Na Época dos Marotos escrita por Salayne


Capítulo 12
Reencontro.


Notas iniciais do capítulo

Cem Reviews! Wow. Fico lisonjeada. =P Mais um capt. Quentinho para vocês. Espero que gostem, embora eu mesma ache que ele ficou uma bela porcaria, com a pressa que foi escrito e também porque a nossa mocinha está deprê.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/157801/chapter/12

Assim que ela acordou, ela tentou se acalmar. “Vai dar tudo certo”, mentiu ela para si mesma, “você consegue”.

Ela se levantou e se vestiu, estava nervosa. Olhou o quarto que Dumbledore lhe cedera. Era bom poder ficar sozinha, sem ter que mentir para ninguém, nem explicar nada. Mas ela daria tudo para voltar, para poder ficar com Sirius novamente.

Vitória começou a caminhar em direção ao salão principal em total desânimo. Ela já estava acostumada a ser acompanhada pelos garotos, a aturar as brincadeiras idiotas que Pontas fazia, das conversas sensatas com Aluado, do romantismo de Almofadinhas... Dos ciúmes e da preocupação de Lílian. E agora tudo se fora.

Ela respirou fundo, e quando percebeu que havia parado em um corredor – deserto ainda, já que ela havia decidido ficar vagando pelo castelo até a hora do café-da-manhã –, continuou andando. Vitória não queria pensar. Ela queria se isolar.

Vitória continuou andando sem rumo, olhando para o chão. Até que ouviu um latido. Ela olhou em volta, e apertou sua capa contra si. Estava frio, e ela estava apenas com a capa, por cima das roupas. Ela levantou os olhos, e lá estava ele. O Sinistro. Na mesma pedra em que estivera ontem, horas mais cedo.

Ela não hesitou. Desviou-se de sua rota, e foi em direção à pedra em que ele estava. O Enorme cão preto tinha os olhos fixos nela. E conforme ela se aproximava, ele uivava mais alto. Ela continuou caminhando em direção a ele, a capa farfalhando atrás dela. De repente, o enorme cão preto se levantou, e saiu. Correndo em direção a um ponto do lago.

A garota foi atrás. Ele estava embaixo de uma árvore. Ela se sentou lá, aproveitando a sombra também. O Enorme e majestoso cão preto pousou sua cabeça no colo dela, descansando-a. Ela deu um sorrisinho contido, e acariciou os pelos negros dele. Ele se afastou, parecia precisar de espaço para algo.

Em alguns minutos, não havia mais o cão preto. Um homem havia tomado seu lugar. Ele sorria para a garota, devido seu espanto.

― Sirius! ― Ela repreendeu. ― E se alguém vê-lo?

Ele apenas riu. Um som que parecia verdadeiramente feliz.

― Bobagem. Acho que não há alma viva que esteja acordada, não agora. ― ele disse, ainda sorrindo e então sentou-se ao lado dela. ― Como isso aconteceu? O que é que você está fazendo aqui, no futuro?

― Como você sabe?

― Minha audição como cachorro é mais aguçada. ― ele tossiu uma risada.

― Marlene McKinnon. Vira-Tempo. ― ela deu de ombros.

Sirius pareceu pensativo.

― Ora, mas que inferno! Acho que a culpa disso é minha. ― ele disse.

― Sua?

― Sim. Ora, McKinnon disse que precisava de ajuda com o dever de poções. Eu disse a ela para ir te procurar, afinal você é a mais inteligente em poções. ― Ele sorriu ao vê-la corar. ― E era para isso. Como pude ser tão idiota?

Ela deu um sorrisinho, e depois começou a estapeá-lo.

― Seu idiota! A culpa disso é sua! ― ela disse, enquanto ria e o estapeava. Ela parou em poucos segundos, e se atirou para ele. ― Droga, mesmo você sendo um idiota, eu te amo.

Ele sorriu, e a abraçou fortemente.

― Mulheres. ― murmurou ele baixinho. ― Eu também te amo, sua boba. Muito. Mais do que tudo.

Ela sorriu, e retribuiu o abraço com mais força. Ela pousou o rosto no peito dele, que colocou o queixo no alto de sua cabeça. Ela suspirou.

― Que foi? Não está feliz em me ver? ― provocou ele.

Ela deu um tapa nele.

― Idiota. Nunca mais diga uma coisa dessas, Sirius. ― ela disse. ― É só que, eu queria poder voltar logo para o passado. Para que nós pudéssemos ficar juntos logo.

― E quem disse, que não podemos ficar juntos?

Ela suspirou de novo.

― É só que é meio complicado. ― Ela disse. ― Dumbledore me contou o que houve.

Sirius ficou pensativo por alguns instantes, e então olhou por sobre o ombro de Vitória. Quando seus olhos voltaram a encarar os dela, havia certa malicia neles.

― Me dê um beijo. ― Ele disse, era quase um desafio.

Ela riu do tom de voz dele, e se aproximou lentamente. Ele perdeu a paciência. Agarrou-a pela cintura, e roubou-lhe um beijo. Ela evitou rir. E logo ambos estavam sem fôlego.

Vitória se afastou dele, o rosto corado, o coração acelerado, um sorriso bobo no rosto, mas havia uma felicidade indisfarçável nele. Sirius também parecia mais feliz. Ele também sorria.

― Há alguém vindo. O que acha de ter um cachorro de estimação? ― Sirius perguntou com ar de risos, mas antes de ela responder, o enorme cão negro estava novamente parado à sua frente.

Ela riu. Parecia ter voltado a se sentir feliz. O Cão negro voltou a pousar sua cabeça no colo dela, e ela voltou a acariciá-la.

Ouviram-se passos, mas ela não se virou. Alguém sentou-se ao lado dela na grama, e ela virou o rosto de modo a fitar Lupin.

― Parece que não sou o único lunático que anda por aqui, a altas horas da manhã. ― ele disse, um pouco sério ao fitar Sirius. ― Ah, Olá, Almofadinhas. ― acrescentou.

Sirius latiu em resposta, parecia estar um tanto incomodado. Vitória se perguntou se havia perdido alguma coisa.

― Você devia tomar mais cuidado, Almofadinhas. E se fosse o Snape vindo para cá? ― Lupin perguntou num tom severo.

Sirius apenas rosnou. Lupin ficou ainda mais sério.

― Você é um grande irresponsável, Almofadinhas. Sabia que se alguém achasse vocês aqui, ela poderia ser considerada cúmplice?

Sirius continuou a apenas latir. Lupin pareceu relaxar.

― Foi o que eu pensei. ― E então se virou para Vitória. ― Acho melhor você ir comer algo. Você parece estar nervosa, e vai passar mal se não comer nada. Não se preocupe, Almofadinhas não vai fugir. ― Lupin riu.

Ela sorriu, um tanto envergonhada. Acariciou os pelos de Sirius pela última vez, acenou para Lupin dizendo um “Vejo você mais tarde, professor”, e então foi em direção ao salão principal.

Lupin levantou-se poucos minutos depois. Olhou para Sirius e depois com um pequeno sorriso ele disse:

― Ela é mesmo uma grande garota. Corajosa, atenciosa, inteligente... ― ele parou. ― Calma, Almofadinhas... Não precisa me morder! Eu também ia dizer que ela era sua namorada! ― acrescentou rapidamente, quando Sirius deu a impressão de que ia mordê-lo.

Lupin olhou em volta e suspirou:

― Tenho que ir. Vejo você mais tarde, Almofadinhas. ― Sirius latiu. ― E não se preocupe, eu não vou deixar o Snape chegar perto dela.

Ele se virou, e começou a andar em direção ao salão principal. Quando ele desapareceu, Sirius uivou, e ficou olhando para onde Vitória havia estado poucos momentos antes. Ele latiu, e então saiu, indo em direção à floresta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem... Não ficou lá essas coisas. Foi escrito as pressas. Não gostei do jeito que ele acabou. Ah, eu tenho uma má noticia para vocês... Mas para eu contar, vocês tem que jurar que não vão me matar, ok? Bem... Já que juraram, eu conto: É o seguinte, vocêsvãoficarduassemanassemcapt. É que, o carro do meu pai vai pro concerto, e aí eu não vou poder vir aqui, porque ele não quer que eu fique andando sozinha de noite e talz... Mas eu vou ver se dou um jeito de conseguir pelo menos escrever os capts, ai depois é só postar. Meu amores, peço milhões de desculpas, mas fazer o que, né? Até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Na Época dos Marotos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.