Kissin U escrita por VioletFictions


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi, sei que falei que iria postar novo cap. com 2 reviews, maaaaaaaaaas eu parei e pensei:"Só tem um cap. inicial, como eles saberiam o que acharam com tão pouco" Por isso que postarei dois caps e deixo vcs me dizeram como está indo.
Espero qualquer coisas gente; Reclamação, elogios, xingamentos, comentarios construtivos, dicas e etc!

Beijos e espero que goste da Sarah e Fly como eu gosto! ;)



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Dormi mal noite passada por causa do sonho louco que tive. Ainda não descobri o significado daquela doideira, e o melhor que eu fiz foi deixa pra lá. Não tinha tempo para coisas insignificantes como um sonho que com certeza é fruto da ansiedade e medo da mudança para Forks, e eu sonhei com lá – minha teoria -, pois tem florestas pelo que pesquisei no Google.

Fui para o banheiro, toma um banho para tenta relaxa um pouco e ver se esqueço um pouco dessa mudança que o papai inventou para nossa família feliz e unida... Ou quase isso.

Coloquei uma calça jeans e uma blusa sem mangas, e meu sapato favorito e desci para toma café antes de ir para a escola. Ultimo dia de aula, que sorte a minha... Se não fosse por um motivo: EU NÃO VOU PASSA O VERÃO AQUI, E SIM NO INFERNO GELADO DE FORKS!

Ma-ra-vi-lhaaa!! Pensei fazendo uma careta.

Depois desse desabafo atômico e furioso em minha cabeça, suspirei e tentei parece alegre. Coloquei um sorriso falso no rosto e entrei na cozinha.

Enquanto adentrava a cozinha pude ouvi um som de um motor – bastante alto e horrível- no quintal e eu bufei com a ignorância e inocência de Fly com o carro – lata-velha como eu costumo chamá-la – tentando concertar a coisa e sim chamando a atenção dos vizinhos e dos vizinhos dos vizinhos. 

- Tentando novamente coloca essa lata-velha para andar, Flyzinho? – Gritei provocando-o da porta da cozinha que leva para os fundos da casa, onde ficava a oficia – improvisada e horrível – de Fly.

O mesmo levantou a cabeça e mandou língua. Que adulto!

Eu ri e fui para a geladeira e para o armário a procura dos ingredientes para o meu cereal matinal. A caixa colorida e o leite, que trabalho!

- Bom dia, princesa. – Disse meu pai enquanto entrava na cozinha com seu sorriso de sempre e eu retribuir sem muito entusiasmo e me sentei-me à mesa com a minha tigela na minha frente.

Outro barulho insuportável de motor rasgou o silencio, me fazendo maldiçoar em voz baixa direcionado inclusivamente para Fly.

- Que inferno! Fly desiste dessa coisa! Ela não vai andar. NUNCA! – Berrei a ultima parte e ouvi resposta com outro rasgante som que o carro soltou do escapamento.

Papai ria se divertido como sempre enquanto colocava pão na torradeira e pegando café na cafeteira.
Eu suspirei e comecei a come enquanto ouvia o escapamento da lata-velha do Fly soltando tiros e mais tiros, horrível para uma manhã horrível. Olha isso torna tudo mais perfeito. Perfeito! Pensei irônica.

~*~*~

- Aaaaaa.... Sarah.... Como seu pai fez isso... – Balbuciava minha querida e única amiga enquanto íamos até o estacionamento no final do ultimo dia de aulas e o ultimo dia de aula que estudo no colégio POLLIX III em Phoenix. Como era engraçado, fiquei nesse colégio a vida toda... Naturalmente toda não, mas a maioria dela. Desde o primário até o 9° que termina hoje, pois certamente amanhã vamos para Forks... Aagrr, Forks a cidade das chuvas.

- É. Eu fiz de tudo – Não fiz nada, pois quando Dr. Mellan coloca uma coisa na cabeça não tem jeito de mudar sua decisão, e mais, eu não posso negar essa oportunidade de emprego – que foi muito melhor que tinha aqui em Phoenix – do Hospital de Forks deu para ele e até que eu não goste da idéia de se muda não iria suporta a infelicidade dele se eu me opuser.

Suspirei olhando para a fachada do meu prédio que passei os bons e os maus momentos... A maioria maus, mas mesmo assim eu amei muito estudar aqui. E me virei para encara uma carinha tristonha de Bia. – Mas não posso fazer mais nada, o Dr. Mellan é muito bom doutor e aqui ele não tinha muito reconhecimento como vai ter na pequena cidade de Forks. Sem conta com o financeiro. – Encolhi os ombros.

- E onde fica esse lugar? Pelo amor de Deus o que vou faze nas minhas férias? Sem você- Minha única amiga! – A ultima parte ela me encarava os olhos brilhando e eu soube que ela falou só para me deixa mais chateada com a mudança. Bia quando quer é uma diabinha no golpe baixo.

- Bia eu - - Eu fui interrompida com um som ensurdecedor de um carro e eu soube de quem era dono desse carro se poderia chama aquilo de “carro”.

Fly.

Depois de concluir o pensamento o carro – coisa, lata-velha- virou a esquina no estacionamento e vindo na nossa direção. Bia sorria abobalhada enquanto admirava a lata-velha cor laranja gastada do Fly com pneus carecas. Resumido: tudo caindo aos pedaços.

Suspirei dando uns passos para trás puxando Bia que não se mexia enquanto o “carro” vinha pra cima da gente. Logo parou na nossa frente e um sorridente e suado Fly apareceu na minha linha de visão.

- Sah, olhar quem vai te leva para casa. – Riu bateu no teto da coisa e eu não cair para trás por que as meninas que estavam no estacionamento me empurraram pra trás, para ver a lata-velha de Fly, enquanto eu visualizava aquela multidão pasma dos fundos.

O que o Fly tem que chama tanta atenção? Pelo amor de mamãe, o que tem aquela coisa que ele chama de Lisa – o nome da lata-velha, não me pergunte por que e o qual motivo que aquilo tenha nome, tirando a poluição do ar em sua volta, a ferrugem na lataria e a cor chamativa e horrível desse laranja, e o som insuportável que ela faz, não pode esquece-se dessa ultima! – tem para chama tanta atenção?

- Vamos, Sarinha. Dr. Mellan quer a gente em casa para arruma as coisas para amanhã. – Gritou Fly por cima da confusão de vozes das garotas – sem sentido – que balbuciavam com elas mesmas sobre o carro e como Fly ria, sorria cumprimentava e negava pedidos de namoro e de sair.

- To indo, galã de Hollywood. – Gritei de mau-humor tentando chega até ele pela confusão que fez Fly na área das meninas do colégio – tem esse detalhe no meu colégio, tem partes de meninas que é no lado sul e do outro lado de um murro gigante tem a parte dos meninos, e por isso a agitação quando aparece um menino na parte não sendo + de 40 anos venha nos visitar – e como ele faz isso eu não sei como, pois tem guardas por todos os lugares para não acontece isso - Meninas enlouquecidas. Olhar só!? Está acontecendo isso NESSE EXATO MOMENTO!!!

- Oi Fly – Visualizei a dona da enjoada da querida e “quente” garota do colégio enquanto parava ao lado de Fly que logo parou com a mão na maçaneta enferrujada da porta do carro.

Muito bom, não podia falta à puta do colégio para fica esse fim de aulas perfeito! Pensei de mau-humor.

 Fly passou a mão pelos cabelos enquanto virava sorrindo para Nicolle e sua equipe de lideres de torcida de vacas listradas. Vacas listradas, essa foi boa Sarah! Sorri mentalmente com o pensamento e logo perdeu o efeito quando olhei o sorrisinho de canto e o balanço dos cabelos platina de Nicolle. Não, Não, Nãããooo.... A cobra está armado o bote e é direcionado para o idiota do meu irmão!

- Que tal me leva para um passeiozinho? – Perguntou a líder da manada das idiotas. Eu olhava para os dois, Fly com cara de sonhador, de ganhador da loteria e a Nicolle com a cara de puta dela de sempre quando quer um idiota para “ficar” e é essas aspas não é só para dar ênfase não.

- Claro, a onde você quer ir? – Respondia o idiota me empurrando para o lado e lutando com a porta que há minutos trás era para abri para mim e quando conseguiu sorriu sem graça para a vaca-loura e fazendo questão de faze um gesto cavalheiro com o braço livre indicando o lugar no banco do passageiro.

Eu estava com a boca aberta quando o carro desapareceu na esquina mais próxima. Olhei ao meu redor vendo todas as garotas indo para os seus carros ou pegando carona com caras de irritação por Nicolle rouba a diversão delas. E eu? Fiquei plantada no meio do quase vazio estacionamento junto com uma – ainda- abobalhada amiga ao meu lado olhando onde a lata-velha do Fly sumiu a esquina.

- Seu irmão é tããããooo hot! Completamente quente, com aquele carro super legal... – Eu olhei incrédula para Bia que me olhou interrompendo a falação dela e corando quando, viu a minha – com certeza –cara de assassina. – Que foi? Ele é quente mesmo.

Eu não pulei encima dela, por que eu estava economizando energia para uma longa, looongaaaa caminhada de volta para casa. Deus, não quero nem pensa o que a cobra da Nicolle está fazendo com meu irmão inocente e idiota e burro do Fly. 

~*~*~

Estava no meu quarto depois do jantar arrumando minhas malas – ainda não acredito que vamos nos mudar – quando Fly adentrou – sem permissão –com uma cara péssima. Bem feito quem mandou apronta!

Naquela mesma noite, Fly chegou e papai colocou-o de castigo pelo resto da vida, que é o mínimo, se fosse ele, eu morreria antes ou sei lá. Cara, que cruel nosso pai!

Mas pensando bem... Fly merece! Quem mandou rodar por isso até altas horas e sem conta que nem ligou e deu explicação. Eu disse que aquela cobra-cadela da Nicolle é problema... Eu quero sabe o que aconteceu de tão interresan... Eu interrompi o meio da oração em minha cabeça com uma cara de nojo... Melhor deixa esse lixo quieto, pois se mexe vai feder. Que horrível linha de pensamento, Sarah!

- Como vai, meu irmãozinho? – Falei enquanto prendia o riso. Fly suspirou.

- Não encher! – E com isso se jogou na minha cama ao lado da minha mala – que ainda estava quase cheia por causa da minha lenta arrumação.

 Soltei o riso não me contendo com a cara de derrotado dele.

- Eu disse para você que aquela vaca-cadela era problema. – O lembrei.

- Não falo nada. – O repeliu me encarando. Dei de ombros pegando umas calças da minha cômoda e colocando dentro da mala.

- Mais era para imagina coisa assim, quando é um ano mais novo que a cobra-soltadeira da Nicolle que descartar homens iguais suas peles. Freqüentemente. 

- Você é louca, Sarah.

- Obrigado. – Sorri para ele que rolou os olhos.

- Nicolle foi super legal comigo. Se você entende o que eu quero disse. – Eu parei o que estava fazendo, que era segurando uns sutiãs, que tinha o destino na minha mala, mas foi para a cara de pau e safado do Fly.

- Porco! – Gritei enjoada com as imagens que invadiram minha cabeça.

- Maluca! – Gritou ele em troca. Tirou o meu sutiã jogando no outro lado do quarto fazendo uma cara de nojo. Era meu sutiã mais bonito!

- Fly como você pode fica com o inimigo? – Perguntei balançando a cabeça de desgosto para ele.

- Que inimigo? Sarah ela é quente e ela não é minha inimiga!

- Mas é minha e como você fica com a inimiga? Você me traiu Fly, meu próprio sangue! – Falei melancólica fazendo uma cena com a mão na testa e virando o rosto. Ouvi uma gargalhada vindo dele de resposta a meu – ridículo e improvisado – cena. Virei para ele rindo também.

- Você é hilária, Sarah.

- Pensei que fosse maluca, louca e etc., etc. etc.... – Falei ainda com um sorriso no rosto, empurrando a minha sala para o chão e caia encima dele.

- Isso e hilária, maninha. – Falou me ajeitando ao seu lado, colocando um braço em meus ombros.

- Ok, Ok. Mudando de assunto... – Virei meu corpo apoiando no meu cotovelo minha cabeça enquanto olhava para ele. – O que você diz sobre a “grande mudança” do Dr. Mellan? – Fly olhou por um momento o teto com uma expressão pensativa e logo virou me olhando novamente.

- Nada.

- Nada? – Repeti sem entende. Pensava que Fly tinha, tipo, varias reclamações e explosão sobre esse tema, não que ele iria faze na frente do papai, mas pensei que tinha as reclamações dele que ele certamente abriria para mim. Isso era novidade.

- Sim. Eu não tenho nada contra. – Continuou ele sereno. – Eu não tenho amigos verdadeiros aqui, não tenho namorada... – Fly tinha mesmo “ficantes” no final de contas. Ele continuou. – E acho que vai fazer bem mudar um pouco as coisas às vezes. – Pensei por uns minutos enquanto nós nos encarávamos um ao outro e logo eu respirei fundo me deitando de costas olhando o meu teto branco.

- Fly... – Disse pensando. – Será que a gente vai esquece-se da mamãe se mudamos para outra casa, outro estado?

- Lógico que não! – Afirmou ele. Eu virei para olhá-lo e encontrei-o com um sorriso largo nos lábios. Eu não entendi a graça. Subi uma sobrancelha encarando-o sem entende.

- Por que diz isso? – Perguntei confusa com a sua atitude.

- Sarah, a gente não vai esquece-se da nossa mãe só porque vamos embora dessa casa.

- Mas... Mas não vai ter a decoração dela, o cheiro de jasmim dos moveis que ela costumava limpa, suas roupas... Fly eu não quero esquecê-la! – Choraminguei enquanto sentia as lagrimas enchendo meus olhos. Ouvi um movimento de ar saindo do Fly e logo sua mão começou a se move carinhosamente no meu braço próximo a ele e eu inalei relaxando meu corpo e olhando a parede do outro lado do meu quarto.

- Sarah, isso não vai acontece. – Disse Fly um tempo depois. Eu me movi desconfortavelmente com suas palavras. – Nossa mãe sempre vai está em nossos corações. – Eu ri com a filosofia barata dele.

- Que coisa brega, até vindo de você Fly. – Disse enquanto ria levemente.

- Eu sou brega. – respondeu ele rindo. Eu suspirei ficando em silencio na nossa atmosfera feliz.

Fly era mais novo que eu, mas sempre foi muito mais velho e assuntos de consolo e principalmente que é para mim o consolo. Era muito maduro.

Amo meu maninho, e isso não tinham duvidas, mas sempre é bom briga para depois ter isso: os dois justos só por um momento de paz.

Mamãe... Ela faz falta. Mas como o Fly disse, ela vai está sempre e sempre em nossos corações.

~*~*~

Dormi mal noite passada por causa da viagem de hoje para piorar minha situação acordei com uma barulheira no anda de baixo.

Fui batendo os pés até o banheiro com o barulho. Coloquei um vestido simples, uma sapatilha, e um casaco jeans, que deixei separado ontem à noite quando Fly saiu. Desci bufando com a barulheira ainda presente e alta embaixo e homens gritando ‘’Leva pro caminhão’’ é só o começo para o inferno de morar em Forks a cidade mais tediosa e chuvosa do estado!

- Sah como dormiu? – perguntou meu pai vindo me abraça quando entrei na cozinha.

- Maravilhosamente bem com esse inferno aqui embaixo! Quem são esses homens barulhentos, Pai!? – Eu estava de mau-humor por se mudar e ainda mais por ser acordada tão bruscamente, cedo! Papai fez uma careta e eu passei por ele e me sentei à mesa onde o meu irmão não estava. A onde será que esta esse moleque? Logo ouvi a voz dele do lado de fora -no quintal- eu me levantei e fui para janela espiar. Vi ele bem arrumado e conversando com um homem gordão e ele estava sorrindo largamente - que dize que ele estava realizando um sonho bobo ou é só por que ganhou uma bala, uma das duas opções- para o tipo gordão na sua frente com um uniforme da empresa de entrega que Dr. Mellan contratou.

Eles apertaram as mãos e Fly venho em direção à porta que ficava ao lado da janela, eu fui para a cadeira e logo ele entrou na cozinha sorrindo. Olhou-me com uma expressão contente e eu sorri, foi para a geladeira e pegou uma garrafa d’água dep... Eu to mesmo seguindo os passos do meu irmão? To dizendo que eu não to bem, me levantei bufando e fui até a sala encontrando meu pai assinar alguma coisa do gordão que estava com o Fly agorinha mesmo.

Logo os homens saíram e reparei que estava completamente vazia a sala e papai me abraçou e eu sorri em retribuição. Depois tomamos café em silencio.

- Ok! Vamos indo crianças. Temos um avião a pega! – anunciou papai alegre, logo Fly apareceu como um fantasma no meu lado me dando um leve susto e ele sorriu me beijando na testa e seguindo meu pai porta a fora.

Fiquei um tempo no meio da sala vazia da minha infância, a que mamãe decorou tão alegremente que agora vai ser a sala de outra pessoa. Respirei fundo tomando coragem e fechei a porta atrás de mim lentamente.


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