Paper Lanterns escrita por Sparkles


Capítulo 15
My Chemical Romance


Notas iniciais do capítulo

EEE, olha que título sugestivo! Não ligue para o que eu falo, leia o capítulo, muahahaha...



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Entramos na loja. Jamia foi logo falar com um vendedor pra pegar o isopor, mas minha atenção se voltou totalmente pra uns livros do “Eragon” que estavam em uma prateleira, logo em frente a porta. Era justamente o livro que eu ainda não tinha lido. Peguei e comecei a folhear. Vejamos, capítulo um...

- Frank, você acha que a gente deve levar esse isopor maior ou aquele menorzinho serve?

- Pode ser.

- Pode ser o que, Frank?

- Vamos levar o isopor.

- Frank, dá pra prestar atenção?

- Sim, o que você preferir...

- Frank, poxa, eu to me dedicando muito a esse trabalho, você poderia pelo menos fingir que liga, né! – falou isso, tirando o livro da minha mão

- Mas eu ligo, Jamia.

- Ah, me poupe Frank Iero! Eu não agüento mais, cara! Eu tenho passado todos esses anos tentando chamar sua atenção, fazendo tudo por você, mas você sempre me ignorou! Porra, Frank, eu te amo, caralho! Mas quando você me ignora, me dá uma raiva, tenho vontade de partir sua cara ao meio e… - puxei a Jamia pela cintura e beijei seus lábios.

Eu não sei o que me deu. Foi mais forte que eu. Quando eu vi aqueles lábios dizendo “eu te amo”, foi como se tudo fizesse sentido. Jamia estava quase me batendo naquele momento, e agora que eu tava beijando ela, caara, ela ia me matar.

Jamia me empurrou e me olhou com aquele seu olhar 43.

- Desculpa, Jamia, eu não sei o que me deu, eu…- ela me puxou pela camisa e me beijou de novo.

Dessa vez, o beijo durou mais. Merda, como eu não percebi antes? Eu tava apaixonado pela Jamia!

Quando finalmente desgrudamos um do outro, o vendedor nos encarava com uma poker face e os dois isopores na mão. Primeiro ficamos sem graça, olhamos um pra cara do outro e começamos a rir. A gente riu muito, cara! Até doer!

- Desculpa, moço, a gente vai levar os dois mesmo, pode ser, Frank?

- Claro, os dois!

Paguei e saímos. Voltamos pra casa da Jamia andando. Ela estava abraçada ao meu braço e pela primeira vez, as coisas pareciam fazer sentido.

- HAHAHAHA a cara do tio da papelaria foi a melhor – eu ri no caminho.

- Droga,você me faz rir. Foi legal... – eu me confundi, não sabia se ela tava falando do beijo ou da situação de tensão entre a gente e o cara.

- É foi – a minha única certeza é que eu estava me referindo a ambos.

Chegamos à casa da Jamia, os pais dela iam chegar só de noite, isso deixava as coisas um pouco mais confortáveis. A gente sentou no sofá e por uma meia hora a gente deu uma esquecida no trabalho, caham, você sabe.

Eu olhei para seu rosto, ela estava fitando suas mãos inquietas, aflitas. Estendi minhas mãos até as suas e ela olhou para mim. Ela encostou sua cabeça no meu ombro.

- Como eu nunca descobri isso antes? – perguntei.

- O que?

- Que eu te amava tanto. Eu te amo.

- Hã? Eu não ouvi...

- Eu te amo

- Que, eu acho que eu to ficando surda...

- EU TE AMO, PORRA! – no que eu gritei, ela apertou a minha bochecha.

- Eu te amo mais.

- Não ama não.

- Amo sim – ela me beijou, e a gente ficou assim por um tempo.

- Cara, o trabalho – ela interrompeu o beijo.

- Merda de trabalho.

- Vamos fazer rápido pra gente se livrar dele logo.

- Grande ideia – eu sorri sarcástico.

A gente terminou o trabalho lá pra umas 7h da tarde, os pais dela só chegavam as 10, a gente tinha mais 3h. Foi a melhor noite da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Não pense que tem algo subentendido no final, não aconteceu nada de mais... até agora... OK, ficarei calada.



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