— Mello... mello... — ouvi a voz do Matt me chamar e acabei despertando. 

— Oque foi? — perguntei enquanto me levantava da cama. 

— Eu trouxe os chocolates... — ele me entregou três barras do chocolate wonka. — desculpe a demora, esses chocolates são muito difíceis de se encontrar por ai. 

— Se estava difícil de achar você não precisava ter trazido. 

— Mas eu quis trazer. 

— Bom... se é assim... — abri a embalagem dourada e dei uma mordida no delicioso chocolate. 

— Estão gostosos? — o ruivo perguntou. 

— Sim. — respondi. — Obrigado. — agradeci. 

— De nada. — o ruivo sorriu.

Depois de comer todos os chocolates...

— Já acabou? — o ruivo perguntou. 

— Sim... — respondi. 

— Ótimo, agora posso fazer isso... — Ele pegou em minha mão e me puxou para perto de seu corpo. — Sabia que você é uma graça enquanto dorme...?!

— O-oque?!

— Você é uma graça enquanto dorme. 

— V-você também... — respondi enquanto me lembrava de vê-lo dormindo ao meu lado naquela manhã. 

— Mello, eu te amo. — ele disse e beijou. Meu coração mais uma vez, explodiu. 

Fiquei levemente corado, os lábios do Matt eram tão macios... era impossível não sentir as borboletas em meu estomago. Depois daquele beijo, o Matt se afastou dos meus lábios lentamente e olhou em meus olhos. 

— Mello, você também me ama? — O ruivo perguntou incerto. 

Eu pensei um pouco, como eu poderia dizer tais palavras... eu nunca disse aquilo para ninguém em voz alta. Não bastava apenas dizer que gostava dele? Porque eu tinha que dizer eu o amava? 

— E-eu...M-Matt... amor?! 

— Sim...

— Eu... eu não sei, Matt... 

— Mello, eu te amo como nunca amei alguém, e eu nunca disse a metade das coisas que eu estou te dizendo para outra pessoa. NUNCA. Só para você, Mello... 

— Matt... eu... eu... eu gosto de você. 

O gamer pareceu desapontado ao me ouvir dizer que '' gosto '' dele. Eu sei que ele queria me ouvir dizer '' Eu te amo mais do que tudo na minha vida '' ou algo parecido. Mas, eu não queria dizer algo tão profundo. 

O ruivo se afastou de mim e pegou seus cigarros — Entendi... — ele abriu a porta e saiu. 

— A-aonde você vai? — perguntei. 

— Vou fumar. 

— Espera... 

— Eu já disse que vou fumar! — ele disse com uma voz mais firme e demonstrando sua frustração. Ele fechou a porta e me deixou sozinho no quarto. Que saco!.