Paper Lanterns escrita por Sparkles
Notas iniciais do capítulo
Primeiro, desculpa por demorar tanto a postar esse capítulo. Fui surpreendida por uma catapora, pois é. Mas agora acho que a gente não vai demorar muito a escrever o próximo, agora que eu já posso voltar a viver no meio humano de novo. Então é isso.
Bem, nós paramos com o Frank descendo as escadas com uma salvação em suas mãos, uma coisa não tão óbvia e fácil para os amigos, que estão tendo um ataque de pânico. Mas eu vou ficar quieta agora, porque provavelmente você quer ir direto a fic. LOL Have fun!
- Calma, Ray. Olha só, eu preciso que você crie um solo. Eu sei que é meio em cima da hora para pedir uma coisa tão difícil assim. Eu mesmo até hoje não consegui criar meu próprio solo e...
- Passa a guitarra, Frank.
- Vai criar agora, nossa, eu não esperava...
- Passa a guitarra! Agora! - E Ray começou a tocar um solo, como se aquilo já tivesse sido criado há algum tempo.
- Você acabou de inventar isso, não né?
- Claro que não, eu inventei isso semana passada, quando eu tava sem nada para fazer. Mas eu não sei se está legal, o que vocês acham?
- Ray, essa é a coisa mais foda que eu já ouvi. Totalmente aprovado na música. – Gerard disse, voltando a interagir com o meio humano.
- Nossa, assim eu até fico sem graça. – disse, enrolando um cachinho.
- Mikey, eu vou tocar a música. Eu quero que você toque exatamente os acordes que eu tocar, só que com uma inversão, para dar uma quebrada. Entendeu? – eu falei
- Acho que sim. Vamos lá para o jardim, a bateria e o meu baixo estão lá.
- Bob, até a Jamia chegar, você vai criando a batida. Depois, você ensina pra ela.
- Tão em cima da hora assim, Frank? Você acha que vai dar certo?
- Tem que dar certo! Temos que acreditar!
Ray ficou na sala aprimorando um pouco mais o solo e o começo, enquanto eu, Mikey, Bob e Gerard fomos para o jardim. Gerard foi cantando a música e Bob foi dando o compasso. Mostrei para Mikey os acordes e nós fomos tentando fazer um arranjo com o baixo.
Ficamos naquilo até as cinco. Eu, Ray e Bob já tocávamos em harmonia. Mikey dava uns deslizes de vez em quando, mas na última tocada, saiu tudo certinho. Gerard tinha voltado para o quarto fazia meia hora. Disse que ia se arrumar e aquecer a voz, para o show. Pelo menos ele já tinha treinado um pouco o compasso com Bob. Não seria problema. A única coisa que me preocupava era a Jamia, que ainda não tinha chegado.
No momento em que peguei meu celular para ver aonde estava Jamia, ela apareceu no portão da casa com um lindo vestido azul.
- Cadê o Gerard? Ele já saiu de lá de cima? O que houve? Porque vocês precisam de mim?
- JAMIA QUE PORRA LEGAL AZUL É ESSA NO SEU CABELO?
- Eu pintei mechas – ela falou dando um sorriso.
Que bagulho mais foda que ela tinha feito no cabelo. Eu fiquei um tempo dando voltas pela Jamia e analisando cada fio pintado. Até o Bob gritar um “nós temos pouco tempo, para com a babaquice” e eu sair do transe e entrar em desespero de novo.
- Jamia, você vai ter que aprender a tocar uma música.
- Como assim?
- Vem cá – Bob chamou.
Bob explicou para Jamia o que ela teria que fazer e ela ficou treinando com a gente por um tempo, mas mesmo assim, ainda pareceu meio insegura. Gerard desceu pronto – e com uma gravata verde muito legal - e ficou assistindo a gente ensaiar.
- Frank, eu estou com medo – ela disse assim que deram sete horas e a gente teve que parar de ensaiar para ia ao baile – não dá pro Bob tocar I’m Not Okay, não?
- Jamia, vai dar tudo certo.
- Vai dar tudo certo pra você que ficou cinco horas treinando! Eu só treinei duas horas!
- Jamia, confia em mim.
- Você pode pedir para o Bob ficar do meu lado, caso eu não consiga tocar?
- Peço sim – falei, segurando seu rosto e beijando seus lábios – não chora, tá? Se não vai borrar a maquiagem.
- É a prova d’agua.
- Ah, desculpa, é que eu ouvi a minha mãe falando isso pra minha prima – falei – Toda a maquiagem agora é a prova d’água?
- Não age como se você não soubesse não, que eu sei que você gosta de um lápis de olho e uma sombra vinho.
- Caham, então achei muito legais suas mechas azuis.
- Achou? Combina com o meu vestido.
- Percebi. Também combinam com o meu conjunto de roupa de cama – falei rindo.
- Bozo você, hein.
A gente estava esperando os táxis que o Gerard chamou chegarem e o Mikey ainda estava treinando os acordes. O primeiro táxi chegou e o Ray, o Bob e o Mikey foram.
O Gerard pegou seu celular e discou algum número. Ele estava discutindo com alguém pelo celular. Cheguei mais perto para ouvir e ver o que estava acontecendo.
- Mas Lindsey, eu quero estar com você no baile! – ele esperou por uma resposta – Mas esse vai ser nosso primeiro baile anual juntos – esperou de novo – quem sabe um outro baile? Mas Lyn, esse seria nosso primeiro... – essa outra resposta pareceu ter o assustado porque ele prendeu a respiração e arregalou os olhos – Não Lindsey! Por favor... Droga, ela desligou – Gerard falou enquanto passava a mão no pescoço e sussurrava um “eu não acredito”.
- Gerard, o que houve? – perguntei assustado. Gerard olhou para mim e começou a chorar.
- A Lindsey... o que ela acabou de dizer... – ele disse.
- O que ela disse? – perguntei.
- “Então esse SERIA o nosso primeiro baile anual. Seria, porque não há mais nosso.” Foi isso que ela disse – ele falou, secando os olhos.
- O que ela quis dizer com isso?
- Que não vai ser mais o nosso primeiro baile juntos porque ela terminou comigo.
- COMO ASSIM? – perguntei.
- Eu não sei, mas eu queria tanto ficar com ela no baile!
- Meninos, calma, eu converso com ela assim que a gente chegar.
Gerard abraçou a Jamia e começou a chorar. Jamia, sem saber o que fazer deu três tapinhas amigáveis nas costas dele.
- Gerard, o táxi chegou – avisei.
Nós três entramos no carro, falamos o endereço e ficamos em silêncio. O único barulho ali eram as fungadas que o Gerard dava a cada 30 segundos.
Chegamos no colégio, pagamos o motorista e saímos do carro, ainda em silêncio. A Jamia avistou a Lindsey e foi salvar o dia, enquanto o Ray, o Mikey, o Gerard e eu repassávamos a música. Lindsey parecia querer ficar na mesa em que estavam Jimmy, Steve, Kitty e Bob, e também parecia querer que eles não juntassem a mesa deles com a nossa.
Meu celular tocou, era uma mensagem da “Jamia, amor da minha vida” – nome que ela tinha gravado no meu celular – e dizia: “Frank vem me ajudar”. Procurei Jamia por perto de onde eu tinha avistado a mesa da Lindsey e vi que ela estava acenando para mim. Fui até lá.
- Frank, me ajuda, se ela não quer que a gente junte as mesas, a gente vai ter que fazer o pessoal querer, porque olha o estado do Gerard – olhei para a nossa mesa. Gerard estava com a cabeça entre os braços, fazendo-os tampar o rosto e seu peito mexia, deixando claro que ele estava chorando. Passei a mão na cabeça.
- Vamos pedir ajuda aos indulgentes.
Nós falamos com a galera e pedimos para que eles nos ajudassem e juntassem a mesa deles com a nossa, pra no mínimo deixar a Lindsey perto do Gerard e fazer com que eles vejam que eles se amam mais do que tudo nessa maravilhosa e pequena vida e viverem felizes para todo o sempre, até que a morte os separem e blah blah blah.
Enquanto a Jamia convencia os caras de ajudar a Lyn e o Gee, eu fui falar com o bebê chorão e mandar ele lavar o rosto porque a Cinderelindsey estava voltando.
Ele lavou o rosto e quando ele voltou encontrou uma Lindsey emburrada, sentada na nossa mesa, do lado da Jamia. O lugar que o pessoal deixou para o Gerard era bem na frente de onde a Lindsey estava. Eles se encararam por uns segundos, a Lindsey voltou a olhar para o nada e o Gerard fez uma cara triste para mim.
- Cara, vai ficar tudo bem – falei assim que ele se sentou. No fundo, nem eu tinha muita certeza do que tinha acabado de dizer.
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E aí? Reviews? Abraços? (>´-´)> KKK ok, parei
Sério, eu queria saber se vcs ainda gostam da fic, se a "reta final" está ficando legal, é importante. Podem elogiar ou criticar, fiquem a vontade. :3
Vou tentar postar o próximo capítulo na semana que vem.