Dna Angel escrita por angelaangel


Capítulo 6
Capítulo 6 - Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

OI galera =^_^=
quero pedir desculpa pela demora pra posta o catulo 5, eu estava com problemas pessoas e depois fiquei dodoi.
Espero que vcs cutam o capitulo e espero as criticas e comentarios sobre o capitulo
beijokas =^_^=



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CAPITULO 5

Annabella POV.:

Meu corpo estava dolorido pelo treinamento com o Sen, mas não haviam hematomas aparentes. Encostei a cabeça na borda da banheira e fechei os olhos; tentei esvaziar minha mente e relaxei o meu corpo... era o que eu estava merecendo pelo dia que havia tido.

- Você sabe que eu sou contra isso, não sabe? – Val falou parada na porta do banheiro e rapidamente já estava sentada na ponta da borda da banheira.

- Eu sei, mas já disse: não vou ficar parada. Quer maneira melhor pra eu ficar mais forte do que treinar com um lobo? Seria perfeito se você me ajudasse também. – falei sutil.

- Eu te ajudo. Só não vou colocar sua vida em risco... aliás, eu deveria proibir tudo isso... e se algo acontecer num desses treinamento hein? – sua voz era uma oitava abaixo.

- Você deveria confiar mais no Sen e em mim também, Val. Só estou fazendo o que tem que ser feito, eu tenho que estar preparada, você sabe disso! Não posso viver como uma garota normal porque isso não condiz com minha realidade. – falei com o olhar fixo no dela.

- Eu sei, não estou pedindo isso, só quero que...

- Se o mundo fosse normal não existiriam vampiros e lobisomens e com isso eu também não existiria.

-Não consigo imaginar um mundo onde você não exista, minha querida... filha, eu te amo demais e me preocupo com você... é parte do meu dever como mãe. – ela tocou levemente sua mão gélida em meu braço, me fazendo voltar o meu olhar para seu gesto sutil.

Quando ela disse a palavra “mãe“ senti uma pontada em meu peito. Olhei pra expressão em seu rosto e ele era de preocupação; eu sabia que ela não gostava nem um pouco do fato de eu caçar vampiros com Sem. Sabia que ela sentia falta dos muitos momentos “mãe e filha” que sempre tivemos antes dos meus treze anos.

 Val não era minha mãe de sangue. Ela havia salvado minha vida quando eu nasci; o que ela sempre me contou foi que minha mãe biológica entrou em trabalho de parto quando estavam numa estrada indo para a Califórnia. Meu pai estacionou o carro ao perceber que não daria tempo de chega a um hospital. Foi quando eles foram atacados por dois vampiros recém-criados. Ela não conseguiu evitar que meu pai fosse morto, mas lutou contra os vampiros pra proteger a minha mãe que estava em trabalho de parto.

Ela ajudou a fazer o parto e antes da minha mãe morrer ela pediu a Val que me protegesse; fez Val prometer que me protegeria. Naquele momento Val não entendeu o temor da minha mãe pela minha segurança, pois aos olhos dela eu não passava de uma criança normal. Mas alguns minutos depois ela percebeu que o bebê em suas mãos não era uma criança normal, pois ela não podia ver o meu futuro e o cheiro do meu sangue era algo provocativo pra qualquer vampiro que não tivesse um controle extremo sobre sua sede.

Quando ela olhou em meus olhos, descobriu porque não entendia sua visão sobre a estrada deserta, pois eu tinha a capacidade de atingir seu ponto cego e impedir que ela visse o que acontecia ao meu redor. Desde então ela me criou como sua filha, me protegendo como havia prometido à minha mãe.

Valquíria era uma vampira que não bebia sangue humano; por dois séculos ela soube controlar seu instinto predatório. Ela me dizia que eu era o teste final de sua conquista sobre o seu instinto predatório. Ela pouco se lembrava da sua vida humana, só sabia que sua família vinha de descendentes nobres.

Seu nascimento como vampira ocorreu porque ainda como humana ela tinha um dom, ela podia prever o futuro. Isso chamou a atenção de um vampiro chamado Losferato Dartemon: ele achava que com o poder dela e de outros humanos com dons poderia montar um clã de vampiros indestrutível. Após a transformação dela, ela previu a morte de seu criador e de todos que o seguiam, por medo de morrer e não querendo seguir a um assassino ela fugiu, por anos viveu isolada em florestas ate conseguir ter o controle sobre o sangue humano. Com o passar dos anos ela usou sua imortalidade pra estudar e se aprimorar na ciência humana.

- Mãe! – soltei como num sopro. – Desculpe-me por isso... por estar sendo tão ingrata com você, eu só...

- Adolescente! – ela me olho sorrindo. - Isso mostra que você não é nenhum ser de outro mundo, como você pensa. - ela beijou sutilmente minha testa e caminhou até a porta. – O jantar estará pronto em dez minutos e depois quero que você vá ao laboratório. Temos que fazer os exames de rotina.

Eu gemi um “Ahh não!!”, pois era algo que eu odiava fazer: tirar sangue e ter cada parte do meu corpo medido, uma rotina que eu tentava sempre burlar. Em resposta ela soltou uma risada baixa.

Depois do jantar eu fui à sala de tortura, deixando Val tirar meu sangue, medir cada parte do meu corpo e responder a todas as perguntas dela sobre como eu me sentia mental e fisicamente. Sem se esquecer dos vários raios-x que ela tirou pra se certificar que eu não havia quebrado nem trincado nenhum osso pelo treinamento que eu havia tido com o Sen. Acho que se fosse possível ela tirar um pedaço do meu osso sem me ferir ela o faria sem pestanejar, pois minhas articulações e meus ossos já não eram de um ser humano comum. Eu poderia estar sem os meus dons, mas meus ossos estavam mais fortes e resistiam bem às varias pancadas que eu levei do Sen. Minha mãe levava sua profissão muito além dos que um humano faria; ela buscava curas para doenças incuráveis. Há vinte anos ela descobriu a cura para o câncer, só que ela fez com que os créditos pela descoberta fossem para um colega de pesquisa... alguém que morreria e poderia ser eternizado nas mentes humanas.

- Já terminamos? - falei tamborilando meus pés no chão, entediado por estar ali.

- Quase! –ela soltou enquanto digitava concentrada em seu notebook (que a meu ver era uma parte do seu corpo, pois ela o carregava pra todo lugar). – Prontinho! – ela me olhou sorrindo.

Assim que ela disse a palavra eu dei um “tchau” e sai rapidamente dali. Caminhei pelo corredor. Quando cheguei na sala encontrei Sen no sofá concentrado em um jogo de futebol. Caminhei sobre as pontas dos pés indo até ele, que se encontrava de costas pra mim. Quando estava próxima, pronta pra dar um susto nele, ele me surpreendeu se virando e agarrando meus pulsos. Ele me puxou e me jogou sobre o sofá segurando meus pulsos acima da minha cabeça, apoiando um joelho no sofá entre minhas pernas e o outro sobre a ponta dele.

- Esqueceu que eu tenho audição e olfato apurados? – ele aproximou seu rosto perto do meu; eu podia sentir o calor do seu corpo e seu cheiro de mato verde misturado com a água do mar.

- Odeio isso... sabia? Isso me faz me sentir...

- Humana? – seu olhar se prendeu aos meus e por um curto tempo só o som do jogo na televisão ficou ecoando sobre o ambiente.

- Agora você lê mentes? – falei empurrando ele e me sentando fingindo ver o jogo.

- Não eu só te conheço bem. - pude o sentir sorrindo me olhando. – não se frustre: em poucos dias você terá seus dons de volta. Já deveria ter se acostumado com isso. - ele me puxou e me abraçou.

- É... eu sei – olhei pra ele e sorri me aconchegando em seu abraço quente. – Então vamos deixar esse jogo de lado e ver um filme? - ele soltou um rosnado baixo e eu sorri falando em seguida um “estou brincando”.

Seus olhos castanhos cor de chocolate me encaravam fundo. O vento soprava leve e o silêncio da mata à nossa volta era quebrado pela nossa respiração cansada. Eu olhei pro lado e vi Sen desmaiado; e ele não era o único... haviam mais de quinze corpos espalhados sobre a clareira. Rapidamente ela se moveu dando um golpe no meu peito que me fez voar batendo as costas contra uma árvore. Eu sentia o gosto do sangue em minha boca devido a um corte na parte de dentro do meu lábio inferior. Levantei a encarando e parti pra cima dela dando-lhe socos e chutes que eram bloqueados pelas suas mãos e pernas. Ela revidou e eu movi meu corpo me esquivando dos golpes que ela me desferia, quando fui jogada contra o chão sentindo dedos fortes em meu pescoço dificultando a respiração.

- Adeus Anna... – havia ódio em suas palavras e em seu olhar. Eu encarei os seus olhos vermelhos tentando me livrar de sua mão no meu pescoço quando olhei de relance e vi um objeto brilhante que logo ela cravou em minha costela.

Gritei, mas logo percebi que não passava de um pesadelo. Val me abraçou tentando me acalmar dizendo que só tinha sido um sonho ruim, mas eu sabia que não se tratava disso. Eu não tinha mais seis anos e meus pesadelos não eram assombrados por um bicho papão.

Depois de alguns minutos com Val tentando me acalmar eu estava sozinha em meu quarto, mas nada que ela me falava era capaz de me acalmar. Eu sentia a pele da minha costela esquerda formigar, exatamente onde eu havia sido apunhalada no sonho. Eu fiquei ali por um tempo tentando me lembrar dos rostos no meu sonho, mas só os olhos eram marcantes... e a voz da minha assassina.

Saí do quarto descendo as escadas sabendo que a Val em seu laboratório estava ciente que eu não havia conseguido dormir. Fui até a varanda e me sentei no segundo degrau da escada de madeira olhando a lua iluminar o mar e podendo ouvir o som das ondas quebrando nas pedras e sentindo o vento frio da madrugada com o perfume da maresia. Escutei o ranger do piso de madeira da varanda. – Desculpa ter acordado você com meus gritos! – olhei sobre o ombro o vendo vir se sentar ao meu lado.

- Não estava dormindo. – Sen me olhou e eu pude contemplar pela luz do luar da lua cheia que ele esta sorrindo abertamente pra mim.

Apoiei minha cabeça em sua perna e fechei os olhos, sentindo o calor dele. Aquilo me fez perceber como o ar estava mais frio (mais do que eu pensava) e que era bom estar em contado com ele. – Você é um péssimo mentiroso. – ele beijou meu rosto.

- Não vou deixa nada de mal te acontece Bella... eu prometo.

Suas palavras saíram num sussurro agradável e senti um arrepio em meu corpo; puxei-o pra mais junto de mim. Ter visto ele caído como se estivesse morto em meu pesadelo me deu a entender que ele falava a verdade... que arriscaria sua vida pela minha. Eu torcia que aquele pesadelo realmente não passasse de um pesadelo estúpido... não algo que fosse se  tornar real.


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Notas finais do capítulo

então não esqueçam de comenta e criticar viu galeta
inté a proxima
beijokas turma =^_^=
PS:pra aqueles que querem saber quando a Anna e o Edward vão se encontra sera entre o capitulo 7 e 8. bye