Simples assim escrita por Ness Malfoy


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas leitoras lindas que eu amo! Como vão??? Bem? Espero que sim? E como passaram as festas de fim de ano?? Espero que tenham sido boas, ah e antes que eu me esqueça... feliz ano novo!
Bom esse capítulo é meio que só fleshback ou seja, muito Draco e hermione nos tempos de escola, espero que gostem e... as coisas podem parecer confusas depois desse capítulo, mas eu já estou dando um jeito nisso, no próximo... então... boa leitura, esse é grande!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/157279/chapter/8

Capítulo 7

Haviam se passado três semanas desde o dia em que eu e Ron havíamos feito as pazes. Eu não havia visto Draco desde então. Raramente via relances de seu cabelo platinado no meio da multidão, mas era rápido, não conversávamos não nos olhávamos.

Quando tínhamos que conversar sobre algo de trabalho ele mandava outro fazer. Ele estava me evitando? Com certeza. Se eu estava me importando? Não, eu e Ron estávamos vivendo muito bem e, de certo modo, havia conseguido o que queria: o amor dele novamente.

Nós estávamos felizes, eu estava feliz. Éramos como um casal normal e feliz. Quem nos olhava jamais imaginaria pelo que passamos, jamais imaginaria que eu tivera um caso com Draco Malfoy.

- Hermione. - Ron me chamou enquanto tomávamos café-da-manhã

- Sim? - eu disse, bebericando o meu café.

- Eu estava pensando... – ele disse colocando as mãos sobre a mesa –... toda mulher sonha em ser mãe. – ele hesitou – Você não tem esse desejo?

Não posso dizer que foi um choque, eu já esperava isso mais cedo ou mais tarde, afinal agora que estávamos nos dando bem era normal pensarmos em filhos, não é mesmo? Bom, não me assustei, mas me incomodei. Eu sempre quisera ser mãe, mas, naquele momento, não me parecia uma oferta tentadora pela qual eu estivesse disposta a me arriscar, me entregar por completo. Eu, de certo modo, não queria ser mãe, ou ter filhos com Ron.

Balancei a cabeça. Ron deveria ser o pai dos meus filhos, ninguém mais.

- Ron... eu tenho isso para mim, filhos podem ser algo importante, mas não nesse momento. Nós estamos recomeçando agora, eu não acho que seja o momento certo para isso.

- Hum... Tudo bem então, mas, quando você se sentir preparada para isso, você me falará?

- Claro – respondi, sorrindo.

Flashback on

Eu e Ron havíamos brigado novamente, já havia virado uma rotina as nossas brigas. Brigávamos por tudo, desde as roupas que vestíamos até com quem conversávamos. Ele se transformara em um ciumento maníaco, eu já não aguentava mais aquilo, mas não conseguia dizer um basta.

Estávamos no sexto ano. Ron havia entrado para o time de quadribol - outro motivo pelo qual as nossas brigas ficaram ainda mais constantes - e eu era a monitora. Na verdade não havia o porquê das brigas. As pessoas nos viam como o casal perfeito e, de fato, éramos na frente dos outros.

Meus pensamentos estavam a mil, por isso não vi um loiro oxigenado vindo em minha direção enquanto andava por um dos corredores de Hogwarts.

- Granger. – o loiro chamou.

- Não, Mérlin – eu falei, irônica.

- Nossa, está bravinha é? – ele zombou, cruzando os braços no peito.

- Ah, vai ver se eu estou dando o cu na esquina. – esbravejei e continuei o meu caminho.

- O seu turno não começou ainda. – ele retrucou.

- Como você sabe? – eu me virei e levantei uma das sobrancelhas.

- Eu tenho que saber a hora que minha puta começa a trabalhar, não é mesmo? – um sorriso surgiu no canto da boca de Draco.

- Nossa, doninha, nessa você me surpreendeu, admitindo que tem desejos sexuais comigo. Não esperava por essa – rebati, me virando e continuando a andar.

- Um dia você vai implorar por mim, Granger! – Draco gritou enquanto eu me distanciava.

- Veremos – murmurei.

 **

Eu estava no salão dos monitores chefes, como era de costume. Não havia ninguém lá, afinal, somente eu e Draco Malfoy podíamos entrar ali, e Malfoy estava comendo a Pansy por algum corredor.

Eu e Ron havíamos brigado novamente, já era a quinta vez na semana, um recorde. Nunca havíamos brigado tanto em tão pouco tempo. Eu sabia que, no fundo, ambos queríamos o fim daquele relacionamento, só não admitíamos.

- Que droga. - eu disse, enfiando a cabeça em uma almofada do sofá que havia na sala dos monitores.

- Nunca pensei que te encontrar assim. - ouvi a voz de Malfoy sobre minha cabeça.

- Mas nem aqui você para de me infernizar. – reclamei, levantando a cabeça.

- Não sei de você lembra, mas eu também sou monitor.

Revirei os olhos e afundei-me na almofada novamente.

- Granger, posso fazer uma pergunta? - ele perguntou sentando no chão ao lado do sofá.

- Faça – respondi, dando de ombros.

- Está tudo bem? Eu digo, entre você e o Weasley? - ele olhou para o chão.

- Quem se importa?

- Nesse momento? Eu.

Eu levantei a cabeça e olhei para ele. Não havia ar de gozação em seus olhos, ele não parecia estar tramando nada, parecia se importar realmente.

- Se você falar alguma coisa pra qualquer outra pessoa eu te mato. – ameacei, levantando e me sentando no sofá. – Bom, faz algum tempo que eu e Ron não estamos bem, a gente começou a brigar quase todo dia, a situação está, de certo modo, insustentável. – suspirei. - E eu acho que ele anda me traindo.

- Hum. Mas por que vocês ainda não terminaram? - ele indagou.

- Eu não sei. Acho que, lá no fundo, eu ainda tenho a esperança de que tudo de certo e nós venhamos a ser felizes. – respondi, e lágrimas começaram a escorrer. - Sei que é burrice da minha parte.

- Hey, não fique assim, você não é burra. Sim, isso é algo estranho de estar sendo dito por alguém como eu, mas… Granger, você é melhor do que isso. Se ele não te quer mais, faça com que ele implore por você, o faça sentir a sua falta, o faça te desejar de novo.

- Não é tão simples assim. - eu disse, secando minhas lágrimas com a mão.

- Não, não é mesmo, mas você tem sorte – ele falou, sorrindo.

- Por quê?

- Porque você tem a mim. – respondeu, se levantando e apontando para si mesmo.

Peguei a almofada que estava ao meu lado e joguei nele, rindo.

Os dias passaram e o impossível aconteceu, eu e Malfoy nos tornamos amigos. Sim, para qualquer um isso seria impossível, mas aconteceu. Eu contava tudo para Malfoy e ele entendia, eu não precisava fingir nada para ele. Isso era legal.

- Hey, esse era meu. – reclamei, quando ele pegou o último morango da tigela de onde estávamos comendo.

- Você não vai morrer por falta dele. - ele falou enquanto comia o morango.

- Seu vadio.

- Sua vadia. - ele disse colocando o braço em volta dos meus ombros e apertando-os.

Eu deitei a minha cabeça no ombro dele.

- Às vezes, eu queria ficar aqui pra sempre. Esquecer tudo lá fora, fingir que não tem uma tempestade pronta pra me tragar, ficar aqui... - eu disse e olhei pra ele. -... com você.

- O que te impede de fazer isso? - ele perguntou, enquanto passava o dedo em minha bochecha.

- Eu não sei. – murmurei, abaixando a cabeça. - Talvez o meu passado.

- Você precisa esquecer o passado para ter um futuro – Draco falou, colocando a mão por inteiro em meu rosto.

- E com quem seria esse futuro? – indaguei, me aproximando mais dele.

- Comigo. – respondeu, me puxando para mais perto ainda, perto o suficiente para a sua respiração ser sentida por mim em meu rosto.

Eu olhei para a boca de Draco. Vermelha, contrastava com a sua pele branca feita papel. Olhei em seus olhos acinzentados e me perdi neles, coloquei a minha mão em seus cabelos e o aproximei ainda mais. Coloquei os meus lábios sobre os dele, fechei os olhos e senti a mão de Draco descer pelas minhas costas.

O beijo estava perfeito, nossas línguas dançavam em perfeita harmonia. O puxei ainda mais e o beijo ficou ainda mais intenso. O momento só acabou por falta de fôlego de ambas as partes.

Eu abri os olhos e vi os olhos dele. Sorri e o abracei, Draco retribuiu.

- Então, quer ter um futuro comigo? - ele perguntou sorrindo.

- Sim. – respondi, dando um selinho dele e em seguida me levantando. – Mas, antes, eu tenho que me livrar do meu passado.

- Quer que eu vá com você?

- Não, eu tenho que fazer isso sozinha. - fiquei em pé à frente dele.

- Tudo bem então, boa sorte.

- Vou precisar.

Sai da sala dos monitores sorrindo feito uma boba e caminhei pelos corredores que levavam até o salão comunal da Grifinória. Estava tarde, então não vi muitas pessoas no caminho.

- Ron. - eu ouvi uma voz chamando e uma pessoa rindo.

Sabe quando tudo diz pra você não ir a algum lugar e você vai? Então, foi o que aconteceu.

- Ron. - eu acabei descobrindo que a voz era de ninguém mais ninguém menos que Lilá Brown.

Ela estava gritando e gemendo, porque Ronald estava com as mãos dentro da blusa dela e beijando o seu pescoço. Coloquei uma mão na boca para não gritar, mas os meus olhos ainda viram a hora em que Ronald a beijou. Eu comecei a chorar e sai correndo, eu voltei para o salão dos monitores

Entrei na esperança de ver Draco lá dentro, e ele estava lá.

- Já volto? O que aconteceu? – perguntou, se levantando e vindo ate mim, me abraçando enquanto eu enterrava a minha cabeça em seu ombro e chorava.

- Eu vi… o Ron… comendo… a Brown. – respondi, soluçando.

Ele afagou a minha cabeça e não falou nada. Chorei mais um pouco e, quando já havia me recompondo, o olhei nos olhos.

- Você nunca vai me trai, não é mesmo? - eu perguntei, com a voz rouca.

- Nunca. - ele disse, colocando a mão em meu rosto e me puxando para um beijo que eu, de boa vontade, retribuí.

Draco me guiou até o sofá que estivemos a pouco, e me deitou. Ele deitou sobre mim, sem interromper o beijo.

Eu comecei a tirar a capa dele enquanto nos beijávamos. Draco, com um movimento rápido, jogou sua capa no chão e tirou a minha, revelando a minha mini-saia do quarto ano.

Ele riu e voltou a me beijar. Eu comecei a me livrar das peças de roupa que me impedia de tocar o corpo nu de Draco, mas, como era de se esperar, eu me atrapalhei com a roupa e ele me ajudou. Tirou o meu suéter e a minha camisa me deixando somente de saia e sutiã. Draco passou a beijar o meu pescoço, o que me fez estremecer.

Ele tirou a minha saia e começou a traçar beijos até a altura da minha virilha. Draco se livrou de sua calça e eu o beijei. Ele desabotoou o meu sutiã e segurou os meus seios, massageando-os. Eu gemi de prazer e ele sorriu.

Eu já ansiava por Draco dentro de mim, ansiava por ter o seu membro pulsando dentro de mim. Não demorou muito para Draco de livrar da minha calcinha e da sua cueca que, por um acaso, era super apertada. Draco me penetrou com força, fazendo-me gemer ainda mais. Ele investiu em estocadas rápidas.

- Draco - eu gritei, segurando o cabelo dele em minhas mãos.

Draco continuou com rapidez suas estocadas e eu não me queixei. Senti o membro dele prestes a gozar dentro de mim, não me importei, porque eu estava à beira de um orgasmo.

Senti todo o meu corpo estremecer e formigar. Atingi o clímax e fechei os olhos. Senti Draco caindo sobre mim, ambos exaustos. Nossos corpos, cheios de suor, estavam grudando um no outro. Eu abri os olhos e encarei Draco, que me olhava também.

- Agora vai ser assim? – eu perguntei.

- Eu não sei. Podemos pensar nisso depois, não podemos?

- Claro. – eu falei, demonstrando animação, mas, na verdade, eu estava preocupada com o que viria a acontecer.

Eu estava abrindo mão de tudo por Draco. E se ele me trocasse por outra? Me abandonasse? E se ele cansasse de mim? Quem iria me ajudar? Quem iria me suportar? Quem viria me assistir?

- Eu sei o que você está pensando. – ele disse, mexendo no meu cabelo que estava desgrenhado. – Mas saiba que eu nunca irei lhe deixar, mesmo que para eu estar perto de você eu tenha que me afastar. Eu sempre estarei com você, o meu coração estará com você, para todo o sempre. – ele terminou de falar e beijou minha testa.

Arrumamo-nos no sofá e Draco deitou ao meu lado, colocando-me em seus braços.

- Eu quero estar com você para sempre.

- E estará. – ele afirmou, beijando o meu cabelo.

Após isso, eu fechei os olhos e dormi.

 **

Haviam se passado dois meses desde a primeira noite que eu e Draco dormimos juntos. Nós não assumimos um relacionamento sério perante a escola, mas às escondidas éramos como um perfeito casal de namorados.

Eu havia terminado com Ronald no dia seguinte em que eu o vira com Lilá. Agora, os dois estavam namorando. Na verdade, eles estavam se comendo pelos corredores como se dependessem de sexo mais do que oxigênio.

Eu estava caminhando pelo corredor que levava até a sala de poções quando fui atingida por uma sensação de náusea extremamente forte. Saí correndo na direção contrária que levava aos banheiros, entrei no banheiro feminino e logo me pus em frente a um dos vasos sanitários, colocando tudo o que havia em meu estômago para fora. O cheiro era ainda mais enjoativo, o que me fez vomitar ainda mais.

Quando sai do banheiro, olhei para o relógio e percebi que estava muito atrasada para a aula. Então, resolvi ir para a enfermaria falar com Madame Pomfrey sobre isso, talvez fosse só algo que eu comi, mas às vezes poderia ser algo mais grave.

Caminhei em direção a enfermaria, os corredores estavam vazios, por conta que todos os alunos estavam em aula, pelo menos deveriam estar em aula.

Cheguei à enfermaria e encontrei Madame Pomfrey sentada a uma cadeira, lendo algo, parecia-me uma revista de fofoca.

- Madame Pomfrey? - eu chamei, quando me pus sob a soleira da porta.

- Sim? - ela tirou os olhos da revista e a guardou apressadamente. – Oh, minha querida é você. No que posso ajudá-la?

- Bom, a pouco eu estava no banheiro e comecei a vomitar. Até onde eu me lembre, não comi nada de diferente que pudesse desencadear tal reação, então resolvi procurar a senhora. - eu disse, olhando para ela.

- Muito sábio da sua parte me procurar. Pois bem, tenho que lhe fazer algumas perguntas que podem soar entranhas, mas são precisas. - ela disse com uma mistura de ternura e medo, como se ela estivesse temerosa por ter que fazer tais perguntas e não lhe agradasse as respostas.

- Tudo bem.

- Bom… a senhorita engordou nos últimos meses?

- Hum, sim. Acho que uns 3,5 kg.

- A senhorita anda comendo mais do que o normal?

- Sim.

- Anda estressada?

- Na maior parte do tempo, sim.

- Tudo bem, eu só preciso saber mais uma coisa. A senhorita teve relações sexuais nos últimos meses?

Eu fiquei assustada com tal pergunta. Era estranho falar para uma funcionaria de Hogwarts que você esta fazendo sexo dentro do castelo, mas, relutantemente, respondi:

- Sim.

- Era o que eu imaginava. Srta. Granger, você esta grávida.

Eu fiquei estática pelo tempo que se sucedeu após ela ter dito. Eu já havia lido várias histórias de adolescentes grávidas, mas eu nunca imaginei que isso fosse acontecer comigo, nunca me imaginei nessa situação.

Claro ter um filho de Draco seria algo maravilhoso, mas… eu estaria pronta para fazer isso? Ser… mãe?

- Você tem certeza? - eu perguntei, com a voz rouca.

- Infelizmente sim - ela disse triste.

- Por que infelizmente?

- Digamos que uma gravidez na sua idade não seja algo que irá ajudá-la muito, não é mesmo, meu bem?

- Você… você tem razão – assenti, relutante.

Sai da enfermaria chocada. Eu, Hermione Jean Granger, grávida. Era muita coisa para pensar, então resolvi não ir a mais nenhuma aula. Fui para o salão dos monitores, se Draco me procurasse ele som certeza viria ali antes de qualquer lugar.

Sentei-me no sofá e abracei uma das almofadas que estavam sobre o mesmo. Fiquei ali pensando em como seria a minha vida daquele momento em diante, em como eu contaria isso para Draco, para meus pais.

Eram tantas coisas a de pensar que eu não vi o tempo passar. Quando me dei conta, já era por volta das 17:30, Draco deveria estar saindo das suas aulas. Deitei no sofá e esperei.

- Hermione. - ouvi Draco chamar, enquanto tocava o meu ombro. Abri os olhos e o vi ajoelhado ao lado do sofá – Oi. - ele sorriu.

- Oi. - eu me sentei. – Draco, precisamos conversar.

- Tudo bem. - ele sentou-se ao meu lado e segurou a minha mão.

- Bem… eu estou… grávida.

 **

Desde o dia em que contei a Draco que estava grávida, digamos que um número alarmante de pessoas sabia da minha gravidez. Gina e Harry foram os primeiros a saberem, ambos ficaram descontentes com a notícia, mas me apoiaram e tem me ajudado.

Mais algumas pessoas sabiam, e eu já podia ver o dia em que a escola inteira saberia e eu me tornaria "a aluna grávida de Hogwarts", mas eu estava a pouco me importando com o que iriam dizer. Eu e Draco estávamos felizes com a gravidez, ninguém mais importava. Pelo menos, assim eu achava.

 **

- Mione, posso falar contigo? - Ronald perguntou, após uma aula de transfiguração em um dia qualquer.

- Claro, Ron.

Sai da sala e encostei-me à parede do corredor, Ron me acompanhou e ficou parado na minha frente.

- Bom, não é algo agradável de falar, mas... Mione, você... vai ter essa criança?

Eu fiquei perplexa com o que Ronald havia dito. Em hipótese alguma eu seria capaz de abortar, eu sabia o que havia feito e teria de aguentar as conseqüências. Eu jamais mataria uma criança que não pediu para existir, jamais.

- Ronald, que tipo de merda você tem na cabeça? É claro que eu vou ter essa criança, eu jamais pensaria em abortar. Seria desumano da minha parte se eu o fizesse. – proferi as palavras com raiva e deixei Ronald sozinho no corredor.

 **

Era Natal, eu e Draco estávamos no salão comunal dos monitores, quando alguém bateu à porta. Eu fui até a mesma e a abri, deparei-me com Ronald parado à porta com uma garrafa nas mãos.

-Ron?

- Oi Mione. Bom, eu queria lhe dar isso de Natal. – ele disse estendendo a garrafa para mim.

- Hum... obrigada, Ron, mas eu não posso beber nada alcoólico.

- Não, não é nada alcoólico, é suco de abóbora. – ele falou rapidamente.

- Tudo bem, então, obrigada.

- Eu vou indo. – ele disse, acenando.

Fechei a porta e vi Draco me encarando, como se perguntasse “Qual é o problema dele?”. Dei de ombros, peguei um copo e tomei um pouco do ‘suco de abóbora’.

Quando o líquido chegou ao meu estomago, senti algo, dentro de mim, morrer. Senti como se tivessem cravado uma estaca em minha barriga, olhei para as minhas pernas e vi sangue escorrendo. Muito sangue. Imediatamente me senti fraca, olhei para Draco e tive tempo de dizer somente:

- O bebê.

Flash Back off

Olhei novamente para Ron. Olhei para o monstro que havia matado o meu filho, há tantos anos atrás, sim, eu perdera o meu filho naquele Natal, posteriormente eu descobrira que Ron havia colocado uma poção que provocava o aborto dentro do suco de abóbora.

Por um momento eu parei e me perguntei: O que você está fazendo ao lado dele, Hermione?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E Então gente o que acharam??? Espero que tenham gostado!! Espero reviews!!