Cigarros e Chocolates. escrita por Mayumi


Capítulo 2
Ingenuidade


Notas iniciais do capítulo

Não demorou para que eu chegasse no quarto e encontrasse Matt adormecido em sua cama. Ele estava encolhido e tremia de frio, como seu melhor amigo, resolvi puxar uma coberta e cobri-lo, mas o filho da puta me puxou quando eu estava desprevinido. Aquilo era uma armadilha e eu com toda minha ingenuidade cai nela.



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Já estava na frente da porta do meu quarto quando de repente vi L caminhando pelos corredores. Me perguntei o que ele estaria fazendo ali? Ele me encarou por alguns minutos e enconstou o polegar em seus lábios. Ele veio lentamente até mim e me cumprimentou:

–– Olá Mello. 

–– L... –– múrmurei. –– O que está fazendo por aqui? –– completei.

–– Vim dar uma olhada em como estão as coisas com você, Near e o Matt... 

–– Nem me fale naquele albino esquisito. –– virei o rosto e cruzei os braços em sinal de desagrado. 

–– Mello... você realmente não muda. 

–– Está me chamando de previsível? –– Questionei irritado. Não me importava se L era considerado o melhor detetive do mundo ou sei lá da onde. Ele não tinha o direito de me criticar. 

–– Eu não disse isso. 

–– Mas foi oque pareceu! 

–– Você interpretou errado. Mas de qualquer forma, estou indo ver o Near. Até mais, se cuide. 

–– T-tchau. –– Eu o observei sair pela enorme porta que dava em direção ao jardim do orfanato. Retomei meu caminho até meu quarto esperando que o Matt não estivesse lá. 

Não demorou para que eu chegasse no quarto e encontrasse Matt adormecido em sua cama. Ele estava encolhido e tremia de frio, como seu melhor amigo, resolvi puxar uma coberta e cobri-lo, mas o filho da puta me puxou quando eu estava desprevinido. Aquilo era uma armadilha e eu com toda minha ingenuidade cai nela. 

–– Matt, seu tarado maldito!! –– Gritei enquanto me debatia para tentar sair do embalo de seus braços –– Me solte! –– completei. 

–– Então Keehl –– Ele disse com um sorriso em sua face. Um sorriso que apenas ele sabia fazer. –– Vejo que você não é tão espero assim, não é? –– Debochou. 

–– Me solte! 

–– E porque eu faria isso? –– Ele se colocou sob mim, me deixando imobilizado enquanto segurava minhas mãos. 

–– Matt! –– Bramei. 

–– Shiiiu... –– ele sussurrou enquanto se aproximava do meu pescoço. 

–– M-Matt, e-eu... eu vou te dar um soco, seu filho da puta! 

–– Acho que você não está em condições de fazer algo desse tipo... 

Realmente, eu não estava. 

–– Ora! Seu... seu... 

Matt parecia se divertir com meu desespero, aquele idiota estava gostando de me ver daquele jeito. 

–– Mello... –– Ele se aproximou dos meus lábios –– Dessa vez ninguém vai nos atrapalhar. 

–– Matt! Pare com isso! –– Eu virei meu rosto tentando evitar o beijo. –– Somos dois homens...!

–– E você não acha isso divertido? 

–– Não! –– Exclamei. –– Isso é totalmente escroto.

 Matt riu –– Eu gosto de você, Mello. 

Arregalei os olhos naquele momento. –– Ora! N-não diga bobagens, Matt! Me solte! –– Eu tentei soltar meus pulsos, porém, Matt podia não parecer, mas ele era forte. 

Ele se aproximou de meus lábios mais uma vez e me beijou. Eu não sabia oque fazer, aquilo era totalmente estranho. Mas, por algum motivo eu fechei os olhos e retribui o beijo. Aquilo era loucura. 

Então, Matt se afastou e abriu os olhos lentamente –– Mello... –– ele sussurrou. 

–– M-Matt... –– Eu aproveitei que ele já não estava tão concentrado em me prender na cama e o empurrei –– Seu filho da puta! Quem é o ingenuo agora? –– Sai correndo para fora do quarto e fui para a cantina, deixando Matt caido no chão ainda surpreso pela minha reação. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mandem rewies contando o que acharam. Arigatô! ^^



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