The Magic Never Ends escrita por Tsuno Hyuuga, Babifurfuro


Capítulo 8
Com a Pedra te conheci


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, esse capítulo é o ponto alto do primeiro livro. O próximo já se passará no último dia de aula do 1º ano e no primeiro dia de aula do 2º ano. É, eu sei que está passando muito rápido, mas tentem espremer sete livros em uma fanfic e me entenderam. Boa leitura para todos.



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P. O. V. Elizabeth Wentworth Lee

O Trasgo Montanhês adulto. Esse era o meu problema de Halloween.

 Antes que Quirell aparecesse no salão principal gritando, eu fiz o que era certo. Levantei-me e disse a Mione: - Hum, eu vou ao banheiro. Logo eu volto- Disse e fui me afastando até chegar ao banheiro. Por que eu estou fazendo isso? Por que foi assim que aconteceu na história. Foi assim e se eu mudar isso, eu posso mudar muita coisa.

Esperei até que o trasgo apareceu. Fechei os olhos com medo e me apertei contra a parede do banheiro. Eu comecei a gritar desesperada quando o trasgo começou a agitar seu bastão contra mim. Os garotos estavam demorando demais, quase cheguei a pensar que morreria aqui e ninguém apareceria.

Para o meu alívio, os garotos apareceram. Harry, Rony e Mione. Comecei a  rolar por de trás os sanitários enquanto o trasgo destruía a todos com um simples gesto com seu bastão. Eu não conseguia ver nada, estava desesperada. Mas tudo acabou como deveria, com apenas uma diferença. Mione os ajudara. Eu conseguira juntar os três e agora fazia parte do grupo deles.

Os professores chegaram cinco minutos depois e perguntaram o que havia acontecido.

– Eu precisava usar o banheiro e bem, acabei dando de cara com o trasgo montanhês. Harry, Ron e Mione vieram me chamar e acabaram duelando contra o trasgo. - Eu disse.

-Ah meu deus, quanta má sorte. 10 pontos para Harry, Ronald e Hermione. E você Elizabeth, está bem?- Professora Minerva perguntou e eu fiz que sim com a cabeça.

Percebi Harry olhando diretamente para a perna mordida de Snape. Agora sim o plano começou!

Mais tarde no salão comunal da Grifinória, estávamos conversando.

- Vocês viram a perna de Snape? – Harry perguntou e nós concordamos.

- Sabem o que eu acho?- Perguntei – Que ele tentou roubar a pedra.

-O que?! Isso seria impossível, ele é um professor, por que faria isso?- Hermione perguntou.

-Bom... A algumas noites, eu andei pela Floresta Proibida, e bem, eu me assustei ao observar uma criatura encapuzada bebendo sangue de unicórnio, que dá vida a quem o bebe. – Eu menti, mas foi por uma boa causa. – Eu acho que era Voldemort, e que Snape quer pegar a pedra para seu Lorde, assim ele teria vida eterna. –Me senti um lixo por fazer Harry pensar tão mal de Snape, mas na hora certa eu resolveria isso.

-É! Faz todo o sentido- Disse Rony

-Mas o que nós podemos fazer?- Harry perguntou

-Contarmos a Dumbledore- Sugeriu Hermione e eu fiz que não.

-Ninguém acreditaria em garotos de 11 anos. Eles ficariam do lado de Snape, e serio o bastante para ele roubar a pedra. – Eu disse.

-Mas você não estar sugerindo para nós irmos até lá e pegar a pedra, está?- Rony perguntou e eu sorri.

- É exatamente isso- Respondi e os três me encararam assustados.

- Ficou louca!?- Hermione perguntou

- Provavelmente fiquei- Respondi.

- Mas não podemos simplesmente nos enfiar atrás da pedra assim do nada- Hermione disse e Rony e Harry concordaram.

- Não vamos fazer isso, eu não sou tão insana assim – Eu disse – Vamos esperar pelo momento certo.

- E quando é isso?- Harry perguntou

- Ouvi Dumbledore dizer que iria viajar em breve – Eu menti, não sobre a viajem, mas pela parte do “Ouvi Dumbledore dizer” – Se eu quisesse roubar a pedra, esse seria o momento perfeito, pois o único homem do qual Voldemort tem medo é Dumbledore.  – Rony e Hermione estremeceram com a menção de tal nome, ao contrário de Harry que apenas concordara comigo.

- É você está certa- Harry disse, mas Rony disse decidido a nos fazer mudar de idéia - Mas não seria mais seguro pegarmos a pedra antes de “Você-Sabe-Quem” aparecer?

- Claro que não Rony, assim ao invés de ele descer o alçapão atrás da pedra, ele iria vir pra torre da Grifinória. E pessoas poderiam... Morrer.

- Se nós descermos, pessoas também podem morrer,  nós!- Ele contrapôs

- Rony, a Hermione está certa. Nós temos que descer para podermos... Digo, para Harry poder acabar com ele de uma vez por todas. – Eu disse e um frio percorreu a espinha de Harry.

- Será que eu consigo?- Ele perguntou, mas para si próprio do que para nós.

- É claro que consegue Harry, eu confio em você, todos confiam. – Eu respondi

- Eliza está certa, você vai conseguir- Mione disse

- E o mais importante, nós estaremos com você- Rony disse por fim.

- Não, eu não posso fazer isso com vocês. Vou sozinho- Harry disse

- Isso não está em questão Harry, ou vamos nós quatro, ou não irá ninguém- Eu disse e Rony e Mione concordaram.

- O que eu posso dizer, sou o garoto mais sortudo por ter vocês ao meu lado. – Harry disse e nós rimos.

E assim as manhãs de neve e as tardes ensolaradas foram se passando até dar lugar há um dia necessariamente feio. O sol estava escondido por uma onda de chuva que deixava tudo alagado. As aulas de herbologia haviam sido canceladas pelo tempo e Dumbledore viajaria daqui à uma hora.

Parei defronte a gárgula e disse a senha. Subi pela escada circula que dava lugar ao emocionante escritório do professor Dumbledore.

- Olá Elizabeth- Ouvi a voz de Dumbledore que estava sentado em uma poltrona como se houvesse me esperado por toda a manhã.

- Olá diretor, eu não quero incomodar, sei que o senhor viajará hoje... – Eu comecei a dizer, mas ele me interrompeu.

- Elizabeth, você não incomoda, eu entendo os seus motivos para vir aqui- Ele disse.

- Bom Dumbledore, hoje não é propriamente dito o dia mais esperado por Harry, Ron e Hermione, e bem, nem por mim. Apesar de que se eu pudesse, pediria um autografo ao Voldemort- Eu disse e Dumbledore deu um pequeno sorriso.

- O que você vai fazer Elizabeth?- Ele perguntou

- Bom, ao anoitecer eu e os meninos desceremos pelo alçapão. Passaremos pelas provas e na hora da poço, retornarei com Hermione e lhe enviarei uma coruja pedindo que o senhor retorne- Eu disse e ele fez que sim com a cabeça.

- Falando da poção, tome isso- Ele disse me entregando um pequeno frasco com um gole de poção dentro. – Você deve passar pelo fogo junto com Harry.

- O que? Harry deve enfrentar Voldemort sozinho, é o que está no livro- Eu disse.

- Isso aqui já não segue o enredo do livro e nem a história original desde que você chegou. Confie em mim, você deve enfrentar Voldemort junto com Harry. Mas isso não significa que você possa fazer grandes mudanças. Muito cuidado- Ele me alertou.

- Obrigada professor Dumbledore- Eu disse indo em direção a porta de entrada e descendo pela escada circular.

As horas foram passando e só faltava uma hora para  anoitecer. Me arrumei e me preparei com tudo o que precisaria lá embaixo, e em trinta minutos já estava descendo as escadas do dormitório feminino e me encontrava com os meninos sentados defronte a lareira acesa. Ao me virem, o medo percorreu toda a sala, era hora de lutar. Eles sabiam disso.

- Estão prontos?- Perguntei

- Sim – Responderam Harry e Hermione.

- Não – Retrucou Rony desanimado.

- Enfim, ainda dá tempo de desistir- Eu avisei e Rony fez que não com a cabeça.

- Não, agora eu vou até o final. – Ele respondeu.

Quando já íamos passar pelo retrato da mulher gorda, Neville apareceu e nos impediu de passar. Bem, vocês se lembram. Hermione petrificou o coitado e nós seguimos em direção ao terceiro andar.

- Eu espero que ele não nos mate- Rony disse quando chegamos à porta da sala do alçapão.

- Ele pode nos matar, mas nunca poderá tirar a nossa liberdade- Eu disse e eles sorriram.

- O que? Eu vi isso em um filme- Disse e eles riram mais ainda. – Enfim, vamos ter que enfrentar isso alguma hora, e que seja agora- Eu disse antes de abrir a porta e dar de cara com Fofo, o cão de três cabeças, dormindo

- Snape já esteve aqui- Harry disse em meio a sussurros enquanto levantávamos as patas do cão.

- Vem, vocês duas primeiro- Disse Rony para eu e Mione que pulamos de mãos dadas dentro do alçapão.

- Vocês estão bem? Perguntou Harry depois que caímos sobre o visgo do diabo.

- Sim- Respondi e os dois pularam.

- Ahhh o que é isso?- Perguntou Rony

- Visgo do Diabo- Eu e Mione respondemos juntas.

- Olha, fiquem relaxados que nós iremos sair daqui- Eu disse e Harry e Rony nos olharam confusos. – Olhem e copiem. – Eu disse e relaxei, junto com Hermione.

Caímos em um lugar ainda mais embaixo do que estávamos, e dava para ouvir os barulhos das asinhas das chaves ao longe.

Harry caiu pouco depois de nós e com muito, mais muito esforço eu consegui fazer Rony relaxar e cair ao nosso lado.

Continuamos o percurso até chegar às chaves.

- É com você Harry, pegue a maior chave de todas, provavelmente deve estar com a asa amassada se já tiver sido usada antes. – Eu disse e assim ele fez. Subiu na velha vassoura e perseguiu a maior chave. Com excessiva velocidade nós abrimos a porta e passamos por ela antes de sermos atacados pelas chaves.

As luzes da próxima sala se ascenderam. Que comece o jogo de xadrez.

Depois de ver todas as peças sendo esmagadas e destroçadas, eu pude entender o porquê de Dumbledore ter dito no primeiro livro, que essa fora a melhor partida de xadrez de todas.

- Rony!- Eu exclamei quando a partida havia terminado.

- O que vamos fazer?- Hermione perguntou

- Vá com Rony até a enfermaria e depois escreva uma carta pedindo que Dumbledore volte.

- Mas não podemos continuar sem ela- Harry disse.

- Você prefere que seu melhor amigo morra sem socorro?- Perguntei dramatizando e ele fez que não. – ótimo, então vamos, não devemos perder tempo.

Entramos na penúltima sala. A prova de Snape. Fingi que lia o papel enquanto localizava com os olhos a poção.

- Aqui está só que só há um gole. – Eu disse. – Nós podemos dividir!- Insistiu Harry e assim fizemos. Passei pelo fogo e lá estava Quirrel procurando pela pedra.

Harry se espantou quando viu ele ao invés de Snape. – Então foi você!- Harry exclamou.

- Olhe no seu bolso- Sussurrei em seu ouvido. Mas quando seus dedos tocaram seus bolsos, estavam vazios.

- O que foi?- Ele perguntou e eu estranhei.

Sem querer, esbarrei a mão sobre o bolso da minha calça e lá estava a pedra.

- Ah meu deus, está com você- Sussurrou Harry enquanto olhava para o espelho ojesed.   

- Vá Elizabeth, peça ajuda- Ele disse e eu fiz que não mas ele insistiu. – Salve a pedra!

- Quando o casal parar de discutir será que algum dos dois pode me entregar à pedra? Seja por bem ou por mal- Ele disse revelando o rosto de Voldemort na parte de trás de sua cabeça.

Era muito pior do que no livro. Pela primeira vez um frio passou por mim, mas ainda não era medo. Eu comecei a me sentir tonta, era como se eu fosse desmaiar.

Quirrel/Voldemort havia feito a barreira de fogo que nos impedia de correr ou fugir.

Quirrel/Voldemort se aproximou, eu não ouvia nada que ele dizia. Minha cabeça doía muito. Ele estava cada vez mais próximo. Até que Harry transformou-o em pó e desmaiou.

Como iríamos sair dali? Até que me lembrei da poção no eu bolso. Derramei um pouco na boca de Harry e bebi o restante. Com muito esforço eu o arrastei para fora de todo aquele fogo, e quando chegamos novamente ao terceiro andar, minhas pernas bambearam e toda a minha vista escureceu. Eu desmaiei.


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Notas finais do capítulo

E então leitores que eu amo, o que acharam? Sei que ficou horrível! Pessoinhas, vocês sabem como é cansativo ficar escrevendo tudo que eles passaram debaixo do alçapão? Foi por isso que não está muito detalhado. Desculpem-me *--* Beijos da Babi.