Kissin U escrita por VioletFictions


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi,
Nesse capitulo vamos ver quem é o tão esperando "moreno"! ;)
Espero que goste!



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- Hoje é sábado e não tem nada para fazer! O que vou fazer Fly? – Perguntei a ele enquanto sentava nos seus pés e ele deitado confortavelmente e me ignorando no sofá. A mudança – as nossas coisas- venho quinta-feira e por isso está tudo arrumado e com nossas velhas coisas – velhas em modo de fala – eu me sentia como me sentia em casa, ao redor das coisas da mamãe.

- Sei lá, por que não vai caminhar ou ler... Sei lá Sarah. Agora cala a boca que tem episódio novo no “Reformas de carros e gatas” daqui a pouco... – Eu parei de ouvi daí e me levantei calçando meus chinelos fofos corri para o meu quarto. Até que fim Fly teve uma boa idéia!

~*~*~

- Vai para onde? – Perguntou Fly enquanto vinha da cozinha parando no arco da porta da mesma, quando me viu na porta pegando meu casaco e capa de chuva dos ganchos. Eu não respondi enquanto arrumava as minhas pesadas e muitas camadas de roupas que era vestimenta obrigatória de Forks.

Depois que acabei de coloca meu casaco e capa de chuva, eu virei para ele enquanto falava e arrumava meu cachecol no meu pescoço.

- Caminhar. – Antes de qualquer resposta da parte dele, eu sair correndo pela porta, para o finalzinho de tarde gelada de Forks e correndo pela calçada sorrindo enquanto sentia o vento frio, o ar congelante batendo no meu rosto.

Depois de algum tempo correndo até não avista mais a nova casa – eu ainda não consigo chamá-la de minha – eu parei ainda sorrindo e com calor pela  corrida, encostei-me a uma parede de uma lanchonete respirando fundo para diminuir a adrenalina que ainda estava presente. 

- Hey gatinha. – Levantei minha cabeça em direção ao som da voz desconhecida e me deparei com um rapaz loiro e com um sorriso surpreendentemente grande no rosto. Quando não respondi, o garoto se aproximou mais e isso me fez recuar. Deus, o que eu faço? Corro? Grito? Não, seja exagerada Sarah...

- Oi. – Me ouvi disse e isso me deixou mais apavorada se o garoto me pegasse a força. O garoto se aproximou mais e isso me deixou desconfortável. Isso já era o esperado se você fala com desconhecidos!

Minha responsabilidade me repreendeu. O garoto - que não sei o nome– se encostou ao meu lado na parede de tijolos. Eu olhei em volta – não sabia onde estava e já estava escurecendo e isso me deixou bastante assustada. Como vou volta para casa agora? Isso que dar quando você corre sem destino numa cidade desconhecida, que não conhece ninguém e nenhum lugar...

- Qual é seu nome? – Perguntou o menino me tirando dos meus desaveios quase desesperados. Eu falo ou não?  Melhor eu...

- Sarah. Meu nome é Sarah. – Merda! Sarah cala a boca, você é uma babaca!

Minha mente estava um misto de confusão, e a melhor coisa que fiz foi me afasta do menino no meio de uma frase dele e correr para longe o mais rápido possível, e foi o que eu fiz.

- Hey! Aonde você vai? Hey! ...Sarah! – O garoto gritava atrás de mim enquanto eu disparava atravessando a rua e logo uma luz forte me deixou cega e ouvi um som de pneus freando no asfalto e logo algo batendo em mim e foi nesse momento que não senti mais nada; acho que foi porque cair na inconsciência ou eu morri...    

~*~*~


Duas coisas eu sabia:

1º - Não tinha morrido – que é muito bom para quem certamente não sentia o seu próprio corpo.

E isso leva a 2º coisa: Não sabia onde estava ou quando vou volta a senti meu corpo ou alguma coisa e sair da escuridão que me rodeava naquele momento. Logo cai na inconsciência, enquanto vi vultos encima de mim e passos e palavras incompreensível.

~*~*~

Da segunda vez que acordei senti novamente sentia meu corpo e isso não foi muito melhor do que não senti-lo. Sentia dor por todos os lugares; e lugares que nem conhecia que podia doe.

Doía mesmo era minha cabeça, ela estava parecendo que iria estoura a qualquer momento e isso seria uma maravilha, morre e não sentia aquela dor infernal...

~*~*~

A terceira vez que acordei eu me sentia muito melhor do que a primeira e segunda vez que acordei – ou achei que tinha acordado da inconsciência, pois não ouvi e via nada.

Dessa vez eu tentei percebe algo ao meu redor para sabe onde estava, mas eu tinha a nítida impressão que estava num hospital ou coisa parecida, porque morre não sentia dor ou frio, não é? Não é?...

Bom, uma coisa já estava consciente – que era uma coisa boa - e a outra era sabe o que aconteceu e se meu pai não vai me mata por sair correndo por ai numa cidade desconhecida e quase morrer.

É, maravilha! Meu pai vai me mata, era mais vantagem que eu morresse de quem me atropelou antes.

 Suspirei sentindo dor com o movimento, mas alguma coisa me disse que não estava sozinha.

- Acho que ela acordou. – Ouvi a voz do meu pai, mas parecia que vinha de muito longe de onde estava. Depois de uns momentos em completo silencio que formo no lugar a minha volta eu pude ouvi barulhos que agora eu conseguia ouvi. Que resumi que tinha saindo.

Ouvi uns bits de um aparelho ao meu lado, sons de rodas passando no chão no lado de fora que resumi que era um quarto de hospital e barulhos de passos e conversas de vez em quando no lado de fora.

Depois do reconhecimento ao meu redor  tentei foca em mim mesma, na minha situação. Primeira coisa que reparei foi que não sentia tanta dor como antes, e que estava deitada numa cama nada confortável comparada com a minha. Respirei fundo e forcei minhas pálpebras a abrirem – com dificuldade – e a claridade do quarto me cegou por uns segundos me fazendo pisca diversas vezes e quando minha visão focou novamente pude ver o quarto do hospital e era simples. Era mais uma sala grande com cortinas separando, e a minha estava aberta e eu pude ver que era a única “hóspede” da sala de emergências que certamente era do Hospital de Forks – o único. Sozinha num hospital desconhecido numa cidade desconhecida e tudo mais desconhecido... Bom, não tão sozinha, papai trabalhava aqui e era ele anteriormente. Relaxei com o pensamento.

A porta se abrindo me fez vira a cabeça me dando uma pontada de dor fraca – mas ignorei. Vi um garoto alto desconhecido entrando na sala, vindo na direção do meu leito. Deve ser outro pacien- Não... Pensei.

Lembrei que era a única naquela sala. Virei novamente à cabeça fechando os olhos. Melhor fingi que não acordei e talvez ele vá embora. Pensei me sentindo ridícula pela idéia, mas não abrindo não dela.

Depois de uns minutos os sons de passos dele pararam e eu prendi a respiração pela apreensão e me sentindo estúpida por faze uma coisa dessas. Ele pode ser um maluco que fugiu da ala de psiquiatra do hospital e vinho me mata... Eu acho que não – não tinha muita sorte para me livra do castigo – esperado e louvado– do Dr. Mellan.

E também com certeza ele não era a pessoa que meu pai iria manda para ver sua filha querida. Um garoto com estilo de Bad Boy e com jaqueta de couro e com correntes na calça e botas de motoqueiro não é conhecido do Dr. Mellan, que é a pessoa mais certa que conheço na minha curta vida E esse reconhecimento  tive em segundos, certamente ele não é conhecido de meu pai. Então quem era ele?

- Eu sei que você está acordada. – A voz suavemente rouca do garoto me tirou dos meus debates mentais e me surpreendeu a confiança que tinha a sua voz. Como se ele tivesse certeza que eu estava acordada. Eu permaneci de olhos fechados e com respiração calma, como se eu tivesse dormindo. E como se lesse minha mente o ouvi disse.

- Sarah Mellan... Abra seus olhos. – Eu paralisei por ele sabe meu nome e pela ordem por debaixo da voz calma.

- Não. – Me ouvi disse num sussurro me amaldiçoado por faze aquilo. Ouvi uma movimentação da parte dele e logo uma respiração quente caiu sobre meu rosto, me estremeci pela aproximação que sem abri meus olhos, soube que seu rosto estava bem próximo do meu. Seu hálito era tão quente. E ele cheirava tão bom.

- Abra. Os. Olhos. – Disse ele pausadamente e baixo, sem diminuir a suavidade e a ordem por baixo. Eu continuei firme na minha resposta e me surpreendeu a minha voz firme quando respondi.

- Não.

- Abra! – Agora sua voz não tinha nenhuma suavidade e isso me incomodou mais do que se ele tivesse me batido. Apertei meus lábios numa linha firme e virei meu rosto para o lado tentando fugi.

- Não... Não sei quem é você, mas... VAI EMBORA! – Disse aumentando a voz no final. Ouvi uma suave risada no meu ouvindo com a sua respiração quente me deixando perde os sentidos por um instante.

- Não. – Abri meus olhos num flash e virei bruscamente minha cabeça na sua direção já explodindo de irritação por sua chata superioridade irritante.

- Agr! Quem é você para-

Antes mesmo de termina minha explosão, eu fui calada por um quente e brusco beijo. Por um segundo permaneci paralisada pela surpresa, mas logo me vi retribuir, fechando os olhos e sentindo o beijo intenso.  Quando ele interrompe-o e se afastou; Eu abri meus olhos e começava a protesta pela interrupção do perfeito e mágico beijo que alguém me deu em toda a minha vida...

Quando nesse mesmo momento ouvi a porta sendo aberta e eu virei para ver meu pai primeiro a entrar com sua habitual roupa de trabalho: todo de branco e jaleco e dessa vez não sorrindo e sim sério; logo mais atrás dele uma mulher que eu não conhecia e por ultimo um Fly acabado, mas mesmo assim apreciei algo familiar numa situação estranho que estava.

Esquecendo rapidamente do momento anterior ou quase, virei para meu pai que parava a minha frente.

- Oi, Dr. Mellan. – Disse tentando sorri, logo recebi a recompensa, uma dor na cabeça.

- Sarah! – Antes de ouvi qualquer resposta de meu pai, Fly apareceu no meio do mar de silencio e me abraçando apertado tanto que pensei que precisaria uma cirurgia para descolar ele de mim. Mas só me deu umas pontadas de dor pelo meu corpo e principalmente meu braço que reparei naquele momento que estava com gesso.

- Ai ai, Fly calma ai. – Pedi afastando ele com o braço bom, ele deu uns passos atrás com um sorriso aliviado no rosto.

- Você nos deu um belo susto, Sah.

- É, acho que sim. – Respondi olhando para a cara ainda séria do Dr. Mellan. Eu suspirei olhando para baixo pra colcha que me cobria enquanto brincava com um fio solto nela, eu falei ignorando o olhar de todos.

- Quanto de castigo vou recebe? – Não me atrevi a olhar para cima.

- Depois conversaremos sobre isso. Agora você precisa descansa. – Respondeu ele. Eu olhei para cima com surpresa, mas dei de ombros, mentalmente, pois estava com medo que doesse.

- Ok. – Respondi simplesmente. Mas eu sabia que  o “depois conversaremos” dele, iria me colocar de castigo para sempre.

- Hmm... Não sei que é uma boa idéia te apresenta agora, mas como você está acordada e parecendo melhor. – Subi uma sobrancelha para o Dr. Mellan enquanto ele tirava a cara séria e olhava para a mulher que tinha entrado com ele e Fly na sala.

- Fala logo. – Disse tentando acaba com o suspense que formou no ar ao nosso redor. Até Fly estava quieto e isso é raro.

Olhei para cada um dos rostos e corei levemente quando cheguei ao rosto do garoto bad boy que acabei de beija. Reparando bem, ele era tão lindo, que ficava uma só parte minha envergonhada por ter retribuído um beijo de um desconhecido e a outra feliz por ter feito. Passando dele, foquei no rosto da mulher que estava ao lado de meu pai e Fly, nunca tinha visto ela e era a primeira vez e quando papai falou, eu consegui a resposta do porque dela está presente e o garoto que me beijou mais cedo.

- Sarah essa é a Sra. Clearwater e esse é seu filho, eles são quem trouxeram você para o hospital quando ocorreu o... Acidente. –Olhei para a mulher novamente com mais interesse – ela tinha cabelos curtos e parecia bastante com o meu bad boy, eu chamei-o de meu bad boy?

To ficando louca, ou é a minha cabeça machucada depois do acidente, com certeza é isso  e em seguida para o garoto e isso me deixou a parte da vergonha ainda mais com força. Corei violentamente e chamou a atenção de meu pai.

- Sarah você está vermelha, está com febre? – Colocou a mão sobre minha testa e atirando em seguida. Eu me remexi na cama, agora mais acordada do que nunca e sentei – com dificuldade com uma só mão livre como ajuda – e suspirei.

- Eu to bem pai. – Falei me sentido envergonhada comigo mesma, por ter feito aquele ato de loucura e irracional naquele momento atrás que tinha minha língua na boca do garoto que mal conheço e que agora é um dos responsáveis por salva a minha vida! Sarah com essa você poderia morre – pra vale dessa vez.

- Oh, querida não queria que nada disso tivesse acontecido. Deus, fiquei tão desesperada quando te vi naquele asfalto. Você apareceu do nada na frente do carro... – A Sra. Clearwater disse.

 Dava para ver pela sua expressão ainda preocupada enquanto falava como poderia  ter evitado se não tivesse ido tão rápido – o “rápido” dela era 50 quilometro por hora e como sentia muito. Eu levantei minha mão parando-a no meio da oração e chamando a atenção de todos para mim – como se não pudesse chama mais atenção toda enfaixada e num leito hospitalar.

- Tudo bem. Você não teve culpa, foi minha culpa que atravessei a rua sem olhar os dois lados. Desculpe. – Falei humildemente me sentindo um pouco melhor, ela só sorriu tristemente vindo até o lado da minha cama pegando minha mão – a boa.

- Oh, querida não se culpe.

- Sim, me desculpo, fui uma burra por fica correndo por aí. – Eu me sentia uma idiota naquela situação, e piorou pela cara de carinho dela enquanto falava.

- Vamos faze assim, ninguém é culpado. Tudo bem? – Disse ela tentando parece animada - sem sucesso.

- Tudo bem... Por enquanto. –Falei decidida por algo que ainda não sabia. Ela sorriu amorosamente e eu só consegui retribuir com um esticar dos cantos dos lábios.

- Oh, tinha me esquecido. – Falou meu pai depois de um momento pouco desconfortável que se formou e chamando atenção para ele que agora parecia mais alegre. Acho que esse ar alegre só tem efeito neles, por que não estava me afetando. Ignorando meus pensamentos que estavam me levando para a depressão, Dr. Mellan continuou. – Sarah você tem alta amanhã. – Sorri tentando parece alegre e quando meus olhos correram e pararam no garoto Clearwater novamente, meu sorriso desapareceu com as sensações do nosso beijo de mais cedo encheu minha cabeça me fazendo corar, e para ninguém repara o sinal vermelho acesso em minhas bochechas estavam,virei para o outro lado.

- Bom, melhor a gente deixa a bela adormecida dos curativos descansar. – A voz do Fly me pegou de surpresa com o silencio na sala e eu virei à cabeça na sua direção o fuzilando com o olhar; Com as suas piadinhas. O garoto Clearwater riu baixinho enquanto nosso pai suspirava já acostumado com as piadinhas idiotas nas ocasiões mais impróprias de Fly.

- Muito engraçadinho. Muito engraçadinho. – Disse com cansaço. Ele riu e se inclinou, beijando minha testa e logo meu pai fez o mesmo e a Sra. Clearwater sorriu amorosamente e mesmo assim tristeza estava nos seus olhos e todos saíram da sala. Enquanto eu me acomodava na cama preste a fecha os olhos e dormi, pois já começava a ter dor pelo esforço e cansaço, reparei que dois olhos castanhos me fitava, aos meus pés o garoto Clearwater tinha ficado para trás e logo quando abria a boca para pergunta o que queria ele ali, ele falou.

- Sobre o beijo: Esquece-o. Foi um momento de total bondade.Esquece-o. – O encarei por um tempo tentando ver algo que não fazia idéia, acho que era ver se ele mentia – não mentia, ou ele era muito bom em deixa seu rosto, sem expressão nenhuma. Será que ele se arrependeu por me beijar? Isso está na cara quando ele disse: Esquece-o. Não era Sarah?

Mas ainda uma parte de mim queria uma explicação por ele querer que eu esquecesse o beijo, pois nem sei se vou vê-lo novamente, e nem ele – ele não é vidente – ou é? Não, eu não o conheci, então por que ainda ele quer que eu esqueça algo que poderia ser uma bela e boa recordação quando o destino nos separa? Sarah esquece-o! Um voz que eu nem sabia que existia mandou. Eu suspirei me movendo ainda mais desconfortável na dura cama e neguei a olhá-lo nos olhos.

- Ok.

O ouvi amaldiçoar baixo e logo ele estava ao meu lado inclinado sobre mim com uma expressão mista, sem deixa nenhuma emoção sair à tona. Desviando ainda os olhos e tentando ignorar a proximidade que seu corpo estava sobre o meu. E seu rosto sobre o meu.

- Olhe para mim. – Mandou ele com a mesma voz que usou mais cedo. Eu ignorei sua ordem explícita no seu tom de voz e continuei desviando seus olhos fechados e sua presença ficou mais próxima.

- Eu disse: Ok! – Repeti tentando parece firme, sem sucesso. Estava cansada, frágil, e magoada – ótima para a minha recuperação com ele querendo me manda e não indo embora. Ele não se moveu. Tentei novamente agora mais dura. Abri os olhos, ainda sem olhá-lo.

- Por favor, vai embora e eu juro que vou esquece o que quer que tenha acontecido. – Senti uma mão quente embaixo do meu queixo e logo ele me obrigou a olhá-lo nos olhos e sem escapatória com sua mão grande e firme me segurando olhei-o.

Seus olhos diferentes de antes estavam mais quentes, mais irresistíveis e eu tentei foca minha visão nos seus lábios que não deu muito certo. Tinha lábios cheios e estavam entreabertos e isso não me ajudou muito no assunto: “Esqueça o beijo” de mais cedo. Evitei o desejo de morde os lábios e só morde minhas bochechas na parte de dentro e novamente olhando nos seus olhos castanhos de fogo liquido muito sedutores que tinha visto.

- Me olha.

Pediu ele com a voz muito mais suave do que a dura. Eu engoli com o desejo incontrolável de lambe os lábios e puxá-lo para recebe um beijo daquele de mais cedo. Não faça nada de que vai se arrepende mais tarde, Sarah! Pensei, tirando essas idéias loucas – ou quase loucas – de minha cabeça. A única coisa que fiz foi murmurar de mal-humor.

- Eu já estou olhando. – Ele riu se afastando e deixando um fogo surreal onde sua mão esteve embaixo do meu queixo.

- Você é surpreendente, Sarah Mellan. – Disse ele zombeteiro. Eu olhei para ele com uma certa raiva. Por que ele continua a me chama pelo meu nome por completo? E eu nem sei o seu, pelo amor de Deus! Eu bufei já me irritando com suas provocações e mistério que roda ao lado dele.

- Pare de me chama assim! Você é bastante irritante sabia? Eu nem sei seu nome, pelo amor de- - Sua voz me interrompeu.

- Seth. Meu nome é Seth Clearwater. E não sou irritante. – Eu o olhei chocada por sua interrupção, mais também por sua naturalidade por ser superior o tempo todo! Que irritante!– E você precisa esquece que alguma vez me viu. – Nós nos encaramos por um tempo indeterminado e com tensão no ar. Desistindo eu suspirei e puxei a colcha me cobrindo até o queixo e olhando para o chão.

- Tanto faz. Provavelmente quando acorda nem me lembrarei de você depois de tudo. Se isso te deixa feliz, eu posso fingi que sonhei com um homem maravilhoso e músculo e tudo de bom que me beijou, por que eu estava de olhos fechados mesmo... - - Enquanto balbuciava vi na minha visão periférica ele novamente se aproximando da minha cama e uma mão quente e grande novamente apareceu, mais agora me calando e me deixando surpresa por um momento e logo tentando afasta sua mão, mas ele cortou minha tentativa prendendo minha mão no meu lado. A outra era inútil mesmo.

Eu me remexia enquanto tentava me libertar. Agora é o momento de o desconhecido me matar? Pensei que ele não queria que eu lembrasse de que nós nos beijamos e não apaga as evidencias – a única: Eu. Mas isso era a minha consciência falando, por que meu coração sabia que ele não me machucaria.

- Fique calada, pelo amor de Deus! – Pediu ele bem junto novamente do meu rosto. Eu tentei novamente me libertar, mas ele era muito firme no seu aperto – não que estava me machucando, mas ninguém gostava de um desconhecido – o nome dele é Seth. Minha mente me respondeu. Mesmo assim, ninguém gosta de ser mantida assim. Ele suspirou e senti um movimento no meu pulso da mão que ele prendia e abaixei –ou tentei ver- o que era e no que senti e pude ver – muito mal pela posição que estava- eu o vi acariciando seu polegar fazendo suaves círculos no lugar e eu voltei a olhá-lo e quase não acreditei que estava novamente acontecendo novamente. Seth se inclinava na minha direção - como mais cedo- com os lábios entreabertos e com os olhos – seus olhos castanhos cheio de uma emoção que não consegui dizer qual – fixos em mim

Eu senti sua mão – que prendia minha boca – se afrouxar e eu não me mexi só o deixei toma a rédeas da situação, pois minutos atrás ele queria que eu esquecesse-o. Era confuso, mas uma coisa era certa; Eu queria aquele beijo, como se eu quiser uma água para beber quando tivesse com sede, e o ar que preciso para sobreviver. Eu. Queria. Aquele. Beijo.

Mas acho que não era para acontece, no ultimo segundo – ou centímetros, como desejar – ele se afastou balançando a cabeça e liberou meu pulso e deu uns passos para trás. Eu o encarava frustrada, sentia dor e não pelos machucados – também não sabia o porquê, era no peito.

Suspirei  pela situação e triste por não ter rolado nada nessa situação. Ele olhou nos meus olhos, e ficamos nos encarando por momentos. Minha cabeça dava voltas e o cansaço ficando mais impossível de evita, e mesmo assim querendo ouvi-lo fala, dizer o que fez mudar de idéia. Será que foi mesmo um momento de fraqueza e estranheza dele mais cedo e agora ele percebeu que eu era muito sem-graça para ele? Isso não era surpresa para mim. Aconteceu tantas vezes, não que esse fosse o caso, pois nas outras vezes não tinha beijado e sim... Ah, passado, e com certeza é o que ele estava pensando nesse exato momento; pensando que como pode beijar uma garota tão horrível e feia, quando estava hospitalizada. É, isso é o certo a se pensar.

Suspirei mais triste dessa vez. Puxei novamente a colcha até o queixo me virando de lado oposto que ele estava e tentei relaxar e deixa que tudo que aconteceu entre ele e eu nunca estivesse acontecida ou pensa que foi um doce e inocente sonho da minha parte mais idiota.

- Por favor, vai embora, preciso descansar. Novamente entregue um obrigado a sua mãe e obrigado a você por serem gentis e me trazerem para o hospital. Eu agradeço muito. – Eu mesma não reconhecia minha voz, era tão fria como eu ouvia naquelas palavras com tanta dureza e frieza que me fez treme minha boca no final.

Depois de 10 segundos contados silenciosamente em minha cabeça , ouvi passos e logo sua voz que tinha a dureza de antes percorreu a sala como um grito num silencio de um precipício.

- Mandarei. Adeus. – E logo a porta se fechou e sentindo um gosto salgado em minha boca; passei minha mão boa, nos meus olhos para percebe que chorava silenciosamente.

Realmente esse foi um momento que ficará para o resto da minha vida; Isso é o que o meu coração acreditava... Beijo dolorosamente inapagável foi esse.  

Igualmente tudo que rolou antes e depois...


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Notas finais do capítulo

O acharam?
Seth Clearwater, meu personagem favorito, depois do Jacob, rsrs' Quem diria?1 huh?!
Vamos ver o que esse lobinho fofo vai ser. Mas eu não to achando q ele vai ser tão fofinho assim, pois já passou algum tempo desde Amanhecer, só para avisar!
E alguns capitulo vão seguir um pouco monotonos, mas tem um motivo e reparem em todos os detalhes!
Beijos e espero comentarios!



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