Um Amor para Yue escrita por La-Fenix


Capítulo 5
A loja


Notas iniciais do capítulo

Postei rápido dessa vez, mas eu estou atolada de coisas para fazer portanto irei demorar a postar o próximo capítulo.



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A loja aberta era um contraste, com o buraco fechado que eu encontrara naquela manhã. Era bem iluminada por várias janelas bem dispostas ao longo da sala, deixando entrar feixes de luz combinados com a poeira, que parecia emanar de todos os cantos quase como um ser onipresente, que quando combinada com o incenso, que o Yue pusera a queimar há poucos minutos, criavam efeitos quase mágico no espaço da loja.

Era como ver pequenos espíritos que só apareciam ao sol, quase que para brincar com seus olhos.

Yue estalou os dedos diante de meus olhos.

–Está enfeitiçada pela poeira Akai?

Eu estava parada no meio da loja observando efeitos o espaço vazio, era óbvio que ele ia achar que eu estava louca.

–Desculpe, é que essa loja é muito bonita não acha?- Respondi lhe justificando meu comportamento catatônico.

Yue arregalou levemente os olhos cinza com a minha resposta e tratou de se acomodar perto da bancada, trazendo para mais perto de si um grosso livro que trazia em sua capa o título ‘O médico e o monstro’.

Pensei que ele iria começar a lê-lo, mas para a minha surpresa ele somente o abriu na parte do editorial e começou a transcrever alguns dados para uma caderneta ao lado. Como ele parecia muito compenetrado naquela banal tarefa, me pus a vagar pelas muitas estantes que o lugar possuía. E entre duas estantes de cor avermelhada havia uma mesa simplíssima e encima dessa mesa havia duas katanas.

Uma energia vital percorreu meu corpo e quase como um maníaco peguei as duas espadas embainhadas e voltei correndo para a bancada onde Yue ainda se encontrava. Ele me olhou como se estivesse olhando para um cachorro enlameado. Yue sabia que eu queria lutar, e eu sabia que ele iria recusar dizendo qualquer coisa besta.

–Por favor, Yue... - Pedi manhosa, ao guardião. –Você me prendeu aqui e ainda por cima quer que eu perca minhas habilidades de espadachim.

Yue deu um longo suspiro, e agilmente pulou a bancada ficando a minha frente e me encarando com seus olhos cinza.

Sem dizer nada dei a ele uma das espadas, e ele relutante aceitou. Afastei-me cerca de dez passos dele e com todo a energia que tinha desembainhei minha espada.

O barulho que ela fez ao desembainhar foi sensacional mostrava que ela ainda tinha um fio esplêndido.

Yue desembainhou calmamente a sua espada e disse:

–Não vamos lutar por muito tempo entendeu? Daqui a pouco os clientes vão chegar.

Assenti com tristeza, mas logo avancei para dar meu primeiro ataque, deixando a espada como uma continuação do meu braço ao lado do corpo.

Yue não estava nem posicionado e se defendeu do meu ataque, somente me bloqueando com a espada, mantendo a expressão neutra

Aquilo me deixava fervendo de raiva, ele não estava lutando a sério comigo, Yue só queria acabar com a luta rápido para não ter que me ouvir reclamar. Recuei um pouco para livrar-me da espada rival e deixei a katana raspar um pouco no chão.

 -Não me subestime Yue. -Avancei de súbito dando uma estacada nele com a parte cega da espada, desviando para o lado em seguida.

 -Digo o mesmo. -Disse Yue com um olha

 r penetrante enquanto avançava como uma cobra para o meu lado me forçando a desviar para o lado, para não ser atingida.

 Meu coração começou a palpitar quando bati minhas costas contra uma estante e me vi encurralada. Yue novamente se precipitou contra mim deixando-me somente a alternativa de atirar-me ao chão.

 Yue ficou a espada ao meu lado e se agachou aproximando-se do meu rosto:

 -Agora você vê porque eu não luto a sério com você. -Diz Yue com um sorriso cínico no rosto. Peguei a espada que jazia ao lado do meu corpo e a pressionei contra seu pescoço, rindo secamente.

 Yue a afastou com dois dedos e levantou-se oferecendo a mão para me ajudar a fazer o mesmo. Aceitei a ajuda e peguei em sua mão fria. Ele me ergueu com facilidade me fazendo bater contra seu peito.

Eu podia sentir o coração dele batendo rapidamente, e ele com certeza conseguiam ouvir meu coração batendo no mesmo ritmo.

Yue

Soltei seu braço e me separei da mulher corada a minha frente.

Peguei as espadas caídas no chão e as embainhei em seguida as dando para Akai. Ela entendeu o recado e deixou o local para ir guardar as espadas. Voltei para o meu local na bancada e recomecei meu trabalho. Peguei outro livro e comecei a anotar suas informações.

Não demorei muito mais eu tive que parar, pois um trio de universitárias entrou na loja.

–Ohayo, Yue-san queríamos saber se o nosso livro de fotografias já chegou? –Perguntou a que tinha cabelos pretos e era baixa. Peguei um embrulho que tinha preparado na noite anterior e lhe entreguei.

–São 2.000 yens (Nota da autora: Não se assustem isso equivale a 50 reais... eu acho).

A baixinha me entregou o dinheiro e pegou o livro.

–Yue-san você tem namorada?

A loja aberta era um contraste, com o buraco fechado que eu encontrara naquela manhã. Era bem iluminada por várias janelas bem dispostas ao longo da sala, deixando entrar feixes de luz combinados com a poeira, que parecia emanar de todos os cantos quase como um ser onipresente, que quando combinada com o incenso, que o Yue pusera a queimar há poucos minutos, criavam efeitos quase mágico no espaço da loja.

Era como ver pequenos espíritos que só apareciam ao sol, quase que para brincar com seus olhos.

Yue estalou os dedos diante de meus olhos.

–Está enfeitiçada pela poeira Akai?

Eu estava parada no meio da loja observando efeitos o espaço vazio, era óbvio que ele ia achar que eu estava louca.

–Desculpe, é que essa loja é muito bonita não acha?- Respondi lhe justificando meu comportamento catatônico.

Yue arregalou levemente os olhos cinza com a minha resposta e tratou de se acomodar perto da bancada, trazendo para mais perto de si um grosso livro que trazia em sua capa o título ‘O médico e o monstro’.

Pensei que ele iria começar a lê-lo, mas para a minha surpresa ele somente o abriu na parte do editorial e começou a transcrever alguns dados para uma caderneta ao lado. Como ele parecia muito compenetrado naquela banal tarefa, me pus a vagar pelas muitas estantes que o lugar possuía. E entre duas estantes de cor avermelhada havia uma mesa simplíssima e encima dessa mesa havia duas katanas.

Uma energia vital percorreu meu corpo e quase como um maníaco peguei as duas espadas embainhadas e voltei correndo para a bancada onde Yue ainda se encontrava. Ele me olhou como se estivesse olhando para um cachorro enlameado. Yue sabia que eu queria lutar, e eu sabia que ele iria recusar dizendo qualquer coisa besta.

–Por favor, Yue... - Pedi manhosa, ao guardião. –Você me prendeu aqui e ainda por cima quer que eu perca minhas habilidades de espadachim.

Yue deu um longo suspiro, e agilmente pulou a bancada ficando a minha frente e me encarando com seus olhos cinza.

Sem dizer nada dei a ele uma das espadas, e ele relutante aceitou. Afastei-me cerca de dez passos dele e com todo a energia que tinha desembainhei minha espada.

O barulho que ela fez ao desembainhar foi sensacional mostrava que ela ainda tinha um fio esplêndido.

Yue desembainhou calmamente a sua espada e disse:

–Não vamos lutar por muito tempo entendeu? Daqui a pouco os clientes vão chegar.

Assenti com tristeza, mas logo avancei para dar meu primeiro ataque, deixando a espada como uma continuação do meu braço ao lado do corpo.

Yue não estava nem posicionado e se defendeu do meu ataque, somente me bloqueando com a espada, mantendo a expressão neutra

Aquilo me deixava fervendo de raiva, ele não estava lutando a sério comigo, Yue só queria acabar com a luta rápido para não ter que me ouvir reclamar. Recuei um pouco para livrar-me da espada rival e deixei a katana raspar um pouco no chão.

 -Não me subestime Yue. -Avancei de súbito dando uma estacada nele com a parte cega da espada, desviando para o lado em seguida.

 -Digo o mesmo. -Disse Yue com um olha

 r penetrante enquanto avançava como uma cobra para o meu lado me forçando a desviar para o lado, para não ser atingida.

 Meu coração começou a palpitar quando bati minhas costas contra uma estante e me vi encurralada. Yue novamente se precipitou contra mim deixando-me somente a alternativa de atirar-me ao chão.

 Yue ficou a espada ao meu lado e se agachou aproximando-se do meu rosto:

 -Agora você vê porque eu não luto a sério com você. -Diz Yue com um sorriso cínico no rosto. Peguei a espada que jazia ao lado do meu corpo e a pressionei contra seu pescoço, rindo secamente.

 Yue a afastou com dois dedos e levantou-se oferecendo a mão para me ajudar a fazer o mesmo. Aceitei a ajuda e peguei em sua mão fria. Ele me ergueu com facilidade me fazendo bater contra seu peito.

Eu podia sentir o coração dele batendo rapidamente, e ele com certeza conseguiam ouvir meu coração batendo no mesmo ritmo.

Yue

Soltei seu braço e me separei da mulher corada a minha frente.

Peguei as espadas caídas no chão e as embainhei em seguida as dando para Akai. Ela entendeu o recado e deixou o local para ir guardar as espadas. Voltei para o meu local na bancada e recomecei meu trabalho. Peguei outro livro e comecei a anotar suas informações.

Não demorei muito mais eu tive que parar, pois um trio de universitárias entrou na loja.

–Ohayo, Yue-san queríamos saber se o nosso livro de fotografias já chegou? –Perguntou a que tinha cabelos pretos e era baixa. Peguei um embrulho que tinha preparado na noite anterior e lhe entreguei.

–São 2.000 yens (Nota da autora: Não se assustem isso equivale a 50 reais... eu acho).

A baixinha me entregou o dinheiro e pegou o livro.

–Yue-san você tem namorada?


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Notas finais do capítulo

Ok admito eu fui meio má dessa vez.



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