Dna Angel escrita por angelaangel


Capítulo 7
Capítulo 7 - Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

ola meus amoreeeeeess ^_^
acho que sempre vou pedir desculpa pelo atraso nas minhas postagem kkkkkk então desculpa ai galera pela demora :P
bom espero que gostem e comentem critiquem kkk'
musica tocada por Annabella - http://www.youtube.com/watch?v=LlvUepMa31o
sem mas bla bla bla boa leitura amores =^_^=
beijokas



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Capítulo 6

Eu deslizei meus dedos pelas teclas do piano; pra mim, a música era algo particular. Fechar os olhos e sentir o som de cada nota sendo retirada daquele instrumento era algo esplêndido. Val dizia que meu talento para a música poderia ser uma herança genética de um dos meus pais, mas disso eu nunca poderia ter certeza. Por anos Val buscou informações que pudessem esclarecer quem eram meus pais, mas não havia nada... nem em delegacias, nos arquivos de fotos de pessoas desaparecidas, nem nos registros do cartório da cidade onde ela me encontrou, nem no necrotério havia algum registro da passagem deles. Era como se eles nunca tivessem existido, como se algo ou alguém tivesse os feito sumir do mapa. Eu já havia aceitado o fato de que nunca saberia se eu tinha irmãos, avós ou qualquer parente que me ligassem a eles... se entre eles existiria alguém como eu, a verdade era que eu não queria saber; Val e o Sebastian eram minha família e eu não precisava ficar à procura de outra.

– Você nunca se cansa ou enjoa de tocar essa música todos os dias, assim que acorda? – Sen disse sentando ao meu lado.

–Não, eu gosto muito da melodia dela. - respondi deslizando rapidamente os dedos sobre as teclas.

–E as outras milhares de músicas que você também toca? Não gosta da melodia delas?

–Sim eu gosto de todas, só que essa tem algo que não sei explicar... - disse tocando as últimas notas da música no piano.

Tocar Clair de Lune após acordar tinha se tornado um hábito já havia alguns meses, eu entendia muito bem o infortúnio do Sen, eram a mesma melodia todas as manhã meses após meses, eu apostava que ele já tinha aprendido a tocar a musica se ele quisesse arriscar. Pra ele eu era mais uma habilidade por eu ser uma híbrida. Híbrida? Essa palavra me soava tão estranha...! Era como dizer que eu era um alienígena. Na verdade eu me sentia uma, ainda mais por Val nunca me deixar frequentar uma escola. Eu tinha aulas em casa, lecionada por ela. Tinha tanta inveja do Sen por poder ter mais liberdade do que eu... uma liberdade que ele sequer aproveitava, pois tinha preferido ter aulas com a Val do que estar em meio às pessoas normais, mas isso era culpa minha. Ele não queria se separar de mim.

Passávamos então a maior parte dos meses do ano na ilha; chamávamos de Valbella, um nome que eu havia criado quando tinha sete anos. Na verdade não era um nome grandioso, apenas a junção do nome da Val com o meu... coisas de criança que a Val gostou e desde então a ilha tem esse nome. Eu realmente amava aquele lugar; o céu era sempre azul com ventos que traziam o cheiro do oceano, com o sol sempre impondo seu calor constante e a chuva amenizando ele às vezes. Val e eu vivemos nela a minha infância toda. Adquiri-la não foi difícil, já não existia burocracia depois da crise que abalou o mundo. “Dinheiro é a palavra-chave pra se abrir portas”. Essa frase nunca fez tanto sentido como faz nos tempos de hoje. Era o que Val sempre me dizia.

A ilha ficava na costa leste do Caribe, um lugar distante dos humanos e dos vampiros que pudessem sentir o meu cheiro. Eu não era a única que gostava daquele lugar, mesmo Val passando a maior parte do tempo trancada em seu laboratório, às vezes ela se dava umas horas de férias como eu costumo chamar quando ela resolvia aproveitar os dias de sol da ilha. Eu já havia me acostumado em ver ela exposta ao sol; a verdade é que eu nunca me cansava de ficar a admirando. Sebastian e eu nos conhecemos há três anos. Ele havia salvo minha vida de um ataque de um casal de vampiros em um beco em Nova York. Sua história de vida era que ele havia fugido de casa para combater, virar um caçador de vampiros. Ele dizia que por anos sua geração sofreu com os confrontos com vampiros que apareceriam em sua cidade natal, Seattle. Com os passar dos anos e com todas as mudanças no mundo, os desaparecimentos de pessoas em cidades grandes havia se tornado mais frequente. Eram os alvos dos vampiros, pois dificilmente a policia investigaria tantos desaparecidos. Acho que quando o Sen fugiu de casa ele estava cansado de tudo. Um garoto rebelde: foi como a Val o chamou quando o conheceu.

Aquele dia foi a primeira vez que a Val tinha me tirado da ilha, e eu aproveitando que ela não poderia prever meus passos revolvi fugir da casa onde estávamos e explorar a cidade. Foi quando fui atacada; os vampiros logo perceberam o meu cheiro que os deixava ainda mais instigados a me atacar que sequer esperaram o sol se por. Se o Sen não tivesse sido atraído pelo meu cheiro, assim como os vampiros... Val ficou muito grata a ele por salvar minha vida. Estava disposta a pagar a recompensa que fosse, mas o Sen só tinha uma coisa em mente: juntar-se a nós. Algo que foi contestado pela Val, mas os argumentos dele a convenceram. Ele poderia encobrir o meu cheiro com o cheiro dele (que para os vampiros era algo insuportável). Mesmo incerta da decisão, Val concordou.

Confesso que quando o conheci senti uma ligação, assim como ele dizia que tinha que ser meu protetor, eu sentia que queria ele por perto. A primeira vez que vi o enorme lobo branco achei que era um anjo que havia vindo salvar a minha vida. Muitas vezes me peguei pensando o porquê dele estar em Nova York. Por que ele não ficou em Seattle, já que sua família havia sito atacada? Mas nunca tive coragem de pergunta a ele, simplesmente me afirmei em uma das frases da Val: “As coisas acontecem, porque têm que acontecer”.

–Ei! No que está pensando?

–Em você. – a minha resposta o pegou de surpresa. Ficou evidente no rosto dele. - estava me lembrando de quando nos conhecemos.

– Não é uma lembrança muito boa pra ser recordada. – ele respondeu e em seguida tomou um gole de suco desviando o olhar dos meus.

– Você não acha imponente um grande lobo salvar uma garota em perigo, como um príncipe em seu cavalo branco, ou melhor, um anjo? - prendi o seu olhar nos meus.

–Não sou um príncipe e muito menos um anjo. Nenhum deles é peludo e nem têm presas e garras afiadas. – ele zombou.

Levantei-me rodeando a mesa do café e me posicionei em suas costas aproximando meus lábios do seu ouvido esquerdo. – Você é cavalheiro quando quer e anjos não contam que são anjos; além disso podem ter muitas formas. – sussurrei, mas eu o entendia. Após esses anos juntos eu entendia que assim como eu ele já havia pensado no “e se?”... “e se ele não estivesse lá?”. Quando eu pensava nessa frase não era por que eu poderia estar morta, mas sim por que eu poderia nunca ter o conhecido, nunca ter ele em minha vida. Isso era algo que eu não conseguia me ver sem.

Ele virou seu rosto me encarando. Nossos rostos estavam tão próximos que eu podia sentir o hálito quente de sua boca entreaberta vir de encontro aos meus lábios. Não ousei olhar pra ela, mas foi impulsivo não soltar uma leve arfada; sua respiração havia aumentado... eu sentia o ar fora de ritmo sair de sua boca. Num impulso ele se levantou e segurou em minha cintura. Seu corpo quente estava colado ao meu... eu apoiei minhas mãos na beirada na mesa apertando firme meus dedos contra a madeira e me dei conta que respirava descompassadamente. “Ele vai me beijar”, pensei. Estávamos dois dias a sós na ilha, Val havia ido resolver coisas de suas pesquisas no continente.

Deixar-me sozinha com o Sen era algo que ela não gostava muito, mas eu não poderia estar sempre acompanhando ela, ainda mais quando eu era só uma humana.

Ele segurou em meu queixo levantando meu rosto para encará-lo... eu não sabia se queria ou não o beijo. E se depois nosso relacionamento mudasse? E se ele não gostasse do beijo? Eu nunca beijei ninguém. Eu deveria ter praticado isso, deveria ter usado minha mão para treinar ou uma laranja, como havia visto um garoto fazer em um filme que vi com o Sen.

De um ano pra cá meu relacionamento com o Sen tem mudado. Estamos quase sempre juntos; muitas das vezes não precisamos de palavras pra nos comunicar... só um olhar, um gesto e um já sabe o que o outro quer ou precisa. Mas se ele me beijar isso pode estragar tudo...

Eu sentia os seus dedos quentes percorrer a lateral do meu rosto lentamente. Meu coração batia rápido e eu estava tremendo. Tremendo? Eu estava tremendo? Minha mente estava em dúvida se eu fugia ou ficava, se eu falava ou ficava calada, lutava entre querer que algo acontecesse e quebrasse aquele clima ou que nada acontece pra que os lábios dele tocassem nos meus. Eu só não queria perder ele, não queria que o que tínhamos entre nós mudasse.

–Sen...? -soltei num sussurro quase sem vida que se não fosse pela audição apurada dele, ele nunca me ouviria chamá-lo.

–Shhh!!! -ele soltou rosando seus lábios em meu rosto. Eu estremeci apertando com mais força a madeira da mesa, fazendo meus dedos doerem. Meus olhos se fecharam involuntariamente.

Então eu senti... senti os lábios quente dele nos meus. Eram gentis e calmos; eu respirava contra sua boca . A cada movimento dos lábios dele contra os meus eu correspondia... com receio, mas eu não queria que ele parasse. Sua língua lentamente tocou em meus lábios e logo estava dentro da minha boca se tocando com a minha. Ele me apertou mais em seu corpo me fazendo me afastar da mesa e envolver seu pescoço com meus braços, mas logo em seguida ele me voltou contra mesa agora me fazendo sentar sobre ela deixando ele entre minhas pernas. Pude ouvir o som dos objetos na mesa serem afastado pelas suas mãos; em todo o momento nossos lábios estavam unidos num beijo ardente como dos filmes de romance que eu sempre via. Eu não sabia o que seria depois que ele acabasse e por temer isso eu não queria que acabasse; eu sentia seu cheiro, seu calor, o gosto quente de sua boca... era tudo tão bom, tão intenso...

–Mas o que está acontecendo aqui? – essa foi a frase que fez Sen e eu nos separarmos tão rapidamente como um relâmpago.



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Notas finais do capítulo

então o que acharam meus amores? ^_^
ai ai ui ui o clima pego fogo kkkkk'
Val tesourando kkkkk'
próximo capitulo encontro de Anna com Edizinhooo ate quem fim kkkk'
vou ver se demoro menos que um mês pra posta kkkkkkk' estou escrevendo uma web e isso ta me bloqueando com as minhas 2 fics ¬.¬',
mas olha gente eu ñ vou abandando a fic ñ viu posso demoro mas eu termina-la
beijokas e ate a próxima
Ah e ñ esqueçam de comentar amores =^_^=
bye bye



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