Dormimos pela chácara mesmo, e cada momento que eu passava perto de Syn, eu me sentia melhor, mais completa.

Passamos a noite, em volta a um fogueira, abraçados, e contando sobre a vida, histórias. Não parecíamos aquele casal de amigos, babacas que não sabia que estavam a frente ao sua alma gêmea.

Estávamos melosos e sendo tudo aquilo que a maioria das pessoas desprezam. Amantes, amados.

Eu estava me sentindo tão bem ao lado de Syn.

- Isso podia durar para sempre – eu disse fechando os olhos

- Eu podia ficar com você pra sempre – ele murmurou

‘’Que mudança’’ Pensei, mas sorri logo.

- Eu queria fazer alguma coisa agora – eu disse me levantando

- Depois que a gente queimar uma ponta, ou tipo agora mesmo? – ele disse rindo

- Engraçadinho você – eu sorri

E ele ficou sério e começou a me assistir. Movi os olhos para baixo e sorri fraquinho. Senti Syn passar as mãos pela minha nuca, e me trouxe pra mais perto dele. Não queria olhar nos olhos dele, queria ter controle.

Ele não sabia o controle que tinha sobre mim.

Respirei fundo e levantei a cabeça, dando de cara com aquelas duas encantadoras esferas castanhas. Era tão bom saber que ele era meu agora.

- Você não sabe o poder que tem sobre mim – eu disse sussurrando

Como resposta, Syn passou a mão pelo meu rosto e me deu um beijo carinhoso na testa.

- MAS FOFO IMPOSSÍVEL – Lea gritou me assustando e rindo

Eu e Syn rimos.

- Eai o que vamos fazer hoje? – ela disse se sentando ao nosso lado

- Podemos sair pra explorar a natureza – Rev chegou sentando ao lado de Lea

- Cadê os outros? – eu perguntei sentindo falta dos meninos e das meninas

- Estão na cidade, em algum bar fedorento – Lea disse e riu novamente

Ri da sua expressão, ela estava mais bêbada ou chapada do que nunca.

- Ou podemos brincar de esconde-esconde – Rev disse encostado no Syn

Virei os olhos para ver Syn, e vi que ele ainda me assistia, sério. Sorri, envergonhada.

- Seria legal – Syn disse desviando os olhos de mim – Como vai ser?

- A gente saí por ai, só vale esconder na casa e aqui pertinho – Lea disse já levantando

- Vai ser de duplas – Rev disse e abraçou Lea

Syn veio pro meu lado e segurou minha mão.

- No três – Syn disse

Eu não estava entendendo aquela brincadeira deles.

1, 2 e 3.

E Syn me puxou correndo pra dentro da casa. Rev e Lea foram em outra direção.

Subimos as escadas, e Syn fechou a porta.

Eu olhei pra ele não entendendo nada.

- Não intendi – eu disse rindo de Syn que estava com falta de ar e pegando um cigarro ao mesmo tempo

- Rev disse que queria se divertir hoje com Lea, só que ela não queria ir, ai ele me pediu pra darmos uma ‘’disfarçada’’, fingindo essa brincadeira – ele disse e sorriu – Foi de improviso, mas acho que ela caiu – ele sorriu orgulhoso

Eu ri.

- Realmente, mas que ideia – eu deitei na cama e tirei os sapatos

Syn deitou na minha frente e sorriu. Fui mais pra perto dele e ele me abraçou.

- Estou ficando com sono – eu disse e bocejei

- Vamos dormir princesa – ele disse passando as mãos pelos meus cabelos

- Eu não vou conseguir dormir com essas roupas quentes – eu disse rindo

- Tire-as – ele disse sorrindo malicioso

- Safadinho, eu vou apagar a luz e venho – eu disse e levantei

Fui até o interruptor e olhei pra Syn, que me fitava. Desliguei a luz.

Tirei a calça, a blusa.

Voltei para a cama. Me deitei e me cobri com o lençol que dividia com Syn.

Syn me abraçou, e pude sentir que ele estava sem camisa.

Aquele calor que vinha de sua pele em contato com a minha. O jeito que ele acariciava meus cabelos e minhas coxas.

- Eu amo você – ele murmurou nos meus cabelos

- Eu amo muito mais – eu disse e fechei os olhos

Me virei de frente para ele, e ele colou meu corpo no seu. Apertou minha cintura com força.

Senti suas mãos deslizando pelas minhas costas. Passei minhas mãos pelo seu pescoço. Syn desceu seus lábios pelo meu pescoço e subiu até encontrar minha boca.

E lá ele depositou um beijo, molhado, intenso e magnifico.

- Eu não quero te perder nunca mais – eu disse

- Você não vai me perder princesa – ele disse e senti suas mãos me explorando cada vez mais – Nunca – ele falou novamente