Simples assim escrita por Ness Malfoy


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas leitoras queridas, o mundo diz Olá, ai desculpa, to pensando muito no Johnny Depp, então minhas negas, chamo todo mundo assim, esse capítulo tem algumas repostas as perguntas que vocês fizeram nos comentários, não está tudo respondido e... não temos muito Dramione nesse capítulo, mas eu já planejei todo o final da fic e acho que algumas não irão gostar, mas desculpa minhas queridas era o certo a fazer... mas teremos alguns momentos Dramiones antes do fim... e ah chega de blá blá e eu sei que você não leem isso, então... boa leitura!



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Capítulo 8

Eu estava sentada em uma praça perto do Ministério, era minha hora de almoço. Eu olhava as crianças que ali estavam com suas mães ou babás, todas felizes, brincando como se não houvesse problemas no mundo, como se não houvesse problemas ambientais, problemas na economia, como se não houvesse guerras ao nosso redor, como se as pessoas fossem todas boas, como se vivêssemos em paz.

Sem perceber eu me vi chorando enquanto via aquelas crianças.

- O que faz aqui? – alguém próximo me perguntou. Eu olhei para ele, era Harry.

- Hum... nada – eu menti.

- Nada? Então, por que choras? – ele perguntou, sentando-se ao meu lado.

- Eu estava me lembrando do passado... do meu filho – toquei a barriga enquanto dizia isso.

- Você sabe que foi o melhor para você, não sabe, Hermione?

- Bom, se você considerar matar uma criança indefesa que não pediu para vir ao mundo, uma coisa boa... Sim, foi, mas eu não queria que aquilo tivesse acontecido – eu disse, olhando para as crianças.

- Mas você seria feliz? Com o Malfoy?

- Você acha que eu sou feliz com o Ronald? Você acha que é feliz saber que é traída todas as noites, com uma puta qualquer? Você acha que eu não seria feliz com o Malfoy? Bom, eu acho que seria.

- Se você está infeliz, por que continua com ele?

- Porque fizemos votos, fizemos promessas, fizemos uma aliança. Até que a morte os separe... Eu aceitei as cláusulas, eu disse sim. Eu aceitei o para sempre. – eu disse, com os olhos marejados.

- Eu falei com o Malfoy...

- Sobre?

- Sobre vocês – Harry falou, olhando para as crianças – Ele perecia triste, de certa forma sabia que você havia escolhido o Ronald, mas estava feliz, porque achava que agora você seria feliz. Mione, ele te ama.

Eu escutei tudo o que Harry estava me falando de cabeça baixa, eu não queria que ele me visse chorando ainda mais.

- Tudo bem, Harry, você já me fez pensar sobre e... eu já tomei a minha decisão, apesar de eu amar o Draco, eu fiz votos com o Ronald e não vou quebrá-los agora.

- Você ficará bem com isso?

- Eu não sei. Isso o tempo vai dizer – murmurei, me levantando e seguindo para o Ministério. Harry não me seguiu, ele deve ter percebido que eu precisava de um tempo para pensar.

Continuei andado por ruas e ruas e, quando cheguei à entrada do Ministério, passei reto. Eu não tinha cabeça para trabalhar, não me sentia bem. Eu precisava deitar em uma cama, me encolher toda, tentar me abraçar e chorar.

Sentei-me na cama e encarei o papel que estava a minha frente. Era o resultado de um exame, se é que pode chamar assim no mundo bruxo, mas...

Eu observava os seus resultados, havia me sentido mal a semana inteira e havia vomitado por muitos dias, então resolvi que precisava ir a um MedioBruxo. Apesar de no fundo eu saber o que era, queria provas, eu queria no papel, escrito o que era realmente.

... grávida...

Era essa a palavra.

Eu estava carregando em meu ventre uma criança. Um filho.

O filho que eu não tivera há tantos anos atrás. O filho que agora eu não queria. O filho que eu não sabia quem era o seu... pai.

Tanto Draco como Ronald poderia ser pai da criança que eu carregava.

Eu olhei para o papel e o amassei.

- Hermione, eu preciso falar com você – Draco disse, em uma manhã.

- Pois fale – falei, deitando a pena que eu usava na mesa.

- Você está bem?

- Sim – menti.

- Você está mentindo – Draco falou se aproximando da mesa, onde eu estava sentada.

- Não estou.

- Sim, está – ele continuou, se apoiando na mesa e me encarando.

- Por que não estaria?

- Eu não sei, mas você não está bem. Eu sinto isso – ele disse, olhando-me nos olhos.

Mantive o contado visual por um grande tempo até que algo se meteu no meio: um rio de lágrimas. Mas as lágrimas não eram minhas, eram de Draco.

- Você não está bem – murmurei, com firmeza.

- É claro que não estou. Merda. Você acha que é fácil ver a pessoas que você ama vivendo com outro? Dormindo com outro? Fazendo juras de amor a outro? Você acha que isso é fácil, Hermione? Você acha que é fácil dizer adeus para quem você ama? Deixar que ela vá para que seja feliz com outro? Não, porra, não é fácil.

Eu ouvi o desabafo de Draco em silêncio, tanto quanto eu, ele estava sofrendo. E isso me matava. Fazer a pessoa que eu amo chorar por minha causa. Seria mais fácil enfiar uma estava em meu peito do que aguentar tal sofrimento.

- Draco... – a voz falhou, as lágrimas rolaram, os joelhos cederam -... Desculpe-me.

Fechei os olhos e ouvi os passos de Draco saindo da sala, ele abriu a porta.

- Eu esperava mais de você – ele disse e se foi, fechando a porta com força atrás de si mesmo. Aquilo me feriu ainda mais, era como se ele tivesse desistido de mim. A única que eu esperava que não fizesse isso.

- Ron... eu estou grávida – na mesma noite, eu dei a notícia, enquanto eu e Ron jantávamos.

Ele levantou a cabeça e me olhou profundamente antes de dizer:

- É... sério?

- Claro, achas que eu brincaria com algo desse tipo? – perguntei, pousando o garfo no prato.

- Não, claro que não, mas... Nossa, eu não esperava – admitiu, atrapalhando-se com as palavras.

- Daqui para frente tudo vai ser como sonhávamos, não é? – eu indaguei, sorrindo.

- Sim, como sonhávamos.

Era mais um dia no Ministério, um dia normal, tenho que dizer. Eu estava em minha sala lendo alguns papéis, que diziam ser importante, quando o barulho começou. Eram pessoas gritando, mas não como se estivéssemos sendo atacados, mas como se tentassem segurar alguma coisa... ou alguém. Escutei minha secretária, Mary, gritando, depois ouvi um baque contra a minha porta e vi alguém a abrindo.

Assustada, peguei a minha varinha e apontei para o indivíduo que havia adentrado à sala.

- Hey, calma – o loiro disse.

- Malfoy? O que faz aqui?

- Hum, voltamos aos sobrenomes. Bom, eu fiquei sabendo de algo hoje de manhã – ele falou, com um ar de cólera.

- E qual seria? – abaixei a varinha e caminhei ao redor da mesa.

- Que você está grávida – ele falou, sério, com uma pontada de ódio em sua voz.

- É verdade – admiti, abaixando o rosto para o chão – Não vai me dar os parabéns?

- Pelo quê? Por você ter ido para a cama com o Weasley e ter engravidado? – ele cuspiu as palavras – Ou esse filho não é do Weasley?

- Eu não entendo. Você está me confundindo com uma puta?

- Você que se autodenominou, já que ficou pulando de cama em cama, não é mesmo, minha querida?

- Eu não... Por que você está fazendo isso?

- Por quê? Ah, querida Hermione, pelo simples fato de que você sabe muito bem como quebrar o coração de uma pessoa. Você sabe muito bem fazer a pessoa te amar e depois quebrar o coração dela em mil pedaços e lançá-los no ar, não é mesmo, minha querida? – ele disse, se aproximando de mim.

- Quem é você para falar em coração quebrado? Você me abandonou no sexto ano! Você foi ajudar a sua família e me esqueceu, você me deixou depois de eu ter perdido um filho, o nosso filho, você me abandonou! Sem nem dizer adeus! – falei, quando ele estava a poucos centímetros de mim.

- Você tinha o Weasley pra te consolar!

- Ele matou o nosso filho!

- Mas isso não pareceu o suficiente para você recusar o pedido de casamento dele!

- Eu estava sozinha!

- E isso é desculpa?! Você não tem ideia de quantas coisas eu tive que deixar para poder sequer respirar o mesmo ar que você, e você vêm me dizer que você estava sozinha?

- Você tinha a sua família – eu digo, quase a beira das lágrimas.

- Você também tinha a sua, a guerra havia acabado, eu estava disposto a voltar e lhe fazer feliz, mas você preferiu ficar com o assassino do Weasley.

- Assassino? Olha quem está falando, você virou um comensal da morte, Draco! Um comensal da morte!

- Sabe quantas pessoas eu matei? Nenhuma, Hermione. Eu falei para minha mãe que eu não conseguiria fazer isso. Ela é que matava em meu lugar! Se eu me arrependo? Claro, eu transformei a minha mãe em um monstro... por você. E você ficou com ele. – Draco continua, com os olhos cheios d’água.

- Eu... eu não sabia. – sussurro, com um fio de voz.

- Claro que não sabia, você me não deu oportunidade de lhe contar – ele disse, abaixando o rosto

- Draco... – chamei, chorando e estendendo o braço para tocá-lo, mas ele segurou os meus braços com força – Draco, está... machucando

- É isso o que você fez comigo, Hermione! 

- Draco, me solta!

- Eu só preciso saber de algo...

- Draco, por favor...

- Esse bebê é meu? – perguntou, com raiva nos olhos.

Eu havia descoberto há poucos dias que eu teria gêmeos, mas gêmeos de pais diferentes, isso significava que um filho era de Ronald e outro... de Draco.

- Não, Malfoy.

- Então acho que o nosso ‘relacionamento’ acaba aqui, definitivamente, Weasley – ele disse, me soltando e caminhando a passos largos até a porta, fechando-a com força atrás de si.

Caí no chão e comecei a chorar. Eu não queria perder o Draco, mas eu não podia ter-lo. Eu chorei.


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Notas finais do capítulo

Comentários?? Podem vir aqui jogar avada em mim eu to aceitando! Só pede o endereço por MP, depois e eu espero você aqui, na minha humilde residência....antes que pensem que eu gosto de Michel Teló não é isso! É por causa do tumblr, aqueles usuários putos sempre colocam isso e... ah... exploda-se as explicações... até o próximo capítulo! Ou não!