui? – Ela estava de costas para o restante de nós.
- Achamos que Lorraine, Adam e Matthew, talvez. Mas não sei se ainda moram, considerando que agora estão em Hogwarts. Também não faz o menor sentido eles terem morado aqui se vieram de longe.
- Acho que só visitam, ou usam para algo específico, reuniões. Também é possível que eles não tenham nada a ver com esse lugar. Mas por quê a pergunta, Ashley?
- Porque quem quer que more aqui, coleciona pelúcias fofinhas. – Ela disse – Olhem como parece real essa cobrinha de pelúcia!
Ela apontou para um canto mais escuro da sala, para onde estava olhando a tanto tempo. Alice berrou. Eu juro, juro que nunca vi Alice berrar assim, e nunca achei que fosse possível gritar tão alto. Também não entendi o motivo do desespero até olhar com mais atenção. Ali, em cima de uma estante, estava a maior cobra que eu já tinha visto.
- Ashley! Não é de pelúcia, é uma cobra! Não se mexe – No momento que Helen disse para ela não se mexer, foi que ela mexeu. E a cobra deu o bote. Mas alguma coisa a bloqueou.
- Alguém tem uma lanterna? – Rosa olhou para trás, onde os meninos estavam parados sem reação.
- Não, mas você é bruxa ou não?! Use a varinha, oras! –Jason pareceu se recuperar do choque - Lanterna! Era só o que faltava.
- Ah, certo... Lumos!
Com a luz da varinha de Rosa, conseguimos ver que a cobra estava dentro de uma caixa de vidro, onde haviam palavras gravadas em prata. “Malka, Rainha das Serpentes”.
A cobra era roxa, parecia muito incomodada com a luz, mas nem um pouco menos mansa. Não tivemos coragem de nos aproximar mais e resolvemos subir as escadas e ver o que havia no andar de cima.
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Espero que tenham gostado..