Na Época dos Marotos escrita por Salayne


Capítulo 14
Poções.


Notas iniciais do capítulo

Pronto. Ninguém vai morrer de curiosidade. Aqui está mais um capítulo novinho em folha para vocês, e... Eu estou montando uma fanmix de N. E. M. (N. E. M = Na Época dos Marotos), depois posto para vocês verem a lista das músicas. Hihi Ah, eu estou ficando péssima para nomes de capts., então ignorem os nomes ridículos, ok?



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― Qual é a sua primeira aula? ― Hermione perguntou animada, enquanto saíam do salão.

― Poções duplas com o pessoal da Sonserina. ― Ela fez uma careta. ― E a sua?

― Aritmancia. ― Hermione murmurou, olhando o horário. ― E depois, olha só: Poções duplas com a Sonserina. Argh.

― Não gosta de poções? ― Vitória perguntou.

― Não é isso... É só que, sempre que o Prof. Snape faz uma pergunta, e eu sei a resposta, ele finge que não vê, e se eu respondo, ele tira pontos da grifinória. ― Hermione fungou. ― Eu acho que ele não gosta de mim.

―Ele não gosta de ninguém, Hermione. Ele é um homem frio, sem sentimentos. Na verdade, ele só não gosta de você, porque você é grifinória. Se você fosse da Sonserina, ele seria seu maior fã. ― ela bufou. ― Ah, lá vem Fred e Jorge. Tchau, Mione, eu vou junto com eles para a minha primeira aula.

E então ela saiu, andando em passadas largas para chegar perto dos gêmeos.

― E aí, Vickie, ansiosa para sua primeira aula? ― Jorge perguntou.

― Não muito. ― Ela disse.

― Ei! Ei, você! Ô, ô garota! ― uma voz chamou.

Vitória e os gêmeos se viraram para trás e viram Draco Malfoy a encarando.

― Lúcio? ― ela deixou escapar, e depois balançou a cabeça. É claro que não era Lúcio, aquele menino era mais novo do que ele, quando estudavam e ele também tinha um pouco de Narcisa nele.

― Não. Lúcio Malfoy é meu pai. ― ele estendeu a mão. ― Sou Draco Malfoy, e pareço conhecê-la de algum lugar.

Ela apertou a mão dele.

― Também tenho essa impressão. ― ela disse.

― Como é seu nome?

― Vitória Redbird.

― Esse é o nome da minha madrinha. ― Draco disse. ― Se bem que, vendo assim, você parece a minha madrinha, só que alguns anos mais jovem.

Ela sorriu.

― Você deve ter me confundido. Acontece muito... ― e então bufou.

― Você não parece ser daqui.

― Eu... Eu devia ter estudado em beauxbatons, mas como meus pais se mudaram... Tive que vir para Hogwarts.  ― ela deu de ombros de novo.

― Quer dizer que eu te confundi? Você não é minha madrinha? ― Draco perguntou.

― Exatamente. Não sou sua madrinha, você apenas se confundiu... ― Ela disse. ― Me desculpe, Draco, mas se eu não andar logo, vou me atrasar para minha aula. Falo com você mais tarde.

E então ela virou as costas, e seguiu com os gêmeos para a aula de poções. Poucos minutos depois de terem chegado, Snape foi abrir a porta das masmorras e esperou os alunos entrarem. Seus olhos acompanharam cada aluno que entrava, e se detiveram em Vitória.

Ela escolheu o último lugar, bem no fundo da sala.

― Agora que já estão todos aqui ― Snape começou a dizer. Seu tom era baixo e letal. ― Quero que preparem a poção Wiggenweld. Alguém aqui sabe me dizer para que essa poção serve?

A mão de Vitória foi a única a se erguer. Snape deu um sorrisinho de desdém e disse:

― Sim, Srta. Redbird?

― A poção Wiggenweld tem o poder de restaurar as forças de uma pessoa que está demasiada fraca por estar doente, por ter se machucado, ou simplesmente por estar muito cansado. ― Ela respondeu.

― A resposta poderia ser copiada do livro padrão de poções, do 5º ano, eu não saberia a diferença. Mas está correta em sua essência. ― Snape disse. ― Qual é a cor da poção?

A mão de Vitória se ergueu no ar novamente.

― Srta. Redbird?

― Sua cor é verde, o que facilita o reconhecimento da poção, já que ela é a única poção que possuí essa cor. ― Ela disse.

― Correto novamente. ― Snape crispou os lábios. ― Podem começar a prepará-la. A receita da poção está no quadro negro. Podem ir pegar os ingredientes.

Ouviram-se apenas barulhos de cadeiras sendo arrastadas, de portas de armários sendo abertas e de frascos tilintando.

Assim que Vitória começou a preparar a poção, ela sentiu que Snape não desviava o olhar de si. Era extremamente desconfortável estar no mesmo lugar que ele. E pior, ser aluna dele. Ela não podia mais afrontá-lo. Ao menos, não na sala de aula.

Depois de longos trinta minutos, Snape levantou-se e disse:

― Acabou-se o tempo. ― e então ele começou a deslizar pela sala. Observando as poções.

A poção de Jorge estava cor de musgo, embora as instruções dissessem que ela devia ficar verde claro, e a de Fred estava verde-água. No geral, poucos alunos haviam conseguido fazer a poção corretamente.

― Verde-água, Weasley? ― Snape perguntou, mantendo o tom de voz letal. ― Bem, presumo que seja um progresso, não é mesmo? Da última vez, sua poção havia ficado amarela, e o livro dizia claramente que deveria ter ficado azul.

Assim que Snape deu as costas, Fred o xingou baixinho de “seboso” e Jorge murmurou um “Grande morcegão”.

― Parece-me que foram poucos os que conseguiram. ― Snape disse ainda letal. ― Quero uma amostra das poções em cima da minha mesa, e quero um relatório de dois rolos de pergaminho, para segunda-feira, na minha mesa, sobre esta poção. Depois que colherem as amostras e as deixarem em minha mesa, estarão dispensados.

Toda a sala soltou um murmúrio de indignação ao ouvir: “dois rolos de pergaminho”. Fred xingava baixinho sua poção enquanto a engarrafava. Jorge parecia aleatório, e perguntou em um tom de voz um tanto alto:

― Imagino que os marotos também não eram muitos fãs de poções, não é?

― Acho que os marotos tentariam envenenar o professor, se estivessem em nosso lugar, certo? ― Fred continuou a provocação.

A sala toda ficou quieta, quando o professor veio deslizando até os gêmeos. Ele parecia estar furioso.

― Detenção dupla, Weasleys. E menos cinqüenta pontos da grifinória. ― Ele disse e os sonserinos deram risadinhas. ― Imagino que os senhores não saibam tudo sobre os “marotos” não é mesmo? Sabem quem eles eram de verdade?

― Claro que sabemos, professor. ― Jorge disse. ― Eles eram brilhantes. Eles eram os melhores.

Snape arreganhou os dentes e voltou a sua mesa.

― Todos estão dispensados, menos os Weasleys. Quero que venham até aqui, vamos combinar suas detenções. ― ele disse. Havia certo prazer em sua voz.

Vitória suspirou, e pegou a mochila.

― A Senhorita também fica, Srta. Redbird. ― ele anunciou sem levantar os olhos dos papéis em sua mesa, quando ela ia sair da sala.

Ela soltou um muxoxo, e foi se postar ao lado dos gêmeos.

― Vocês têm a boca grande, não é mesmo? ― ela perguntou baixinho.

― Ora, estávamos apenas pensando alto. ― Fred disse. ― E você sabe que é verdade. Já namorou um maroto, lembra?

― Ainda namoro. ― corrigiu ela.

Snape agarrou com mais força a pena que usava para escrever. E então disse em um tom ameaçador:

― Se eu ouvir mais murmúrios, descontarei mais vinte e cinco pontos da grifinória.

Os três se aquietaram. Até que ouviu-se uma batida fraca na porta.

― Entre. ― Snape mandou.

Lupin adentrava na sala.

― Desculpe interrompê-lo, Severo. Mas preciso destes três alunos, na minha sala. ― ele disse.

― Espere ao menos que eu termine de escrever as detenções dos Weasleys. Quanto a Srta. Redbird, a senhorita pode ir. ― ele disse com certa incerteza na voz.

Ela mordeu a língua para não dizer um “eu iria mesmo que você não deixasse”, e saiu com Lupin.

― Porque os gêmeos levaram detenção? ― ele perguntou.

― Falaram coisas que o Snape não queria ouvir. Falaram dos marotos. ― ela respondeu.

― Enquanto Snape não superar este ódio que tem por todos nós... ― Lupin suspirou, mas não continuou a falar.

― Sabe, Lupin, eu acho que não vai ser uma boa ideia eu continuar sendo aluna dele. ― ela comentou.

― Por quê?

― Ele fica olhando para mim a aula inteira. Fica me encarando. Eu acho isso tão... desconfortável. ― Vitória disse.

Lupin vincou a testa.

― Não sei por que, mas isso não me surpreende. ― Lupin comentou. ― Ainda mais depois do que aconteceu ano passado. Imagino que Dumbledore tenha lhe contado que Sirius esteve em Azkaban, não?

― Contou. ― ela confirmou.

― Imagino que ele não tenha contado que Snape capturou Sirius ano passado, e tentou a todo custo entregá-lo para os Dementadores executarem o beijo nele. ― Lupin completou um tanto sombrio.

Vitória levou as mãos à boca, horrorizada.

― O beijo do dementador? ― ela perguntou ainda horrorizada.

― Sim. O Beijo do dementador. Em Sirius. O ódio de Snape é tão profundo que eu não duvido que ele não se arrependeria de fazer isso. ― Lupin comentou ainda sombrio.

― Ah, Merlin! Ele é um monstro. ― Vitória disse, um ódio profundo brotando dentro dela.

Lupin apenas assentiu.

― A minha sala é a primeira à esquerda. Vá indo, eu tenho que ir buscar os Weasleys. ― Lupin disse.

A garota simplesmente assentiu, e continuou andando. Cada célula do seu corpo ardia em ódio dele. Ele entregaria Sirius para o beijo do dementador e nem ao menos se importaria com aquilo? Como poderia ser possível? Como alguém poderia ser tão egoísta a ponto daquilo? Ela continuou andando até chegar à sala de Lupin. O ódio que ela sentia por Snape aumentava a cada segundo. Ele era um monstro. Ele era desumano. E ela o odiava.


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Notas finais do capítulo

Hey, gente! Mais um capt. Que acabou. Mudando de assunto, Algum de vocês escuta: Epica, Evanescence, Skillet, Creed ou Glória (Glória é brasileiro.)? Eu fiz o capt inteiro escutando as músicas deles. LOL. Duas músicas que me fizeram chorar, enquanto eu escrevia (*u* é eu choro ouvindo música. T.T): Lucy do Skillet e Memory do Epica. Escutem, vocês vão gostar, essas bandas são as que vão estar na fanmix, embora eu ache que elas são meio góticas, elas me inspiram então vão estar na fanmix. Alguém tem sugestão de músicas? Falem-me por Review ou por Mensagem Privada! Reviews & Recomendações para me fazer feliz/demonstrar que está gostando da fic. Até o próximo que saí semana que vem.