O Filho do Alquimista de Aço escrita por animesfanfic


Capítulo 9
O Dia Seguinte


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, nestes próximos capítulos especiais Winry e Edward vão ter momentos bem quentes.Confere aí!



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Após algumas horas de sono, Edward acordou com o dia amanhecendo e um lindo contorno do corpo desnudo de Winry ao seu lado. À medida que o Sol aparecia, brilhava contra a pele branquinha da protética.

Ainda era difícil assimilar tudo o que havia ocorrido na noite anterior. A bebida, as provocações, sua tentativa frustrada de evitar o inevitável. Eram muitos meses sem sexo e ela se entregou de forma tão intensa que foi impossível manter o controle. Assim que a loira depositou os lábios sobre os dele, sabia que não haveria volta. Desde que voltou a Resembool, a relação dos dois estava confusa, era verdade, mas naquela noite ela o olhou de uma forma diferente. Isso ele tinha certeza.

O alquimista desceu os olhos para si mesmo, vendo seu corpo desnudo sob os fracos primeiros raios de Sol ao lado de fora. Ele era um homem feito, com músculos definidos devido aos treinamentos como um militar federal. Talvez isso tenha atraído a curiosidade da loira ou talvez tivesse uma atração por homens com automail, pensava Edward.

Derramou seu visão novamente pelo corpo da jovem ao seu lado. Ela era ainda mais linda do que havia imaginado. Não podia negar, à proporção que eles cresciam, mais interesse proibido ele alimentava pela loira. Winry havia se transformado em uma mulher muito bonita, com um corpo esguio e bem distribuído. Seus peitos eram fartos e sua bunda e coxas perfeitas o suficiente para ele mergulhar por longas horas. 

Sacudiu os pensamentos libidinosos, quando percebeu seu membro começar a ficar rígido. Não podia alimentar aquela situação. Primeiro precisava pensar no que eles haviam feito naquele vagão e, principalmente, como ficaria a relação de ambos a partir daquele momento. 

O alquimista sabia que nutria sentimentos pela garota, mas sua dúvida estava sobre a protética, que lhe pareceu apenas levada por desejos sexuais. Era virgem e estava com tesão, talvez se arrependeria quando acordasse e se desse conta que transou com o melhor amigo.

O loiro respirou fundo, sentou no colchão, escorou a cabeça sob as mãos. Olhou seu membro semi ereto e ainda com vestígios de sangue da noite anterior. Precisava tomar um banho e estar preparado para lidar com as consequências de sucumbir aos seus desejos. Além de imoral se relacionar com uma quase irmã, havia a guerra ao seu encalço, nutrir um relacionamento amoroso com alguém era a última de suas intenções. 

Precisava primeiro recuperar seu corpo, focar em seu irmão e não se enredar em mais uma trama complicada. Não podia negar que aquela noite havia sido intensa e mexido com sua cabeça, mas não podia agir de forma imprudente. Não podia magoá-la e nem lhe dar esperanças para algo que estava fadado ao fracasso. 

Olhou novamente a loira dormindo aconchegada. Era difícil não despertar seu desejo nua daquele jeito.

Ed - Você está acabando comigo, garota. - Contornou com as pontas dos dedos o quadril desnudo da linda jovem. Passeou pelos seios, que ele particularmente adorou ver descobertos. Caminhou até seu umbigo, que subia e descia com sua respiração. Desceu até sua intimidade, apenas com toques suaves - Perfeita demais para estar ao meu lado. 

A garota acordou incomodada com os raios fortes de Sol, que clareava todo o ambiente. Seus olhos abriram e avistaram o teto. Em um primeiro momento, estranhou aquelas paredes, estava ainda desnorteada. Esfregou os olhos, passou a mão em seu cabelo embaraçado e assim que depositou a mão sobre o peito, percebeu estar de sutiã e calcinha. Sentou-se no colchão rapidamente, avistando estar sozinha no vagão. 

“Aconteceu, fiz sexo com Edward”, situou-se a protética, passando a mão por seu corpo para ver se estava tudo no lugar, numa espécie de tentativa de verificar se estava mesmo acordada.

Sua boca estava seca, sua cabeça latejava levemente e seu corpo doía. Seu sexo estava inchado e dolorido por toda aquela invasão da noite anterior. A loira depositou a mão, sentindo estar úmida na região, não sabia ao certo se era sua própria lubrificação ou um vestígio de Edward dentro dela. Colocou as mãos no rosto, assim que pensou na possibilidade. Com certeza havia ido longe demais em um curto espaço de tempo. Pensar que existiam fluídos de um homem dentro de seu corpo a fez corar de vergonha e nervosismo.

Mesmo tendo sido impelida por Lust a consumar o ato e aquilo ter sido uma fagulha de coragem para agir, não podia mentir para si mesma. Agiu por um impulso de seu próprio desejo. Acordou de noite quase explodindo de tesão, desejando ser invadida por aquele homem de novo, e de novo, e de novo. Sabia que a bebida de Lust havia surtido efeito e de alguma forma, ajudou-a a superar a vergonha e fazer o que deveria.

“Calma, Winry, você cumpriu sua parte no plano, não pode misturar as coisas. Meu corpo e mente são coisas separadas”, tentou falar o mantra para si mesma. Não podia se deixar dominar por um desejo carnal direcionado ao último homem com quem ela deveria se relacionar.

“Está feito, eu perdi minha virgindade com Edward, não tem volta”, matutava a loira, tentando digerir toda aquela situação. Precisava se preparar para encará-lo. Precisaria explicar todo aquele rompante naquela noite. Não seria uma tarefa fácil. Eles nunca haviam tido um contato íntimo, sequer beijado ou cogitado tal possibilidade. A relação de ambos era apenas de amizade e estar naquela situação com alguém que conhecia tão bem lhe parecia absurda e imoral. E pior, ter gostado e sentido muito prazer no que haviam feito. Seu corpo estava traindo sua mente, agindo por conta de seus desejos.

Apesar da experiência ter sido prazerosa, não podia desviar da razão de ter feito aquilo: gerar um bebê de Edward. Seu corpo estremeceu só de pensar na possibilidade de já estar carregando algo dentro de si. Seria possível ter acontecido logo de primeira? A garota passou as mãos pelos cabelos, eram questionamentos demais para responder. Primeiro, precisava encará-lo, encarar o que havia feito até então.

“Eu posso ser madura o suficiente para lidar com isso sem querer me enterrar em um buraco para sempre”, falava a si mesma. “É o Edward, Winry, você o conhece muito bem, sabe como agir”, tentava se animar. 

Sim, era o Edward. O menino que cresceu ao seu lado, o menino que era menor que ela por toda a sua vida. O menino que virou um homem de repente. Um homem de muitos músculos e mãos habilidosas. Um homem com um corpo e membro de tirar o fôlego. Membro que adentrou o seu corpo e lhe deu fortes orgasmos. Remexeu-se no colchão, sacudindo o lençol para apaziguar o calor que subia por seu ventre.

Havia vários acontecimentos para digerir. Precisava de um banho o mais rápido possível, para tirar os resquícios daquela noite e ganhar tempo suficiente para encobrir o pavor de encarar aqueles olhos dourados. Lavou seus cabelos e por mais que tentasse, não conseguia pensar direito sobre nada. Terminou seu banho, penteou suas madeixas, colocou uma camiseta branca toda solta no corpo e uma saia preta um pouco acima do joelho.

“Certo, Winry, você consegue, garota”, olhou determinada para o espelho. Só precisava agir de forma natural, tudo aquilo deveria ser visto como natural. 

Saiu do banheiro e a mesa do café estava posta. Edward lia o jornal compenetrado. Respirou fundo, mas já sentia seu corpo indo de mal a pior para sentar. Sabia que, por ter aberto suas pernas para aquele homem, teria para sempre uma mancha em sua relação. A protética não fazia ideia de como seriam as coisas depois daquela noite, sentia-se envergonhada lembrando tudo aquilo. 

“Certo, vou ser forte”, deu mais alguns passos silenciosos e se sentou à mesa, em frente ao loiro. Ousou a levantar o olhar para ele, mas seu rosto estava tampado pelo jornal. Observou as mãos segurarem o jornal. Pensou por um segundo que aquelas mãos já haviam explorado seu corpo, adentrado em seu sexo e lhe dado muito prazer. Pigarreou, nervosa. 

Ed - Que bom que acordou. - Abaixou o jornal, depositando seus olhos dourados em Winry.

“Que olhar é esse, meu deus?”, a loira não estava preparada, mas aqueles olhos lhe contemplando eram devoradores, como se a vissem nua. Como se com ela compartilhassem segredos íntimos. Um olhar e cumplicidade de um homem e uma mulher. Algo que parecia inapropriado entre eles.

Ed - Dormiu bem? 

“Que tipo de pergunta é essa? Ele está me testando, ironizando ou buscando uma avaliação da noite?”, matutava, descompensada. 

Recebendo apenas o silêncio da protética, o alquimista investiu outro assunto, mudando a feição.

Ed - O vigia dos vagões veio hoje cedo antes de você acordar. 

As palavras fizeram a loira lembrar de ter pegado no sono ainda nua e que, logicamente, quem havia colocado a lingerie fora o próprio Edward, buscando evitar que o vigia a visse nua na mesma cama que ele. 

“Meu deus, o quão íntimo isso tudo se tornou?”, pensou a loira, tensa o suficiente para não conseguir abrir a boca. Enfiou um biscoito goela abaixo, na tentativa de se manter mastigando para não ter de falar.

Ed - Disse que tiveram que mudar a rota porque um dos trilhos estava danificado.

Winry - Danificado? - Falou de boca cheia. Aquela informação havia lhe pegado de surpresa.

Ed - Parece que foram vândalos que tiraram os trilhos do eixo. Mas nós sabemos que um ser humano não conseguiria comer um trilho de ferro e aço só com sua arcada dentária. - Levantou a visão lentamente para ela, enquanto tomava o café.

Winry Meu deus. - Largou o biscoito das mãos e o pânico começou a tomar conta. Eles ainda estavam perto, ameaçando-a à distância.

Ed Não sei aonde essas criaturas estão, mas a guerra está chegando. 

“Eles ainda estão aqui? Não basta tudo o que sucumbi na noite passada? Eles não vão me deixar em paz nenhum minuto?", questionava-se, desesperada. Colocou a mão entre as sobrancelhas, nervosa. Como iria se desvencilhar? Contar a verdade estava fora de cogitação, ainda mais agora, depois de consumar o ato.

Ed - Primeiro foi Envy se passando por Breda e agora Gluttony. Não entendo o que eles querem com isso, mas sinto que algo me rodeia. - Depositou a xícara na mesa. A loira apertou a sua, tensa do homem juntar as peças e chegar até a traição que ela cometeu. - Winry. - Focou os olhos nos dela. - Precisamos esclarecer algumas coisas.

A garota permaneceu em silêncio. Parecia titubear, confusa entre seus próprios pensamentos. 

“Parece até que ela está com medo”, pensou o homem ao ver a garota encolhida no canto do banco, quase escorada na janela. “Medo da guerra, da morte?”, matutava. Uma mulher como ela não deveria estar vivendo aquela situação perigosa. 

Ed - Sei que está com medo. 

 A loira o olhou, estarrecida. Parecia que ele lia seus pensamentos. Estava com medo dos homunculus, medo de sua avó estar correndo risco de vida, por sua cidade Resembool. Ao mesmo tempo, estava amedrontada com uma possível gravidez, como iria ter certeza que aquela noite seria o suficiente para gerar uma criança? Sua relação com Edward também lhe atormentava, como esconderia dele toda aquela situação? Como iria lidar com o fato de ter traído sua confiança? Eram tantos pensamentos que estavam-na quase enlouquecendo.

O alquimista insistiu.

Ed - Depois de tudo que aconteceu ontem, precisamos conversar.

Alguém precisava iniciar essa conversa. Não podiam agir como se nada tivesse acontecido. Após alguns segundos de silêncio, continuou. 

Ed - Não sei como está se sentindo em relação a ontem, estou confuso. - Confessou ele, pegando a mão da protética que estava sob a mesa.

O gesto foi incomum aos olhos de Winry, eles não costumavam se tocar, mas devido ao que tinham feito na noite anterior, isso não era nada. Não podia impedi-lo de ter esse tipo de intimidade. 

Ed - Preciso ser honesto. Eu não esperava que aquilo pudesse acontecer entre nós, mas… - A loira respirou fundo, não fazia ideia do que ele estava pensando. - eu gostei muito. 

Um forte rubor chegou às bochechas da loira.

“Ele acabou de dizer que gostou de fazer sexo comigo. Ok, Winry, está tudo sob controle”, tentava repetir em um mantra incessante. Essa era uma boa notícia se ela precisasse continuar até conseguir concretizar a criança.

Ed- Não sei se está arrependida, se queria se guardar para outro cara. - Então essa era a questão, pensou Winry. - Sei que você estava envolvida com aquele homem também e talvez cedeu a um desejo momentâneo.

Winry - Tudo foi como deveria ter sido. - As palavras lhe escorregaram pela boca. 

“Ok, Winry, você acabou de dizer que desejava transar com ele há muito tempo”, atormentava-se por sua língua afiada. 

Ed - Certo. - O olhar do alquimista era de surpresa, mas Winry podia jurar que havia um resquício de um sorriso satisfeito em seus lábios.

O homem afastou o corpo, recostando-se no banco. Parecia aliviado. 

Ed - É um alívio ouvir isso, eu também não estou arrependido. - Lançou-lhe uma mirada franca. - Mas preciso saber se o fato de transarmos não passou de uma simples curiosidade porque nos conhecemos desde crianças.

O questionamento a deixou sem chão. Não sabia o que dizer. 

Ed - Estava curiosa para ver o que tinha por debaixo das minhas roupas? O tamanho que eu sou, o gosto do meu beijo e como seria fazer sexo comigo, é isso? Pode me dizer. - A loira estava chocada, esperava tudo, menos aquelas perguntas cortantes e diretas.

A protética recolheu as mãos da mesa, colocando sobre seu colo, petrificada.

Ed - Diga-me, tenha a coragem que você teve ontem. - O coração da garota quase saía pela boca de nervoso, não tinha resposta para nenhum daqueles questionamentos. 

Ed - Sei que para você foi apenas beber, ter tesão e coragem de consumar uma simples curiosidade. Eu não posso usar do mesmo argumento, eu desejei você. - Fechou os olhos, parecia atormentado e culpado. Winry estava perplexa. - E sei que isso foi errado e não pode voltar a acontecer. Não posso deixar passar disso. Uma noite e nada mais. 

A garota olhou a janela, estava sem chão. Atônita por aquela noite significar tudo e nada ao mesmo tempo. Entendeu a referência à conversa que haviam tido na noite anterior. 

Winry - Isso foi bem direto da sua parte. - Por que parecia que ela queria continuar algo que nem existia? O rumo da conversa não estava lhe agradando. 

Ed - Preciso ser. Devo isso a você. 

Ambos desviaram o olhar, descontentes. 

Winry - Não estou querendo uma relação a qual você julga muito errada, fique tranquilo. 

Ed - Quero apenas que superemos isso para não destruirmos nossa amizade. - Um ódio subiu pelas entranhas da loira. 

Winry - Só superamos problemas, Edward. Se ontem a noite foi um erro para você, lamento. Não deveria ter me envolvido com um amigo de infância. - Falou mais rispidamente do que gostaria. 

Levantou da mesa, precisava respirar. Eram muitas coisas para se preocupar ao mesmo tempo e ser dispensada não estava em sua lista. 

Ed - Não é isso, espera. - Segurou o punho da loira, também levantando. - Já falei que não me arrependo, ontem foi intenso. Você não tem noção de como o desejo estava me consumindo.

A chama do ódio abrandou, sendo compensada pela vergonha. Aquela conversa era constrangedora de muitas formas. 

Ed - Olhe para mim. - Falou com a voz suave. Puxou o queixo da loira em sua direção, chegando perto de seu corpo. Aqueles gestos íntimos eram estranhos para Winry, mas ao mesmo tempo os toques do alquimista lhe despertavam um desejo agudo e certeiro entre as coxas.

Ed - Sei que não está interessada em uma relação, mas também não posso alimentar esse desejo. Não somos meros desconhecidos que tiveram uma transa. - A loira sabia que ele tinha razão, não deveriam brincar com um fogo que poderia lhes queimar, mas precisava prolongar aquele breve encontro até conseguir o que almejava.

Ed - Sou um alquimista federal, Winry. O país está prestes a entrar em conflito, há perigos me rondando que eu ainda não compreendo, não posso me envolver com você, mesmo que seja apenas por diversão.

Aqueles lábios poderosos estavam tão perto do rosto da loira, que podia sentir seu hálito. Ousou levantar o olhar, mergulhando naquele intenso mar dourado. Winry sentia o martelar surgir em seu ventre novamente.

Winry - Você não está seguindo os próprios conselhos de relaxar a mente. Por que precisa pensar tanto? - Sussurrou. 

Deixou-se levar pelo impulso e depositou as duas mãos no rosto do loiro, o qual fechou os olhos, parecia tentar se controlar. Winry juntou sua testa na dele, não queria se deixar levar, mas era difícil sabendo o que podia sentir com aqueles lábios e mãos habilidosas. Além de ter sentido muito prazer em fazer sexo com Edward, ainda precisava continuar tentando a criança a todo custo. Não sabia o quanto ele iria aceitar aquela situação sem questioná-la.

O alquimista depositou suas mãos sobre as delas, na tentativa de afastá-la. 

Ed - Não faz isso, Winry. - Arfou, tentando controlar a tentação que se manifestava em lugares inapropriados. - Por favor, eu estou te pedindo.

Winry - Só mais uma vez e nada mais. - Falou-lhe em seu ouvido. 

"Porra, garota!", pensou o alquimista, duro de tesão na voz lhe sussurrando ao pé do ouvido. 

O alquimista simplesmente não conseguiu controlar o volume em sua calça quando a loira apertou seu corpo contra o dele, tomando seus lábios de forma ousada. Edward retribuiu o beijo, invadindo sua boca com devassidão. 

"Só mais uma vez, só mais uma vez", repetia o homem, tentando lutar contra sua cabeça que lhe dizia para se afastar e seu corpo que urrava de lascívia.

Winry sentia a protuberância encostar em sua barriga, fazendo-a delirar de tesão. O loiro passou as mãos por sua cintura, diminuindo ainda mais o espaço entre eles, obrigando-a sentir todo aquele membro rígido apertando seu ventre. As mãos ligeiras logo subiram de sua cintura para dentro de sua blusa, apertando seus seios sem cerimônias. Estava sem sutiã e sentir aquelas mãos massageá-los até estar em seu limite a fez revirar os olhos. 

Em um ímpeto desesperado de encurtar o caminho de seu prazer, a loira desceu a mão sobre a calça do homem, abaixou o zíper e pode pegar em suas mãos todo aquele membro quente e duro. Ficou de joelhos e colocou tudo na boca, até quase engasgar. Lágrimas saíram de seus olhos por não conseguir engoli-lo com sua boca.

Ed - Porra! - Grunhiu de prazer o alquimista, estremecendo sobre os lábios da protética.

Por instinto, a loira começou os movimentos suavemente, deixando-se guiar pelas mãos do homem em sua cabeça. O alquimista pegou seus cabelos, segurando-os em um rabo de cavalo. Gostava de ver Edward gemer baixo sobre seus lábios, sabia que ele estava em seu limite.  

Ed Você está me enlouquecendo. - Disse, arrancando-a bruscamente de seu membro, antes que gozasse forte em sua boca.

Deu-lhe um tapa pesado na bunda, puxando-a para si. Tomou-lhe os lábios de forma feroz e com a mão empurrando seu abdômen, deitou-a na mesa, fazendo-a desviar dos pratos ao redor de si. Comandou de forma bruta e ousada, um sexo forte e desesperado como ele precisava.

Abriu as pernas da mulher e antes que a loira pudesse piscar, os lábios ávidos e ligeiros do alquimista já sugavam, lambiam e invadiam seu sexo molhado. Bastou o alquimista encostar a boca que a sensação de prazer lhe acometia de forma violenta. Aquele prazer latejante rapidamente se intensificou, fazendo-a gozar nos lábios do loiro. O que acontecia na mesa era diferente do dia anterior, o sexo estava forte, agressivo e tão intenso que tirava sua órbita.

A protética ainda gozava, quando o alquimista levantou e enfiou um dedo dentro de seu corpo, massageando seu clitóris, não dando trégua àquele abalo entre suas coxas. Ela gemeu ainda mais alto quando o loiro apertou seu peito fortemente e depois afundou um tapa certeiro em sua bunda, fazendo-a arder por inteiro.

 O prazer ainda se prolongava e Winry se contorcia, não conseguindo evitar os gemidos desesperados. Seu movimento involuntário era fechar as pernas trêmulas, mas o homem não permitiu, tirando o dedo, mas mantendo a fricção de forma árdua em seu ponto sensível. Ele afastou suas pernas, observou a mulher se contorcer sem parar, suas coxas tremiam enquanto o líquido de lubrificação escorria, seu sexo inchado e rosado o fazia quase explodir. Pegou seu membro, esfregou na entrada da mulher para molhá-lo. Gemeu baixinho, controlando-se.

Direcionou seu quadril e empurrou sem delicadeza. A loira se encolheu, colocou a mão em seu abdômen em uma tentativa de pará-lo, fez um semblante de dor, mas gemia e se contraía. Estava gozando e trancando seu membro tão forte que mal podia respirar. O loiro parou. Estava com tanto tesão que não pensou que ela havia tido somente uma relação sexual, devia estar dolorida e ele era grande o suficiente para machucá-la. Parou o movimento no clitóris, esperou diminuir os espasmos, respirava fundo, embora estivesse quase desintegrando. Não conseguia sequer balbuciar um pedido de desculpas por estar tão ávido em penetrá-la.

Enquanto ainda sentia os espasmos do orgasmo da garota diminuírem e não sufocarem seu membro, retirou devagar o pouco que havia adentrado, puxou-a para si e se deitou sobre o colchão.

Ed - Senta. - Ordenou ele. Segurou seu membro, indicando o caminho para a loira que ainda parecia titubear. - É melhor você tomar o controle ou eu vou tão fundo que irei te machucar. Sou todo seu. Põe até onde aguentar.

Aquelas palavras tão libidinosas pareciam incendiar seu corpo e fazê-la pingar ainda mais lubrificação entre as pernas. Era instinto, tesão, desespero. Encaixou sobre ele, pegando aquele falo com as mãos, deixando-o adentrar seu corpo lentamente. Parou quando começava a aprofundar onde estava seu hímen rompido. Voltou o corpo alguns centímetros, olhou para Edward que grunhia de um jeito que a deixava mais excitada. 

As mãos do homem estavam afundadas em sua bunda, embora não se movesse. Estava-a deixando no comando.  Voltou a escorregar o quadril, adentrando novamente aquele volume em seu sexo, alargando-o de forma lenta e tortuosa. Dessa vez investiu um pouco mais, sentindo-o passar por seu hímen, a ardência lhe subir pelo ventre e depois aquele membro se espalhar e lhe invadir por completo. Sentia-se preenchida em todos os espaços, apertada como se não pudesse se mover. 

Ed - Puta merda. - A loira visualizou o homem de olhos fechados, gemendo baixo, tenso embaixo dela. Sim, aquilo era proporcionar prazer. 

Começou um leve movimento de vai e vem, deixando todo aquele volume entrar e sair de si com um pouco menos de ardência. Sentia que estava cada vez mais rígido, mas acelerou os movimentos, acolhendo dentro de si o máximo que conseguia. Edward segurou em sua cintura, suspendendo o movimento. 

Ed - Não vou aguentar desse jeito. 

O loiro levantou sem tirar o membro de dentro de Winry, pois sabia que ardia para colocá-lo. Ficou em pé na ponta da cama, deixando as pernas da garota suspensa em seus ombros. Dali tinha uma visão de tirar o fôlego de seus peitos e sexo inchado. 

Empurrou o quadril devagar, controlando o máximo que podia. Sabia que aquela posição ia fazê-la se desmanchar logo logo, mas precisava segurar todo seu tesão. Estocou até o fundo devagar. Respirou. Estocou novamente com mais força. Começou os movimentos no clitóris, sentiu a protética apertar seu membro novamente. Ouviu seus gemidos sôfregos, começando a sentir o torpor do orgasmo mais uma vez. Empurrou o quadril até o fundo, fortemente, uma, duas, três vezes, sem parar. As carícias circulares em seu clitóris aumentavam. Tomou os lábios de Winry, abafando os gemidos que saiam de seus lábios. Continuava estocando fundo, duramente. Grunhiu, desesperado de tesão. Nunca havia sentido nada igual por ninguém. Aquela conexão, tesão, desejo.

A protética gritou. A cada metida forte, sentia o prazer chegar em seu ventre, cada vez mais intenso, mas ainda não no ápice. Os movimentos estavam muito mais bruscos, mas Winry estava sentindo ainda mais tesão naquela agressividade. Fechou as pernas na cintura do loiro, desesperada por aquela sensação em seu ventre ficar violenta a ponto de desintegrá-la em mil pedaços. 

Winry - Me faz gozar! - As palavras descaradas saíram sem ela sequer perceber, mas estava tão desesperada para sentir o prazer arrebatador, que diria qualquer coisa. 

Ed - Porra! - Winry sentiu o membro ficar rígido como uma rocha, Edward estremecer, gemer e afundar-se nela cada vez mais rápido. A sensação aguda lhe invadia de forma violenta, tão intensa que pequenos jatos de líquido saíram de sua vagina. 

Ed - Isso, goza pra mim! - Voltou a fazer movimentos circulares em seu clitóris, fazendo-a gozar ainda mais forte, deixando os pequenos jatos saírem de dentro de si várias vezes seguidas. - Porra, vou gozar! - Grunhiu, desesperado. 

Winry - Edward! - Gemeu alucinada com aquele orgasmo tão impetuoso que parecia cair em queda livre de prazer. O loiro a acompanhou, derramando seu esperma dentro dela. A sensação foi tão vigorosa que tinha a impressão de ter durado horas.

Ele deitou-se sobre ela, com o coração e a respiração acelerada. Winry arfou, exausta, dormiria daquele jeito mesmo, se pudesse. A segunda vez havia sido intensa, forte, violenta e completamente arrebatadora. O que fariam com todos aqueles sentimentos que surgiam sem pedir licenças?

A falta de domínio sobre suas reações a desesperava. Era nebuloso, pois sentia ser algo especial surgir em sua vida, mas ao mesmo tempo, não gostava da fraqueza que se formava entre eles. Esses laços mais profundos que haviam se criado. A grande verdade era que a protética havia descoberto sentir algo muito maior do que imaginara. Agora não sabia o que fazer com aquilo e nem como agir perante ele.

O trem parou na Central.


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Notas finais do capítulo

Bom, aí está mais um capítulo da história.
Quem quiser dar dicas e sugestões, ficarei agradecida.
Beijos, seus lindos!
E obrigada por estarem seguindo minha história! (:



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