O Filho do Alquimista de Aço escrita por animesfanfic


Capítulo 8
A Grande Noite - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, nestes próximos capítulos especiais Winry e Edward vão ter momentos bem quentes.



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Winry virou e dormiu por um período, mas a noite estava ficando mesmo fria. Começou a se mexer mais constantemente, o que chamou a atenção de Edward.

 Ed- Está tudo bem? Você não para de se mexer.

Winry- Estou com frio.

Ed- Está sempre com frio. – Zombou sem humor.

Winry- É sério. - Falou, com a voz entrecortada, assustando o loiro.

O alquimista largou o livro e se aproximou da protética para medir sua temperatura.

Ed- Será que é uma recaída? - Começava a ficar preocupado.

Winry- Eu acho que foi a bebida. -  Dissera de forma arrastada.

Edward estava inclinado a responder que a bebida esquentava o corpo, mas foi interrompido pela garota. 

Winry- Será que você podia ficar aqui um pouco? Você nunca sente frio. - Pensava se sua atitude havia sido descarada demais. 

O alquimista ficou imóvel por um tempo. Pensou no risco que seria deixar se aproximar do corpo da protética desse jeito. No fim, rendeu-se vendo os tremores de frio da garota. Aproximou-se das cobertas e a aqueceu, pensando como era estranho encostar em seu corpo depois de adultos. Surpreendeu-se, no entanto, quando ela se enlaçou sobre ele, deixando-os mais perto do que ele gostaria.

Ed - Winry, não precisa ficar tão perto. - Soltou a respiração quando viu que ela estava tão afagada sobre seu peito que desistiu de reprimi-la.

"Tudo bem, Edward. Está tudo sob controle!" , arfou com a situação embaraçosa em que se encontrava.

Winry logo dormiu e o homem não demorou a cochilar também. No meio da madrugada, o irmão Elric acordou com uma mexida da protética, que agora estava bem aquecida.

Ed- Vou sair, não se assuste. - Falava em seu ouvido, não intencionalmente, mas porque, na posição em se encontravam, não havia outra maneira.

A loira balbuciou algo fora do entendimento, mas o abraçava.

Ed- Eu vou levantar. - Enquanto tentava, em vão, tirar os braços de Winry de si.

A garota nunca tinha adormecido com algum homem tão próximo. Por ser amiga de Edward há anos, sempre dormiam juntos quando crianças, mas agora, ela tinha vontades estranhas. Sentia um martelar no seu corpo, como um tipo de batida de coração, porém abaixo da cintura. Curiosa e um pouco desesperada com sua missão, passou a perna por sobre a cintura do alquimista. Podia-se chamar provocação o que a garota fazia. Tinha de tentar de tudo. 

Ed- Melhor dormir sozinha, vamos parar com isso. - Enquanto tentava soltar os braços da loira de seus ombros. 

Tudo estava confuso, no meio da noite, já haviam tomado algo alcoólico. Não sabia direito como agir. Estava surpreso com aquelas investidas em sua direção. Sabia que a garota ainda o tratava como um amigo de infância, mas ele era um homem e aquele tipo de proximidade estava deixando-o louco.

"Não sou forte o suficiente para me segurar se ela continuar fazendo isso", pensou o alquimista, agoniado. 

Ela não sabia como parar o que estava sentindo. Continuava pulsando por dentro. Era tudo muito novo, tinha ciência do que fazer até certo ponto. Enroscou-se mais sobre ele, passando totalmente as pernas em sua cintura, encaixando seu quadril no dele. Daquele ângulo sentiu a protuberância do alquimista em sua anca. Arfou, em um misto de medo, desejo, vergonha. Não tinha a menor ideia do que estava fazendo, mas decidiu ir ao comando de sua natureza.

Ed- Já chega. - Tirando os braços ao redor do seu corpo, quando percebeu que ela encostava de forma involuntária em seu membro. Ele sentiu perfeitamente os peitos da protética em seu dorso, fazendo o sangue descer e remexer o que estava adormecido em sua calça. 

“Não posso deixar isso acontecer!”, pensou o alquimista. “Ela não sabe o que está fazendo”.

A loira saiu do emaranhado de cabelos e o olhou de forma intensa. O alquimista podia jurar que ela estava tentando o seduzir.

"Não, estou louco. Não ela! Não desse jeito! Ela realmente está querendo algo?", pensou, rapidamente.

Ed - É melhor você parar de brincar com essas coisas. - Falou, sério. Tinha de ser incisivo.

Winry - Por quê? - Sua voz era melodiosa como ele nunca tinha ouvido antes.

Ed - Eu sou um homem, Winry, não se esqueça disso. - Olhou-a, estava sério, mas a loira via o desejo em seu olhar. Um desejo escondido, agoniado.

Em um ímpeto de dar seguimento àquelas emoções, a inexperiente garota escorregou a mão sobre seu abdômen, deslizando até o umbigo. Via que ele respirava fundo, tentando se controlar. Não sabia se fazia certo, mas iria continuar. Não imaginava que aquilo podia ser tão excitando. Suas mãos estavam trêmulas, mas a vontade de desbravá-lo era ainda maior.

"Meu deus, quando ele ficou com músculos tão fortes?", pensava a garota, de forma descompassada.

 Winry - Estou curiosa. - Não acreditava que aquelas palavras maliciosas saíam de sua boca sem pudor. 

Viu um olhar selvagem em Edward, por alguns segundos. Nunca havia visto ele assim. Parecia desejar o seu corpo, enquanto descia seus olhos discretamente pelo seu busto. Logo, desviou o rosto, confuso.

Ed-  Não, pare com isso. Você não está em seu juízo perfeito.

O irmão Elric fez menção para levantar, mas a loira agiu rápido, passando a mão delicadamente por sobre a área íntima de Edward por cima da calça. Sentiu uma protuberância desconhecida de seu toque. Nunca havia encostado intimamente em nenhum homem, sentir aquela pulsação em sua mão era terrivelmente tentador e assustador. 

"Meu deus, eu realmente fiz isso. Passei a mão no Edward!", internamente tentava lutar contra seu pudor, mas se sentia lubrificada e latejante. 

Ed - Está cometendo um erro, Winry. - Puxou sua mão ousada. - O que deu em você? – Respirando profundamente buscando um controle, que cada vez mais lhe fugia. - Não importa se está curiosa sobre os homens. Há limites rígidos aqui. Sou eu, Edward, crescemos juntos em Resembool. 

Aquelas palavras realistas fizeram a loira titubear. Sabia que estava cometendo uma loucura sem tamanho. Afinal, vira o homem feito à sua frente crescer, não podia acreditar que queria ter um contato íntimo. Respirou com calma, tentando refletir se teria outra forma de fazer o que precisava. Nada lhe vinha à mente, somente as imagens da homunculus como um balde de água fria. Não era uma escolha, era uma obrigação consumar o ato.

"Não posso fraquejar agora, depois de tudo que já aconteceu", pensou desesperada. Ela acabou de passar a mão no pênis do melhor amigo. "Meu deus, que desgraça sem precedentes. Não tem volta, como vou olhá-lo a partir de agora? Preciso ir até o fim!" 

Voltou a observar o loiro, que escorou as costas da mão direita sobre a testa, tampando seus olhos. Ele não havia levantado, mas respirava fundo, parecia tentar se concentrar em algo. Provavelmente no sangue que insistia em bombear o membro errado.

Winry-  Não posso matar minha curiosidade com você? - Disse, tentando ser despretensiosa. 

Aquelas palavras simples, mas penetrantes faziam o alquimista enlouquecer. Ela estaria curiosa sobre ele ou seria qualquer homem? Matutava ele, tentando ser lúcido.

Ed - Você não pode brincar comigo desse jeito. Não é assim que as coisas funcionam.

Não importava suas palavras, a garota estava cega. Tinha um objetivo a cumprir. Sem pestanejar, firmou sua mão esquerda no membro estimulado, mas percebeu que havia algo bem maior sobre a calça. Um calafrio passou por sua espinha. Aquele volume todo era grande demais para sua nula experiência. 

Ed- Porra, Winry! Você acha que eu sou de ferro? Pare, está ficando louca? – Indignado pela falta de obediência, afastou seu braço e se sentou sobre o colchão improvisado. Seu corpo não demonstrava má vontade, formando um grande volume em sua calça. 

"Merda, o que está acontecendo aqui? Não posso avançar o sinal desse jeito com ela, não ela!", pensava, desesperado. “Não posso me envolver com uma amiga de infância”. Tentou focar em algo que não o excitasse, mas o belo corpo ao seu lado não estava facilitando o serviço. Olhou para baixo e estava mais duro que antes. 

Winry- Acho que você está gostando. - Ele estava correspondendo a suas investidas, não poderia parar.

Sem pensar duas vezes, a protética empurra o corpo do homem contra o colchão, fazendo-o deitar novamente, arrancando seu cinto de forma ligeira. A calça se afrouxa sobre sua cintura, dando visão a um pedaço de sua cueca. 

“Meu deus, o que eu estou fazendo?”, reflete a garota. 

A situação estava saindo do controle do alquimista. Seu membro pulsava forte em sua calça ao ver a loira arrancar seu cinto. Vê-la tomando o controle da situação era absurdamente sensual aos seus olhos.

“Meu deus, ela realmente está querendo ir até o fim nisso.”, enquanto ainda não tocava o corpo da protética, que se acomodou em cima dele. Olhou seus peitos eriçados sob a camiseta. 

“Puta merda, Winry!”, colocou as duas mãos no rosto.

Ed- Winry. - Sua voz grossa a fez fitá-lo. Estava com um olhar sombrio, excitado, mas parecia sofrer. - Eu não sou mais uma criança, sou um homem e se você não sair de cima de mim agora, eu não vou responder pelos meus atos. - Era a hora, se ela parasse, tudo iria se esvair pelo ralo. Não teria outra chance como aquela. Se ela continuasse, eles fariam sexo naquele vagão. 

“Preciso ir em frente, não posso titubear.”, pensou, determinada. Além da obrigação, estava excitada com tudo aquilo, sentia-se fora de controle. Já era tarde demais para pensar em parar. 

O loiro voltou a fechar os olhos e escorou a cabeça no colchão improvisado. A loira desceu a visão para seus lábios, que ele mordia, tentando se controlar. Seu braço de automail estava sobre a testa, estava lutando contra seus instintos. Winry lamentou colocá-lo naquela situação, mas era tudo ou nada. 

Olhou os lábios do loiro soltar a mordida, inchado de tanto apertá-lo. 

“Não posso mais esperar”, fitou o lábio do rapaz, disposta a tudo. Pegou seu rosto em suas mãos, beijando-o sem cerimônias. O loiro assustou-se, automaticamente pegando os punhos da garota, abriu os olhos confuso. 

“Que boca é essa, meu deus?”, enquanto a loira sugava seu lábio inferior, ele começou a imaginá-la com os lábios em outro lugar. “Não posso, não posso fazer isso com ela!”, sua consciência o estapeava. 

Com a força que não sabia de onde viera, afastou o corpo da garota. 

Ed - Chega! - Falou, exasperado. - Está brincando comigo? - Arfou, desesperado de tesão. 

Winry - Quero essa noite. - Disse, fitando no fundo dos olhos fumegantes do homem. 

Ed - Winry. - Ele estava baqueado, confuso, excitado. Ela realmente estava querendo ele.

A loira beijou-o com força, adentrando a língua em sua boca, fazendo-o soltar um grunhido de prazer. Não tinha mais volta, ele não conseguia mais se controlar. Aprofundou o beijo, que se encaixava perfeitamente em seus lábios. Passou as mãos na fina cintura da loira, puxando-a para si de forma brusca e firme. Parou de resistir. Aprofundou o beijo, guloso e ousado. Nunca a tinha beijado e aquilo lhe deixara a ponto de explodir. 

A loira subiu novamente em seu quadril, gemendo ao sentir o membro do loiro rígido igual uma rocha embaixo de si. Seu coração disparou de ansiedade, tesão e medo. Aquele membro não poderia caber dentro dela. Era grande demais. 

Mesmo inexperiente, havia conseguido deixá-lo excitado. A garota até se assustou quando o alquimista começou a tomar a iniciativa. Jogou-a sobre a cama, ficando por cima de seu corpo. O homem não mais resistia. Puxou-a para si, tomando seus lábios ardentemente. Suas línguas invadiam um ao outro e o martelar só aumentava. Edward a beijou no pescoço, pousando os braços musculosos ao lado de seu rosto.

“Meu deus, nunca pensei em estar assim com ele, me parece errado, mas vou enlouquecer se não consumar isso aqui e agora”, pensava, enlouquecida por aqueles ávidos lábios em seu pescoço. 

A jovem começou a ficar apreensiva quando rapidamente o loiro desabotoava sua camiseta, dando visão para as curvas de seus seios e o sutiã branco. Apertou-os sem cerimônias. Winry sentia que suas mãos eram experientes  e não iriam parar e ou ser calmas. Aquelas mãos em seus seios lhe pareciam erradas, invasivas, mas sua intimidade pulsava a cada toque. Ele puxou a blusa e com uma mão soltou o sutiã, deixando-a incrédula.

Seus peitos fartos se espalharam pesadamente, deixando a mostra seus bicos rosados e excitados. 

Ed - Puta merda, Winry… - Arfou em seu ouvido, mas em um ímpeto de pudor, a loira colocou as mãos sobre eles, tensa. 

“Meu deus, ele acabou de ver meus seios”

Ficou petrificada por um instante com o olhar explorador, intenso e desejoso que o loiro depositava em seu corpo. Nunca tinha visto ele a olhar assim, tão viril e másculo. Percebeu, naquele instante, que talvez não estivesse preparada para aquilo que desejou. Provocou demais, era em total novata no assunto e havia sido direta nas palavras. Não fazia ideia do que viria depois. E isso começou a deixá-la nervosa.

Ele puxou os braços da loira para acima da cabeça, sem cerimônias. Passando a beijar seus seios, chupar os bicos e mordisca-los levemente. A protética estava indo a loucura, curvando seu abdômen na direção da pélvis do alquimista. Como um beijo em seu seio podia latejar suas partes íntimas? Perguntava a si mesma, tentando conter seus grunhidos de prazer.

Sem titubear, o loiro passou os lábios por seu ventre, que tremia desgovernado, beijando e tocando o seu corpo sem pudores. 

"Aonde esse Edward estava escondido todos esses anos?", vendo-o brilhar de excitação em cima de seu corpo. Parecia muito diferente. Uma versão de um homem que ela não havia tido contato. 

Viu-o descer as carícias em direção ao meio de suas pernas, aquilo estava deixando-a desesperada. Estava muito úmida, quase pingando em sua intimidade, não queria que ele chegasse perto. Tentou recolher as pernas, mas o loiro não deixou. 

Ed - Vou te dar prazer, relaxe.

Aquelas palavras absurdas saindo daqueles lábios macios. Estava entregue àquele martelar incessante e pulsante. Colocou a mão em seu rosto, envergonhada. Seus pensamentos inseguros estavam tomando conta de sua mente. Os carinhos certeiros em suas coxas e bunda estavam a enlouquecendo. 

"Não pense em nada, garota. Apenas feche os olhos e deixe isso acabar.", a loira tentava pensar de forma prática, mas o prazer e o desejo que não esperava ter estavam a massacrando.

De repente, o loiro ergueu o corpo e tirou a camiseta, deixando a mostra seus músculos bem delineados escondidos até então. Seu abdômen trincado indicava o início do caminho de seu membro, fazendo-a desesperar. Estava vendo-o quase nu, um homem feito. Ele iria entrar sob suas pernas se não parasse aquilo. 

"Meu Deus, não estou preparada para continuar com isso.", ver seu membro sobre a calça lhe causava arrepios tentadores e assustados. Se continuasse, iria cruzar a linha da amizade naquele instante. Depois, tudo estaria acabado. Nunca nada seria como antes.

Observava a respiração dele ficar mais ofegante e a protuberância aumentar sobre suas pernas. Estava ficando ainda maior que antes, fazendo-a estremecer. O alquimista tirou seu short, deixando-a apenas de calcinha. 

"Ela está pronta para mim", pensou o homem ao avistar a peça úmida de lubrificação. "Se eu não me segurar, vou gozar dentro da calça mesmo", respirou pesadamente, olhando de maneira intensa nos olhos daquela que seria sua perdição naquela noite.

A ideia de ficar nua na frente dele não soou alegremente para Winry, que se exasperou ao ver o homem prestes a descobri-la por inteiro.

Winry- Não! Espera! Não posso. - Soltando-se dos braços de Edward, que estava debruçado em suas pernas prestes a tirar sua calcinha.

Ed- O que foi? 

Winry- Por favor… - Puxou a calcinha de volta para o lugar. Suas mãos tremiam. Afastou seu corpo. 

Ed- Não quer mais? - Estava até bem controlado com as oscilações de humor da garota.

Winry- Eu não sei. - O alquimista a observou com cautela, tentando tirar o sangue do lugar errado. 

A loira estava muito nervosa. Suas pernas tremiam em suas mãos. Estava acanhada, parecia inexperiente. Estava começando a entender o que acontecia.

Ed- Você é virgem, é isso?

Winry apenas assentiu com a cabeça, querendo morrer por dentro.

Edward parou imediatamente, dando-se conta de que estava prestes a cometer um desatino. Achava que ela estaria curiosa sobre transar com ele, um amigo de infância, não que era novata no assunto. Não entendia como era intocada com todo aquele corpo sedutor e as atitudes ousadas.

Ed - Por que me provocou desse jeito, então? - O loiro respirou fundo, fechando as pernas da protética com delicadeza. 

Ela viu o movimento extremamente frustrada.

Ed - Não vou estragar esse momento para você. Faça-o com alguém especial, não em um vagão de trem só porque bebeu e ficou com tesão. 

Levantou, abotoando a calça sobre si, com os olhos fechados, respirando firme. Não podia a tratar com desrespeito.

Ed - Eu te respeito, não vou lhe usar em um momento de fragilidade. Só, por favor, não faça mais isso. - Falou, quase em uma súplica. - Não me deixe a flor da pele e desista depois. - Abriu os olhos em sua direção, queimando seu semblante mais inquisidor sobre ela. 

"Quase fiz uma merda, não consegui me controlar", pensou ele, assim que o sangue começou a subir a cabeça.

A protética estava em um misto de emoções. Ofendida, triste e brava. Percebeu que só estava com medo, mas não queria que tudo acabasse. 

"Eu quero ele dentro de mim, meu deus", pensava ela chocada com o desejo que a consumia. 

O loiro lhe virou as costas, pegando a garrafa de rum, tomando-a no gargalo. Avistou a escuridão ao lado de fora, apenas observando as árvores passarem como vultos por sua visão.  Nenhuma palavra saía da boca da protética. Estava estarrecida e nua na parte de cima diante de um homem que não queria possuí-la. Não podia deixar as coisas daquela forma. Era sua única chance. 

Levantou-se, revelando seus seios sobre o reflexo do vidro. O alquimista fitou-a pela janela, em sua frente. 

"Meu deus, se ela se aproximar de mim, não vou responder pelos meus atos".

Winry - Não vou me arrepender. - Aproximou-se do homem, tocando os seios desnudos sobre suas costas. 

Ed - Não faça isso. Não me provoque, não vou conseguir me conter. - Falou, de forma mansa, tentando buscar algum resquício de sua sanidade.

Winry se virou sobre ele, beijando-o de maneira ardente. Aqueles lábios que Edward jamais provou estavam o enlouquecendo, mas afastou seu corpo com as mãos em seus ombros. Não encarar aqueles peitos perfeitos eram um martírio.

O rapaz ficou a olhá-la por um tempo, viu uma determinação inconfundível em seu semblante. Ela estava certa sobre o que desejava.

Ed – É comigo que quer ter esse momento?

Ela assentiu. Não podia mais parar o que haviam começado. Até a respiração de Edward parecia atraí-la. Seu peito subia e descia com certa frequência. Ambos estavam excitadíssimos, permaneciam em estado de empolgação. Seu corpo não aguentava mais conversar, queria sentir o calor do alquimista. Ela voltou a beijá-lo com paradas bruscas. Foi correspondida de imediato. Sua respiração estava completamente fora de controle.

Ele, então, começou a beijá-la mais cuidadosamente. Seus movimentos eram mais lentos e calmos. Diminuíra o ritmo de forma considerável. O alquimista era consciente que Winry não faria nada ousado em seu primeiro momento, logo ele mesmo ia a conduzindo. Com beijos doces e gentis foi tirando sua calcinha devagar e sem pressa. Beijando-a sempre, ainda em pé, perto da janela.

Ed- Tem certeza de que quer isso? - Perguntou em seu ouvido.

Winry- Tenho. - Completamente extasiada com o instante, apertando os dedos na nuca do homem.

Ed- Se não se sentir confortável, fale. Tudo bem? - Passando os lábios sobre seu ombro.

Winry- Sim.

Edward a deitou com cuidado, ficando por cima. Era a primeira vez que sentia o peso dele sobre ela. Todo o calor daquele corpo quente era intimidante. E a primeira vez que via verdadeiramente o rosto do alquimista depois daquela explosão de desejos. Ficou corada, mas evitou a moral e os bons costumes naquela hora. A lua brilhava ao lado de fora, e estavam prestes a consumar todas aquelas provocações.

O homem fazia carícias até descer a mão sobre suas pernas e afastá-las devagar. Winry sentia-se livre demais, nua e com as pernas afastadas para que seu corpo se encaixasse sobre o dele. Aqueles beijos do pescoço ao final do abdômen eram de enlouquecer. A proporção que ia descendo, a garota ficava mais apreensiva. 

Ed - Relaxe, vai ser gostoso. - Lançou-lhe um olhar deliciosamente sedutor.

Só de imaginar que ele, seu amigo de infância, estava prestes a colocar sua boca em sua intimidade, fez-la corar de nervoso. Antes mesmo que pudesse continuar os pensamentos, os lábios ávidos do alquimista chegaram no meio de suas pernas, fazendo-a soltar um gemido de prazer. Aquilo era muito melhor do que tinha imaginado. Mal conseguia conter seus quadris no lugar, que involuntariamente se jogavam na direção do rapaz.

Uma pontada de prazer lhe chegava ao ventre, tirando o controle sobre seu corpo. Só queria sentir aquilo não importava como. Segurou as mãos nos lençóis, agoniada de prazer. Levantou a cabeça para vê-lo, o qual lhe lançou um olhar ardente. Voltou a encostar a cabeça no colchão, entreabrindo a boca quando sentiu que o alquimista penetrou um dedo dentro dela, fazendo movimentos com as mãos. Não conseguia conter seus gemidos desesperados. 

O loiro passava o dedo somente até onde estava seu hímen, sentindo em sua boca a garota se contorcer de prazer. Estava tão excitado que seu membro até doía dentro da calça. 

A protética estava sentindo aquele prazer aumentar de forma desesperada em seu quadril até atingir o ápice, explodindo em um forte orgasmo nos lábios do garoto. Os gemidos altos foram incontroláveis, fazendo-a estremecer em seus braços. Mal conseguia abrir o olho, ainda inundada com aquelas sensações absurdas e libertinas, nunca havia sentido nada parecido. Então aquilo era um orgasmo que tantas mulheres diziam? 

Suas pernas tremiam e teimavam em fechar, automaticamente, mas o loiro segurou-se, dando breves beijos. Depois de afastar as pernas, o alquimista foi delicadamente subindo os braços até os cotovelos se apoiarem acima dos ombros da jovem.

Ed- Não fique tensa. - Sussurrava em seu ouvido enquanto beijava seu pescoço delicadamente. – Vou ser cuidadoso. - Fazia a mesma carícia que havia feito da outra vez, com movimentos verticais passava as pontas dos dedos sobre os seios, nos quais ficaram rígidos. Passeava as mãos por seu ventre, que tremia. Winry fechava os olhos com os toques, que chegaram em seu sexo pulsante. Sentiu suas mãos acariciarem e abrirem-a para ele. As sensações do orgasmo ainda lhe tomavam e mal havia percebido que o alquimista já estava nu sobre ela.

Abriu os olhos, sentindo a protuberância quente em seu ventre. Viu todo aquele membro sobre sua barriga, enfregando-se em seu clitóris, fazendo-a suspirar. Um medo de se machucar, mas um tesão lhe tomavam ao mesmo tempo. A garota não tinha mais forças para falar, fechou os olhos para não ver o volume todo entre suas pernas, isso a deixaria mais apreensiva. Sabia que iria doer, mas estava preparada.

Ed- Tudo bem? – Afastando os fios loiros do rosto dela. Sua respiração estava muito irregular. - Confia em mim. - Ofegando, pousou os braços acima dos ombros da loira e afundou em seus cabelos.

A protética sentiu o quadril do alquimista forçar em sua direção, e seu membro quente adentrar poucos centímetros dentro de si. Aquela sensação era tão íntima e ardente, que involuntariamente afastou mais suas pernas. O alquimista soltou um gemido baixo entre seus cabelos. Continuou mais alguns centímetros de forma lenta. A cada centímetro que o membro adentrava em seu corpo, mais tesão e uma pressão em sua pélvis ela sentia. Uma ardência forte e uma pressão grande estava lhe acometendo, como se não fosse passar nada por aquele pequeno espaço. Mais alguns centímetros e a dor se tornou aguda e insuportável,fazendo-a imediatamente empurrar o abdômen do alquimista para trás. 

Winry - Pare. - A ardência parecia se misturar ao seu desespero de ser invadida. Olhou seu sexo totalmente aberto, engolindo nem a metade do membro pulsante. 

“Meu deus, não vou dar conta”. Edward voltou seu quadril alguns centímetros para trás, aliviando a dor da garota. 

Ed - Vai doer só no começo. - Voltou a deitar a garota, colocando um travesseiro embaixo de sua lombar, fazendo-a ficar ainda mais inclinada em sua direção. 

O loiro voltou a pressionar seu quadril, adentrando os centímetros que retornara, causando uma nova ardência em sua pélvis. Winry colocou as mãos em seu braço, em um movimento para que cessasse o que estava fazendo, mas o homem não parou, avançando mais alguns centímetros sobre ela. A loira se contorcia embaixo dele, sentindo aquele membro adentrar um espaço pequeno demais. Edward saiu do emaranhado de cabelo e se apoiou nos joelhos, passando umas das mãos sob o clitóris da garota. Aquela sensação conflitante de prazer e dor se misturaram, arrancando gemidos da loira. Seu quadril se movimentava sozinho, empurrando cada vez mais o volumoso membro para dentro de si. O alquimista suspirava, controlando-se. 

Ed - Vou colocar tudo, aguente firme. - Aquelas palavras absurdas faziam a garota se derreter em mil pedaços sobre ele. 

Em uma estocada firme e precisa, o alquimista adentrou totalmente a loira, que segurou nos seus dois braços em um gemido alto de dor e prazer quando uma película se rompeu. A ardência lhe tomava conta, mas o prazer daquilo tudo tão quente dentro do seu corpo a fez tremer. Edward deu um gemido contido, tentando se segurar quando sentiu a contração sobre si. Iniciou um vai e vem lento e tormentoso.

Ed- Está confortável? - Respirava acelerado.

Winry não conseguiu responder, o que tirou um sorriso de satisfação do rosto dele.

O alquimista continuava, enquanto Winry se acostumava com aquilo tudo dentro dela, causando-lhe um incômodo ao pé da barriga. Apertou-se mais contra o alquimista quando ele acelerou o ritmo, sua respiração ficou descompensada e se sentia extremamente lubrificada. O alquimista foi um pouco mais ávido e Winry estremeceu.

Ed- Machuquei você? – Saindo do emaranhado dos longos cabelos da protética. 

Ela negou, beijando-o forte. A garota nunca esteve tão vulnerável. Faria o que ele dissesse. Sentia-se a mercê do homem. Edward apertava as mãos nas coxas da garota, escorregava para as nádegas e depois cintura. Naquela posição, a moça ajudava nos movimentos timidamente. Colaborava fechando suas pernas atrás da cintura do alquimista. Estavam colados e suados, os movimentos cada vez mais intensos e sôfregos. 

Ele voltou a acariciar seu clítoris, arrancando gemidos da protética. Tudo aquilo entrando  e saindo de seu corpo, com aquelas carícias faziam-na explodir de desejo. A garota percebia estarem perto, o calor era maior do que antes, mais úmido, o membro estava ainda mais duro sobre suas pernas. O alquimista gemia baixo e a apertava com mais força. Estava no limite. Não aguentava mais. Edward apertou firme sua coxa, fazendo-a gozar loucamente dentro de si. Vendo-a gemer e gritar coisas desconexas, ele não aguentou, liberando seu prazer em um forte orgasmo. Inundou-a lentamente. Soltou um suspiro agoniado e os dois ficaram grudados, sentindo aquilo se estender por longos segundos. 

“Meu deus, então isso que é sexo?”, deitou a cabeça no colchão novamente, separando-se de Edward.

Sua respiração acalmara, deixando ouvir seu coração bombear tão rápido que parecia sair pela boca. Winry sentiu-se totalmente livre, envergonhada e dolorida. Como era bom transar com alguém, pensou, estática. 

Winry - Meu deus. - Deixou sair as palavras, sem perceber. Colocou as costas das mãos sobre a testa. 

Ed - Eu sei. - Ainda respirava asperamente, mantinha os braços ao lado da cintura da mulher.

Edward a olhou, pela primeira vez, depois de consumi-la em todo seu desejo. Não estava arrependido, mas uma culpa de se envolver com uma pessoa que conhecia há tanto tempo apareceu no seu subconsciente. Começou a recuar devagar, aos poucos, retirando sua parte que a invadia. Ela estremeceu, fez um semblante de dor. Edward parou e após alguns segundos voltou a movimentar o quadril para trás até o membro estar totalmente fora dela. 

Olhou seu membro ainda excitado com algumas manchas de sangue. 

“Meu deus, me deixei levar e tirei a virgindade dela”, pensou, tenso. Estava se culpando por algo que ele não sabia. Sentia-se assustado com o desejo adormecido que aflorou por ela, talvez um sentimento que ele tentou esconder ou fingir que não estava acontecendo. 

Fitou a garota, tentando entender aqueles sentimentos que surgiam. Queria possuí-la de novo, queria que aquilo que eles acabaram de fazer se repetisse. Olhou os lábios vermelhos de tanto beijá-lo, as bochechas rosadas de excitação, a respiração ainda acalmando. Era o retrato de quem tinha feito um sexo ardente. 

Levou suas coxas para a posição normal de forma carinhosa. Deitou-se ao lado dela, em silêncio. Sabia que haviam se saciado um do outro e que, a partir daquele momento, nada seria igual entre eles. Não depois daquele sexo arrebatador e envolvente. 

Fechou os olhos e respirou fundo.


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Notas finais do capítulo

Bom, aí está mais um capítulo da história.
Quem quiser dar dicas e sugestões, ficarei agradecida.

Beijos, seus lindos!
E obrigada por estarem seguindo minha história! (:



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