Na Época dos Marotos escrita por Salayne


Capítulo 13
Se enturmando.


Notas iniciais do capítulo

Porque eu quero viver! :P E teve gente que me ameaçou de morte (pelos Reviews que deu tempo de eu ler, a Lu e a Vicky100 escrevi certo? foram as que me ameaçaram, e Vicky até levantou a faca! *//medo*), então como eu temo pela minha vida, e também temo perder meus leitores, eu vou continuar postando. Arrumei uma solução, eu vou continuar viva! Vocês não vão se livrar de mim! Uhu! E, ignorem o nome ridículo do capt. Espero que vocês gostem.



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Assim que Lupin entrou no salão principal, seus olhos vagaram para a mesa da Grifinória. A garota que ele procurava estava sentada entre Harry e Hermione. Quando percebeu que havia parado, Lupin balançou a cabeça e continuou seu trajeto para a mesa dos professores.

Correu os olhos pelo salão, tentando disfarçar seu interesse na mesa da grifinória. Parecia estar havendo uma confusão na mesa da sonserina. Pansy Parkinson discutia com uma garota com cabelos cor de mel do terceiro ano. O motivo parecia ser Draco Malfoy, que estava olhando a mesa da grifinória, com a testa vincada.

― Severo, você sabe de onde o Sr. Malfoy conhece a Srta. Redbird? ― Lupin perguntou.

Snape olhou-o com desagrado, e depois olhou a mesa da sonserina.

― Ela também é madrinha dele. ― Snape disse.

Lupin vincou a testa.

― Madrinha de Draco Malfoy?

― Sim. Ela é amiga da mãe dele. E da tia. E do pai. ― Snape murmurou.

Lupin bufou. Aquilo parecia ser impossivel, ela seria amiga dos Malfoy? Ela seria amiga da orgulhosa família Sonserina? Para Lupin, aquilo parecia ser improvável.

Dumbledore olhou para a mesa da sonserina, e pareceu divertir-se com a pequena discussão entre Parkinson e garota com cabelos cor de mel.

― Parece-me que o Sr. Malfoy tem certas admiradoras. ― comentou o diretor, divertido.

Snape assentiu, olhando para a mesa da grifinória. Ele não era o único que o fazia, Cedrico Diggory, da Lufa-Lufa também olhava para a garota. Seria nostalgia?

Ela conversava animadamente com Hermione, e Snape não duvidava que o assunto fossem as aulas.

― Eu acho que Defesa contra as artes das trevas é a matéria mais legal que temos. ― Hermione disse. ― O Prof. Lupin é um ótimo professor, e também é o melhor que já tivemos. Ele foi o único que conseguiu permanecer no cargo por mais de um ano.

― Quando eu estudava aqui, diziam que o cargo foi amaldiçoado por Voldemort... Desculpem, você-sabe-quem, e que por isso ninguém conseguia ficar mais do que um ano. ― Vitória disse.

― Esse boato ainda corre por aqui. Mas eu não acredito. Porque você-sabe-quem iria querer lecionar defesa contra as artes das trevas? ― Hermione perguntou.

― Uhm... É uma boa pergunta, mas não sei respondê-la. ― Vitória riu. ― Mas se me perguntasse qualquer outra coisa, eu saberia responder...

― Como é estudar com o Snape? ― Harry perguntou, antes que Hermione abrisse a boca.

Vitória fez uma careta.

― Por incrível que pareça, antes ele era meu amigo... Uhm, e da sua mãe também, Harry. Ele costumava ser legal. Até que eu comecei a ficar amiga dos marotos e...

― Você disse “Os marotos”? Você os conheceu? ― Jorge Weasley perguntou. ― Você conheceu Almofadinhas, Aluado, Rabicho e Pontas?

― Uhm... Conheci. ― ela disse.

― Caracas, Jorge, você ouviu isso? Ela conheceu Almofadinhas, Aluado, Rabicho e Pontas! Ela os conheceu! Eles eram bagunceiros? ― Fred perguntou curioso.

― Muito. Tiag... Pontas, ele era apanhador do time de Quadribol da grifinória. Almofadinhas era um dos monitores... Não, é sério (porque Jorge havia dito um “mentira”), Almofadinhas foi um dos monitores. Aluado, bem, ele era o mais centrado nos estudos... E Rabicho. ― Ela travou o maxilar. ― Era um imprestável.

― Putz, é difícil imaginar que o Almofadinhas possa ser monitor! Como é que você sabe de tudo isso?

Ela sorriu constrangida.

― Esperem aqui... Vou mostrar uma coisa a vocês. ― e então ela saiu do salão.

Fred e Jorge a esperaram voltar, animados com a conversa.

― Aqui, vejam... Isso é porque eu fui uma marota. Na verdade, a única marota mulher. ― Ela disse, enquanto estendia para eles um pequeno brasão onde estava escrito “Membro original dos marotos”.

― Uau, Fred, uma marota autêntica na nossa época! ― Jorge exclamou, passando o brasão para o irmão. ― Irado. Como foi que você veio parar aqui?

― Vira-Tempo. ― ela deu de ombros e desconversou: ― Mais perguntas?

― Inúmeras! Você pensa que nos conta isso, e fica só por isso mesmo? Rá, mas não mesmo! Você vai ter que nos contar tudo! Você está no nosso ano, não? Pois bem, temos aulas juntos... Você pode nos contar na sala comunal! Cara, eu ainda não acredito, uma marota autêntica, aqui conosco! ― Fred disse, devolvendo a ela, com certa relutância, o brasão.

Ela riu.

― Parece-me que vocês seriam os próximos candidatos aos marotos. ― ela sorriu.

― Há mais algum maroto aqui? Em Hogwarts? ― Fred perguntou, quase pulando da cadeira.

― Sim. Uhm... Lamento, mas não posso contar quem é. ― ela sorriu e olhou para Lupin.

― Cara, eu ainda não acredito... Como é estudar com eles? ― Jorge perguntou, tão animado quanto o irmão.

Ela ergueu a mão, pedindo a eles que esperassem, enquanto bebia um gole do seu suco de abóbora.

― Ah, estudar com eles é ótimo. Eles são brincalhões, mas também se centram nos estudos, sabem? Embora nunca tenham pisado na biblioteca... ― ela vincou a testa. ― Ou como Almofadinhas e Pontas chamavam: A sala da tortura. ― ela riu.

― Sala da tortura. Tai, gostei, Fred, o que você achou? ― Jorge perguntou.

― Que ela ter vindo parar aqui, foi a melhor coisa que já aconteceu na nossa vida! ― Fred disse. ― Agora, em relação ao nome... Sala da tortura. Perfeito.

Ela riu de novo.

― Sabem, vocês pensam igualzinho a eles. ― ela bufou. ― Imagino que também nunca tenham pisado na ‘sala da tortura’. Estou certa?

― Certíssima, minha cara. ― Fred disse, imitando Percy.

― Certo, certo... E, o que eles mais faziam?

― Falavam de quadribol. ― ela crispou os lábios. ― Nunca vou entender a graça disso.

― Ora, minha cara, isso nada mais é, do que um belo esporte, do qual muitos bruxos gostam...

― Pare de falar assim, Fred. Não queremos mais um Percy na família. ― Jorge disse seriamente. ― Eu enlouqueceria.

― Eu só estava testando. Para ver se eu consigo irritar Percy, sabe, imitando-o. Andei treinando. Acho que consigo fazê-lo perder a cabeça. ― Fred disse. ― Bem, na nossa língua: Quadribol é o melhor jogo do mundo.

― E o melhor time de Hogwarts, é o time da grifinória. ― Jorge disse.

― Certamente, irmãozinho. Principalmente, porque nós estamos nele. ― Fred disse. ― Agora voltando a falar dos marotos... Como eles passavam o tempo livre?

― Cada um passava de um jeito. Aluado passava o tempo livre lendo. Pontas com... Uhm, a namorada dele... Ou então treinava quadribol. Almofadinhas... ― ela corou. ― Ahm... Com a namorada.

― E você? Afinal, você é uma marota! E, acho que o seu passatempo era diferente... Como era? ― Jorge perguntou.

― Eu... Passava meu tempo lendo, conversando com a Lílian, com o Pontas... Aluado. Brincando com os marotos... ― Ela corou de novo. ― Ou... Uhm, com o... Meu namorado.

― Espera, os marotos tinham namoradas? Achei que eles não gostassem de ser domados por mulheres. ― Fred murmurou.

― Pois tinham! Tinham sim. E as obedeciam. ― Ela retrucou.

― Como você conseguiu entrar para o clube? Pelo que vi, você foi a única marota mulher! ― Jorge exclamou.

― Tive certa ajuda. ― ela admitiu.

― Que ajuda? ― Fred pressionou.

― Já vi que vão me pressionar até eu contar. Certo. Eu conto, ok? ― Ela sorriu, encabulada. ― Eu namorava um dos marotos.

― Rá, sabia! Quem?

― Almofadinhas. ― ela respondeu.

― Bem que eu tinha minhas desconfianças. ― Fred disse. ― Certo, você vai ter que nos agüentar! Quem diria, Jorge! Estamos estudando com uma marota.

― Falem baixo. ― ela pediu.

― Claro, claro. ― Jorge disse. ― Uhm. Todos os marotos têm apelidos, qual o seu?

― Por incrível que pareça. Eu não tenho nenhum. ― Ela disse.

― Não seja por isso! Nós arrumaremos um para você, não é mesmo, Jorge? ― Fred perguntou.

― Mas é claro que sim, Fred! Uhm... Vejamos... Vitória... Ahm... ― ele parou pensando. ― Que tal: Vickie?

― Vickie? Perfeito! ― Fred disse. ― Então é isso. A partir de agora, o seu apelido é Vickie!

Ela riu.

― Gostei do modo como soa. ― Ela murmurou.

―Então, Vickie... Você poderia nos contar, quem é o outro maroto que continua aqui em Hogwarts? ― Jorge perguntou.

― Vocês são mesmo persistentes, não é, não? Pois bem, vocês juram que não vão contar para ninguém?

― Juramos solenemente que isso não sairá daqui. ― Fred disse.

― Certo. Bem, uhm, é o Prof. Lupin. ― Ela disse.

― Ah, não. O Lupin é um maroto? Fala sério, Fred, como nós nunca percebemos? ― Jorge exclamou.

Da mesa dos professores, o Prof. Dumbledore observava a garota rir junto aos gêmeos.

― Ela parece ter se enturmado, não é mesmo, Lupin? ― ele comentou.

― Sim, diretor. Fico feliz que ela esteja se dando bem aqui. Ela fica muito sozinha. ― Lupin disse, observando-a. ― Me pergunto o que eles tanto conversam. Engraçado, ela foi se enturmar justo com eles, os bagunceiros da grifinória. Isso me lembra quando eu estudava. Foi exatamente igual.

Snape fez uma careta.

― Torçamos então para que eles não sejam os próximos “marotos”, não é mesmo, Lupin? ― Ele perguntou.

― Por mim. ― Lupin murmurou, ainda com os olhos nela.

― Pois eu acho que ela faz muito bem em se enturmar com os gêmeos Weasley, Severo. Ela estava precisando rir. ― o diretor disse.

― Se bem que, pelo que aconteceu mais cedo, eu acho que ela já está mais feliz. ― Lupin ponderou.

― Tenho a vaga impressão de que você sabe de algo que nós não sabemos, Lupin. ― Snape disse.

― Ah, sim, eu sei, Severo. Realmente, acontece que hoje mais cedo, ela se encontrou com Sirius, sabe, acho que isso deu uma guinada no ânimo. ― Lupin disse.

As feições de Snape endureceram.

― Ela. Se. Encontrou. Com. O. Black. Em. Hogwarts? ― ele perguntou com o maxilar travado.

― Ahh. Foi. ― Lupin disse.

― Ah, então eu acho que sei quem foi que passou a noite uivando debaixo da janela da torre da grifinória. ― O Diretor ponderou.

― E você fala isso assim, Alvo? Como se não fosse nada de mais? Há um assassino rondando Hogwarts, e você fala isso com naturalidade? ― Snape perguntou, ainda com o maxilar travado.

― Ah, Severo. Você sabe tão bem quanto eu, que ele não é um assassino. Sirius Black é inocente. Eu confio tanto nele, quanto confio em você. ― Dumbledore disse um tanto severo.

― Você me ofende, me comparando a ele. ― Snape retrucou mal-humorado.

― Pare com seu teatrinho, Severo. Supere ao menos uma vez, o ódio que você sente por ele. ― Dumbledore disse, ainda sério.

― Ele não sossegou até que teve tudo o que era meu. ― Snape volveu. ― Ele era um invejoso.

― Não, Severo. Eu sou obrigado a discordar. Se Sirius teve algo que era para ser seu ― os olhos de Lupin pousaram em Vitória que estava falando agora com Hermione. ― foi porque você mesmo não cuidou dele muito bem. Ela não foi para o lado de Sirius, porque foi obrigada, não é mesmo?

Snape fechou a cara e olhou para a mesa da grifinória. A garota agora estava dividida entre Hermione e os gêmeos, que disputavam a atenção dela, bombardeando-a com perguntas sobre a era marota, enquanto Hermione lhe perguntava o que havia mudado nas aulas e nos métodos de ensino.

― Não se preocupe, Lupin. Ele está apenas com ciúmes. ― ele ouviu o diretor dizer. ― A Srta. Redbird dá mais atenção a você do que a ele.

― Ou talvez você deva chamá-la de Vickie, agora, diretor. ― comentou Lupin. ― Ouvi Fred Weasley a chamando assim. Ou seria o Jorge?

O diretor riu, e Snape rosnou.

― Não estou com ciúmes. ― Snape disse. ― E vocês dois querem parar de falar dela? E nem ouse chamá-la de Vickie, você me escutou, Lupin? Não se pode ter intimidades com uma aluna.

― Ela não é minha aluna, Severo. ― Lupin disse, levantando-se. ― Ela é minha amiga.

Antes que Snape pudesse revidar, Lupin já estava no meio do salão. Indo em direção a porta.

― Esse Lupin. Eu lhe disse, Diretor. Tome cuidado com ele. ― Snape disse.

― Já está mais do que na hora de você superar sua inimizade e suas implicâncias em relação a ele, Severo. Vocês não são mais adolescentes. ― Dumbledore disse. ― Aliás, você deveria aproveitar, e tentar acabar com o ódio que você sente por Sirius. Se há alguém culpado por você ter perdido a mulher que ama para ele, esse alguém é você, Severo, só você.

E então o diretor se levantou e anunciou o fim do jantar, deixando Snape com seus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Espero verdadeiramente que vocês tenham gostado! Ah, só uma explicação (espero que vocês leiam), várias pessoas me perguntaram o que houve com a Vitória do futuro, então eu vou esclarecer: Ela caiu em um sono profundo, e assim, ela está começando a definhar (porque eu nunca vi ninguém comer enquanto dorme). Ela só vai acordar quando a Vickie do passado, voltar para a época dela. Ou seja, se o diretor se demorar muito para mandá-la de volta, a Vitória do futuro morre, e Vickie do passado fica presa no futuro para sempre. Espero ter esclarecido. Sei que não foi uma explicação muito complexa, mas... É o meu palpite. Ah, e também agradeço a todos que têm me dado review, já passamos dos 100 Reviews, e eu estou muito feliz. Consegui dar um jeito de continuar postando, e vocês não vão ficar sem fic. Nem se livrar de mim. Hihihi. Eu vou viver! *//LOL* Beijinho para todos. ;** Reviews & Recomendações para quem está gostando da fic! Até o próximo.