Uma semana depois...

Eu e o Matt já não nos falavamos com tanta frequencia, ele raramente sorria e quando nós conversavamos era sempre sobre a escola ou para pedir algo. Nunca mais falamos sobre nós dois. E já fazia uma semana que não nos beijavamos, eu tenho que admitir que sentia saudade daqueles lábios doces, daquele toque macio, daqueles assédios que sempre me irritavam, eu sentia saudade de ouvir ele sussurrar meu nome e logo depois dizer que me amava, eu sentia saudade daquele amor. 

O ruivo entrou no quarto e deitou-se na cama, ele tirou o seu game portatil do bolso de trás de seu jeans e começou a jogar. 

— M-Matt... — eu disse. 

— O que é? — ele perguntou um tanto irritado e sem me olhar nos olhos. 

— Como foi seu dia...? — perguntei. 

— Normal. 

— Ah... — fitei o chão. — Matt, você tá com raiva de mim só por causa daquela besteira de UMA SEMANA ATRAS? — perguntei meio que rindo. 

— Besteira?! — Matt se levantou da cama — Você não entende mesmo, né? Eu não estava apenas ''jogando'' com os seus sentimentos, Mello! Eu te amo de verdade, eu nunca disse isso para ninguém... NUNCA, mas eu encontro muita facilidade pra dizer isso para você! — Ele saiu foi até a porta, girou a maçaneta e quando ele ia abri-la... eu o abracei por trás e o impedi de sair. 

— Mail Jeevas... — sussurrei e vi que o ruivo deixou o portatil cair. — Eu te amo! — eu disse.

O corpo do Matt estremeceu ao me ouvir dizer aquilo. — Mihael Keehl... 

— Eu te amo, Mail Jeevas! — eu disse mais uma vez e sorri. O ruivo se virou e ficou de frente para meu rosto, ele se aproximou dos meus lábios e me beijou. 

— Eu te amo, Mihael Keehl. — Ele dei um leve arranhão em minhas costas e me deu uma mordida no pescoço. — Eu te amo... — ele sussurrou e fez meu coração novamente voltar a explodir, que saudade daquela sensação.

— Matt... eu quero que você seja só meu. — eu disse abrançando-o forte.

— Eu sempre serei — o ruivo respondeu. — sempre vou ser somente seu. — sussurrou. 

Eu me aproximei lentamente do ruivo e o beijei, eu nunca mais queria deixa-lo ficar longe de mim. Se eu pudesse, eu o prenderia em meus braços eternamente, era assim que eu queria que fosse, queria que ficassemos juntos para sempre. 

Naquela noite

Matt demorou a dormir e aquilo me deixou um pouco preocupado, ele olhava para o jardim escuro e solitário do lado de fora do orfanato. Resolvi ir até ele. Eu o abracei. 

— O que foi? — perguntei. 

— O jardim é tão bonito á luz do luar, não acha?

Eu olhei alguns minutos para o jardim e percebi que pela primeira vez, ele falou algo que fazia sentido e que era realmente verdade.

— Nossa, é lindo mesmo. Eu nunca havia reparado. 

— Sabe o que mais fica lindo á luz do luar, Mello? — perguntou o ruivo. 

— Oque? 

— Você. — Matt deslisou a mão na minha cintura e me puxou para perto dele. 

— Matt... — sussurrei. 

— shiiu... — ele me beijou e logo começou a desabotoar minha calça. Ele foi se ajoelhando lentamente e deu leves beijos no meu abdômen, logo ele desceu minha boxer azul marinho e abocanhou meu membro. 

— M-Matt... — eu tentava me convencer que queria que ele parasse, mas na verdade, eu queria mante-lo ali. — M-Matt... aaah... — eu tentava conter meus gemidos enquanto o Matt aumentava a velocidade cada vez mais. Meu corpo começou a vibrar, o prazer me dominou, eu precisava de mais, eu precisava do Matt. 

Logo eu consegui chegar ao meu limite, Matt me jogou na cama, tirou sua calça e sua cueca... eu lambi os lábios ao vê-lo com seu membro completamente duro, nós precisavamos um do outro naquele momento, nós desejavamos um ao outro. O Matt por sua vez, encaixou seu membro em meu interior e começou a se movimentar lentamente... eu gemia como uma vadia, mas eu não ligava para o que iriam pensar no dia seguinte, só me importava o que estava acontecendo naquele momento com o Matt e comigo. 

— M-Ma... aaah... 

Matt começou a dar estocadas mais rapidas e violentas, nossos corpos se tornaram apenas um e eu percebi que ele era com quem eu queria passar o resto da minha vida, talvez. 

— aaaaaaah... — Matt gemeu e eu senti seu sémen escorrer, logo após o dele, veio o meu. 

— M-Matt, eu te amo. — eu disse sem forças enquanto me jogava na cama. 

— Eu te amo, Mello. — ele respondeu e nos cobrio com um lençól.