O Filho do Alquimista de Aço escrita por animesfanfic


Capítulo 24
O dia próximo ao feriado


Notas iniciais do capítulo

No capítulo de hoje vemos o dia a dia de Roy Mustang depois do assassinato de um de seus maiores rivais.



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Depois do acontecido, chamara Havoc, Falman e Sheska.

Havoc- Meu deus, o que houve aqui? – Aparecendo por último na biblioteca.

Roy- Está atrasado. – Olhando-o frio.

Havoc- Hey, eu estava em um encontro. O que você queria? – Falou, abrindo os braços.

Falman- O Coronel descobriu quem é o assassino de Hughes.

Havoc- O que? – Tirara o cigarro dos lábios. – Quem é?

Falman- Lee Clarsters. – Fitando-o.

Havoc – A bibliotecária? – Duvidoso.

Roy- Ela mesma. – Desencostara da estante de livros.

Havoc- Pelo cheiro que está aqui... – Olhando os arredores.

Roy- Eu queimei ela viva. – Sheska fizera uma feição aterrorizada.

Sheska- Viva?!

Roy – Você não queria vingar o seu chefe? Aí está. – Seus olhos estavam tomados de ódio e tristeza. Sheska vira e lamentara. Quem matava assim nunca se perdoaria.

Havoc- Você torturou ela, não foi? – Sentando-se da mesa em que Falman estava.

Roy- Os detalhes não interessam. Descobri que ela é mais um homunculus entre eles. É uma raça extinta com o símbolo de ouroboros.

Falman – Ouroboros?

Sheska- É o símbolo da eternidade e do céu e o inferno. Ela pode ser o homunculus que abre o portal, por ficar entre as duas dimensões. São parecidos com gatos.

Falman- Como você descobriu que ela era um?

Roy- Já tinha percebido algo de estranho nessa bibliotecária, desde que chegou. Depois de um tempo, resolvi esquecer, achando que era antipatia. Eu fui estudar homunculus e pedi para ela vários livros sobre isso. No entanto, fez questão de me apressar para ir embora e ainda me trouxe livros que não me serviam para nada. Realmente fez sentido quando ela pegou os livros de minha mesa e vi que não possuía som o seu tato. Aí sim percebi que era um homunculus.

Sheska- Ela revelou toda a minha pesquisa para o Fuhrer!

Roy- Sim, tudo que qualquer um fazia aqui era falado para ele.

Falman- A porta voz.

Havoc- Que pena. – Dera um suspiro. – Ela era uma gata.

Sheska- Coronel, isso quer dizer que eles sabem mais do que imaginamos. Quantas coisas que pesquisamos aqui podem ser vistas e observadas por eles? Isso quer dizer que corremos mais perigo do que imaginávamos.

Falman- Não faz sentido isso. Se eles já sabem o que cada um anda pesquisando e fazendo, por que ainda não acabou conosco?

Havoc- Eles estão esperando alguma coisa acontecer. – Tragando o cigarro.

Sheska- Que coisa?

Havoc- Não sei, mas parece algo importante.

Roy- Sim, precisamos saber o ponto fraco deles.

Sheska- Eu já estudei sobre a raça homunculus ouroboros. Pelo que sei, essa é uma raça em que a carne se corroi. Portanto, não são imortais absolutos.

Falman- E existe tal coisa?

Sheska- Existe sim. Os imortais absolutos são Lust, Gluttony, Pride, Sloth e Greed.

Havoc- Dante não é imortal, nem wrath.

Sheska- Sendo restos de corpos, como Wrath é, não poderia ser imortal. Sua ligação física e química com Edward não é pequena. Sua imortalidade não é intocável.

Roy- Dante está ligada a Hohenhain. Por isso também é mortal, não é isso?

Sheska- Não podemos dizer que ela é mortal. Mas sua imortalidade não é certeza se não trocar o corpo com frequência.

Falman- E quanto tempo dura isso?

Sheska- Pelo que sei, sua última troca deve ter sido há 100 anos.

Falman- 100?! – Chocado.

Sheska- Sim, mas parece que agora o corpo não vai aguentar muito.

Roy- E qual o critério para possuir outro corpo? Existe alguma química?

Sheska- Existe sim.

Havoc- Isso está começando a ficar esquisito. – Soltara outra tragada.

Sheska- O princípio é que tenha haver com Hoheinhaim, já que foi ele que criou seu corpo.

Falman- Mas ele é o pai dos irmãos Elric.  Teria como ela usar eles na troca equivalente
para a transmutação? – Falou, sério.

Sheska- Minha pesquisa não foi tão longe. Mas acredito que não possa.

Havoc- Eu conheço essa história. – Todos viraram surpresos para o homem, que fumava displicente.

Sheska- Conhece?

Havoc- Dante só pode usar como troca equivalente a terceira geração de seu criador.

Roy- A terceira geração? Como assim?

Havoc- É, a terceira, porque a segunda ainda é impura. O sangue deve ser de Hoheinhaim, no entanto o mais puro que tiver. Além disso, nenhum dos irmãos está com corpos completos. Não seria uma troca equivalente.

Roy- Mas não existe terceira geração do Hoheinhaim. – Falou, irritado. Dera três passos.

Havoc- Ainda. – Tragou mais uma vez. Sheska tampara a boca em um grito surdo. Havia entendido o raciocínio.

Sheska- Isso seria terrível! – Olhando-o chocada.

Falman- Isso o que?- Fitando os dois, confuso.

Sheska- A terceira geração dos irmãos Elric é um filho de Edward!

Falman – Como assim?

Roy- Isso faz algum sentido agora.

Sheska- Dante quer uma criança de Edward! Ela quer um filho dele para reconstruir seu corpo! Minha nossa! – Levantara, aflita.

Havoc- Isso será um pouco complicado. – Dando um arfar cansado.

Roy- Isso está fora de questão, não existe ninguém grávida por aqui. Ou existe? – Falou, mostrando os arredores.

Havoc- Não blefe, você não sabe dos casos do Edward.

Roy- Nós já saberíamos se isso tivesse acontecido.

Falman- Não Coronel, existe sim a possibilidade disso estar correto. – Todos viram, prestando atenção em sua conclusão. – Dante está cautelosa. Não age com afinco. Está esperando, suas ações são relativamente pacíficas. Essa postura vem desde oito meses atrás.

Roy- Isso significa... – Colocando um dos dedos no lábio, pensantivo.

Sheska- Significa que existe uma criança que está destinada a morrer.

Falman- Isso mesmo. Essa criatura nascerá logo, temos menos de duas semanas para completar nove meses da mudança de Dante.

Roy- Que situação é essa? – Andando de uma lado a outro, com uma das mãos no bolso.

Havoc – Isso está esquisito. Alguma mulher engravidou, então. Precisamos saber quem. E rápido.

Roy- Cadê o fullmetal?

Falman- Está voltando do oeste agora.

Roy- Retornando para a Central?

Falman- Exatamente.

Roy- Vamos ter que resolver isso.

Falman- E quanto à homunculus de símbolo ouroboros?

Roy- Já nos vingamos dela, sua alma já foi para o inferno. Não temos mais que tocar em seu nome.

Sheska- O senhor ficará bem com isso? – Olhando-o ternamente.

Roy- Mas é claro. – Pegando alguns papéis em cima da mesa. – Depois de amanhã todos viajam?

Havoc- Não adiarei viagem. Vamos ficar em estado de alerta, não mais que isso.

Sheska- Realmente não sabemos quem é, teremos que esperar Edward chegar para questioná-lo.

Roy- Sim, isso é verdade.

Sheska- E precisamos ver como é o estado dessa mulher que está grávida.

Falman – Não lembro do garoto Fullmetal ter algum tipo de romance com alguém.

Roy- Tudo bem, vamos nos manter em alerta. Com a cabeça cheia ninguém faz nada. Escutem, depois da morte dessa homunculus, todos vão ficar receosos. Devemos ficar atentos. Estão dispensados. – Todos aceitam a ordem e partem da biblioteca, ficando apenas Havoc e ele.

Havoc- Não está fácil. Vai começar tudo outra vez. – Fumava, displicente.

Roy- Sim.

Havoc- Você torturou ela, não é? – Colocando os dois cotovelos sobre a mesa, aproximando-se de Roy.

Roy- Fiz o que deveria fazer.

Havoc- Pelo que vi do corpo antes de evaporar tudo, ela estava completamente quebrada. – Referindo-se a avistada que dera no corpo, depois que todos partiram.

Roy- Você vai o que? Defender agora? – Falou, irritado.

Havoc – Não, quero saber se você vai lidar bem com isso.

Roy- Estou bem. – Falou, apoiando os dois cotovelos na mesa. Suas mãos estavam unidas e encostadas em frente a seu rosto.

Havoc- O remorso é grande. – Levantando, indiferente. – Saiba lidar com isso.

Roy- Você não me conhece. – Falou, levantando também. Seu olhar era frio e calmo.

Havoc- Conheço. – Dando-lhe um tapa no ombro.

Havoc- A gente se vê quando o negócio esquentar. – Dera uma risada e saíra da biblioteca.

As coisas estavam começando a ficar complicadas para todos. O dia estava próximo, a gravidez de Winry chegava ao seu fim e Edward finalmente voltava do oeste do país.

-

Sheska- Hoje é o último dia antes do feriado. – Sentando-se na mesa da cantina, onde Roy sentava.

Roy- Sim, e daí?

Sheska- Bem, é que... – Pigarreou. – Estava pensando em como iremos tratar tudo de agora em diante.

Roy- Do que está falando? – Colocando um pedaço de pão na boca.

Sheska- Gracia. Quem vai contar pra ela sobre a assassina de Hughes? – O homem parara de mastigar. Não havia pensado sobre o assunto. Sua cabeça estava lotada de preocupações.

Sheska- Estou percebendo que o senhor não pensou nisso. – Abaixando o cenho, triste.

Roy- O que quer que eu faça? – Virou, irritado. A garota o olhara assustada.

Sheska- O senhor está muito irritado. Não há necessidade. – Falou em um rompante.

Roy- O que disse? – Fitou-a friamente.

Sheska- É isso mesmo que ouviu. O senhor está estressado e não para de trabalhar nem quando come! – Apontando os papéis que estavam do lado de sua comida. – Além disso, trata mal pesssoas que gostam de você. Por que está assim? Todos nós estamos nervosos. Mas não há o que fazer a não ser esperar a situação piorar!

Levantou-se da cadeira, pegando sua bolsa e papéis.

Sheska- Espero sinceramente que o senhor melhore o humor e sua conduta. Não estou aqui para ouvir desaforos. Lembre-se que você mesmo me trouxe. Não admito ser tratada assim. Com licença. – Saiu nervosa. Não conseguia imaginar como suas palavras haviam saído tão fortes e corajosas. Suas pernas tremiam.

Andou rápido, mas sentia em suas costas o olhar de Roy Mustang. Andara mais rápido até chegar à porta, onde esbarrara com Havoc.

Havoc- Hey, hey. Olha por onde anda, mocinha. – Abrindo os braços.

Sheska- Me desculpe, me desculpe. – Saiu sem nem olhá-lo.

Havoc- Eu em, essa gente estranha. – Avistou Roy observando tudo e foi em direção a ele.

Havoc- Já vi que andou maltratando Sheska de novo. – Sentou arfando.

Roy- Por que diz isso? – Falou, frio.

Havoc- Ué, não percebe seu comportamente mal humorado com todos nos últimos dias? Você está terrível, cara. – Passara a mão levemente no nariz, dando um respiro. – Um café, por favor. – Pedindo ao garçom que passava.

Roy- Dois.

Garçom- Sim, só um instante.

Havoc- Pedindo café você?

Roy- Preciso de energia. – O loiro virara lentamente os olhos, vendo vários papéis em cima da mesa de Roy. Suspirara calmamente.

Havoc- Você não tem jeito. Olha, hoje é o último dia antes do feriado, vê se descansa um pouco. Se matar tentando fazer os problemas ficarem menores não vai resolver nossa situação.

Roy- Não se preocupe com isso. Pretendo viajar.

Havoc- Viajar? Perfeito. Faça isso. – Aproximou-se dele. – Aproveite, vá em algumas festas, beba, saia com garotas.

Roy- Da última vez que segui seus conselhos acabei em um sufoco. – Dera uma risada.

Havoc- Aquilo foi diferente! Você perdeu a razão! Ficar com a minha irmã foi uma coisa que nada vai curar! – Falou, irritado, fechando-se em uma carranca.

Roy- Olha só você, parece uma criança mimada. – Dando outra risada.

Havoc- Pois você devia agradecer por eu não te quebrar a cara. – Falou, enquanto levantava da mesa.

Roy- Tudo bem, você se lembra que eu pedi desculpas? – Com um sorriso nos lábios.

Havoc- Desculpas não vão mudar...- Procurando palavras. – O que o seu amiguinho aí fez! – Falou irritado. Roy dera outra risada.

Roy- Ele fez alguém feliz, agora vá! – Desviando-se da toalha que o amigo jogara nele.

Havoc- Safado, nunca vou te perdoar! – Falou, enquanto saía do refeitório.

O garçom aparecera com os dois cafés uns dez minutos depois.

Garçom – Ué, onde foi o senhor Havoc?

Roy- Não se preocupe, eu cuido disso. – Dando-lhe o dinheiro. – Agora, me diga uma coisa. Você sabe onde está a Elisa?

Garçom- A secretária do Coronel Liberton? – Roy revirara os olhos. Sempre falavam dela referindo-se a Kill. Quando era sua secretária, ninguém se referia assim.

Roy- Sim, é ela.

Garçom- Não há vi hoje por aqui.

Roy- E você sabe mais ou menos o horário que ela chega?

Garçom- Já passou do horário. Acredito que ela não venha hoje.

Roy- O que é? Essa gente não trabalha? Só por causa de um feriado idiota. – Recostara-se na cadeira.

Garçom- Não senhor. Ela está se esforçando muito nos processos. Todo dia vejo-a por aqui no refeitório. Enquanto come, trabalha em cima deles. Ontem ouvi ela dizendo ao senhor Havoc que terminou todos os processos. – Roy parara de comer o pão e olhara para ele.

Roy- Ao Havoc? Mas, eles são próximos? – Inclinando a cabeça para o atendente.

Garçom- Não sei dizer para o senhor. Mas sempre vejo os dois juntos. Talvez sejam próximos.

Roy- Sim, obrigada. Vou sair agora, fique com o café. – Pegara os papéis e saíra rápido da mesa.

Garçom- Senhor! Espera! Posso fazer pra viagem! – E vira o homem sair pelo refeitório. – Eu em, essa gente que pede as coisas e não come. – Saiu atravessado.

Roy correra em direção à academia. Havoc estava sempre lá pelas manhãs. Encontrara-o na piscina.

Roy- Havoc, saia daí, precisamos conversar! – Enquanto ofegava por correr.

Havoc- Coronel? – Tirando a toca. – O que está fazendo aqui? – Fora nadando até a beirada. – Aconteceu alguma coisa?

Roy- Saia dessa piscina, preciso falar com você urgente! – O loiro o olhou, preocupado.

Havoc- Tudo bem, estou saindo. – Saíra da água, enrolando-se no roupão. – Nossa, está mais frio do que eu pensava.

Roy- Você pretendia me enganar até quando!? Em? Achei que éramos amigos! – Berrou.

Havoc- Hey, hey. – Olhando os lados. – Vá com calma. Tem gente aqui.

Roy- Não quero saber! – Andava de um lado a outro. – Você sabia que ela estava viva, mas continuou me enganando. Você não tem parceria! Sabe que eu sempre gostei dela, como pode me enganar sobre sua morte assim? O que... – Olhou o amigo chocado, fitando-o.

O moreno parara e olhara para os lados, arfando. Percebera que havia confessado seus sentimentos descuidadamente para o amigo.

Roy- Não faça essa cara. Estou cansado de mentiras. – Engolira.

Havoc- Sim, mas confesso que me surpreendeu.

Roy- A mulher... – Colocara as mãos na cintura. Respirara fundo. – A bibliotecária me disse que Riza está viva. – Fincando os olhos nele.

Havoc mordera os lábios inferiores, tenso. Passara a mão pelos cabelos e respirara fundo.

Havoc- Não é mentira.

Roy- Eu sei que não é! Por quê? Havoc! – Aproximou-se do amigo.

Havoc- Eu não pude... – Fechara os olhos. – Não pude entregá-la.

Roy- Eu sou seu amigo! Sabe que desconfiei no começo. Achei que estava pirando! Peguei meia dúzia de mulheres tentando esquecê-la. Enfiei-me no trabalho em uma busca desesperada para vingar a morte de meu amigo e de minha secretária. Lutei contra minha sanidade por meses a fio! E tudo isso em vão, porque a verdade estava do meu lado! Como pode me enganar assim?

Havoc- Ela tem os motivos dela. E eu sou tanto amigo dela como seu. Não tenho o direito de interferir mais nisso. Não estou nessa relação com vocês. Isso é entre os dois. Eu estou apenas de convidado, Roy. Não vou mentir que já gostei dela, você sabe bem disso. Já tentei muitas vezes entender o porquê dela gostar de um cara como você. Mas infelizmente não entendi e não quero entender. Eu simplesmente me retirei da luta por você. Não queira me subjulgar um inimigo por ter me calado!

Roy- O que você está dizendo... – Andando de um lado a outro.

Havoc- É isso mesmo. Sabe bem que é a verdade. Isso é ela que tem que resolver com você. Eu não tenho nada a ver com isso. Você só veio aqui para aliviar sua angústia e tentar culpar alguém da situação.

Roy- Você... – Arfara, irritado por no fundo dar razão ao amigo. – Devia fazer psicologia, seu maldito! – E saíra no mesmo rompante que chegara.

Havoc dera um sorriso. Tudo parecia começar a ficar as claras novamente.

--

Roy fora atrás de Ellen, ela com certeza saberia dizer algo sobre. Subiu as escadas correndo, e perdeu o fôlego logo que parou. Recostou-se no corrimão por alguns segundos de olhos fechados, enquanto respirava forte. Ellen saía do banheiro e avistara Roy parado.

Ellen- Hey, pegando um ar fresco? – Parando de braços cruzados em sua frente.

Roy- Ellen!

Ellen- Esse é o meu nome. – Dando um sorriso. – Se está procurando por mim, vamos tomar um ar ali fora. Você parece péssimo.

Roy- Isso seria razoável. – Seguindo a moça.

Foram até a varanda que havia no setor de Ellen. Possuía grandes sofás brancos e dezenas de árvores protegendo do sol. Era realmente claro e aconchegante.

Os dois se sentaram um frente ao outro.

Ellen- Uh, você... – Olhou-o por alguns instantes. – Continua fantástico! – Dando uma risada.

Roy- Ellen, você sabe onde mora a Elisa? – A moça desfizera a feição.

Ellen- Você está me pedindo o endereço de outra mulher?

Roy – Basicamente.

Ellen- Bom, você está querendo mesmo se encrencar com o Kill. – Jogando-se fundo no sofá.

Roy- Como assim?

Ellen- Por favor, Roy. Estou te avisando, o Kill está realmente interessado na Elisa. Você foi o único que ainda não reparou?

Roy- Como... Interessado? – O homem ficara alguns segundos em silêncio. Depois levantara e sentara no mesmo sofá de Ellen. A moça estranhara bastante.

Ellen- É, isso mesmo. A Elisa não é nenhuma criancinha, convenhamos.

Roy- Interessado!?? – Nunca havia pensado que a mulher poderia estar enganando-os para tentar começar uma nova vida sem ser descoberta. – Não, ela não seria tão covarde.

Ellen- Quem é covarde? – Estranhando a conversa.

Roy- Não, ninguém! Olha, eu queria mesmo assim o endereço da Elisa. É uma coisa de trabalho, fique tranquila.

Ellen- Quem é que disse pra você que eu tenho o endereço?

Roy- Como assim?

Ellen- Depois do trabalho aquela criatura some. Mesmo quando a gente sai para tomar algumas, ela volta sozinha. Já tentei seguir, mas percebeu todas às vezes. Muito esperta...

Roy- Isso é pior do que eu imaginava mesmo.

Ellen- Do que diabos você está falando, Roy?

Roy- Nada, vou ter que descobrir sozinho.

Ellen- Ah, não não! Se você for procurar o endereço, eu também quero saber onde ela mora!

Roy- Não, foi só uma força de expressão. Até parece!- Deu uma risada forçada. – Que um Coronel como eu se prestaria a este papel. Por favor, Ellen.

Ellen- Sei, sei. Bom, de qualquer forma não pude te ajudar em nada. Preciso voltar para o trabalho. – Levantando-se do sofá, mas Roy erguera-se também.

Roy- Espera, Ellen. É, sobre o Kill e Elisa, ela está saindo com ele ou ela não dá bola? – Apostando que se fosse Riza não estaria dando bola alguma para aquele Kill.

“Com certeza se fosse a Tenente jamais aceitaria qualquer galanteio dele. Ninguém teria um gosto tão ruim.” Pensava.

Ellen – Nem um, nem outro. Ela não está saindo oficialmente com ele, mas também não está negando os elogios e galanteios. Eles até saíram na semana passada, depois do serviço. Bom, ela me disse que não aconteceu nada, mas sabe-se lá.

Roy- Isso... Isso é ridículo! – Dando uma risada irônica. Coloraca as mãos na cintura.

Ellen – Roy, você claramente está interessado na Elisa. Eu me pergunto por que você gostaria de uma morena sem sal como ela? Sou muito mais atraente. Definitivamente você não tem bom gosto para mulheres. – Deu um arfar.

Roy- Eu? – Dera outra risada. – Até parece, como que isso... – Olhara para os lados, confuso.

Ellen- Você realmente é previsível depois que se conhece melhor. Está agindo como um bobo com a notícia. Não consegue nem focar sua atenção. Não quero mais saber disso. – Começou a se distanciar rápido.

Roy olhara para os lados e correra atrás dela.

Roy- Espera, espera. – Segurando-a pelo braço.

Ellen- Não tenho mais nada para dizer. E é melhor você parar com isso, as pessoas já estão começando a olhar. – Roy olhara para os lados e percebera que estava um pouco espalhafatoso o jeito como estavam conversando. Ellen proprositalmente puxou o braço do homem até seus lábios ficarem a milímetros.

Roy- Hey!

Ellen – Você não quer que as pessoas pensem besteiras, não é? – O ar que saia dos lábios da garota balançava os fios de cabelo do homem. Estavam realmente próximos. – Melhor mudar seu comportamento, então. Porque você sabe que ninguém tem noção que somos se quer amigos, quanto mais outras coisas. – Levantou uma sobrancelha.

Roy afastara-se da moça em um rompante. Olhara para os lados e arrumara a gravata e o terno.

Roy- Que bom que você manteve a promessa. – A garota dera de ombros e revirara os olhos, saindo.

Ellen- Não foi uma promessa.

Roy arfara e colocara os braços na cintura. Pensando bem, Ellen quando não queria cooperar era a garota mais terrível do mundo. Dela não conseguiu nada a não ser uma pequena e sutíl ameaça.

Roy- Ótimo! – Saiu, irritado.








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Notas finais do capítulo

Bom, aí está mais um capítulo da história depois de milênios sem postar.
Não esqueçam de fazer comentários, eles me ajudam muito na história!!!
Beijos, seus lindos! E obrigada por estarem seguindo meu texto! (:



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