The Magic Never Ends escrita por Tsuno Hyuuga, Babifurfuro
Notas iniciais do capítulo
Aproveitem!
P. O. V. Elizabeth Wentworth Lee
Como era bom voltar para Hogwarts! Os ares daqui com certeza me faziam bem, minha cabeça parara de doer e os desmaios cessaram.
Sempre antes de dormir eu revisava minhas anotações deste ano. Coisas do tipo “Aniquilar o basilisco” “Acabar com Ridlle” e etc.
Eu tinha toda a estratégia preparada e armada, tudo TINHA que sair como o planejado. E é claro, Fred e Jorge iriam me ajudar nisso!
– Fred, Jorge!- Chamei-os quando todos os alunos saiam para tomar café da manhã.
–O que foi Elizabeth? – Perguntou Jorge enquanto os dois se aproximavam.
–Querem ganhar 10 galeões?- Perguntei e eles sorriram maliciosamente- O que precisamos fazer?
– Perguntou Fred. -A irmã de vocês, ela está com um diário, não é dela, na verdade não tem nada escrito nele. Mas eu preciso que vocês o tragam para mim- Eu disse.
–Só isso? Você quer um caderno velho?- Perguntou Fred.
–Sim, mas não é qualquer caderno, é ‘O’ caderno. Ele tem o nome Tom Ridlle bordado na capa marrom- Eu disse e eles assentiram.
– O dinheiro eu lhes entrego depois que vocês me trouxerem o caderno- Disse e sai do salão comunal.
Sentei-me a mesa para tomar o café da manhã e Harry parecia um tanto atordoado, provavelmente já começara a ouvir “as vozes”.
–O que foi Harry?- Perguntei inocentemente enquanto me servia de ovos e bacon.
–Eu não sei, acho que estou ficando maluco... – Ele começou desajeitado- Bem, na noite passada eu estava andando pelos corredores de Hogwarts quando ouvi vozes estranhas, elas diziam que queriam... Me matar- Ele disse.
Mas ao olhar a preocupação de Mione ele disse descontraído:
– Acho que seja lá quem for não é o único e por isso, vai ter de entrar na fila.
–Huum, que dia é mesmo a festa de Nick Quase Sem Cabeça? – Rony perguntou enfiando um bocado de ovos na boca.
–Hoje Rony, hoje- Disse Hermione em tom de reprovação olhando para o amigo.
–Ah sim, certo- Ele disse e seguida deu uma enorme golada no seu suco de abóbora.
O dia passou rapidamente dando lugar a uma noite linda e muito bem iluminada. Eu e Hermione gastamos um pouco mais de tempo nos arrumando para o “Aniversário de Morte” de Nick do que os garotos que já nos esperávamos impacientes na sala comunal.
Digo, Rony estava impaciente, de fome. Harry observava o crepitar do fogo enquanto ouvia o lamuriar de Rony sentado ao seu lado.
–Já pode para de reclamar Rony-Eu disse descendo os degraus atrás de Mione.
–Pensei que não viriam nunca!- Rony exclamou e saiu murmurando algo como “mulheres...” Eu, Harry e Mione riamos de Rony que nos olhava nem um pouco contente.
Eram sete horas quando nós quatro tomamos caminho as masmorras. O corredor perfeitamente decorado com velas não muito animadoras davam passagem até a masmorra. O som que vinha de lá era horrivelmente assustador!
O ambiente estava apinhado de vários e vários fantasmas de todos os tipos. Rony pareceu esquecer a fome e foi tomado pelo nervosismo enquanto Hermione observava tudo fascinada.
Olhei para os lados, concordava com Mione, era realmente fascinante ir a um aniversário de morte. Sobre a mesa havia um bolo em forma de sepultura, com os dizeres em glacê: Sir Nicolas de Mimsy-Porpington Falecido em 31 de Outubro de 1492.
–Hum... Rony eu acho que você não vai poder comer nada por aqui- Disse Mione- Está tudo estragado, pois, os fantasmas não conseguem sentir o gosto direito da comida, e se estiver estragado atenua o gosto- Ela disse e ele fez uma careta.
A festa passou com um animo mortal. (kk, tá parei) Encontramos ali inúmeros fantasmas de Hogwarts, como Pirraça e a Murta Que Geme. Ficamos lá tempo o bastante para que Rony começasse a espernear como uma criança insatisfeita.
–Vamos- Disse Harry se dando por vencido e seguindo para porta enquanto nós dávamos adeus a todos.
–Tomara que ainda tenha comida- Disse Rony esperançoso pensando no banquete do castelo. E então para o susto de quase todos, Harry parou com o olhar pesaroso.
– Harry...?- Começou Hermione, mas foi interrompida pelo mesmo.
–A voz! A mesma voz- Harry disse- Fiquem calados.
E então para minha surpresa comecei a ouvir também “Matar... Aniquilar... Romper...” Todos os meus músculos se enrijeceram e eu sussurrei:
– Eu consigo ouvir.
–O que está acontecendo?- Rony perguntou confuso e aturdido.
–Ouçam!- Harry exclamou enquanto aquela voz dançava pelos meus ouvidos.
“Sinto cheiro de sangue... SINTO CHEIRO DE SANGUE!” Minhas pernas começaram a tremer levemente, essa era a última coisa que eu esperava ouvir o basilisco.
–Olhem!- Exclamou Mione apontando para a parede do corredor e brilhava. A CÂMARA DOS SEGREDOS FOI ABERTA. INIMIGOS DO HERDEIRO, CUIDADO.
–Ah meu deus!- Exclamou Rony quando viu a gata do zelador pendurada pelo rabo em um suporte de tocha.
–Vamos sair daqui! -Mas... – Harry não sabia o que fazer.
E então naquele instante os alunos começaram a surgir de todos os cantos do corredor. Todos ficaram em silencio olhando confusos e apavorados para os dizeres na parede.
– O que está acontecendo? O que ouve?- Perguntavam os professores ao se aproximarem. E então Filch, o zelador viu sua gata.
– O que aconteceu!? – Ele gritava desesperado e seus olhos nos encararam acusadores.
–Foram vocês! Vocês a mataram- Ele disse abraçado ao corpo de sua gata.
–Argo! – Era a voz de Dumbledore chamando o zelador- Venham comigo garotos, você também Argo- Ele chamou a nós e ao zelador.
O zelador parecia desesperado quando entramos na sala que o novo professor, Lockhart tinha nos cedido para tal conversa.
–Acalme-se Argo! Sua gata não está morta- Disse o diretor para o alivio de Argo Filch.
–Não? – Ele perguntou analisando a gata.
– Não Argo, apenas petrificada- O diretor respondeu calmamente- E também não foram estes garotos os culpados, isso foi magia negra!
E então depois de muita discussão onde o professor Snape insistia de privar Harry do Quadribol pois o mesmo se recusava a contar sobre a voz que ouvira e Minerva insista que isso não era preciso, fomos para a sala comunal da Grifinória.
Ignorei a todos os comentários e conversas, simplesmente fui me deitar. Estava confusa o bastante com as vozes. Não era para eu ouvir, eu não era Ofidioglota... Ou será que era? Bem, lembro-me de Dumbledore dizer que eu era muito poderosa... Não, isso não é possível!
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