Entre a Promessa e a Flor escrita por Nymus


Capítulo 3
3 - Os Druidas Malignos


Notas iniciais do capítulo

O sumo sacerdote descrito aqui não é da classe 3. Era questão de hierarquia.



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Pela manhã, Florette foi acordada por uma funcionária Kafra. Ela batia insistentemente em sua porta e a caçadora foi atender com o pior dos humores. O mau humor matinal de Florette era conhecido entre os amigos e piorava consideravelmente quando ela era acordada.

- Olá, bom dia! - a Kafra sorriu, animada. Muito animada para Florette. Ela mostrou um envelope - Correspondência para a senhorita!

Florette pegou o envelope e o abriu. Era uma carta de Zanzar Ten, um dos Bruxos mais antigos que a caçadora já havia conhecido. Não melhorou em nada seu péssimo humor, mas ao menos podia dispensar a Kafra agora.

- Obrigada - disse seca.
- De nada! A Corporação Kafra tem o maior de...

Não sabe se ela terminou ou não de falar, Florette fechou a porta na casa dela, usando o pé. Começou a ler a carta, sentando-se na cama, querendo saber porque o bruxo a escrevera. Bocejou.

"Flor, quero explorar a mina abandonada. Não quer me acompanhar? Te espero em Geffen. ZZT."

Ao menos teria o que fazer, ela pensou, amargurada. Contou seus zenys e decidiu que era melhor seguir de portal, uma vez que chegaria em segurança a cidade sem longos dias de viagem a pé. Era melhor partir agora, certamente Zanzar Ten estaria tomando café da manhã e ela poderia acompanha-lo. Sorrindo, se preparou e partiu.

Fora falar com a Kafra, e como ela atendia outros aventureiros, Florette esperou sua vez observando o funcionário Kafra amarrar uma imensa faixa sobre o famoso festival de Payon - Munak e Bongun. Ele sorriu para ela e desceu as escadas assim que terminou.

- Vai participar?
- Sim, claro - ela respondeu, sempre participava todos os anos do festival. O último festival fora o mais especial de sua vida. A simples lembrança a deixava corada.
- Lembra das regras? Mulheres de vermelho e rosa, com fitas vermelhas; e homens de azul e preto, com fitas azuis. Enroscar a fita em alguém significa que quer compromisso com a pessoa.
- Sim, sim.
- Adoro o festival! Temos que celebrar o amor, você também não acha?

Florette ia responder o que achava do amor, mas a funcionária Kafra a olhou e perguntou no que ela poderia ajuda-la. Pediu o portal para Geffen e tirou o festival da cabeça, embora fosse difícil tira-lo do coração.

Poucos segundos depois se encontrava na praça de Geffen. A cidade parecia lenta pela manhã, e Florette agradecia a calma. Hórus estava descansando no braço dela, com a vista coberta pela venda e parecia alheio a mudança de cidade. Ela foi até a casa de Zanzar e o encontrou tomando o desjejum.

- Já? - perguntou ele, abrindo a porta para ela.
- O que queria? Mandou a mensagem hoje cedo - ela deixou Hórus sobre um galho seco na casa de Zanzar, foi até a cadeira, tirou uma pilha de pergaminhos e sentou-se a mesa com ele.
- Mandei ontem a noite.
- Ah...
- Não estava? Bom, claro que não, por isso ela foi te entregar hoje de manhã.
- É, eu não estava ontem - ela respondeu evasiva. Não tinha porque contar que ficara com Hórus observando as estrelas até que tivesse vontade de dormir. Às vezes ela fazia isso, quando se sentia muito triste com o destino.
- Não? Vai me dizer que... Que estava com Wild Bill? - os olhos de Zanzar Ten se arregalaram e ele começou a rir. Florette olhou perdida para ele, sem ao menos entender do que ele ria exatamente. - Não acredito!
- Mas eu... - resolveu deixar que ele pensasse isso - Zanzar?

O Bruxo jogou a cabeça para trás e ria com gosto e ela balançou a cabeça desistindo. Não dava pra entender ele, ainda mais quando ele ria daquela forma. Esperou ele se acalmar, para poder continuar conversando.

- Sua irmã, Raposa, está em Geffen.
- É mesmo? Ela nunca pára em lugar algum. Não me surpreende que esteja aqui.
- Isso é verdade. A vi a dois dias atrás, falou algo sobre estar na perseguição de um Andarilho.
- Existem Andarilhos por aqui?
- Estão acontecendo coisas estranhas em Geffen... Em Rune-Midgard, pra ser mais preciso. Não ficaria surpreso de encontrar um Andarilho.
- Você não parece que dá importância a isso - murmurou Florette.
- Por que daria? O Alto Conselho de Bruxos de Geffen pode muito bem cuidar deles. Sou um simples Bruxo tentando viver nesse mundo – e Zanzar Ten deu aquele sorriso que indicava que sua falsa modéstia estava em ação e continuou - Não me importo com esses boatos, sempre surgem mais. Como saber o que é verdadeiro?
- Ainda assim, um Andarilho é um inimigo perigoso. Em Payon, correm histórias sobre ele e sobre a forma que ele ceifou vidas de aventureiros desavisados.

Zanzar Ten lançou um olhar de pouco-caso para Florette, e ela resolveu se calar e comer. Afastou seus olhos do rosto do Bruxo e observou Geffen pelas imensas janelas da casa. Zanzar morava numa casa ampla e confortável, com imensas janelas, cercada por livros e objetos que ele achava em suas aventuras pelo mundo. Embora não fosse organizado, tendo livros e pergaminhos empilhados por todos os cantos, ele mantinha uma prateleira de poções, separadas por cores. Era a única organização que Florette conseguia enxergar naquela casa.

Enquanto comia, Zanzar a olhava, parecendo ora curioso, ora preocupado. Alternava o olhar com rapidez, e Florette já estava começando a se incomodar com o olhar dele e a insistência que via tão clara no brilho deles.

- Pelo amor de Freya, por que está me olhando assim? - perguntou ela num tom baixo, o encarando diretamente.
- Por nada Flor - ele afastou o cabelo branco do rosto e se levantou - vou me preparar, fique a vontade.
- Claro...

O observou sumir no corredor e então suspirou. Não havia forma dela entender o Bruxo, ainda mais quando ele ria ou a olhava como a instantes atrás. Sempre pensava que ele queria falar alguma coisa, mas ele não falava nada, simplesmente dava as costas e sumia. Não podia querer saber o que se passava com ele, porque o amigo era a pessoa mais reservada que conhecia. Ele a ajudava em muitas coisas, e sempre que podia, ela estava com ele, aprendendo alguma coisa ou vendo como ele tão bem utilizava a magia elemental.





Atrius havia acordado bem cedo.

Já fizera suas orações matinais a Odin e agora tomava o desjejum em seu quarto sozinho. O dia estava claro e belo, pássaros já haviam passado por sua janela e o burburinho de uma Prontera mercadora começa a chegar a seus ouvidos. Era mais um dia normal para os sacerdotes de Odin, sem maiores preocupações.

Assim que terminou, tratou de vestir sua roupa de professor assistente e seguiu para as salas de aula, onde os aprendizes estavam sendo preparados para seguirem uma promissora carreira dentro da hierarquia de Prontera, tornando-se sacerdotes e se desejassem, aventureiros.

- Bom dia senhor Atrius! - a sacerdotisa que cuidaria da aula daquela turma, o cumprimentou, fazendo anotações em um livro. Alguns aprendizes já estavam na sala, sentados em seus devidos lugares, ansiosos por conhecimento.
- Senhora... - ele a cumprimentou também, parando ao lado dela, colocando as mãos para frente e observando os aprendizes entrarem. - Tratara do que hoje?
- De portais.
- Ah, estou na aula certa.
- Fiquei sabendo de sua requisição de audiência com o Conselho. Só não soube do assunto - ela o olhou, curiosa.
- Era sobre portais - ele falou calmamente, não gostando da curiosidade dela. Se havia uma coisa que ele quase não suportava era a curiosidade alheia sobre o que fazia. Forçou-se a sorrir, parecendo tranqüilo.
- Ora, somente isso? Ia querer falar com o Conselho sobre portais?
- Somente sobre portais - ele a olhou sério, o sorriso sumindo dos lábios dele.
- A aula será interessante ao senhor, então.
- Certamente - concordou com a cabeça, agradecendo por ela se levantar a iniciar a aula.

Durante algum tempo, ele manteve-se parado na mesma posição, escutando a aula e todos os conceitos sobre portais que já sabia. A sacerdotisa explicava com graça e alegria, fazendo com que os aprendizes ficassem entretidos em explicações difíceis. Eles não poderiam obter o poder de abrir portais por enquanto, mas era sempre útil que ficassem com as noções em mente para quando pudesse fazê-lo.

- Tudo é uma questão de lembrança. Uma vez em Geffen, você pode gravar a imagem do Arco de Geffen, e utilizando uma gema pode abrir um portal para lá, posteriormente. Assim vale para qualquer cidade que visitarem e para certos lugares que conhecerem - explicou Atrius, quando lhe foi dada a vez de ensinar. - Em Rune Midgard existem lugares sombrios, onde maldições recaem sobre a terra, fazendo-a maldita. Um deles é Glast Heim!
- Que vocês conheceram com uma devida exploração não muito profunda, com instrutores preparados os acompanhando - disse a sacerdotisa.
- Glast Heim é um castelo mal-assombrado e em História de Rune Midgard, vocês aprenderam mais sobre isso. Glast Heim tem importância histórica, tanto por sua história como pelo fato de que alguns aventureiros que foram para lá nunca mais foram vistos. A responsabilidade de se abrir um portal para esse lugar é grande pois...

Uma batida na porta o distraiu, e Atrius foi atender. Tratava-se do mesmo sacerdote do Alto Conselho que havia falado com ele na noite anterior. Atrius pediu licença aos aprendizes e saiu da sala, acompanhando o sacerdote, em direção ao hall do Conselho de Prontera.

O Sacerdote não falava nada, apenas que o Conselho queria tratar uma questão com ele. Seguia-o em silêncio, imaginando que sua audiência fora concedida. Ao chegar, ele manteve-se de pé, em frente uma mesa em forma de U, onde estavam sentados sete sacerdotes, incluindo aquele que fora buscá-lo, e no centro estava o Sumo Sacerdote de Odin, Mestre do Alto Conselho de Prontera.

- Senhor Atrius - disse o Sumo Sacerdote, a voz profunda e carregada e ronquidão devido a sua idade avançada - temos motivos para acreditar que o envio de aventureiros para Glast Heim, citado por você mesmo na noite passada, não seja uma simples e odiosa brincadeira. Acreditamos que algo mais perigoso e mortal está por trás de tudo e que existe algum tipo de conspiração em Glast Heim, que certamente está manipulando jovens noviços para seus fins, que ainda são desconhecidos. Sua profissão e caráter mostram-se bem úteis a esse Conselho.
- O que os senhores desejam de mim?
- Queremos que reúna um grupo de aventureiros experientes e prontos para os perigos, e rume para Glast Heim para saber onde estão os aventureiros.
- Certamente.
- Tome cuidado senhor Atrius - falou aquele sacerdote que o havia ido buscar - guarde seus pensamentos para enfrentar os fantasmas que assolam aquela terra. Não sabemos o que se encontra por lá.
- Que Odin esteja com você! - falou o Sumo Sacerdote - Que a sabedoria dele conduza seus passos.

Deixando a sala do Alto Conselho, Atrius sentia sua cabeça girar. Tinha que ir resolver a situação por lá, ou ao menos descobrir se ela poderia ser resolvida. Mandaria mensagem pela funcionaria Kafra até os amigos, e iria até o lugar maldito.

Ele estava com um sentimento ruim a respeito de tudo aquilo. E as palavras do sacerdote flutuavam em sua mente. Era estranho ele dizer aquilo. Muito estranho.





Florette ajeitou a aljava nas costas e fechou a porta da casa do Zanzar Ten, o seguindo depois em direção a praça de Geffen. Uma funcionária Kafra o chamou, trazendo uma mensagem nas mãos.

- É de Atrius - disse ele, rompendo o lacre de cera e lendo em seguida. Florette aguardou que ele terminasse de ler, aflita por noticias de Atrius desde o último encontro de ambos. Sentia o coração disparado a simples menção do nome dele. - Está me chamando para Prontera, vai a Glast Heim resolver alguma coisa. Ele não está sendo especifico, só diz que é urgente.
- Glast Heim? Não é perigoso?
- Para ele não. Vou responder a ele, e dizer para onde vamos, ao menos que queira ir. Quer?

Ela não sabia o que responder. Ficou corada diante do olhar cúmplice do amigo.

- Vou responder. Espere-me aqui, eu decido por você - disse, piscando o olho e afastando-se em seguida.

Florette trouxe Hórus para perto do rosto, acariciando a ave, enquanto seu olhar ficava concentrado no bruxo. Estava aflita e nem sabia porque.

- Portal?

Assustou-se com a voz que parecia falada perto do seu ouvido. Ela olhou para um noviço que surgira as suas costas.

- Não, obrigada - deu-lhe as costas novamente e manteve-se olhando para Zanzar, que agora respondia mensagem.
- Você tem portal para Prontera? - uma maga perguntou ao noviço.
- Claro. O custo é 1k.
- Muito bem - entregou o dinheiro a ele - pode abrir para mim então.

Ele tirou uma gema azul do bolso do manto, a esfregou e mirou sobre a caçadora que havia recusado o portal. Florette sumiu, seguida pela maga e pelo noviço.

A luz matinal e a conversa sobre magia sumiu. Florette piscou os olhos, encontrando-se num lugar pouco iluminado, cercado por paredes de pedra, com heras subindo por elas. Apanhou o arco e olhou em volta. Junto dela se encontrava uma maga e o noviço que havia falado a pouco com ela. O noviço correu apavorado por uma escadaria e a maga não conseguia se mexer, talvez com medo. Florette tirou a venda de Hórus e o lançou para cima, e o falcão piou sobrevoando o salão imenso e ficando perto da dona. Não fazia idéia de onde estava, então se aproximou de uma imensa janela, onde os vitrais coloridos estavam quebrados, e ao olhou para os jardins sem podo, as altas muralhas e o campo aberto e abandonado ao destino que se perdia no horizonte.

Uma estranha nevoa começou a se espalhar, vinda do solo, subindo com velocidade e assim impedindo que nada além de nuvens fosse visto. Abaixou o arco e olhou para o salão novamente, ficando com medo. O nome Glast Heim passou por sua mente e ela jamais imaginou que um dia estaria sem a companhia dos amigos num lugar como aquele.

- Onde estamos? - perguntou a maga, pegando a vareta que trazia na cintura.
- Glast Heim.
- Mas eu paguei por Prontera... devíamos ir atrás do noviço e pedir para que ele nos tire daqui!
- Melhor tentarmos ir embora daqui. Sei que há uma saída pela muralha, podemos tentar e...

Um som de capa chamou sua atenção. Florette ergueu o arco novamente e a maga, sua vareta. A pouca luz que entrava pelos vitrais sujos, vinha colorida e mal iluminava o imenso e vazio salão. Hórus piou alto, mostrando a direção a elas. Era um Druida Maligno, e ele vinha lentamente pelo salão, os panos que cobriam seu corpo flutuando a sua volta. A maga criou uma muralha de fogo, e o Druida a atravessou facilmente, Florette começou a disparar flechas nele com a maior rapidez que podia. Ainda assim, ele via lentamente e os olhos cheios de maldades brilharam.

- Magia - gritou a maga, correndo para outra direção. Florette olhou para o chão e as pedras encaixadas umas as outras soltavam pequenas lascas, que subiam lentamente como se puxadas por uma força maior. - Lanças de Fogo! - a maga conjurou a magia sobre o Druida, e nada o fez parar.

Florette andou para o lado, disparando flechas nele, enquanto Hórus mergulhava com agilidade e gravava suas garras afiadas nele. Hórus deu uma volta e atacou um Druida que havia surgido ao lado dela, alertando Florette sobre a presença dele. O segundo Druida avançou, e com um gesto rápido tomou o arco das mãos dela. Ela deu dois passos para trás, e assustou-se como grito de agonia da maga.

Olhou para o chão, quando sentiu que não havia firmeza nas pedras e soube que estava presa numa magia invocada por eles. Um pé afundou entre as pedras, como se fosse lama, antes das pedras adquirirem uma coloração marrom e erguerem-se em torno dela como lanças afiadas. Seus braços foram puxados um para cada lado, e as lanças passavam por eles, como se fossem feitas de lama. Sentiu as pontas cortando-lhe a pele em diversos pontos e gritou de dor. Então tudo acabou e pedra endureceu tão rápido como havia amolecido, viu-se presa com um pé dentro das pedras, o outro joelho flexionado para frente, os braços esticados quase a seu máximo.

Os dois Druidas ficaram na frente dela e com um gesto na mão, arrastaram a pedra onde a maga estava presa para o lado de Florette. Ela tentou olhar para ela, mas podia apenas ver a cabeça caída pra frente e uma rocha passando pela boca dela, como se a calasse, parecia desmaiada, embora ela não pudesse ter certeza. Eles conversaram alguma coisa em uma língua desconhecida, e pareciam divertidos com o que fizeram a elas.

Hórus tentou ataca-los, mas Florette gritou ordens para que ele guiasse alguém até ali, na esperança de salva-las. O falcão sobrevoou os dois Druidas, piou alto e fugiu pela janela sem vitral, sumindo as costas dela.

Um terceiro Druida surgiu, era diferente dos outros dois, ou de qualquer outro Druida que ela já tenha visto. Os poucos cabelos eram longos e vermelhos, molhados com algo pingando deles; os panos que o cobriam era uma forte coloração vermelha. Ele se aproximou e as observou por algum tempo. A aura negra que emanava dele era poderosa e a sua maldade parecia palpável.

O ar começou a faltar nos pulmões de Florette e ela não conseguia apoiar-se em algum lugar para fazer que o peso do corpo não ficasse limitado aos braços que pouco a suportariam. Ficou horrorizada quando o Druida Vermelho estendeu a mão para toca-la, e tentou escapar em vão, ficando quase sem ar. Sentiu a mão espectral e gelada tocar-lhe o rosto, roubando suas últimas energias. Um ar gelado envolveu o corpo ferido, e então Florette caiu na escuridão da inconsciência.


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