— Akira?

– O que? - Virei-me sorrindo , eu realmente amava essa musica, mas pela feição dele,  não estava gostando nem um pouco.  Se fode aê então.

– Muda de musica, cara.

– Porque? Isso é um clássico  

– Pode parar o carro, Akira?

Eu parei o carro, um tanto curioso e ele começou a mexer na própria bolsa.

– Aqui!

Ele exclamou e me estendeu um cd. Peguei, o disco, que estava sem nome e sem encarte, e coloquei no meu aparelho de som.

Eu respirei fundo , por questões absolutamente profissionais eu não o matei.

– Que foi ? A Cindy canta muito bem pra sua informação.

— Aham...

— Gurls... Jast wanna hava funee, ohhh gurls jast wanna hava funee...

E depois de 10 minutos de tortura, escutando o Yuu cantar e vê-lo rebolar do meu lado, nós chegamos a casa da 1° Vitima.

Hizaki.

X

Chegamos e  fomos até a frente da casa. Era uma casa branca e amarela, muito bonita com várias flores na entrada e uma escada pequena em frente à porta.

Bati na porta duas vezes e um rosto apareceu na janela, assustando a mim e ao Yuu. Uma mulher de cabelos castanhos, cacheados e óculos escuros apareceu na porta logo em seguida.  

– Bom dia detetive .

Meu coração quase saiu pela boca, e assim que olhei pro Yuu pude ver que ele estava igualmente chocado.

 Era um homem.

– Senhor Kaya?

– Sim, sou eu.  Querem entrar ?

– Sim. – Yuu disse, e nós entramos logo atrás do homem de cabelos cacheados.

— Pode nos dar uma água, por favor? – Yuu pediu, sentando-se no sofá da casa, sem cerimônia alguma.  Kaya somente assentiu e foi até a cozinha, voltando em pouco tempo com o copo de água para o Yuu.

 
– Então, senhor Kaya.  O que pode nos dizer sobre a infância de Hizaki?
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Ele se ajeitou no sofá, arrumou os cabelos e a blusa azul.

– Bom , ele sempre foi um menino diferente sabe? Quando pequeno ele fazia xixi sentado, tinha boas notas, morava em um orfanato e tinha uns coleguinhas estranhos...

– Mas em relação às outras vitimas ? Você sabe se eles se conheciam?

– Bom ...

Eçe colocou uma mecha de cabelo pra trás e se ajeitou no sofá, cruzando as pernas.

– Você sabe aquele florista? Loirinho, que morreu?

– Sim.

– Então, eles estavam se encontrando.

– O que você sabe sobre esse florista ?

– Não muito , mas parece que o Hizaki é amigo dele ah muito tempo.

– E você sabe o que ele foi fazer no museu aquela hora da noite, na noite em que morreu ?

– Ele me disse que tinha ido conferir um carregamento de peças pro museu.

– E você é exatamente o que dele?

– Irmão adotivo. Mana me adotou primeiro e depois veio Hizaki.

– Ah sim, o coveiro.

– Ele mesmo .

– Bom...  - Yuu interveio se levantando. - Obrigado pela sua atenção.

– Disponha .     - Ele deu uma piscadela e se levantou .

– Até mais senhor. – Yuu sorriu, e Kaya correspondeu.

– Hime, me chame de Hime.

— Como quiser, princesa.  

Porra, Yuu...

Apertei o passo e puxei o Yuu comigo, eu podia jurar que ele estava dando bola praquele  Rapaz afeminado .Assim que saímos eu entrei no carro e anotei tudo.

– Então ? Alguma idéia de quem possa ser?

– Não , mas teremos que falar com o resto das famílias . . .

– Vamos sim , mas antes - Ele apertou play no radio. – Musica!

Eu ri.

– Vamos logo falar com a família da próxima vitima!

E seguimos em direção a casinha na floresta do florista da cidade ao som de “Secret Agente Man” de Jonnhy Rivers ~ 

Secret Agent Man! 

Secret Agent Man!

They giving you a number and taken' away your name....