Dark Sky escrita por Nath Mascarenhas, prettysemileek


Capítulo 20
Capítulo 20 - Jantar mais maluco do planeta!


Notas iniciais do capítulo

Gente eu só vou postar agora segunda, pois vou viajar. Plz, não me matem! Bjos. Ah e curtam!



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Por pouco Perséfone e Luka não se encontraram. Ela veio para sessão salão de beleza logo após o almoço. É, eu tive que fazer duas refeições com aquele gato do ex dela, que ficou me paquerando o tempo todo.

Eu sei que tinha aquele plano para eu seduzi-lo, mas eu tava tão confusa e p... da vida com Raoni que nem lembrei de fazer charminho para ele.

Eu tava com uma baita dor de cabeça e só piorava com os puxões de cabelo de Perséfone, ela tentava alisar meu cabelo, inutilmente. Há, ele só faz o que quer e ele com certeza não queria ser pranchado.

 -Que cabelo temperamental! – Ela reclamou quando ele derreteu sua prancha alisadora.

Eu pus dois dedos nas minhas têmporas e massageei.

   -Desiste, ele não vai alisar de jeito nenhum... – Murmurei.

Ela aceitou e pôs meu cabelo de lado com alguns grampos, ela como sempre histérica deu um gritinho quando viu alguma coisa em mim.

-Deus, eu não pensei que a briga entre você e Raoni foi tão grave.

-Ãh? –perguntei distraída.

 Ela pegou um espelho e me entregou, a única novidade foi o meu cabelo de lado.

-Tá bonito. – murmurei com desinteresse.

-Não, debilóide! Aqui. –E apontou para o meu pescoço.

-Ah, isso foi antes. – Falei um pouco tímida, ao ver que foi as marcas que Raoni me deixou noite passada.

-Ah! – Ela deu um suspiro e depois um sorriso sacana – A noite foi boa, hein?

Assenti meio triste.

-Não quero falar sobre isso, tá?

-Ok. – E voltou a pentear meu cabelo.

O bom de Perséfone é que ela não enche o saco, só quando ela quer, FATO.

 Sério, ser dondoca é uma das profissões mais tediosas do mundo! Fiquei quatro horas sentada passando mil coisas na cara, vestindo trezentos vestidos até achar um que combinasse com meu tom de pele, cabelo, unha e sei mais lá o quê e o pior, ela não me deixou comer nada! Nadica, nadica! Passei fome até que chegasse o bendito jantar.

Graças aos céus chegou sete e meia e eu já estava pronta. Meu vestido era mais curto que meu cabelo, só para vocês terem noção de com tava a coisa... Eu me equilibrava num salto gigante que me apertava o pé.

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-Cadê Izabel? – Vovó me perguntou.

Há, eu não sabia cadê meus dedos do pé, imagine se eu vou saber cadê aquela desmiolada da minha prima.

-Sei lá vó. –Falei, me arrastando para porta.

A campanhinha tocou.

A traidora da Perséfone tinha sumido e me deixado lá sozinha!  Agora eu tinha que ir a sós com o Luka.

Era só o que me faltava, ter que ficar menos de dois centímetros distante de um cara que parece irradiar feromônio...

Luka estava deslumbrante com um terno preto, com camisa preta e um jeans para quebrar tamanha formalidade. Com certeza, de prender o fôlego e não soltar nunca mais!

-Você cintila como a luz do sol. – Ele falou beijando a minha mão.

Sangue não se concentre na minha bochecha, por favor!

-Vamos? – Tentei parecer indiferente, mas qual é?  Ele tava de Ferrari!

Não sou Maria gasolina nem nada, mas gente! Esse é o carro de consumo de muitas pessoas, inclusive euzinha aqui.

Adorei o vento batendo em nosso rosto e levando nossos cabelos para trás, já comentei como o cabelo de Luka é perfeitamente longo, sabe, não sendo longo demais para ser feminino, mas sendo maior do que o dos caras normais?

Ele tocou na minha mão e uma carga elétrica passou por nossas mãos.

Que porra é essa? Quis perguntar, mas a voz irritante de Perséfone veio a minha cabeça, “seja sexy” “seja sexy” “seja sexy” “seja sexy”.

E falar palavrão não era a coisa mais sexy do mundo, né?  

- E aí, você vai me levar para onde? – Perguntei olhando para todos os lugares, menos, para ele.

-Vamos jantar num lugar especial. – E beijou minha mão novamente.

-Ok. – Falei assentindo.

Chegamos a um chalé lindinho, parecia ser do século passado. Seu toque pitoresco me encantou, parecia a minha velha França.

Peraí! Minha o quê?!

Eu jamais fui à França, sequer saí do país! Então, por que esse restaurante me trazia um ar de lembranças tão bom?

Luka falou com o recepcionista que nos levou a uma mesa reservada e bem distante das outras, não que estivesse cheio, pois tirando nós só tinha três mesas ocupadas. Perséfone já estava lá, patricinha como sempre...

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-Boa noite, Perséfone. – Luka falou jogando charme para ela.

Ah, ela podia seduzi-lo, não eu! Eba!

Mas como felicidade de pobre dura pouco, a minha dura apenas um milésimo de segundo. Pois, Luka segurou minha mão, firme e possessivo. Como se demonstrasse que eu estava com ele, Há, há, há!

 Raoni estava demorando a chegar, por isso, Luka resolveu pedir logo a entrada. Brioches com um negócio dentro que era uma delicia!Tentei ao máximo me comportar e não enfiar aquelas maravilhas na minha boca de uma vez só. 

Luka pediu vinho, bebi um gole do que ele me serviu, mas achei ruim pra dédel. Porém, depois da terceira taça tinha até ficado muito bom.

 Eu acho que eu só podia estar pra lá de Bagdá, pois eu vi Raoni entrar com uma pequena extensão ao seu lado.

Limpei os olhos e espremi os olhos tentando enxergar algo que estava bem a minha frente, mas é lógico que eu preferia não acreditar...

Izabel tava tão grudada nele que não consegui distinguir quando terminava Raoni e começava ela. Ela usava um vestido super decotado, mas com os acessórios certos ela até que não ficou piranha, demais.

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- O que você está fazendo aqui? – Perguntei.

-Ela veio me acompanhar. – Raoni falou acido por ela e olhando para mim cheio de mágoa. – E boa noite para você também, Naara.

-Boa noite – E me levantei para cumprimentá-lo com um formal aperto de mão.

Seus olhos viajaram pelas curvas do meu vestido e decote.

-Isso tudo é para mim. – Luka falou, claramente se referindo a minha produção.

Convencido!

-Er... Claro. Não é Naara? – Perséfone sibilou para mim.

Eu assenti devagar e me sentei à mesa, ao seu lado. Ele teve a audácia de repousar sua mão na minha perna.

Luka pigarreou e começou a falar com uma mão na taça de vinho e infelizmente, a outra ainda na minha perna.

Eu juro por tudo que é mais sagrado que se ele subir nem que seja um dedo, eu vou dar um murro naquela face esculpida por anjos, ah vou!

- Então, já que estamos todos aqui... – E fez sinal para que todos pegassem suas taças - Quero brindar meu noivado com Naara.

-Ãh?! –Raoni perguntou.

Eu engasguei, Perséfone quase caiu da cadeira as e Izabel deixou a taça cair no chão fazendo a maior sujeira no tapete.   

   Eu só podia já estar bêbeda pra burro ou esse cara que eu conheço menos de 24 horas realmente me pediu em casamento, quer dizer, me comunicou tal acontecimento agora?

-Você só pode ter perdido o juízo de vez. – Raoni tirou as palavras da minha boca.

Ele sorriu de canto de boca para Raoni.

-Não meu querido. Pude ouvir muito bem que vocês querem se livrar da minha vingança, mas do que justa, então, aqui está a minha condição. – E apontou para mim - Ou Naara se casa comigo ou nunca mais verão o sol nascer novamente, e aí qual vai ser?

É, eu só podia estar muuuito bêbada, constatei.


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Notas finais do capítulo

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