Chegamos a Port Angeles -a única cidade que tem aeroporto que fica perto de Forks- eu dormi o vôo todo. Os vôos de aviões me davam sono  e esse não foi uma exceção e por isso fiquei a viajem toda dormindo encostada no Fly, e papai ao meu outro lado enquanto segurava minha mão – ele sabia que iria dormi como sempre fazia enquanto íamos para a vovó e por isso eu dormi muito melhor que a noite anterior foi.

Saímos do aeroporto e pegamos um Taxi, pois o carro do Dr. Mellan só chega semana que vem com a lata-velha do Fly – por isso o Flyzinho estava feliz, por aquela lata-velha vindo de mala, literalmente, para Forks - e fomos para Forks. Não demorou muito e chegamos à nossa nova casa.

Bem-vinda ao lar Sarah! Pensei irônica quando o taxi parou em frente a uma casa de aparência velha.

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Depois de arrumamos as coisas rapidamente que já tinham chegado e eu corri para o meu novo quarto e Fly fez o mesmo, papai fui ver o resto da casa. A Casa era pequena igual a nossa em Phoenix, com piso de madeira e papel de parede velho, tinha três quartos que um deles era com banheiro privativo – que ficou para mim - e tinha dois lugares na garagem, e o quintal levava para a floresta e a janela do meu quarto ficava em frente a ela, e do Fly em frente à rua.

De noite com as coisas arrumadas e organizadas – mais o menos – pedimos pizzas – uma inteira para o-passa-fome do Fly – Depois estávamos cansados e fomos dormi cedo, todos, até papai cai na cama e dormiu igual uma pedra.

Incrível que pareça, eu estava com sono depois de horas dormindo no avião.

Dormi bem na minha cama improvisada e meu quarto que era pequeno e tinha um papel de parede verde escuro com flores, bastante antigo, mas depois isso pode ser mudado. Tinha um closet pequeno, mas era grande para as minhas poucas roupas. Isso também pode ser mudado, logo, logo...

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Acordei com a pouca claridade que com certeza não vou me acostuma que entrava pela minha janela com a presença de nuvens cinza de Forks tampando o Sol, isso eu tinha reparado quando chegamos e estava o céu cinza-sombrio e chovendo.

Fui para o banheiro, e tomei um banho quente que é a primeira opção com o 10°C de temperatura que fazia Forks. Nessa cidade por que tudo é tão frio? Hoje estava frio pra caramba. Sai do banho tremendo. Nem com a água pelando não adiantou. Fui para o meu closet e peguei uma calça de moletom velha que eu tinha, preta, coloquei-a junto com uma blusa de mangas comprida verde clara, e um casaco de moletom preto que é do conjunto que venho à calça. Calcei um chinelo que eu tenho fofinho cor lilás com meias - estava me sentindo desconfortável com o numero de sobreposições de roupas que nunca acontecia no Arizona. Suspirando eu descia as escadas indo para a cozinha pequena da nossa nova casa. Eu ainda não acredito que nós se mudamos.

- Bom dia! – disse adentrando a cozinha e encontrando só o Fly encostado no balcão da cozinha enquanto comia cereal com leite em pé. Cadê o papai? Enquanto olhava em volta.

Fly me retribuiu com um sorriso largo e voltou a sua atenção na tigela de cereal a sua frente.

- Cadê o papai, Fly? – perguntei dessa vez em voz alta indo até os armários ao lado da sua cabeça procurando uma tigela e meu cereal. Ele pausou o seu ataque ao cereal e me olhou.

- Foi para o hospital. Toma.  – Suspirei enquanto pegava a tigela e o cereal que Fly me ofereceu. E logo continuou a disse: - Ele deixou um bilhete avisando que vai chega de noite também. – E logo voltou ao seu ataque ao cereal.

- Ele sempre faz isso! – Resmunguei num suspiro, Fly subi seus olhos e deu um leve sorriso. Coloquei leite e cereal na tigela que Fly tinha me entregado, no meu lado e dei um pulinho e me sentei no balcão ao seu lado e comecei a come em seguida. Em silencio.

Comemos em silencio lado a lado e que me deixou incomodada, mas não quebrei o silencio presente e ele fez a gentileza de lava a pouca louça e eu fui para o meu quarto para arruma o resto das minhas coisas.

Joguei-me na cama fitando o teto desistindo da arrumação.

Nessa cidade deve ter alguma coisa para fazer. Pensei depois de uma hora olhando o teto sem motivação para nada. Desci desistindo de pensa em algo para faze em um lugar desconhecido e sem amigos.

Resolvi que ficaria com Fly vendo TV na sala – a Televisão já estava na casa, que é bastante antiga como o resto do lugar.

- Hein! Cuidado. – Reclamou Fly quando me desabava ao seu lado no sofá velho de dois lugares - que estava também quando chegamos – levantando poeira e ri da cara dele.

- Ta vendo o que? – Perguntei ignorando seu bufar irritado. Puxei minhas pernas para cima junto a meu peito e olhei para a TV respondendo minha própria pergunta antes dele.

- “Reformas de carros e gatas”? – Fly assentiu sem tira os olhos da TV agora tinha mulheres e mais mulheres de biquínis lavando um carro e as câmeras só pegava seus anormal peitos e bundas. Não sei como Fly gosta dessas coisas...

-... Tão... Sem palavras! Vou conta para o Dr. Mellan. – Ameace-o enquanto encarava a TV com desgosto. Fly gargalhou uma vez e dessa vez ele olhou para mim – pois o programa foi para o comercial– sorrindo.

- Sarah tão inocente. Dr. Mellan sempre ver a replice de noite. – Eu o olhei com olhos arregalados com a revelação. Ele só riu e virou-se para a televisão novamente. – Tão bobinha. – Murmurou enquanto aumentava o volume.

Eu estava com a boca aberta com as palavras de Fly. Dr. Mellan... Quem diria... Há-Há... Nunca mais vou olhar para o nosso pai com a mesma inocência que sempre olhava para ele!

Pensando... Bem nunca vi papai com uma namorada ou sair com alguma mulher depois de mamãe ou ele não me deixava sabe.

Mas ele deve está solitário, mesmo que tenha eu e Fly, mas não é a mesma coisa, igual à vez que namorei e sempre pensei que nunca fui tão feliz, até quando minha família me ama tanto, eu me senti... Bem junto dele – Tiago era o nome dele, eu tinha 15; primeiro namorado, primeiro coração partido, e a primeira meta de “nunca vou me envolve novamente com mais ninguém!” está dando certa até agora.

Mas, nesse caso, não sou eu e sim o Dr. Mellan que precisa de uma visita ao cupido rapidamente.

Sorri maliciosamente com os pensamentos em minha cabeça em relação a esse assunto. Enquanto eu sorria para mim mesma com as idéias, vi Fly me olhar de lado com uma sobrancelha levantada, eu só aumentei ainda mais o sorriso. Acho que Fly tinha razão depois de tudo, essa mudança pode se transforma em uma brilhante idéia depois de tudo – não para mim, mas para o nosso pai solteirão-lindo-de-morre e ainda por cima médico; Toda mulher gosta de um médico, eu acho que é a roupa branca e a coisa de salva vidas e blá, blá, blá... Sarah você é brilhante.

Elogie-me mentalmente, encostei-me ao sofá ainda sentindo o olhar desconfiado de Fly encima de mim, mas eu ignorei totalmente com as idéias loucas e mesmo assim maravilhosas que tinha em mente.

Bem-vindo a Forks a cidade do amor... Ou quase isso... Ri mentalmente com o pensamento.