Vivendo a História escrita por MiKabwb


Capítulo 23
Más notícias


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa mesmo pela demora. Eu explico lá em baixo.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/158291/chapter/23

Acordei e fiquei de olhos fechados. Comecei a rir baixinho e falei com a voz grogue:

– Mione, tive um pesadelo horrível, parecia até verdade e...

– Quem é Mione? - Ouvi a voz de minha mãe me interrompendo e abri os olhos, me sentando rapidamente.

Olhei em volta. Eu estava no colchão de casal que conjurei na sala de estar da minha casa.

Suspirei pesadamente e me joguei novamente no colchão. Então não foi um sonho, tudo o que aconteceu ontem foi de verdade: a festa de Draco, a traição e a minha fuga.

– Então Cobie, quem é Mione? - Perguntou mamãe surgindo na porta da cozinha com uma frigideira na mão.

– É uma amiga minha e minha companheira de quarto. Ela é monitora-chefe da minha casa - Respondi com a voz entediada.

– Hum... O café da manhã está quase pronto. Vá se arrumar e depois venha comer - Falou mamãe voltando para a cozinha.

Levantei-me e subi as escadas me arrastando lentamente.

Cheguei no meu quarto e separei uma roupa em meu closet. Eu precisava voltar para Hogwarts hoje, Lily e Hemione iriam sentir minha falta se eu não aparecesse.

Retirei minha roupa e coloquei meu robe preto, predi meu cabelo em um coque e liguei a banheira. Transfigurei uma cadeira no banheiro me sentei, começando a lavar meu rosto, retirando toda a maquiagem e os vestígios de lágrimas das minhas bochechas.

Quando terminei, levantei-me e retirei meu robe, e desliguei a torneira da banheira e entrei na água, sendo coberta por espuma e sais de banho.

Deitei-me deixando apenas a cabeça para fora e depositei minhas mãos em meu colo, me perdendo em pensamentos.

Fechei os olhos e comecei a lembrar da noite passada. Quanto mais eu lembrava das juras que ele me fez no mesmo dia, eu sentia as lágrimas escaparem dos meus olhos fechados e caírem na água.

Abri meus olhos e ergui meus braços da água. Observei minha pele branca e macia e peguei a esponja, esfreguei meus braços tentando retirar todos os vestígios dos toques dele. Ele me tocou tantas vezes, nos braços, no rosto, em meu pescoço. E eu esfreguei em todos esses lugares com asco até minha pele ficar vermelha.

Larguei a esponja na água e me levantei, limpando todas as lágrimas e me enxugando. Coloquei uma calça jeans, a blusa de Hogwarts, a capa da grifinória e uma bota preta sem salto sem nem me importando em passar maquiagem.

Soltei meu cabelo, penteei e prendi novamente, só que dessa vez em um rabo-de-cavalo. Coloquei a franja lisa para o lado e desci as escadas sentindo um delicioso cheiro de ovos com bacon.

– Até que em fim! - Falou mamãe levantando as mãos para o alto quando me viu entrando na cozinha.

– Bom dia pra você também mãe - Falei abraçando mamãe e me sentando ao seu lado me servindo.

– Você está com fome né? - Falou quando me viu com três torradas com ovo no meu prato e indo pegar um pedaço de bolo.

– O que? Ontem eu não jantei, estou morrendo de fome! - Respondi comendo um bom pedaço de torrada.

– Como assim você não comeu ontem?! Você não pode deixar de comer! - Falou mamãe me olhando sem acreditar no que eu falei - E não quero nem saber se você magoada com o namorado! Você não comeu na festa do seu amigo? Você quer que aconteça o mesmo que aconteceu com você quando você tinha 13 anos Cobie? - Perguntou mamãe me olhando com raiva. Ela está se referindo de quando eu achava que estava gorda e parei de comer, eu fiquei dois dias sem comer e desmaiei, tendo que ficar mais dois dias no hospital.

– Desculpa mãe, isso não vai se repetir - Falei revirando os olhos e continuando a comer feito uma desesperada.

Quando terminei, me despedi da minha mãe (que estava aos prantos) e a abracei prometendo visitá-la assim que eu pudesse.

Peguei a minha vassoura e fui para o banheiro, aparatando logo depois na mesma floresta de ontem. Subi na vassoura e voei até a sacada do meu quarto.

Entrei no quarto e joguei tudo no chão. Provavelmente já estavam todos tomando café.

Joguei-me na cama e cochilei um pouquinho, eu estava cansada e se dormisse por uns 10 minutos eu chegaria adiantada na aula de transfiguração.

Acordei e olhei o relógio: 7:50. Merda! Vou chegar atrasada na aula de transfiguração!

Levantei-me e calcei as botas e peguei minha mochila. Desci as escadas correndo e quando estava saindo do salão comunal, eu ouvi um choro baixinho vindo do quarto dos meninos. Tentei me segurar, mas a curiosidade era maior. Subi as escadas do quarto masculino sem fazer um barulho e olhei pela fechadura do quarto. Fred estava chorando no chão, virado para a porta olhando para uma foto de nós dois abraçados no pátio da escola. Estávamos abraçados, quando eu roubei um selinho dele e ele começou a correr atrás de mim, mas ele me abraçou pela cintura e nós começamos e rir cambaleando.

Fiquei ali até que ele levantou e eu saí correndo.

Saí do salão quando ouvi a porta do quarto masculino se abrindo. Suspirei aliviada e corri até a sala de transfiguração.

Cheguei e a professora estava virada para a direção contraria da porta conversando com um aluno qualquer. Aproveitei que ela estava distraída e entrei na sala sorrateiramente e me sentei em uma cadeira no fundo, o que é raro, já que na aula de transfiguração eu gosto de sentar do lado da Lily, que senta sempre na frente.

No horário do almoço, eu comi apenas uma pequena fatia de torta e um suco de laranja, indo logo depois para o Lago, ignorando Lily que estava me chamando.

Sentei na beirada do lago e retirei minhas botas, mergulhando meus pés na água. Fechei meus olhos e coloquei minhas mãos para trás, apoiando meu peso em meus braços e jogando a cabeça para trás, balançando meus pés dentro d’água.

– OLHA A LULA GIGANTE! – Ouvi uma voz grave gritar em meu ouvido me assustando e me fazendo tirar os pés da água, dando um grito.

Draco sentou ao meu lado rindo da minha cara de assustada.

– Seu idiota! – Gritei dando um tapa em sua nuca. Ele apenas riu mais ainda.

– Você tinha que ver sua cara - Falou sem fôlego entre as risadas.

Ignorei o idiota rindo ao meu lado e virei meu rosto, colocando meus pés de volta na água.

– Oque foi que aconteceu? – Draco perguntou parando de rir.

– Por que você acha que aconteceu algo?

– Talvez porque você sentou no fundo na sua aula preferida, porque você ignorou a Lily, ou porque eu ainda não te vi falando com o seu namoradinho nojento. O que me faz pensar que o problema é com o pobretão Weasley, e que você está com raiva dele por que você não me impediu de chamar dele de nojento– Ele falou me virando para olhar em seus olhos azul-acinzentados.

– Você sabe mesmo como me decifrar – Falei com um mínimo sorriso no canto dos lábios.

– Você é minha melhor amiga não é? – Ele perguntou me abraçando.

– Ele me traiu – Eu murmurei em seu ouvido rapidamente.

– O que? – Ele perguntou confuso me afastando dele.

– O F-Fred me traiu – Merda por que eu tive que gaguejar?

– Eu mato aquele desgraçado – Ele falou se levantando com fúria nos olhos. Ele começou a andar em direção do castelo com as mãos fechadas em punho.

Levantei desesperada e corri em direção do Draco, molhando toda a minha calça jeans.

– Draco, espera! Não vai lá! Draco! PARA! – Gritei feito uma louca até alcançar o cabeça dura e me jogar em cima dele, nos derrubando.

– Me deixa ir lá, me solta! Eu vou quebrar a cara dele – Ele falava tentando levantar.

– Não! Para Draco, deixa pra lá, por favor – Falei começando a chorar. A verdade é que eu ainda amava Fred, mesmo depois do que ele me fez, ele ainda é o meu ruivo. E eu não quero ver ele sendo agredido.

– Vem cá, não chora, não chora, eu estou aqui com você okay? – Ele falou nos sentando e me abraçando, acariciando meu cabelo.

Vários alunos olhavam para nós e cochichavam, afinal, eles ainda achavam que eu namorava Fred, e eu ficar abraçando um sonserino que odiava os Weasley era um pouco estranho.

– O que você estão olhando? Vão cuidar da vidinha inútil de vocês – Gritou Draco para os fofoqueiros que cochichavam lançando olhares maldosos para a nossa direção.

Draco me ajudou a levantar, eu dei um beijinho em seu rosto e fui para a aula de Poções, mas parei na porta. Eu definitivamente não estava a fim de ver aquela bola de gordura puxando o saco dos melhores alunos e me reprendendo. Eu sou um desastre em poções, papai até tenta me ajudar, mas não adianta muita coisa. Então, decidi ir para o jardim e ler um livro qualquer ou coisa do tipo.

Fui para o jardim e sentei em um banco e peguei Hogwarts: Uma História da minha mochila. Sim ,eu confesso, eu já li e reli este livro milhões de vezes, e assim como Hermione eu não canso de ler este livro e cuido muito bem dele. Eu passei 2 anos morrendo de vontade de ler este livro e agora eu tenho ele.

Fiquei lendo até ouvir uma voz sussurrando em meu ouvido: O que você está fazendo aqui senhorita Snape?

– Draco, o que você está fazendo aqui? – Perguntei me virando e observando o loiro sentar ao meu lado.

– Provavelmente o mesmo que você, matando aula – Falou divertido.

– Que feio senhor Malfoy, você é um monitor – Falei divertida.

– Você também.

– Mas você é monitor- chefe, gênio!

– Touché – Ele falou com me olhando com o rosto sério, mas os olhos divertidos.

Lily apareceu do meu lado e começou a brigar comigo, pois eu a ignorei, depois ela me abraçou e sentou do meu lado, conversando comigo e com Draco.

Ficamos horas conversando coisas inúteis até eu avistar ao longe uma coruja vindo em nossa direção.

Ela pousou em meu colo e deixou as duas cartas presas em seu bico no meu colo, voando logo em seguida.

Abri a primeira carta sentindo os olhares curiosos de Draco e Lily em cima de mim.

Comecei a ler a carta e quando terminei, eu estava em choque. Li e reli a carta respetidas vezes não acreditando em seu conteúdo. Na carta estavam as seguintes palavras:

Cara senhorita Snape,

com muito pesar ,anunciamos que sua mãe foi encontrada morta hoje na sala de estar de sua casa.

O velório e o enterro acontecerão nos dias 6/12 e 7/12.

Nossos verdadeiros pêsames,

Ministério da Magia.

O sinal bateu e logo os alunos começaram a passear pelo castelo. As pessoas a minha volta viraram vultos coloridos e tudo ficou embaçado, ficando apenas em foco a carta em minhas mãos. Os sons viraram meros zumbidos.

– Não é possível, eu a vi hoje! Não é possível, não é possível – Eu falava bem baixo coisas incoerentes.

Eu sei que todos que recebessem uma carta falando que a pessoa que você mais ama no mundo morreu iriam pelo menos chorar, mas eu não conseguia derramar uma lágrima. A dilacerante notícia estava em minha cabeça, mas não chegava ao coração.

Eu ouvia Lily e Draco me chamando e me balançando pelos ombros, mas eu simplesmente não conseguia fazer nada a não ser ficar segurando aquela carta.

Lily retirou a carta da minha mão e começou a ler, me abraçando logo em seguida. Ela contou a Draco e ele também me abraçou, mas eu continuava ali, parada, sem mover um músculo sequer.

Eu sentia as lágrimas quentes da Lily molhando minha blusa, ela chorava todas as lágrimas por mim.

Draco pegou a outra carta e leu. Ele mandou Lily tentar escrever alguma carta para papai e ela – depois de muito ele insistir – foi. Ele me pegou no colo estilo noiva e me levou até a sala da diretora, pois eu continuava sem mover um músculo.

Ele falou a senha e a gárgula girou, revelando a escadaria para o escritório da diretora. Subimos as escadas e ee abriu a porta, me sentando logo em seguida na cadeira em frente a sala da diretora.

Ela me olhou com pena e preocupação (eu continuava falando coisas desconectas) e começou a falar coisas que eu não entendi, eu apenas parei de falar e comecei a fazer um sinal positivo com a cabeça, para fingir que eu estava entendendo o que ela falava.

Ela me entregou um envelope e retirou as minhas aulas de hoje e de amanhã.

Draco foi me puxando até os meus aposentos, mas eu parei em um corredor vazio e me encostei na parede.

Eu olhei para ele e respirei fundo abrindo o envelope. Eu sabia que ali estava a foto do corpo de minha mãe para eu reconhecer o corpo, mas eu não sabia se estava pronta.

Retirei a foto ali de dentro e olhei horrorizada o corpo da minha mãe, sim, minha mãe. Era ela que estava ali, caída no chão, com a blusa manchada de sangue, cheia de hematomas e vários cortes no braço que formavam uma frase: SANGUE-RUIM.

Eu gritei e joguei a foto no chão. Sabe o meu coração que eu falei que tinha se partido no meio ontem a noite? Ele agora foi despedaçado, como um copo de vidro caindo no chão e se quebrando.

Eu senti uma forte dor no coração e desabei no chão (N/a: Rimou!) (N/C : Calada!) sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Eu caí de quatro e machuquei meus joelhos, mas não liguei e continuei chorando.

Me sentei e encostei minhas costas na parede abraçando meus joelhos como uma menininha indefesa.

Draco sentou ao meu lado e me abraçou, deitando minha cabeça em seu ombro, me consolando.

Depois de muitos minutos ali, ele me carregou até o meu quarto e me deitou na cama, deitando ao meu lado em seguida e me consolando até a escuridão me consumir.

P.O.V. Draco

Quando Cobie me falou que o Weasley tinha-a traído eu senti uma fúria infinita e uma vontade de quebrar a cara dele, mas ela me acalmou.

Cobie sempre se mostrou uma mulher forte, mesmo com os seus 17 anos, ela é uma mulher bonita, corajosa, uma verdadeira Grifinória, mas agora vê-la deste jeito, inconsolável, frágil e indefesa fez meu coração ficar com uma raiva dos comensais que fizeram isso.

Cobie foi a única garota que conseguiu derreter meu coração de gelo. Ela é agora a minha vida. Mesmo que ela não me namore, eu a amo. E a protegerei de qualquer perigo, estou desposto a morrer por ela.

Muitos iriam pensar que eu conheço ela a pouco tempo blá blá blá. Mas eu a amo como ninguém, eu descobri isso desde que a salvei daquele tarado na Londres trouxa.

Observei seu rosto manchado por lágrimas, sem nenhuma maquiagem. Seus lábios convidativos e vermelhos.

Eu me aproximei sentindo a respiração irregular dela e encostei meus lábios nos seus, torcendo para que ela não acordasse. Eu apenas encostei, não fiz movimento nenhum, mas depois eu tive que me separar.

Ouvi a porta abrindo e a Granger entrou cantarolando uma música qualquer.

– O QUE VOCÊ ESTÁ F... – Ela ia começar a gritar, mas eu a interrompi tampando sua boca com a mão.

– Granger, calada! Agora que ela conseguiu dormir – Falei apontando Cobie com a cabeça e continuei:

– Ela perdeu a mãe e está inconsolável, eu a trouxe para cá e agora que ela dormiu. Eu vou destampar sua boca, mas não grite okay? – Destampei sua boca com cautela e ela não gritou.

– Como assim ela perdeu a mãe Malfoy? – Ela perguntou para mim e eu expliquei tudo para ela.

– Vamos fazer uma trégua está bem? Paramos de brigar por alguns dias, pela Cobie- Ela falou contragosto.

– Tudo bem – Falei e apertei sua mão.

Saí do dormitório dos monitores da Grifinória e fui para o meu quarto.

Deitei-me em minha cama e comecei a pensar, tocando meus lábios de vez em quando com um sorrisinho de canto.

P.O.V. Cobie

Sonho:

Acordei em uma espécie de floresta, não sei. Estava com um vestido preto rodado. Estava deitada no chão com uma dor de cabeça horrível.

Levantei-me confusa e avistei uma luz ao longe e segui para lá. Tinha uma porta no meio da floresta, a luz saia pelos buracos da porta.

Abri a porta com curiosidade e saí em um lugar completamente branco, onde não tinha nada.

Entrei e a porta se fechou com um estrondo atrás de mim, sumindo logo depois.

Meus olhos começaram a se acostumar com o branco do lugar e eu fui andando. O lugar parecia não ter fim.

– Cobie – Ouvi uma voz conhecida atrás de mim e me virei rapidamente e vi Lucy Scherbatsky sentada em um sofá olhando para mim com um sorriso no rosto. Ela estava vestida com um longo vestido branco que ia até seus pés.

– Mamãe! – Gritei correndo em direção a minha mãe a abraçando com força sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto e molharem seu vestido.

– Oi meu amor – Ela falou acariciando meu cabelo.

– Por que mamãe? Por quê? – Eu perguntava como uma criança que perdeu seu desenho preferido.

– Meu amor, calma, eu sempre ficarei ao seu lado, quando você quiser me ver, eu aparecerei.

– Sério?

– Sério – Ela respondeu deitando minha cabeça em seu colo.

– Quem foi o comensal que lhe tirou de mim mamãe?

– Meu amor, eu não posso lhe falar, você terá que descobrir sozinha – Ela falou com a voz séria.


Ficamos ali conversando e matando a saudade. Eu a abraçava com força, pois eu sabia que a veria apenas nos sonhos. Ela não estaria na minha formatura, no meu casamento, ela não veria os netos e ela não iria mais estar no meu mundo. Eu sabia que quando eu abrisse os olhos, ela iria sumir e provavelmente eu nunca mais a veria.

Hoje eu tenho que arrumar minhas malas e escolher 3 amigos para irem comigo para casa, pois seria muito difícil passar pelo velório e enterro da mamãe sozinha.

Hoje já era dia 5/12. Quatro dias já se passaram do dia em que eu descobri que a minha mãe se foi.

Eu escolhi Lily, Jay e Draco para irem comigo. Todos quando descobriram que mamãe se foi me olharam com pena. Eu não quero pena, eu quero minha mãe de volta.


Quando tudo ficou pronto, eu me despedi dos meus amigos e nós 4 fomos de chave de portal para a minha casa.

Draco amou a minha casa e ficou logo com o quarto de hospedes. Lily e Jason ficaram no meu quarto prometendo de pés juntos que não iriam fazer nenhum ato impróprio na minha cama ou na minha banheira. Eu fiquei no quarto da mamãe.

Passamos o dia inteiro na sala vendo fotos e mostrando alguns objetos trouxas para Draco, que não sabia nem o que era uma televisão.

Depois de olhar uma foto minha abraçada com a minha mãe, eu senti um aperto no coração e subi para o quarto me despedindo de todos. Cheguei no quarto e comecei a pensar se o corpo da minha mãe estaria do mesmo jeito que eu a vi na foto.

Lembrando da foto do corpo, eu senti meu estomago embrulhar e corri para o banheiro, me ajoelhei em frente a privada e vomitei. Segurei meu cabelo enquanto sentia aquele líquido amargo passar pela minha garganta.

Levantei-me, puxei a descarga e lavei minha boca, escovando os dentes logo em seguida.

Me dirigi para a cama e quando deitei, senti o cheiro do cabelo da minha mãe no travesseiro. Uma mistura de cacau com avelã. Senti as lágrimas descerem pelo meu rosto e abracei o travesseiro com força.

Depois do que pareceram horas chorando, eu consegui dormir finalmente.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor me desculpem pela demora. Eu vou explicar:
mês passado eu fiquei sem internet por 2 semanas e quando a internet voltou, ela voltou muito lenta e eu simplesmente não conseguia entrar na minha conta. Sofia tentou entrar na minha conta para postar e também não conseguiu e com isso 1 mês se passou. Eu então, pedi para Mika postar, mas eu sem querer mandei o anexo errado e ela postou. Assim que eu consegui falar com ela, ela apagou o capítulo. Eu mandei o anexo certo e ela por algum motivo ainda não postou.
Eu finalmente consegui entrar na minha conta e postei o mais rápido que consegui.
Espero que entendam.
Beijo, Ana Potter.
P.S : O próximo capítulo está pela metade e provavelmente eu irei postar depois do natal. Posso garantir uma coisa: será bem grande.
------------------------------20/12-------------------------------
Bom, gente, deixe eu me explicar:Eu fiquei de recuperação final e nesses dias eu estava estidando de mais ai quando a Ana me pediu pra pstar eu postei rapidinho e voltei a estudar (pq recu final de física ninguem merece), mas ela falou q era o arquivo errado e eu logo apaguei o que eu ja tinha postado,mas nao daria tempo de postar o outro pq a prova ja era no dia seguinte e o resultado teria q ser retirado na escola e com todo esse rolo eu me esqueci completamente... Please nao me matem...
XOXO,
MiKa.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vivendo a História" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.