Primavera escrita por Jules


Capítulo 56
Olhando para você de novo


Notas iniciais do capítulo

Oooi leitores e leitoras, eu gostaria de pedir um favor enorme a voces: Se algum de voces gostar de alguma música que façam voces lembrarem da Saga Crepúsculo, ou da Juliet ou de qualquer uma das minhas fics e de algum dos livros, por favor me falem o nome dessa música nos reviews, eu gostaria muito de ouvi-las.
Bjbj



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Mesmo eu tendo implorado a Jacob que não chamasse os lobos quileutes para a chacina, foi exatamente isso o que ele fez.

Paul, Embry, Quil...Todos eles vieram. Seth ficou de fora, já que Melanie estava prestes a – ou havia acabado de – dar a luz.

Foi engraçado, no começo nós estávamos muito confiantes, empolgados até com a idéia do ataque da armada Volturi. Agora que as semanas começaram a passar, e o prazo final chegar mais perto, eu sentia que não era apenas eu que estava a começando a ficar com medo. Eu podia ver nos olhos de Renesmee, podia sentir em cada movimento de Bella, podia ver estampado o pavor no rosto de Alice a cada vez que ela sentia que iria ter uma visão. Parecia que a esperança nunca foi uma idéia tão concreta, tampouco parecia que ela tinha sido real. Eu não entendia porque isso estava acontecendo, nós estávamos muito bem preparados para qualquer coisa que viesse. Mesmo que, quase todos nós ali, fossemos imortais e – pelo menos achássemos – que estávamos acostumados com essa idéia, à hipótese de que o definitivo estava a duas semanas de distancia parecia nos apavorar.

Mas isso não podia nos desanimar.

Os treinos continuavam e agora era a vez de Emmett comandar. Ele nos dividiu em dois grupos – os dos lobisomens (Taylor foi o único que não fez parte dele) e o dos vampiros. Nosso objetivo era único e simples: Não sermos pegos de surpresa e, consequentemente, morrermos.

Nós entramos no bosque em grupo. Os vampiros se esconderam. Henrique, Jacob e eu estávamos altamente concentrados.

E parecia que nós éramos os únicos.

Caramba! – pensou Paul – A Juliet está uma gata!

Ei – sussurrou Quil – Eu acho que ela pode nos ouvir.

Fez-se silêncio por duas batidas de coração. Eu fiquei quietinha, queria ver onde aquela conversa iria chegar.

Não pode não – concluiu Paul, rindo – O cérebro dela é muito desenvolvido para isso – ele riu – Mas... quando nós a conhecemos ela era meio feinha, agora ela está um avião!

Com isso eu tenho que concordar – declarou Quil – Mas agora, e aquele Taylor, hein? Acho que ele não é o cara certo para ela.

Paul assentiu com a sua grande cabeça gorda de lobo.

Está certo, ele nem é tão bonito quanto dizem. E não é alto também. Acho que ela é bonita demais para ele.

Idiotas – Jacob murmurou.

Eu o encarei.

Não sei não – Paul continuou – Não acho isso certo. O que é que há? Ela teve o imprinting por ele? Só pode ser isso, porque ele não tem cara de quem consegue dar con...

Quando percebi o que Paul ia falar e que aquela conversa ridícula e mentirosa estava indo longe demais, atravessei a distancia entre nós com duas grandes e rápidas passadas e por um segundo me transformei em um leão, rugindo na cara de Paul. Se eu quisesse, poderia engolir a cabeça dele, já que ela era menor do que a minha boca.

Cale essa boca – ameacei – Taylor é incrível de um jeito que você jamais compreenderá e nunca será. E é realmente bom saber que quando nós nos conhecemos você me achou “feinha”. Juro que nem percebi, porque você não parava de me avaliar dos pés a cabeça

Oh! – Todos soltaram um gemido de dor forçado e teatral, só para terminar de humilhar Paul.

Começamos a ouvir passos, pés esmagando as folhas. Percebi que não éramos todos nós que conseguíamos ouvir, era apenas eu e Henrique. Ele me olhou e com um sinal avançamos em cima de Jasper que nos atacava pela direita.

Ele riu.

– Parece que os únicos que conseguiram me ouvir foram eles dois – Jasper disse se levantando do chão –, então isso significa que nós teremos que treiná-los muito mais e eu vou explicar o porque: Juliet e Henrique – ele ainda tinha um pouco de dificuldade para falar corretamente o nome do meu irmão – são a nossa arma secreta. Eles são os maiores e mais talentosos aqui. Vocês têm de protegê-los, tanto quando eles estiverem na forma humana, quanto metamorfoseados.

Aquilo foi lisonjeiro, apesar de eu saber que a intenção de Jasper não era nos agradar. Henrique e eu tínhamos poderes realmente distintos. Enquanto eu podia usar o poder de qualquer vampiro, Henrique tinha a capacidade de confundir a mente de qualquer um e fazê-los acreditar em coisas que nunca aconteceram de fato. Quando éramos pequenos – ao contrário de mim – Luis Henrique era uma criança talentosa e sempre me fazia pensar que eu tinha lhe dado os meus brinquedos favoritos colocando imagens em minha mente e manipulando meu cérebro, quando isso, na verdade, nunca tinha acontecido.

– Podem sair agora – anunciou Edward – Ou, pelo menos, Juliet pode sair. Benjamin precisa de você agora.

E lá vamos nós.



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Notas finais do capítulo

Mereço indicações? E reviews?



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