Vivendo a História escrita por MiKabwb


Capítulo 22
Festa de 18 anos de Draco Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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1 semana depois

Estava na Sala Precisa com Fred, eu estava deitada em seu peito, eu não preciso falar o que estávamos fazendo né?

- Hey, me promete uma coisa? – Perguntei para Fred apoiando meus cotovelos em seu peito e o olhando nos olhos.

- O que você quiser. – Respondeu Fred com um sorrisinho no rosto.

- Promete que não vai me trair nunca, que se você começar a amar outra pessoa você vai conversar comigo primeiro?

- Prometo. – Ele disse e me puxou para um beijo demorado.

Quando nos separamos, eu me levantei e vesti minha roupa.

- Tenho que ir, vou precisar de um longo tempo depois das aulas para me arrumar com Lily para a festa do Draco. – Falei me despedindo de Fred e saindo da Sala Precisa. Pois é, hoje é o aniversário do meu sonserino preferido (que na verdade é o único garoto da Sonserina que eu gosto).

Fui para o salão comunal dos monitores e tomei um longo e relaxante banho.

Vesti minha calça jeans e minha blusa de Hogwarts (pois é, depois de tanto insistir, Minerva deixou que os alunos usassem calça jeans no uniforme) junto com a capa e fui tomar meu café da manhã.

Novo uniforme:

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Descobri durante o café que papai foi tratar de assuntos pessoais (que ele não me contou) e teve de sair de Hogwarts e Minerva me deu um medalhão falando que papai disse para ela me entregar. O medalhão é de ouro e tem meu nome escrito. Eu o abri e vi que dentro tinham fotos de todos os meus amigos, do papai e da mamãe também. Eu quase choro de emoção.

Depois do cansativo dia de aula separei minha roupa e maquiagem para a festa de Draco e me deitei para dormir um pouquinho.

Fui acordada com alguém me balançando pelos ombros e gritando em meu ouvido.

- COBIE ACORDA, MANA, NÓS VAMOS NOS ATRASAR PARA A FESTA DO DRACO! – Lily gritou tentando me dar um tapa na cara, mas eu a impedi.

- Ok, ok, mas que horas são? – A festa começa ás 23h.

- São 20h. – Respondeu Lily se levantando da cama.

Arregalei os olhos. Nós realmente vamos nos atrasar.

Fui correndo para o banheiro e tomei um banho relaxante, mas rápido.

Passei um creme no corpo e coloquei um robe.

Fiz minha maquiagem e fui me vestir.

Coloquei uma blusa preta, um short preto, uma jaqueta de couro preta e um sapato rosa.

- Hermione, amor da minha vida, bruxinha do meu viver, me ajuda com o meu cabelo? – Pedi para Hermione fazendo uma carinha fofinha.

- Okay, senta aí na cadeira. – Falou animada.

Estava com um sorriso lindo, que se desmanchou quando Hermione colocou um pano na frente do espelho do banheiro.

- Ah não, Mione!

- Ah sim, Cobie, agora cala a boca e me deixa fazer teu cabelo.

Percebi que Lily não está no quarto, provavelmente ela está em seu dormitório com Megan a ajudando.

No final, Hermione retirou o pano da frente do espelho e eu simplesmente fiquei de boca aberta. Vi pelo reflexo que Mione estava com um sorriso satisfeito no rosto.

Meu cabelo estava liso, preso em um rabo-de-cavalo alto que vinha até um pouco acima da cintura.

- Ai, Mione, como você fez isso no meu cabelo? Está lindo! Brigada, amiga! – Gritei me jogando em seu pescoço e dando um beijo estalado em sua bochecha.

- Ora, foi fácil, eu apenas fiz um feitiço de alisamento, depois eu prendi seu cabelo e para finalizar, eu coloquei um feitiço para fixar seu cabelo e aí está a perfeição – Falou Hermione com um ar de superioridade.

- Ok, amiga, brigada e beijinhos. Estou atrasada.

Desci as escadas com cuidado e no último degrau eu tropecei. É hoje que eu morro.

Esperei o baque no chão frio que não chegou, pois um par de braços fortes me seguraram.

- Cuidado, Mulher! – Falou Fred divertido me ajudando a ficar em pé.

- Obrigada.

- Você não vai para lugar nenhum vestida deste jeito sem minha presença – Falou mandão me fazendo gargalhar.

- Ah tá bom, e você pensa que é quem pra mandar em mim e falar pra onde eu vou e deixo de ir? – Perguntei limpando uma lágrima invisível.

- Seu namorado.

- Fred, meus melhores amigos estarão lá, e do jeito que eu conheço Draco, ele não vai deixar ninguém chegar perto de mim, e outra, ninguém vai querer ficar com a filha do Snape, vão ficar com medo – Pois é, o papai falou na frendo do salão comunal inteiro que ele é o meu pai, foi muito tenso.

- Ok, te cuida e não sai de perto das garotas, okay? Você está tentadora demais, eu estou me controlando para não te carregar daqui, tirar o Ronald do quarto e te trancar lá dentro a noite inteira – Sussurrou em meu ouvido.

- Ideia tentadora, mas fica para a próxima, beijo – Falei saindo do salão comunal e indo para a porta da Sala Precisa esperar a Lily.

Cobie:

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Encostei-me na parede e suspirei, eu já estava começando a perder a paciência, Filch ou aquela gata nojenta dele poderiam aparecer, aí eu ia me ferra de vez.

- Cobie – Ouvi a voz de Lily e abri os olhos impaciente vendo aquela cabeleira ruiva.

- Até que enfim ,né, Lily?

- Jay me atrasou um pouquinho – Falou com um sorrisinho safado no rosto.

- Lily, Lily, estou muito nova pra ser tia, hein!

- Hahaha!

Lily:

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Entramos na festa e vimos a quantidade de gente naquela “boate”, provavelmente estava metade de Hogwarts lá dentro.

Dentro da sala, pelo que pude ver, tinha um bar, alguns garçons, um palco, uma pista de dança e alguns puffs.

-Olá, meninas – Falou Draco chegando perto de nós duas com um copo de Uísque na mão.

- Oiiii. Parabéns, amor – Falei abraçando Draco e dando um beijo em sua bochecha e pegando o Uísque de sua mão. Pois é eu gosto de beber.

- Oi, Draco, parabéns – Falou Lily abraçando Draco.

Ele nos levou pela mão e nos apresentou Dianna, ela é uma garota divertida, já a irmã, eu percebi que não é boa garota, já que ela vive com a Parkinson, ou seja, ela entrou para o grupinho.

Descobri que Dianna tem 18 anos, e que ela ainda está no último ano, pois ela repetiu o último ano. Jennifer tem apenas 15 anos.

A buldogue e sua turma não estava lá na festa, pois eu contei para Draco o que ela me fez no dia do baile e ele discutiu com ela.

Depois de conversar um pouco, fomos dançar e eu logo reconheci a música que estava tocando.

Fiquei dançando com Lily e Dianna, enquanto Draco conversava com um sonserino no bar.

Eu realmente me surpreendi por ter músicas trouxas tocando na festa.

Estava indo no bar quando de repente vejo Draco, sozinho tomando uma em um canto, balancei a cabeça e fui até ele dançando.

- Qual é, Draco, é teu aniversário e tu aí parado num canto? Vem comigo agora! – Falei puxando-o para a pista de dança.

Percebi que ele era muito duro e dei um peteleco em sua cabeça.

- AI! Qual é, Cobie? – Ele reclamou.

- Te solta garoto, tá parecendo um robô desse jeito.

- O que é um robô?

- Esquece!

Continuei dançando quando começa a tocar Party Rock Anthem. Eu e Lily nos entreolhamos e começamos a cantar e pular.

Percebi que Draco gostou da música e começou a se soltar um pouco.

Eu me encostei em Draco e fui até o chão com a mão para cima. Ele me olhou assustado e eu revirei os olhos, eu estava bêbada mesmo.

Quando começou a parte que cantavam “Pra cima, pra baixo, jogue as mãos com a batida da música”, todos começaram a pular com as mãos para cima até que de repente dois amigos de Draco o carregaram pelos ombros e ficaram pulando.

Fiquei lá até dar umas 3h da manhã e me despedi de Draco, Lily já tinha ido mais cedo.

Tirei meu salto e fui descalça cantarolando para o meu dormitório.

No meio do caminho, eu estava passando por uma sala abandonada, quando ouço alguns gemidos, e eu conhecia esses gemidos, eram iguais ao de Fred, ou seja, Jorge estava se pegando com alguém.

Resolvi dar um susto em meu cunhadinho e com um sorriso maligno, entrei na sala em silêncio.

Ele estava se agarrando com a Jennifer. Eu sinceramente não estava surpresa, já que ele gamou nela.

Ele estava encostado na parede com os braços dela abraçando seu pescoço. Até que ele se virou e eu vi, que ele tinha as duas orelhas!

Com essa descoberta, deixei meus saltos caírem sem querer no chão, causando um alto barulho.

Fred e Jennifer interromperam o beijo e me olharam com desdém. Fred me fuzilava com os olhos e Jennifer me olhava com um olhar de vitoriosa.

Juntei meus saltos com pressa e, olhei novamente para os dois, sentindo uma teimosa lágrima escorrer de um dos olhos. Eu a limpei com o dorso da mão e Fred pareceu acordar e me olhou de olhos arregalados. Sem poder olhar aquela cena nojenta, corri para o meu dormitório de me tranquei lá dentro sentindo várias lágrimas descerem por meus olhos. Agradeci por Hermione não estar lá naquele momento.

Alguns minutos depois, ouvi fortes batidas na porta.

- Cobie, por favor, abre a porta, não é o que você está pensando, você entendeu errado. – Ouvi a voz de Fred desesperada enquanto ele batia na porta. Eu no momento já me encontrava inconsolável sentada no chão com a costa encostada na porta abraçando os joelhos.

 - Cobie, por favor, meu amor, abre a porta – Tampei a boca com uma das mão me impedindo de gritar com toda a força – Eu te amo, Cobie! – Ele continuou. Nessa hora eu não aguentei, eu enxuguei as lágrimas com fúria, me levantei e abri a porta com força.

- CALA A BOCA! CALA A BOCA! CALA. A. BOCA.WEASLEY – Gritei com toda a força que eu tinha – CALA A MERDA DA BOCA!

- Cobie, se acalma e...

- NÃO! EU NÃO VOU ME ACALMAR PORRA NENHUMA! SEU VERME! TRAIDOR! VOCÊ ME PROMETEU, VOCÊ ME OLHOU NOS OLHOS E ME PROMETEU QUE NUNCA IA ME TRAIR! SEU IMPRESTÁVEL – Gritei começando a depositar tapas e socos em seu peito enquanto ele olhava para o chão.

- EU TE AMAVA, FRED, EU TE AMAVA, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO COMIGO? Por quê? – Repeti a última palavra depositando minhas duas mãos em seu peito e encostando minha cabeça nelas.

- Cobie, me desculpa, amor, eu não sei o que deu em mim – Ele sussurrou e eu senti uma lágrima dele cair solitariamente em minha bochecha. Ele pegou em meu queixo e eu senti toda a fúria voltar.

- NÃO TOCA EM MIM, WEASLEY! NÃO TOQUE EM MIM! – Falei chorando de verdade na sua frente. Não que os meus outros choros fossem falsos, mas eu nunca gostei de parecer fraca, então na frente dos outros, eu derramava apenas algumas lágrimas, e logo as secava, as únicas pessoas que já me viram chorar assim foram a minha mãe, Lily, e agora Fred. Eu sentia várias lágrimas descerem pelas minhas bochechas e caírem em minha blusa.

Fred me olhou assustado e fez uma careta de dor, deixando também, as lágrimas caírem.

Escondi meu rosto em minhas mãos e fiquei ali. Quando consegui me acalmar, limpei minhas lágrimas e sem falar nada, entrei no quarto e tranquei a porta, indo logo depois para a minha cama. Abracei meu travesseiro e fiquei ali chorando, ouvindo dois choros, o meu e o de Fred. Afinal, uma traição, e dois corações partidos.

 Adormeci com esses pensamentos na cabeça.

Quando acordei, percebi que Hermione já estava em sua cama dormindo e que ainda não tinha amanhecido, mas estava chovendo bastante.

Levantei-me, troquei de roupa rapidamente, nem ligando para a maquiagem negra dos meus olhos, que tinha descido com as lágrimas para a minha bochecha.

Roupa:

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Peguei uma mochila, coloquei minha varinha e algumas roupas. Peguei miha Firebolt, escrevi um rápido bilhete para Hermione e as meninas, abri a janela e subi em minha vassoura.

Coloquei meu óculos de voo, agradeci mentalmente Hermione por meu cabelo estar preso e fui voando na chuva, sentido o vento gelado tocar em meu rosto junto com as gotas da chuva, que pareciam alfinetes tentando perfurar minha pele.

Pousei em uma floresta qualquer fora dos territórios de Hogwarts e fiz rapidamente o feitiço de extensão que Hermione me ensinou em minha mochila e coloquei minha vassoura lá dentro.

Feche a mochila e aparatei para um beco qualquer no Rio, perto da casa da mamãe e fui andando até lá.

Parei em frente á porta e apertei a campainha.

Apertei algumas vezes a mais até ouvir alguns resmungos de mamãe e ela abrir a porta com cara de poucos amigos.

- Quem é o desocupado que... FILHA! – Mamãe gritou quando me reconheceu e me abraçou fortemente.

- Oi, mãe. – Falei com a voz embargada pelo recente choro e ela, percebendo que eu havia chorado, me abraçou mais forte ainda.

- Meu amor, você está toda molhada, vamos entre, entre. – Falou me puxando para dentro.

- Vá tomar um banho e se trocar, depois nós conversamos ok? – Falou mamãe preocupada.

- Ok, mamãe. – Falei e subi correndo.

Olhei para o meu quarto e abri um sorriso. Eu realmente estava com saudades disso.

Retirei meu all star e depositei minha mochila no chão do banheiro.

Tirei minha roupa e maquiagem e deitei-me na banheira de hidromassagem.

Senti meus músculos relaxando e meu corpo gelado esquentando.

Fechei meus olhos e encostei minha cabeça na quina da banheira até que senti algo quente passando por minha bochecha.

Abri meus olhos e lavei minha bochecha, olhando logo depois para Babel, minha Yorkshire fofa.

- Oi, amorzinho, tava com saudade da mamãe, é? – Perguntei com uma vozinha tosca que eu usava apenas com Babel acariciando seu pelo macio.

Ela lambeu minha mão em resposta.

Fiquei ali por mais um tempinho e depois de me trocar e escovar os dente (afinal, eu tinha bebido, e mamãe não sabe que eu bebo), desci com Bel (apelido que eu dei para Babel) no colo e sentei-me no sofá ao lado de mamãe.

- Filha, você quer um chocolate quente?

- Não, mãe, não precisa.

- O que aconteceu, Biby? – Mamãe perguntou me chamando pelo meu apelido de criança – Onde está Fred? – Perguntou novamente acariciando meu rosto. Quando mamãe pronunciou o nome dele, soltei um soluço.

- O que ele fez, filha? Não adianta que não aconteceu nada, eu te conheço.

- Ele me traiu, mãe. – Falei começando a chorar. Bel, que está em meu colo, começou latir percebendo que eu estava chorando.

- O QUE FOI QUE AQUELE GAROTO FEZ, COBIE? EU SÓ POSSO TER OUVIDO ERRADO, NÉ, FILHA? – Mamãe gritou com uma cara de assassina, ela sempre foi muito protetora comigo.

- Mãe, nós temos vizinhos, se acalme, eu vou te contar a história, se acalma, ok? – Contei toda a história para ela e ela me abraçou, alegando ter vontade de arrancar o couro daquele “garoto vagabundo”.

Ela foi preparar um brigadeiro de panela enquanto eu fui fazer o que eu sempre fazia quando eu era pequena, mas sem magia, é claro : eu afastei todos os móveis da sala deixando apenas a TV e o tapete no lugar e conjurei um colchão de casal junto com lençóis e travesseiros para mim e para mamãe. Escolhi um filme romântico qualquer e fiz alguns feitiços de proteção na casa.

Mamãe chegou e se surpreendeu com a rapidez que eu fiz tudo.

- Como você conseguiu fazer tudo tão rápido?

- Magia, mamãe. – Respondi pegando uma colher e comendo um pouco daquele delicioso brigadeiro que mamãe faz, desmancha na boca e é delicioso.

Assistimos o filme e ficamos comendo brigadeiros até adormecermos.

É incrível como mamãe consegue me alegrar pelo menos um pouquinho enquanto estou na pior.


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Notas finais do capítulo

Acho que este capítulo compensa o outro.
Por favor não nos matem.
Beijinhos ♥