Hogwarts - a Escola dos Segredos escrita por ana_btz


Capítulo 25
Capítulo 25 - O aviso.


Notas iniciais do capítulo

Eu tinha parado de escrever e até excluído a história, mas agora vou voltar a postar sempre que der. A Tata(Mangahg)e a Moni(MoniqueP) me convenceram. Enfim, talvez eu reescreva os cap. anteriores e poste de novo, mas por enquanto tem esse capítulo que vou dividir porque está bem grande..espero que gostem!! PS: Esse cap. é pra ser meio confuso mesmo ok? Faz parte dele [:



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– Tenho a atenção de todos? Muito bem, temos aqui três alunos novos que estudarão em Hogwarts de hoje em diante, gostaria que os recebessem bem, antes das férias de Natal que estão próximas. – A diretora não pôde continuar com seu aviso, todos os presentes no salão estavam inquietos, inclusive os professores, que também tinham recebido a noticia naquele momento, os alunos viravam para a pessoa do lado e cochichavam:

– Isso é permitido? Quer dizer, entrar para Hogwarts depois de o ano letivo ter começado. – Alice perguntou, não se dirigiu á ninguém específico.

– Não fala nada sobre uma coisa parecida em “Hogwarts, Uma História”. – Rebecca falou do outro lado da mesa, ela havia lido o livro porque era nascida trouxa, e em seu primeiro ano em Hogwarts não entendia sobre alguns assuntos.

– Não falei com você, Bloom. – Alice olhou com raiva para a antiga amiga, que retribuiu o olhar e respondeu:

– E quem disse que eu falava com você, Jean?

– Já chega, façam silêncio pra a McGonagall continuar. – Rosa disse enquanto a professora conseguia conter a conversa.

– Lorraine Nehering, Adam e Matthew Gian. – Todos os olhares se voltaram aos dois meninos que estavam em pé ao lado da diretora, estavam imóveis e olhavam fixamente para o outro lado do salão, ignorando todos os olhares e cochichos, não eram gêmeos, mas com certeza eram irmãos. Um deles era pequeno em todos os aspectos, baixo e magro, tinha cabelos e olhos castanhos, assim como o irmão. A única diferença entre eles era a altura e a diferença de idade, que era evidente. A menina, Lorraine, se mantinha na mesma posição dos garotos, seus cabelos eram lisos e pretos, ela era morena e tinha olhos muito escuros, aqueles olhos intimidavam qualquer um.

– Vocês terão que ser selecionados, quando eu os chamar, sentem-se nesse banquinho, coloquem o chapéu e se dirijam á mesa da casa que será anunciada. – A diretora informou aos três, os outros alunos começaram a se mexer em suas mesas, não esperavam alunos novos e muito menos uma seleção exclusiva para os três. Tudo estava errado, cada casa tinha um número controlado de alunos por ano, para cada série de cada casa eram cinco alunos. Era sempre assim, não importava a casa que o aluno fosse selecionado. Para que todas as séries de todas as casas tivessem o mesmo número de alunos.

– Silêncio! Assim que acabar aqui, explicarei melhor. Adam Gian!

– É bom mesmo que explique. – Tiago disse com as sobrancelhas franzidas. Eles observaram o menino maior andar despreocupadamente, se sentar no banquinho e ser selecionado para a Sonserina.

- Lorraine Nehering! – Lorraine se dirigiu ao banquinho com um sorrisinho maligno e ao mesmo tempo confiante, andou lentamente, sem se preocupar em acabar logo com a seleção, se sentou no banquinho e o chapéu não precisou nem tocar sua cabeça para anunciar:

– Sonserina!

– E, por último, Matthew Gian! – O menino menor foi desengonçado até o banquinho, fez um esforço pra conseguir alcançar e se sentar, mas nenhum esforço podia ser comparado com o que ele fazia depois que o chapéu seletor estava em sua cabeça. Ele apertava os olhos com força, se concentrando totalmente no chapéu e esquecendo-se de tudo, das pessoas e do salão. Ficou uns bons cinco minutos no banquinho e quando finalmente o chapéu anunciou “Lufa-Lufa!”, ele abriu os olhos e se dirigiu á mesa de sua nova casa sem demonstrar qualquer sinal de animação ou felicidade, parecia enojado.

Rebecca se virou para os amigos com os olhos arregalados e visivelmente indignada e insatisfeita, viu que eles também não pareciam nada felizes com aquilo.

– Como assim? Alguém pode me explicar o que aconteceu aqui?! – Rosa colocou em palavras o que todos pensavam. O salão ficou silencioso, ninguém parecia capaz de falar, até que alguém interrompeu esse silêncio:

– ISSO É UM ABSURDO! – Alvo gritou da mesa da Corvinal. McGonagall se surpreendeu com o comentário e disse:

– O que disse, Sr. Potter?

– É um absurdo isso que aconteceu agora. – Alvo repetiu.

– E por que o senhor acha isso? – O professor Campbell se intrometeu, ele era o professor responsável pela Sonserina, onde agora havia dois alunos á mais, ele não estava sendo prejudicado.

– Ah, não sei. Quem sabe é porque Sonserina tem dois alunos sobrando e Lufa-Lufa um, enquanto Corvinal e Grifinória estão em desvantagem. – Antes que o professor respondesse, ele continuou: - E eu gostaria de saber, porque entraram alunos novos se nem estamos no inicio do período letivo!

– Sr. Potter, se o senhor me deixar falar, eu gostaria de explicar á todos, assim como disse que faria. – A diretora mandou um olhar severo para Alvo, que se calou. – Bem, antes de tudo, agora que já estão selecionados, Adam Gian e Lorraine Nehering ao 4º ano de Sonserina e Matthew ao 1º ano de Lufa-Lufa. Esses alunos, são exceções que vou abrir, irão estudar em Hogwarts de agora em diante e possuem motivos para isso. – Ela conseguiu deixar claro que os motivos não seriam ditos, e depois de olhar para todas as mesas, continuou: - Vieram de outras escolas de magia, Durmstrang e Beauxbatons. Agora, por favor, voltem ao seu salão comunal.

**********************************

– Muito estranho, não acham? Se for pra abrir uma exceção e deixar entrar mais alunos depois de as aulas terem começado, podiam ter deixado quatro alunos, mas um para cada casa, mesmo que pareça impossível. Estranho isso. – Rosa falava á caminho do salão comunal da Grifinória.

– Sim, mas tem uma coisa mais estranha que isso. – Rebecca disse. – Aqueles três, eram as pessoas que eu vi no dia da nossa detenção, lá nos jardins.

– Não eram quatro pessoas? – Scorpius chegou correndo e se intrometeu na conversa.

– Eu vi quatro pessoas, mas tenho certeza de que aqueles três estavam lá. Tinha mais alguém com eles. – Rebecca respondeu.

– O que está fazendo aqui, Malfoy? É pra ir para o salão comunal, que eu saiba você não é da Grifinória. – Tiago disse e Rosa lançou um olhar perigoso para o primo.

– Helen está maluca, ela resmungou alguma coisa sobre Maris estar desaparecida desde hoje de manhã, e depois me pediu para pedir ajuda para procurá-la. – Rosa revirou os olhos.

– Ela só deve estar exagerando, não tem nada de mais em não ver uma pessoa por um dia, minha mãe já fez isso quando ainda estava no primeiro ano, ela ficou trancada no banheiro chorando, até que um trasgo invadiu o banheiro e meu pai e Harry foram ajudá-la. – Rosa disse.

– Escute, não dá para procurar agora. Até porque a Helen já deve ter achado Maris e você está aqui perdendo o seu tempo e nos fazendo perder o nosso. – Tiago encerrou a conversa, Scorpius estava prestes á dizer alguma coisa quando Helen chegou e o arrastou, fazendo Rosa ficar indignada.

– O que ela pensa que está fazendo? Eu não duvidaria se ela tivesse inventado isso só para chamar atenção do Scorpius. – Depois, ela se virou para Rebecca e disse: - Então, por que você acha estranho ter visto os quatro aquele dia?

– Porque eles não queriam ser vistos. Chegaram sem ninguém saber. Se querem mesmo saber, acho que devemos dar uma daquelas nossas investigadas, isso não parece nada bom.

– Tudo bem, mas quando? Faltam duas semanas para as férias de Natal, alguns de nós tem treino de quadribol e outros tem Clube de Duelos. – Tiago dizia, quando Hugo interrompeu:

– Amanhã tem Clube de Duelos!

– Que seja. Continuando, acho que nenhum de nós vai ficar na escola neste Natal, temos planos? – Tiago tentou se lembrar.

– Não, esse ano ainda não tem nenhum plano. – Disse Rebecca.

– Ótimo, assim nós nos encontramos nas férias. Deixa eu pensar... que tal na minha casa? – Tiago perguntou e Rosa acabou com sua felicidade:

– Não, n’A Toca. A nossa avó conhece todos vocês. Na verdade, todas as nossas famílias se conhecem, inclusive a da Rebecca, então não temos problemas.

– Meus pais também conhecem todos eles! – Tiago retrucou.

– Tiago, você não me ouviu? Acabei de dizer que vai ser n’A Toca. Já está decidido, cadê os outros... Alice não vai vir pra sala comunal? Cadê ela?

– Ela está lá atrás com o a Ashley, falando sobre fênix. – Alvo chegou. – Mas vim aqui para outra coisa. Tiago, empreste o M e M? – Alvo cochichou para que ninguém que passava ouvisse. Até que uma menina baixinha e loira chegou correndo e deu um gritinho:

– Alvo! Me conta, o que é M e M?

– Ah, saia daqui Franz! – A menina se afastou e Tiago disse:

– Sorte que colocamos um nome falso, se ela nos ouvisse falando do Mapa do Maroto acho que iria...

– O que é um Mapa do Maroto? – O rosto da menina se iluminou e Alvo deu um tapa em sua própria testa.

– TIAGO!

– Hãn...Ops? – Ele falou.

– O que vamos fazer agora? Ela não pode saber disso, vai sair falando para a escola inteira e se o Filch ouvir “Mapa do Maroto”, pode ter certeza que vai vir direto falar com você.

– E é por isso que eu e Rebecca vamos dar um jeitinho nisso. Sabe, nada que um obliviate! não resolva. – Rosa arregaçou as mangas.

– Você e Rebecca vão...O QUÊ? – Alvo se deu conta do que Rosa disse. – Não podem, isso é proibido, vocês vão ser expulsas!

– Escuta Alvo, todos nós já quase fomos expulsos várias vezes, e não vai acontecer de novo, só fiquem na nossa frente e segurem a menina bem perto para ninguém conseguir ver a nossa varinha. Ou vocês é que vão ser expulsos. – Rebecca falou, os irmão fizeram o que ela mandou e as duas cochicharam:

Obliviate! – Eles observaram as lembranças mais recentes de Franz sendo recolhidas pelas varinhas das meninas. – Tudo bem, já está bom.

– Não deviam ter feito isso, não é nada bom. – Alvo observava a menina, que olhava em volta confusa, sem se lembrar de como tinha ido parar ali, ela deu de ombros e seguiu na direção contrária, se afastando.

– Como vocês conseguiram fazer isso? Esse feitiço é todo complexo, ainda vai levar um tempo para aprendermos. – Tiago estava com os olhos brilhando.

– Eu, Ashley, Rebecca e Alice pedimos para a minha mãe nos ensinar, ano passado. Mas mesmo assim, o feitiço ainda é muito difícil então temos que realizar em duplas. – Rosa explicou.

– Calma, espera aí. A Ashley sabe o feitiço? – Alvo se desesperou, agarrava os cabelos com as mãos e parecia que uma tragédia tinha acontecido. – Ah não, não. E se ela lançou em mim?! Preciso me lembrar se não me esqueci de nada! – Tiago fez uma careta para as coisas confusas que Alvo estava dizendo.

– Vê se acalma esses nervos – Alice chegou seguida por... Ashley, que estava anormalmente quieta.

– Ashley, você alguma vez você lançou um feitiço para apagar a memória do Alvo? – Tiago perguntou.

– Talvez – Ashley disse, inclinando a cabeça para tentar se lembrar – Eu me esqueci. Mas se eu tiver lançado, a Alice deve ter lançado em mim também, para eu esquecer que te fiz esquecer! – Ela concluiu animada, fazendo Alvo ficar ainda mais desesperado.

– Ah não! Droga, droga – Alvo batia um pé no chão.

– Ei! Parem com essa conversa de maluco, ninguém aqui fez nada disso – Hugo berrou, tinha acabado de chegar seguido por Lily.

– Tudo bem, até porque eu...eu não me importo se ela tiver roubado as minhas memórias, não deve ser nada importante ou eu estaria sentindo falta.

– Ela não roubou suas memórias! – Lily berrou.

– Que seja. Me empresta o M e M logo. Ah, deixa que eu pego. – Alvo subiu os últimos degraus até a sala comunal da Grifinória e depois se lembrou que pertencia á Corvinal, parou e se virou para os outros, todos ali eram grifinórios, menos ele e Ashley.

– É maninho, pode ir buscar o M e M, mas você não sabe a senha para entrar na nossa sala comunal e ninguém vai te falar. – Tiago cruzou os braços e deus um sorriso vitorioso. Rebecca revirou os olhos e foi até o quadro da Mulher Gorda, cochichou a senha de modo que ninguém ouvisse, entrou no salão comunal e antes que Alvo pudesse segui-la, fechou a porta. Instantes depois ela estava de volta com o Mapa nas mãos.

– Anda logo Tiago, empreste o Mapa para o Alvo ou eu mesma vou dar um jeito de entregar. – Ela passou o mapa para Tiago, que arregalou os olhos quando se deu conta de uma coisa:

– Rebecca! Você entrou no nosso dormitório para pegar isso!

– É, entrei. Eu tinha que pegar o Mapa e ele estava lá, não é óbvio?

– Sim, mas nós não conseguimos entrar no dormitório das meninas! – Ele disse como se fosse uma coisa muito fora do comum e Rebecca ergueu a sobrancelha.

– Você já tentou entrar lá muitas vezes? Não responda. Mas acontece que meninas são mais confiáveis que meninos em relação á isso, de entrar nos dormitórios. E não fuja do assunto, entregue logo esse Mapa para o Alvo.

– Eu não quero emprestar o...

– Ah, fala sério, Potter. – Alice arrancou o que Tiago segurava e estendeu para Alvo pegar.

– Te devolvo daqui uns dias, Tiago. Alice e Rebecca, valeu pela ajuda. Ashley, vem comigo, temos que voltar ao salão comunal.



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Notas finais do capítulo

Mesmo dividido ainda está grande, mas já vou postar a próxima parte..Gostaram?? Não gostaram?? Comentem [:



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