O Filho do Alquimista de Aço escrita por animesfanfic


Capítulo 36
A madrugada problemática


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo Winry inicia sua fuga de Rush Valley. Edward acorda em um local desconhecido.



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Winry entrou no carro mais devagar do que deveria. Apesar da urgência, ela sabia de suas limitações, afinal havia acabado de dar a luz. Ainda sentia dores por todo o corpo.

Pinako - Está tudo bem? Quer mesmo continuar com esse plano?

Winry - Sim. - Olhou o bebê em seu colo, que dormia aconchegado. Tampou o rosto da criança. - São só cólicas. - Puxou a janela divisória que separava os passageiros do motorista. - Quem está aí? - Perguntou ao motorista.

Breda - Sou eu, senhorita Rockbell. - Fez um breve cumprimento. Avistou o bebê em seus braços. - Parabéns pelo bebê.

Winry - Como conseguiu sair da Central se estamos em guerra? - Fitou o rosto do homem.

A loira precisava ter certeza que era ele. Não podia confiar em ninguém. Sabia que Envy tinha o poder de se transformar em qualquer pessoa. Uma habilidade que custou a vida de ishvalianos e de seus pais.

Breda - Digamos que eu peguei umas férias. - Olhou-a de soslaio.

Winry - Qual o código?

Breda - Falcão 3090.

Winry - Certo. - Respirou aliviada.

Breda - Não estou sozinho, temos um reforço. - A loira desfez a feição relaxada.

Winry - Quem? - Uma mão afastou ainda mais a pequena janela, desvendando o rosto de um homem de meia idade com aparência abatida.

“Quem é ele? Eu já o vi em algum lugar. O rosto me é familiar…”

Breda - Tim Marcoh.

“Tim Marcoh?!”, pensou a protética, estarrecida.
Winry - O quê? - Seus olhos se arregalaram. - Dr. Marcoh? O Alquimista Federal por trás da pesquisa da pedra filosofal?

Pinako olhou a neta tremer as mãos que seguravam Maes.

Pinako - Está tudo bem? - A protética ignorou a pergunta da avó.

Winry - Por que está vindo conosco?! - Gritou, fazendo a criança se revirar em seus braços.

Breda - Qual o problema com ele, senhorita Winry? Não podemos seguir nessa estrada sozinhos.

Marcoh possuía um olhar frio e enigmático.

Marcoh - Tudo bem, já estou acostumado a ser visto como uma aberração. - Virou para a moça com certa dificuldade. - Estou em missão de paz. - Olhou o bebê em seus braços. - Parabéns pelo seu filho, é um menino lindo.

A loira sentiu um frio na espinha. Será que errou em confiar nos soldados do exército? Havoc e Riza haviam mancomunado alguma coisa? Como poderiam deixar um dos responsáveis por criar a pedra filosofal no mesmo ambiente de seu filho? Sabia que o pesquisador era uma chave importante para os homunculus e que seria usado para executar a troca equivalente que Dante pretendia.

“Por qual razão os comandantes do exército o deixaram comigo, se não uma traição?”

Winry - Pare o carro. - Os três olharam chocados para a garota. - Eu já disse para parar esse carro agora! - Gritou.

Breda - Não podemos fazer isso! Estamos em um plano de fuga!

Winry - Eu não estou brincando, não vou fugir ao lado desse homem. - Apontou para o velho, que estreitou as sobrancelhas sob a garota.

“Por que ela está se sentindo tão ameaçada? Sua linguagem corporal diz isso”, matutava o idoso.

Breda - Não há motivos para pânico, Rockbell! - Dissera com o tom de voz mais imponente.

Marcoh - Tudo bem, pode parar. Precisamos esclarecer algumas coisas.

Breda - O quê? O senhor não pode estar concordando com uma loucura dessa? - Com um olho na estrada e outro no homem.

Pinako - Winry, fique calma. Olhe o bebê, seu leite vai secar se não se acalmar.

Winry - A senhora não entende! - Sua respiração ofegante deixou Pinako preocupada. A coisa era mais séria do que previa.

Pinako - O que está escondendo? - Arrumou os óculos no rosto. - Tem alguma coisa errada acontecendo.

A loira fitou a avó, apavorada. Não podia contar, não podia dar pistas de que algo além do que já sabia estava errado. Já bastava ela desesperada.

Winry- Nada, vovó. Nada além do que já sabe. - Respirou um pouco mais devagar ao ver o carro encostando.

Breda puxou o freio de mão. A estrada era de barro, estava escuro ao redor e todos se arriscavam ao estacionar o carro.

Breda- Três minutos e nada mais. - Olhou friamente Marcoh e Winry. - Não estou para brincadeira. Essa é uma missão federal. Se não me obedecerem, vou deixá-los. - Fitou Winry. - Está avisada? Não é só a vida do seu filho, mas a de todos nós. Entendeu?

A loira engoliu em seco.

Marcoh saiu do carro sem dizer uma palavra. Andou alguns metros adiante. Winry também fez o mesmo movimento, deixando o bebê com sua avó. O subordinado de Mustang fiscalizava-os de longe. Winry olhou Breda, que segurava o volante em uma carranca.

“Será que ele também sabe de alguma coisa?”, voltou os olhos para Marcoh. “Nada bom, estou desconfiando de todos a minha volta. Se continuar assim, vou me sabotar”, fechou a mão, agoniada.

Winry - É bom começar a falar agora o que estão tramando.

Marcoh - Quem está tramando?

A loira aquietou. Uma tentativa do homem de arrancar informações dela.

Winry - Diga você.

Marcoh - Não estou trabalhando para ninguém, não lhe conheço bem, mas alguma coisa você teme em relação a mim. Estou enganado?

“Ele é bom”, pensou a garota.

Winry - Não vou fazer um plano de fuga com um desertor do exército. - O velho não fez expressão nenhuma.

Marcoh - Existe algum motivo para você confiar no exército de Amestris?

Winry - Nenhum.

Marcoh - Então qual o motivo para não confiar em um desertor desse mesmo exército?

O silêncio pairou. O alquimista viu que a garota não mudaria de postura. Arfou, cansado.

Marcoh - Já disse a você, jovem. Não estou em conluio com ninguém. Só quero tentar consertar o que fiz de errado no passado. Fiz uma pesquisa que jamais deveria ter sido iniciada. - Olhou o céu estrelado. - Foi um erro que pretendo reparar. Estou ao lado de quem quer ser ajudado. - Voltou o rosto para a menina.

Winry - Com quem conversou no exército para estar aqui?

Marcoh - Havoc.

Winry - Por quê?

Marcoh - Ele é mais esperto que imagina. Enquanto vocês estão com o plano A, ele tem o plano D. Se estou aqui é para ajudar. - Pausou a fala, quando percebeu a protética conferir o carro a cada dois segundos. - Vejo que está com medo pela segurança do seu filho. Eu entendo, pelo jeito não tem experiência em guerras, não é?

A loira abaixou o rosto, em um misto de cansaço e desesperança.

Marcoh - Eu entendo esse desespero. Esse seu olhar de quem está vendo a morte de perto. - A menina o olhou, sem expressão. - O desamparo de se dar conta que somos incapazes de proteger a todos que amamos.

Winry - Se entende tudo isso, por que não facilita o meu lado e conta de que forma quer nos “ajudar”? - Marcoh fitou o rosto da garota.

Marcoh - Eu sei o que está pensando. Está achando que pretendo usar vocês para criar outra pedra filosofal?

A loira deu um passo para atrás.

Winry - Eu tenho motivos suficientes para isso. Se ousou a fazer algo do gênero em Ishval, por que devo esperar um comportamento diferente agora?

Marcoh - Você não tem opção. Ou confia no exército de Amestris ou se coloque em risco. - A menina passou as mãos pelo cabelo. - Além disso, para fazer uma pedra filosofal precisamos de sacrifícios como alquimistas federais. Não usam bebês em experimentos.

A loira desvio o olhar, mal sabia ele que as camadas de maldade dos homunculus eram piores que podia imaginar. Respirou novamente, contemplou seu filho no colo de Pinako. Não possuía escolha. Dr. Marcoh tinha razão.

Winry - Tudo bem.

Breda - Três minutos, ou vocês vem ou eu vou embora! - Gritou pela janela do carro.

Winry - Se cometer um deslize, eu juro que te mato. - Apontou o dedo para ele.

O senhor apenas esboçou um leve pesar.

Todos voltaram ao carro, calados.

Breda - Tudo isso para nada. Não vou ser condescendente da próxima vez, senhorita Rockbell. Em 2 horas e 43 minutos chegamos na Central. Não podemos deixar amanhecer. - Acelerou o carro, partindo estrada a fora.

Pinako fitou a neta, desconfiada. Havia algo muito mais sério sem sombras de dúvidas.
—--
[ Na tenda ]

Roy - Hawkeye! - Gritou com a subordinada. - Como desobedeceu uma ordem minha?

Riza fechou o cenho.

Riza - Eu não desobedeci. - O moreno respirou fundo, indo na direção de Havoc.

O moreno o pegou pela gola da camisa.

Roy - O que pensa que está fazendo metendo os pés pelas mãos? - Ellen estacou na entrada, chocada com tudo que estava acontecendo.

Havoc - Não me subestime, Coronel. - Desvencilhou-se das mãos do alquimista das chamas. - Digamos que eu dei uma animada nas coisas. - Arrumou a roupa.

Roy - Você tem ideia do risco que aquela criança nos representa?

Havoc - Eu sei, eu sei… - Respondeu em tom cansado. - Mas elaboramos algo interessante. Pode confiar na gente?

O moreno passou as mãos nos cabelos, que lhe caíram pelo rosto. As coisas estavam saindo de seu controle.

Roy - O problema não são vocês. - Sentou, exausto mentalmente.

Havoc - Não se preocupe, agimos rápido para evitar o pior.

Roy ficou em silêncio por um momento, afastando o nervosismo que lhe tomou
conta. Olhou ao redor de si.

Roy- Cadê o Fullmetal? Foi com ela? - Levantou em seguida.

Riza - O quê? - Deu um passo à frente. - Ele foi atrás do senhor e Greed.

Roy - Droga. - Franziu o cenho. - Edward Elric não veio até mim.

Havoc arregalou os olhos, deixando o cigarro cair de seus lábios. Juntou as peças do quebra cabeça mais rápido do que gostaria. Os três dentro da tenda o olharam, chocados.

Riza - Será se? - Engoliu em seco, colocando uma das mãos sobre os lábios, chocada. - Envy estava aqui o tempo todo?

O moreno fechou os olhos, nervoso.

Roy - Merda.

Havoc - Que dia do cão. - Ligeiramente, retirou sua arma do coldre preso em sua calça, apontou-a por entre Roy e Ellen e disparou em um piscar de olhos. A bala passou no espaço entre o homem e mulher, fazendo um furo no lençol alaranjado. O barulho ecoou pelo lado de fora da tenda, sem atingir qualquer alvo.

Riza engatilhou sua arma, tomando a frente de Mustang. Havoc saíra da tenda correndo, mas não havia ninguém ao lado de fora.

Darius - Havoc! - O loiro apontou a pistola para a sua direita instintivamente, quando avistou a quimera. - Calma, sou eu, sou eu!

Roy tomou a frente dos subordinados.

Roy - Aonde está Heinkel?

Darius - Eu não sei, fui procurar comida, quando voltei ele sumiu.

Havoc - Comida? De novo?

Darius - Ele disse que estava com fome ainda, então fui atrás. Aproveitei para buscar o carro da Primeira Tenente. O que está acontecendo?

Roy - Ou Heinkel é um traidor ou Envy tomou seu lugar. - Cruzou os braços, tenso.

Darius - O quê? - A boca da quimera abriu ligeiramente. - Do que vocês estão falando?

Roy - Fullmetal não foi até mim na igreja. Ele mentiu para vocês. Agora um alquimista federal está desaparecido, a criança está em plano de fuga e perdemos um aliado. Que bela bagunça.

Os militares baixaram as armas, decepcionados. O moreno virou para eles, com uma feição séria e compenetrada.

Roy - Eu mando aqui. Vocês não podiam ter agido sem mim, é isso que acontece se a minha equipe não se comunica.

Riza - Sinto muito, senhor. Só tentamos agir rapidamente. - O moreno respirou fundo, desistente.

Roy - Deixa para lá. - Olhou Havoc e Riza. - Vamos agir em conjunto a partir de agora.

Voltou o olhar para a quimera.

Roy - E criaremos códigos entre nós para evitarmos sermos infiltrados por homunculus.

Todos assentiram.

Havoc - Peço desculpas, Coronel.

Roy - Não peça desculpas, Havoc, leve-me até o esconderijo da senhorita Rockbell. - Avistou a noite estrelada sob suas cabeças. - Porque é atrás dela que aquela quimera está indo!

Riza colocou as mãos nos lábios, nervosa. Se o bebê já foi encontrado pelos homunculus, eles estariam mortos ao amanhecer. Ao mesmo tempo, se a equipe fosse atrás da protética, a fuga estaria arruinada.

“O que vamos fazer com ela e a criança se o esconderijo já foi por água abaixo?”.

Riza- Esperem! - Gritou para os militares, que já arrumavam as coisas no carro. - Se fomos atrás dela, a fuga estará arruinada.

Roy - Não temos tempo para pensar nisso. No caminho encontramos um plano B.

Riza - Mas ela foi para a Central!

Roy segurou a respiração.

Roy - O quê? - Seus olhos estacaram na Tenente. - Como vocês mandaram a garota para o local que será aberto o portal?! - Gritou.

Havoc - Queríamos ter uma fuga óbvia para que eles não se dessem ao trabalho.

Darius - Não é hora para isso, vamos sair daqui!

Roy puxou o braço de Havoc.

Roy - Depois que essa merda acabar, vamos ter uma conversinha, Segundo Tenente.

Havoc - Pronto para as pauladas da vida, Coronel.

Todos adentraram o carro, que partiu em um rompante.

A fogueira ao lado da tenda se apagou.
—---

Edward abriu e fechou os olhos diversas vezes, com dificuldades de focar em uma direção. Uma dor aguda em sua cabeça lhe embotava o raciocínio. Os braços estavam dormentes e os joelhos pareciam estar encostadas no chão.

Envy - Acorda logo, tampinha.

As lembranças da paulada na cabeça lhe situaram onde estava. Com os homunculus.

Edward abriu os olhos, focando-os no chão. Percebeu que estava ajoelhado. O chão era imundo e molhado.

Envy - Anda! - Sacudira-o sobre a corrente.

Os braços que pareciam adormecidos, estalaram de dor. O loiro gritara, agoniado.

Ed - Onde eu estou? - Olhou para os lados e não havia nada. Estavam no subsolo? Em um esgoto ou algo do gênero?, questionava-se o garoto.

Envy - Estamos na Central de Comando do Exército, Fullmetal. - Dera-lhe um meio sorriso.

O alquimista levantou o cenho, chocado, assim que ouvira as palavras. Avistou seus braços suspensos por uma grossa corrente de aço.

Ed - O que quer?

Envy - Preciso lhe manter acordado, tampinha. - Deu de ombros para Edward.

Ed - Parece que o tampinha é você, eu agora sou mais alto. - Tentava ganhar tempo.

“Estou enrascado aqui”. Olhava para todos os lados e não haviam pistas de onde estava. “No subsolo da Central?”, pensava sem parar.


Envy - Estamos no subsolo da Central, se é isso que está tentando adivinhar. - Andou de forma displicente pelo pequeno ambiente. - Vamos te manter preso aqui por enquanto.

Ed - O quê? - Balançou a corrente, tentando se desvencilhar em vão.

Envy - Não adianta, não vai conseguir sair. - Colocou a mão na cintura. - Nem adianta tentar usar alquimia, porque aqui embaixo está protegido.

Ed - Protegido? - Estava em apuros se o devaneio do garoto fosse real.

Envy - Você não precisa entender.

Edward arfou, cansado. Há quanto tempo estava desacordado? Já havia passado quantos horas? Sua cabeça doía e os questionamentos eram sem fim.

Envy - Não se preocupe que daqui a pouco o seu amiguinho Heinkel vai chegar.

Ed - Heinkel? - Fitou o homunculus, nervoso. - O que você fez com ele?

Envy - Calma, calma, nanico. - Levantou as mãos em sinal de paz. - Não fiz nada, preciso de vocês, em primeiro lugar. Só fiz uma pequena bagunça no acampamento que tanto estavam tentando esconder.

O semblante do alquimista esfriara como nunca Envy havia visto antes.

Envy - É só falar daquela Winry que sua feição fica desse jeito. Se eu não fosse um homunculus ia ficar com medo dessa sua cara.

Ed - O que você fez?! - Gritou.

Envy - Eu sei do seu filho. - Olhou-o, sem expressão.

Ed - Não se meta com ele, não tem nada a ver com isso tudo!

Envy dera uma risada alta.

Envy -  Já está protegendo um rosto que nunca viu? Você é muito ingênuo. Tenho pena de você, nanico. - Andou perto do loiro. - Quer saber o que a quimera queria?

O alquimista apertou mais forte as correntes em sua mão, tamanha a raiva que emergia de suas entranhas.

Envy - Heinkel apareceu inoportunamente para avisar que o seu filho nasceu.

Um zunido no ouvido do alquimista tomou conta. Sentiu os pulmões hiperventilarem.

Ed - Eu juro que se encostar um dedo neles, eu vou cortar você no meio. - Envil fechou a cara. A feição do alquimista era realmente assustadora. Deu alguns passos para trás, arfando em seguida.

Envil - Você sabe ser assustador quando quer, Fullmetal. - Cruzou os braços. - Eles são tão importantes assim?

Ed - Não lhe interessa! 

Envil - Pois saiba que o seu precioso filho bastardo foi muito bem planejado.

O alquimista estreitou as sobrancelhas, confuso e farto das insinuações vazias de Envy.

Ed - O que você quer dizer com isso? Chega de meias palavras e insinuações, Envy!

Envy - Saberá na hora certa. - Andou alguns passos até a porta. Parou com a mão na maçaneta. - Quer saber o nome do seu filho?

O loiro parou de respirar por alguns segundos.

Envy - Maes Rockbell Elric. - Deu uma risada irônica. - Que ironia, não é? - Virou para o homem. - Será que vou matar dois Maes em uma vida só?

Ed - O quê?! - Levantou na direção do homunculus, em um rompante, mas a corrente o segurou, fazendo-o cair no chão. - Olha para mim, Envy! - Gritou. Envy abriu a porta e o olhou de revesgueio. - Grave esse meu olhar, se tocar neles, eu vou trucidar você!

O homunculus engoliu em seco. O alquimista de aço sabia ser ameaçador.

Envy - Ora, ora. Está anotado, vou lhe lembrar desse olhar quando a hora certa chegar. Adeus. - Fechou a porta atrás de si.

Edward caiu no chão, fraco e com uma ressoante dor de cabeça.


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Notas finais do capítulo

Digam-me o que estão achando. :)



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