Dois Malucos na Europa escrita por Iasmin RF


Capítulo 8
Cap 8- Só amigos??(Não sei se consigo...)


Notas iniciais do capítulo

...



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POV Bella

Acordei sem saber onde estava, me lembro vagamente da noite passada, mas me lembro bem do que eu e Edward conversamos... Iríamos ser só amigos a partir de agora, eu não queria, mas era melhor do que não ter nada dele. Com uma dor de cabeça insuportável, eu levantei, estava com a cabeça no colo de Edward e ele estava com a cabeça no colo de Alice e assim ia, todo mundo deitado nos sofás. Edward me olhou com um sorriso zombeteiro nos lábios somente nós dois estávamos acordados.

-Bom dia!-

Ele disse.

-Bom dia... – Sorri, ao ver suas orbes verdes me fitarem com audácia.

Sabe de uma coisa... Até que poderia ser bom ser amiga dele!

POV Edward

Bella tinha acordado meio esquisita, como se pensasse demais e falasse de menos.

Mais mesmo assim, meu natural e meu instinto de homem foi me levantar e ir beijá-la. Primeiro no rosto e depois fui descendo, descendo...

-Só amigos, lembra?- Bella disse, como se ficasse incomodada com meus beijos.

-Sim... Só amigos. – Eu disse e a soltei, soltando o ar fundo, que estava cravado no meu peito. Andei até a janela.

-Edward?-

-O quê?-

-Não ficou triste... Ficou?-

-Claro que não! Fui eu quem fez esse acordo com você... Tenho que honrar o que tenho no meio das pernas! Meu pai sempre diz isso. –

-Diz?-

-É... Bella, você pode achar que sou um garotinho qualquer, mimado e fútil, que ganhava tudo do papai e da mamãe. Bom você não está tão errada assim, sim fui fútil e já ganhei tudo que queria do papai e da mamãe, mas aconteceu muita coisa nesse caminho. Se quiser saber... –

Olhei pra ela que concordou com a cabeça, me sentei na cadeira da cozinha e comecei a contar minha história á Bella.

-Então, quando eu nasci... O Emmett já existia, nós morávamos em Nova York, eu Renné, Charlie e Emmett ele tinha dois anos, nós brigávamos demais, era quase insuportável morar na casa da vovó assim... Minha mãe e Charlie tinham casado cinco anos atrás, bom estávamos começando nossa vida... –

Flashback on.

Casa da vovó... Nova York, 20 de maio 1992. 14:00PM Aniverssário de Edward de 2 anos..

‘Mamãe e vovó preparavam os docinhos, papai colocava as bexigas e Emmett quebrava seus carrinhos, eu estava sentado em meu carrinho, morrendo de vontade de sair dali e ir logo para minha festa.

-Renné, não está na hora de arrumar o Edward?-

-Sim mamãe, estou indo... Ele vai ser o bebê mais lindo do mundo. – Mamãe babava em mim. Enquanto Emmett puxava sua saia.

-Mamãe, mamãe eu não sou o menino mais lindo do mundo?-

-Sim Emm, você e o seu irmão são, os meus bebezinhos... –

Ele voltou a brincar e eu mesmo sendo tão pequenininho sorri, sabia que éramos felizes.

Nova York, 15 de janeiro de 1995. 23:00 PM.

Eu já tinha cinco anos, quando minha avó faleceu, foi a pior coisa do mundo, minha mãe estava inconsolável, meu irmão arrasado, e meu pai cabisbaixo. Eu tinha acabado de ganhar um novo irmão Jasper, tinha 3anos Até mais uma bomba cair sobre nós...

-Me desculpe senhor, mas não iram poder permanecer na casa. –

-Mas... Essa casa era da minha sogra, eu tenho filhos, não temos pra onde ir... –

-Lamento senhor, mas como eu disse, a dona Flora não pagava mais os alugueis, á um ano e a ordem judicial foi mandar despejar. –

-E... O que faram com a casa?-

-Ela será demolida, e no lugar se construirá um prédio. –

-Mas, e minha mulher, e meus filhos?-

-Lamento senhor, mas infelizmente vocês têm apenas um dia para deixar a casa. –

-Sim... Eu conheço o trabalho de vocês, mas não o daqueles filhos de uma puta que tiram casas de pessoas honestas sem mais nem menos! –

Papai explodiu, eu e Emm olhávamos escondidos nas frestas da escada Jasper dormia em seu berço, ele e um cara conversarem, eu ouvia plenamente mamãe chorar, no quarto ao lado... Eu entendia tudo, nós teríamos que sair da casa, mesmo não tendo aonde morar. Emmett comia seu sanduíche e escutava tudo bem quietinho.

-Vocês têm 24 horas, o aviso está dado... Caso não saiam terão ordem de prisão e seus filhos iram para um instituto... Separados.-

Meu pai concordou e o cara se foi, deixando uma ex-família feliz, triste e abalada.

No dia seguinte, nós arrumamos nossas malas e partimos, nos obrigando a não olhar pra trás.

-Papai... Aonde vamos?-

-Não sei Edward... Só sei que um dia, nós faremos aqueles idiotas devolverem cada centavo que nos roubaram. –

-Charlie... Não diga palavrões na frente das crianças. –

-Emmett meu filho, um dia você vai ser muito rico... E vai dar do melhor aos seus filhos. –

-Não duvido do senhor papai... – Emm disse.

-E eu?-

-Você Edward, um dia terá uma coleção daqueles carrinhos que eu te dava. –

-Mas eu já tenho uma coleção... –

-Esses serão de verdade meu filho. –

Meus olhos quase saltaram das órbitas, o estranho é que eu sabia que meu pai cumpriria com sua promessa.

-E eu mamãe?- Jazz perguntou.

-Você será um lindo homem meu filho. –

-E muito rico também... – Papai emendou.

Nós demoramos muito até encontrarmos casa, comida, dinheiro e trabalho.

Todas as noites dormindo em albergues, e ás vezes até de baixo de uma área de loja... E isso foram, durante quatro longos anos.

Nova York, 21 de maio de 2003. 15:00 pm

Estávamos morando em um hotel, já fazia dois meses eu tinha 13 anos, Emmett tinha 15 e Jasper tinha 11. Emmett tinha conseguido um trabalho em uma panificadora, do outro lado da rua, Jasper ajudava mamãe nas casas que ela pegava para fazer faxina, e eu... Tratava de estudar e trabalhar, eu ia com meu pai todos os dias para seu trabalho de pedreiro.

Eu até que gostava dessa coisa de casa, construção e tudo mais.

Só que me empenhava quando chegava á escola, ganhei bolsa em colégio particular, e fui o melhor aluno nas provas bimestrais, e conseguia passar de ano antes mesmo de todos os alunos, era o orgulho lá de casa. Emmett não queria perder para um garotinho de 13 anos decidiu se empenhar nos estudos, e logo Jasper também... Virávamos noites estudando, por que queríamos uma vida melhor.

Meu pai fazia vários tipos de trabalho e mantinha o aluguel de uma casa pequena pra nós cinco, mamãe também ganhava dinheiro fazendo bicos, e Emm e eu dávamos um jeito de estudar e trabalhar ao mesmo tempo.

Até que um dia, eu estava saindo do trabalho com meu pai, quando uma moça nos para.

-Você trabalha nessa obra?-

-Sim... –

-Quantos anos têm?-

-Treze, mas ele já vai completar quatorze e daí eu faço uma carteira de trabalho... –

-Você é o pai dele?-

-Sim. –

-Prazer, eu sou Judite Lamoe, da construtora Livit em Londres, percebi que seu filho tem muito potencial com a construção. –

-Prazer, eu sou Charlie Cullen, e esse é meu filho Edward Anthony Masem Cullen. Sim, Edward adora vir trabalhar comigo. Ele até faz desenhos. –

-Plantas?- Ela ficou admirada.

-Sim... Faço plantas, de casas, apartamentos, uma vez cheguei a fazer de um shopping. –

-Sério? Nossa será que eu poderia ver?-

-Claro. –

-Espere, moça... Mas a senhora gostaria de o quê conosco?-

-Áh, sim claro... Bom fui mandada para caçar novos talentos pelo mundo, estou viajando a meses e foram poucos os que encontrei, é que na minha empresa, estão abrindo vagas para fazer um tipo de estágio, você trabalha e ganha seu dinheiro, e passa por alguns testes, se provar que é um arquiteto, ou que tem potencial, você tem uma vaga garantida na faculdade Princeton, e no seu caso teria uma vaga no colégio Princeton. –

-Meu Deus, papai... Vamos, é uma oportunidade de mudar de vida!-

-Não sei Edward, isso ainda está confuso, tenho que falar com sua mãe... Mas então, ele iria sozinho para o exterior?-

-Não senhor... Temos uma prova na agencia daqui, e se o Edward passar, ele ganha as passagens e hospedagem fixa para a família toda. –

-Somos em cinco. –

-Perfeito... Mas só dependeria de Edward. –

-Poderíamos conversar, amanha as 10:00 am, naquela lanchonete? Trago minha esposa... Então veremos se fechamos o acordo. –

-Muito bem... Amanha estarei aqui. –

-Boa noite!-

Ela acenou com a cabeça, fui pulando de alegria até em casa... Papai conversou com minha mãe, mas ela não queria, não queria me usar para ganhar dinheiro. Eu conversei com os garotos.

-Mas, só se você passar na tal prova nós iremos viajar?-

-Sim Jazz, eu tenho que passar nessa prova. –

-Mas e sua escola mano?-

-Emmett... Por que eu vou pensar em Burt quando se pode estar em Princeton...?-

-É... Mas e nós, não somos tão espertos quanto você!-

-São sim... E vocês vão fazer a prova da escola e tentar uma bolsa, pelo menos até podermos pagar. –

-Tá cara... Será que conseguimos?-

-Claro que sim... –

Na outra semana eu estava fazendo a maldita prova.

-5X+2° vezes o metro de 500° graus... –

Eu fazia e fazia, as coisas saiam da minha cabeça facilmente, mas os cálculos não eram feitos para pessoas da minha idade, na sala para a prova todos tinham mais do que 15 anos, e eu tendo somente 13 estava fazendo a prova.

A ponta do lápis chegava a gastar enquanto eu desenhava, escrevia e fazia contas...

Quando terminei, percebi que eu fui o último a sair, merda! Será que todos foram melhores do que eu?

...

Os dias se passavam e eu estava ficando nervoso, o resultado da prova sairia daqui a dois dias será que eu iria á Londres?

...

30 De maio de 2003, Nova York. 10:00 am.

-Filho... Carta pra você!-

Papai entrou trazendo uma carta.

-Meu Deus é o resultado, gente... Torçam por mim. –

Então eu abri a carta e a li.

-Tenho aqui em mão, uma carta de resposta para a prova feita no dia 24 de maio de 2003, do aluno Edward Anthony Masem Cullen... Foi APROVADO no teste da empresa de arquitetura, de Londres, com isso está em seu poder e de sua família uma casa, em um bairro de classe alta de City. E três vagas no colégio Princeton, além do estágio feito pela empresa. Carta edital de Jones Prince Burtz. Quero parabenizar, o garoto de apenas treze anos de idade, Edward Anthony Masem Cullen, que conseguiu ser um gênio em uma turma de gênios, gostaria de conhecê-lo pessoalmente, as passagens serão entregues por Judite, venham o mais rápido possível. –

-ÁHHHHH, VAMOS PARA LONDRES!!!!- Gritei e naquela noite a festa foi boa lá em casa.

...

Chegamos em Londres, arrumamos nossas coisas na casa, meus irmãos fizeram e passaram na prova do colégio, começamos á estudar assim que tudo estava pronto, arrumamos um emprego para meu pai, outro para mamãe, Emmett logo conheceu o mundo da moda, e surtou quando uma caça talentos lhe convidou para ser modelo, ele aceitou. Mas seu, porém... Não sairia de Londres. Eles aceitaram, e Emm começou a trabalhar. Jasper ficava mais comigo, e me ajudava em algumas coisas, ele se interessou pela engenharia das coisas, e decidiu que era isso que iria fazer.

Dois anos passaram.

Todos nós trabalhávamos e com isso, mantínhamos o alto padrão de nossas vidas. Papai, guardava e guardava cada centavo que recebia,começamos a fazer o mesmo. E em dois dias vimos que tinha jornalistas para todos os lados da nossa casa... Papai era um empresário famoso, Mamãe era dona de uma loja de roupas que ficou famosa, Emmett era um modelo famoso, e Eu o garoto gênio que ganhou um concurso e uma bolsa para Princeton com 13 anos -famoso-, Jasper era o garoto que fazia projetos incríveis e que ganhou uma bolsa também em Princeton... Na faculdade. Quando vimos, estávamos famosos ricos e felizes, depois de dois anos no colégio estudando de graça papai começou a pagar para nós três, ele queria ter esse gostinho.

A poeira baixou, e nós não éramos mais tão famosos, mas continuamos ricos, e pelo menos uma vez na semana saia um artigo sobre nós em uma revista famosa.’

Flashback off

-Papai cumpriu com suas promessas, e quando eu fiz 16 anos ele me deu meu primeiro carro, e em cada aniverssário me dava mais um... Bom quando eu terminei minha faculdade ele me deu um carro, e um apartamento, esse aqui, mesmo não sendo só meu... Jasper acabou de terminar Princeton, Emmett acabou primeiro, dois anos depois eu acabei, e agora, bom agora eu ainda trabalho na Livit, Jazz acabou de entrar lá... Meu pai continua me dando carros, minha mãe abriu 20 lojas iguais a dela e continua trabalhando... Bom depois de uma infância conturbada, de uma adolescência critica, e de ganhar na”Loteria” Eu me sinto bem, e sei que posso gastar meu dinheiro aonde bem entender. Essa é minha história Bella... Bom, até agora!- Terminei de contar, enquanto Bella ainda estava sentada me olhando, de boca aberta, agora ela não poderia dizer que sou um garotinho mimado. Quase todos já estavam acordados, e o incrível é que Alice, Rose, e Jazz escutavam a história assim como Bella.

-Preciso de água. –

Eu disse com a garganta seca. Bella me empurrou um copo cheio de água. Ainda com as orbes verdes arregaladas.

-Adoro ouvir essa história... – Jazz disse com um sorriso nos lábios.

-Vou querer ouvi-la mais vezes... – Alice disse.

-Então vocês foram famosos?Interessante. – Rose disse.

-Você não é um garotinho mimado. – Bella baixou a cabeça, e seus cachos foram á frente de seu rosto.

-Não... Nunca fui, mas sabe... Eu to com fome. –

-Eu também... – Falar em comida aparece o Emmett.

-Eu vou preparar o café!- Bella se levantou e foi arrumar as coisas.

-Vocês foram mesmo famosos?- Rosalie chegou mais perto de mim.

-Sim Rose, como acha que mantemos tudo isso?-

-Uhm... Bom saber disso. – Ela foi conversar com Emmett. –Emm meu amor... -

Acho que foi bom desabafar...

POV Bella

My God... A história de Edward era linda... Logo eu contaria a minha, mesmo não sendo tão traumática. Bom mesmo assim... Ainda estava extaziada, fazendo o café.

Todos conversavam, e já estavam na mesa... Terminei de fazer o café, e fui me sentar para comer também.

...

Depois do almoço eu tinha decidido sair com Alice, nós iríamos ver meu escritório e a loja dela.

-Vamos Bella... - Alice gritava a meu ouvido enquanto eu estava dirigindo um carro emprestado da coleção de Edward, não via a hora do meu bebê chegar!

-Calma garota, sua loja esta ali... Eu acho. –

Estacionei o New Beatle preto na vaga em frente á loja.

-É linda!- Alice disse olhando o exterior de sua loja.

Bom basicamente, era só luxo, seus pais aviam lhe dado de presente, mobiliada e decorada, a loja tinha o nome de “Alice Brendon.” escrita em uma letra chique e em itálico bem a cara da dona.

Tinha enfeites e detalhes com flores duradas na fachada. A grande porta central era de madeira, muito detalhada, e ao lado as vitrines vazias, esperando para serem cobertas com manequins e roupas feitas pela minha amiga.

-Nossa Allie, é tudo muito chique!- Eu disse ao seu lado enquanto ela pegava as chaves na mão.

-Então amiga, vamos... Me ajude a arrumar as coisas, quero começar a trabalhar logo.-

O interior era mais lindo ainda, tinha dois andares, uma escada celestial no meio do cômodo, tudo já estava em seus respectivos lugares, até mesmo uma caixa escrita: Coleções á lançar. Na linda letra de Lice.

Arrumamos, as roupas em cabides, araras e em prateleiras, ajeitamos tudo e ficou maravilhoso.

-Bom Bellinha agora só falta eu contratar as pessoas pra trabalhar aqui. -

-Tudo bem... Colocaremos os anúncios por toda parte, ou melhor... Pediremos ao Emm. Por que agora temos que ir para meu escritório. –

-Rose disse que nos encontraria depois de confirmar seu trabalho de modelo em uma agencia. –

-Sim... Ela disse que me ligaria. –

-ótimo. –

Fechamos a loja de Lice e entramos no carro, partimos para meu escritório.

Em um prédio, muito alto por sinal, empresarial, tinha em um dos números dos andares e tudo mais o nome e n° do apartamento 150 Isabella Swan Arquitetura... Pirei ao ver meu nome lá, um senhor, o que estava no balcão chamou minha atenção.

-Posso ajudar? Acho que o n° 150 ainda não abriu.-

-Óh sim... Eu vim abri-lo. –

-Seu nome por favor. –

-Isabella Marie Swan. – Disse sorrindo, e o senhor deu um sorriso amarelo.

-Sim claro, me Desculpe senhorita! Mas acho que não estamos com a chave. –

-Eu estou. –

-Perfeitamente, meu nome é Jhúlio se precisar de algo me chame pelo interfone, por favor. –

-Pode deixar Jhúlio. Prazer, me chame de Bella e essa é minha amiga Alice. –

-Alice Brandon ao seu dispor...- Lice deu a mão e o senhor a beijou.

-Prazer... Se eu não me engano, vi uma loja com seu nome senhorita. –

-Sim, é minha... Vai ter a inauguração logo... Compareça e leve sua mulher, filha, mãe... Aposto que iram adorar os preços. –

-Obrigada senhorita. –

-Por nada. –

-Bom, agora temos que ir... Não é Lice?-

-Sim Bellinha... Temos que ir. –

Subimos o elevador era no último andar.

Saímos.

-Aqui... N° 150 Isabella Swan Arquitetura.-Lice disse apontando para a porta.

-Ficou chique. – Eu disse olhando meu nome gravado em letras bonitas.

-Deve estar todo mobiliado... – Ela disse ansiosa, concordei e girei a maçaneta destrancando é claro.

Entramos, no meu esplendido escritório. Tinha primeiro o Hall de entrada, e depois vinha uma mesa pequena com computador e o que eu julguei ser tudo para uma secretária. Na mesma sala havia dois sofás brancos de couro a coisa mais linda que já vi, era a sala de espera. E no meio uma mesinha com várias revistas em uma delas tinha três caras que eu bem conheço. Edward, Emmett, Jasper, mais um homem e uma mulher que julguei serem seus pais, eles estavam todos abraçados e com sorrisos no rosto, no título “A família Cullen - A superação e a volta por cima dos garotos prodígios” Meu Deus, até o negócio da fama era verdade.

Dei de ombros e voltei a olhar o lugar era maravilhoso, tinha mais duas salas amplas uma eu tinha certeza de que era minha e a outra era uma para eu trabalhar em projetos, então uma era para meus clientes e a outra para trabalhar, tinha um banheiro só meu em minha sala, mas ele era completo com ate chuveiro, e outro lavabo para o púlblico. Bom os móveis eram todos claros com exceção das mesas de madeira pura e algumas estantes do mesmo material, minha sala tinha a linda vista do Big Ben, bem a sua frente ótimo não precisaria me preocupar com as horas.

-Meu Deus Bella... Que vista linda. –

-É, e daqui da pra ver o mar. –

-Sim... É tudo muito lindo. –

Lice concordou, e foi mexer nas estantes.

-Olha Bella, uma sala tem entrada secreta para a outra. –

-Que... Estranho. –

Fui ver o que ela dizia.

E realmente ela apertou um botão e uma pequena porta se abriu, ela dava para a outra sala, a vista era a mesma, basicamente era quase tudo igual, tirando que aqui em vez de um computador continha um Notebook lindo todo vermelho da Apple. Uma mesa enorme, tipo se fosse de jantar caberiam umas 8 pessoas, e estava com rolinhos do papel usado para fazer projetos.

Eu reparava nos mínimos detalhes e fingia estar ouvindo o que Alice dizia, tinha um pote com vários lápis e borrachas outro com diferentes canetas, olhei para minha grande cadeira que girava, branca e me sentei era muito confortável. Me virei para o grande vidro atrás de mim, era uma parede inteira feita de vidro e olhei aquela vista novamente.

Ouvi ao fundo meu celular tocar, mas nem me dei ao trabalho de atender, estava absorta demais naquele por do sol maravilhoso.

Alice atendeu, ela já estava acostumada a atender meu celular quando eu não respondia.

-Bella... É a Rose. –

Olhei pra ela

-Mande a vir ate aqui. –

-Ela disse que esta lá embaixo. –

-Então... Me passa  telefone por favor. –

-Tó. – Ela passou e voltou a mexer nas coisas Alice era muito curiosa.

-Oi amiga. –

-Oi Bells, bom seu amiguinho aqui não me deixa subir. –

Ela lamentou.

-Passa pra ele. –

-Claro. –

-Alô?-

-Jhúlio... Pode deixar a Rose passar, ela é minha amiga. –

-Claro senhorita. –

Ele passou o telefone de volta.

-Obrigada amiga. –

-De nada flor... Olha vem logo pra cá é tudo tão maravilhoso. –

-Ta, te encontro ai em minutos. –

-Beijos. –

-Beijos. –

Ela desligou.

Comecei a mexer nas gavetas, e tudo que eu usei na faculdade estava ali, livros revistas, plantas e diferentes tipos de projetos. Meu sonho tinha virado realidade.

...

-Meu Deus Bellita! Como é lindo. –

-Lindo não é? Bom acho que eu posso começar logo, assim que arrumar uma secretária. –

-É. Mas com certeza já esta tudo pronto. – Rose disse

-Sabe meninas... Eu andei pensando... Posso chamar Jazz para trabalhar comigo. Por que, bom vou obviamente precisar de um grupo de pedreiros e um engenheiro civil. –

-É ótima idéia!- Alice se empolgou.

-Mas Bella, como o Edward disse, Jazz acabou de entrar na Livit!-

Rose disse.

-É... Mas quem não pode ter dois trabalhos hoje em dia, daí se ele quiser depois decide aonde quer trabalhar.-

-Perfeito. Mas sabe quem eu estava pensando em você chamar pra trabalhar?-Alice disse.

-Ele não!- Neguei com a cabeça e voltei a andar pela minha sala.

-Por que Bella olha vocês dois são completos, os dois arquitetos e tudo mais se adoram. –

-Não Alice, não posso envolver minha vida social com a profissional, e além do mais, dois arquitetos juntos não conseguem conviver, e do jeito que ele é eu sei que vai acabar metendo o dedo em minhas coisas. –

-Será que é so nisso que ele vai meter o dedo. –

-Cala-boca Alice!-

Rose riu da nossa discussão e resolveu cortar.

-Gente, que tal irmos jantar...?-

-Aonde?-

Alice se interessou.

Fomos apagando as luzes e eu tranquei o lugar. Estaria pronta para usá-lo da próxima vez que viesse aqui.

...

-Então garotas, tenho a novidade. –

-Conta logo Rosalie!-

Dissemos eu e Alice em coro.

-Eu começo a trabalhar amanha! Em um book para uma marca famosa de roupas... –

-SÉRIO?- Gritamos e todos no restaurante nos olharam.

Escondi-me de baixo de meus cabelos.

-Claro que é sério... Amanhã eu vou começar. –

-Gente eu estou tendo uma super-hiper idéia fantástica!- Alice deu piti tomando devagarzinho seu suco de Maça com leite.

Espetei um ravióli e comi a olhamos esperando.

-Que tal você Rose ser minha garota modelo?-

-Ãhm?-

Perguntamos em coro só que dessa vez eu e Rose.

-Áh garotas, é simples tipo agente pega alguém que é fotógrafo e daí a Rose faz um book com as roupas da minha coleção. –

A olhamos com um sorrisinho no rosto.

-Lice você é minha amiga e como esta começando sua carreira, tá eu topo com uma condição. –

-Qual?- Lice perguntou.

-Que eu fique com umas peças pra mim. –

-Claro Rose... Então agora só falta o fotógrafo. –

-Edward fez curso de fotógrafo profissional, e tem tudo... Ele me disse que iria ser sua profissão, mas virou só um hobbie. – Eu disse, e elas surtaram.

-Batam aqui minhas melhores amigas!-

Lice disse e nós brindamos os copos de suco em uma comemoração por que afinal nossa vida de adultas estava começando, e começando muito bem por sinal!

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Notas finais do capítulo

Que história né...?



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