The Magic Never Ends escrita por Tsuno Hyuuga, Babifurfuro


Capítulo 11
A câmara dos segredos


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem!



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P. O. V. Elizabeth Wentworth Lee

Como era bom voltar para Hogwarts! Os ares daqui com certeza me faziam bem, minha cabeça parara de doer e os desmaios cessaram.

Sempre antes de dormir eu revisava minhas anotações deste ano. Coisas do tipo “Aniquilar o basilisco” “Acabar com Ridlle” e etc.

Eu tinha toda a estratégia preparada e armada, tudo TINHA que sair como o planejado. E é claro, Fred e Jorge iriam me ajudar nisso!

– Fred, Jorge!- Chamei-os quando todos os alunos saiam para tomar café da manhã.

–O que foi Elizabeth? – Perguntou Jorge enquanto os dois se aproximavam.

–Querem ganhar 10 galeões?- Perguntei e eles sorriram maliciosamente- O que precisamos fazer?

– Perguntou Fred. -A irmã de vocês, ela está com um diário, não é dela, na verdade não tem nada escrito nele. Mas eu preciso que vocês o tragam para mim- Eu disse.

–Só isso? Você quer um caderno velho?- Perguntou Fred.

–Sim, mas não é qualquer caderno, é ‘O’ caderno. Ele tem o nome Tom Ridlle bordado na capa marrom- Eu disse e eles assentiram.

– O dinheiro eu lhes entrego depois que vocês me trouxerem o caderno- Disse e sai do salão comunal.

Sentei-me a mesa para tomar o café da manhã e Harry parecia um tanto atordoado, provavelmente já começara a ouvir “as vozes”.

–O que foi Harry?- Perguntei inocentemente enquanto me servia de ovos e bacon.

–Eu não sei, acho que estou ficando maluco... – Ele começou desajeitado- Bem, na noite passada eu estava andando pelos corredores de Hogwarts quando ouvi vozes estranhas, elas diziam que queriam... Me matar- Ele disse.

Mas ao olhar a preocupação de Mione ele disse descontraído:

– Acho que seja lá quem for não é o único e por isso, vai ter de entrar na fila.

–Huum, que dia é mesmo a festa de Nick Quase Sem Cabeça? – Rony perguntou enfiando um bocado de ovos na boca.

–Hoje Rony, hoje- Disse Hermione em tom de reprovação olhando para o amigo.

–Ah sim, certo- Ele disse e seguida deu uma enorme golada no seu suco de abóbora.

O dia passou rapidamente dando lugar a uma noite linda e muito bem iluminada. Eu e Hermione gastamos um pouco mais de tempo nos arrumando para o “Aniversário de Morte” de Nick do que os garotos que já nos esperávamos impacientes na sala comunal.

Digo, Rony estava impaciente, de fome. Harry observava o crepitar do fogo enquanto ouvia o lamuriar de Rony sentado ao seu lado.

–Já pode para de reclamar Rony-Eu disse descendo os degraus atrás de Mione.

–Pensei que não viriam nunca!- Rony exclamou e saiu murmurando algo como “mulheres...” Eu, Harry e Mione riamos de Rony que nos olhava nem um pouco contente.

Eram sete horas quando nós quatro tomamos caminho as masmorras. O corredor perfeitamente decorado com velas não muito animadoras davam passagem até a masmorra. O som que vinha de lá era horrivelmente assustador!

O ambiente estava apinhado de vários e vários fantasmas de todos os tipos. Rony pareceu esquecer a fome e foi tomado pelo nervosismo enquanto Hermione observava tudo fascinada.

Olhei para os lados, concordava com Mione, era realmente fascinante ir a um aniversário de morte. Sobre a mesa havia um bolo em forma de sepultura, com os dizeres em glacê: Sir Nicolas de Mimsy-Porpington Falecido em 31 de Outubro de 1492.

–Hum... Rony eu acho que você não vai poder comer nada por aqui- Disse Mione- Está tudo estragado, pois, os fantasmas não conseguem sentir o gosto direito da comida, e se estiver estragado atenua o gosto- Ela disse e ele fez uma careta.

A festa passou com um animo mortal. (kk, tá parei) Encontramos ali inúmeros fantasmas de Hogwarts, como Pirraça e a Murta Que Geme. Ficamos lá tempo o bastante para que Rony começasse a espernear como uma criança insatisfeita.

–Vamos- Disse Harry se dando por vencido e seguindo para porta enquanto nós dávamos adeus a todos.

–Tomara que ainda tenha comida- Disse Rony esperançoso pensando no banquete do castelo. E então para o susto de quase todos, Harry parou com o olhar pesaroso.

– Harry...?- Começou Hermione, mas foi interrompida pelo mesmo.

–A voz! A mesma voz- Harry disse- Fiquem calados.

E então para minha surpresa comecei a ouvir também “Matar... Aniquilar... Romper...” Todos os meus músculos se enrijeceram e eu sussurrei:

– Eu consigo ouvir.

–O que está acontecendo?- Rony perguntou confuso e aturdido.

–Ouçam!- Harry exclamou enquanto aquela voz dançava pelos meus ouvidos.

“Sinto cheiro de sangue... SINTO CHEIRO DE SANGUE!” Minhas pernas começaram a tremer levemente, essa era a última coisa que eu esperava ouvir o basilisco.

–Olhem!- Exclamou Mione apontando para a parede do corredor e brilhava. A CÂMARA DOS SEGREDOS FOI ABERTA. INIMIGOS DO HERDEIRO, CUIDADO.

–Ah meu deus!- Exclamou Rony quando viu a gata do zelador pendurada pelo rabo em um suporte de tocha.

–Vamos sair daqui! -Mas... – Harry não sabia o que fazer.

E então naquele instante os alunos começaram a surgir de todos os cantos do corredor. Todos ficaram em silencio olhando confusos e apavorados para os dizeres na parede.

– O que está acontecendo? O que ouve?- Perguntavam os professores ao se aproximarem. E então Filch, o zelador viu sua gata.

– O que aconteceu!? – Ele gritava desesperado e seus olhos nos encararam acusadores.

–Foram vocês! Vocês a mataram- Ele disse abraçado ao corpo de sua gata.

–Argo! – Era a voz de Dumbledore chamando o zelador- Venham comigo garotos, você também Argo- Ele chamou a nós e ao zelador.

O zelador parecia desesperado quando entramos na sala que o novo professor, Lockhart tinha nos cedido para tal conversa.

–Acalme-se Argo! Sua gata não está morta- Disse o diretor para o alivio de Argo Filch.

–Não? – Ele perguntou analisando a gata.

– Não Argo, apenas petrificada- O diretor respondeu calmamente- E também não foram estes garotos os culpados, isso foi magia negra!

E então depois de muita discussão onde o professor Snape insistia de privar Harry do Quadribol pois o mesmo se recusava a contar sobre a voz que ouvira e Minerva insista que isso não era preciso, fomos para a sala comunal da Grifinória.

Ignorei a todos os comentários e conversas, simplesmente fui me deitar. Estava confusa o bastante com as vozes. Não era para eu ouvir, eu não era Ofidioglota... Ou será que era? Bem, lembro-me de Dumbledore dizer que eu era muito poderosa... Não, isso não é possível!


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Notas finais do capítulo

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