O Filho do Alquimista de Aço escrita por animesfanfic


Capítulo 20
A festa de Kill Liberton


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, vocês estão percebendo que tem alguns personagens novos na história, não é? Mas prometo que não vão se estender para muito mais do que isso.
No capítulo de hoje a festa do Coronel Kill Liberton trará grandes questões para a história!
Boa leitura. (:



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Roy entrara no carro do amigo, esbaforido. Havoc só o olhara de canto de olho, ainda com um cigarro na boca. O alquimista, que estava em chamas, encostara a cabeça no vidro.


Roy- Ah, cara...


Havoc- Você fez sexo. Errado? – Soltando a fumaça pela janela. Roy o
olhara de relance.


Roy- Não está errado.


Havoc – E pelo visto foi com a sua diarista. – Dando uma risada. – Que vacilo.


Roy- Não me culpe. Hey! Como é que você sabe...


Havoc – Não tinha nenhum carro na garagem. E eu ouvi a parte da “Acho que você encontrou meu ponto G!” – Fazendo uma voz afeminada no final.


Roy- Foi a Lia que se jogou em cima de mim, e ela é tão... – Fazendo
gestos arredondados.


Havoc- Gostosa.


Roy- Sim, gostosa! E ela veio com uma vontade incontrolável. Foi então
que percebi que não ficava com uma mulher fazia meses!


Havoc- Então, você resolveu traçar ela...


Roy – Não faça parecer que não tenho alto controle.


Havoc- E você tem? – O moreno revirara os olhos.


Roy – Ela é ótima, pode apostar.


Havoc – Então hoje a noite promete! – Acelerando.


Roy – Vamos parar com isso, tudo bem?


Havoc- Aposto que foi a mesma coisa que disse pra ela! – Acelerando
ainda mais.


Chegaram no momento certo, todos já haviam se localizado e a maioria
estava bêbada. O local era bem instalado e conheciam bastante pessoas.


Havoc – Cara, esta festa promete. Olha o tanto de mulher. – Arrumando o
cabelo.

Roy- Realmente. – Olhando em volta.


Havoc- Então, o que vai ser?


Roy- O que? – Olhara-o sem entender.


Havoc- Ah, cara. Não se faça de desentendido. Estou te perguntando qual
dessas você vai querer. Ou quais, tanto faz. – Com uma expressão de descaso.


Roy- Ãh, isso é estranho! – Com uma cara de desgosto.


Havoc- Não venha com essa. Onde está o velho Roy? Não lembra quando saíamos e sempre escolhíamos as mulheres da noite? Você está brincando comigo!


Roy – Pela quantidade de álcool que eu consumia, não espere que lembre
de algo.


Havoc- É, é válido. – Pensando. – Tanto faz! A questão é quem você vai
escolher? Não vamos correr o risco de gostarmos da mesma.


Roy – Bom, não sei... – Olhando ao redor.


Havoc – Já basta isso ter acontecido uma vez... – Falou entre os dentes.


Roy- O que disse? – Voltando-se pra ele.


Havoc- Que nunca vi meu chefe tão pamonha! Ande logo! – Dando um tapa em suas costas.


Roy- Ok! Mas ainda sou seu chefe, não exagere! – Havoc dera uma tragada no cigarro e o olhara com indiferença. – O que? Nem adianta me olhar com essa cara, já ouvi dizer que isso é fome. – Ironicamente.


Havoc – Bom pra você! – Revirando os olhos.


Roy – Hey, olha aquela ali. Eu gostei.


Havoc- Por que ela? Não me parece interessante e nem estar disponível.


Roy- Havoc, posso estar enferrujado, mas meu faro nunca falha. Ela é elegante, sem deixar de chamar a atenção pela sua completa diferença nos detalhes. Engana-se quem pensa que passa despercebida. Seus cabelos cacheados chamam a atenção.


Havoc – Falou quem traçou a empregada. – Dando outra tragada.


Roy – Vamos esquecer esse assunto! E além do mais, você está com inveja porque tenho esse dom de apreciação.


Havoc- Óh, sim! Meu nome é boneca Susie e tenho inveja da Barbie! –
Soltando a fumaça, indiferente.


Roy- Você é insuportável. – Dando uma risada leve.


Havoc- Eu me esforço.


Roy- Bom, e você, quem escolheu?


Havoc- Já tive que trocar minhas escolhas três vezes enquanto
conversávamos.


Roy – Por?


Havoc – Cara, olhe a quantidade de homens que tem na festa! Elas também estão escolhendo.


Os dois andam mais um pouco, até toparem com o organizador da festa e amigo de Havoc, Kill Liberton.


Roy – Ah! Por que você não me disse que era o Kill que estava organizando a festa?

Havoc- Fazia diferença?


Roy- Óbvio que sim! Você sabe melhor do que ninguém que temos problemas pessoais, principalmente depois que eu tive um romance com a Major Generala! – Olhando para ele incrédulo.


Havoc – Eu nem lembrava mais disso. Relaxe, aposto que nem ele lembra mais. – Jogando o cigarro fora e pegando mais um drink.


Roy- Você não se importa. – Arfando.


Havoc – Me conhece. – Apontando um dedo para o amigo.


Kill Liberton se aproximara dos dois e os cumprimentara:


Kill – Oh, caras! Não imaginava que vocês iam aceitar o convite! –
Balançava os braços, alegre.


Roy- Nem eu... – Entre os dentes.


Kill- Desculpe, como? – Pegando uma bebida do garçom que passava por
eles.


Roy- Eu disse como é agradável da sua parte nos convidar. Jamais poderíamos perder isso. – Virando mais um drink.


Kill – Com certeza, cara. – Aproximou-se meio cambaleante. – E não se
preocupe quanto aquele assunto da Olívia. Eu não me importo mais com quem ela se deita! – Falou sussurrante, dando uma longa gargalhada.


Havoc – Oh, ele se importa...- Falou entre os dentes.


Roy – Eu disse! – Também entre dentes.


Havoc – Hey, Kill, como anda sua vida, amigo?  Fiquei sabendo que está com uma nova assistente, uma tal de Elisa, não é?


Kill – Óh, sim! A adorável Elisa! Ela trabalha como ninguém, sempre pontual! E ainda tem um corpinho de sereia, meus amigos! – Roy o olhava com descaso. Pensava que bêbado Kill podia ser menos sorridente e mais tragável, mas não era.


Havoc – Que homem de sorte! Hey, me escute: você tem assistentes lindas e inteligentes no seu setor, mas não vi nenhuma delas aqui. Não me diga que não as convidou? – Falava brincando com ele. A esta altura, Mustang já havia ficado um pouco pra trás.


Kill- Homem, chamei só a Ellen!


Havoc- E ela veio com a nova secretária?


Kill- Não deu tempo nem de convidar, ela disse que não iria! – Rindo
alto. – É um docinho de coco em pessoa a Elisa!

Havoc- Ah, agora eu já sei por que a Major te largou. Docinho de coco? –
Falava entre dentes, desgostoso.


Kill- Vamos lá rapazes, a festa só está começando! – Gritando para
todos.
Duas horas mais tarde, Havoc e Roy estavam completamente bêbados.


Roy- Você é um total irresponsável, Havoc! – Colocando a mão em seu
ombro.

Havoc- Por quê?! – Falava mais alto que o normal, apesar de não fazer
tanta diferença, dado ao barulho da festa.


Roy- Não percebeu? Você está totalmente bêbado! – Rindo.


Havoc- Há quem diga o contrário! – Soltando a fumaça do cigarro.


Roy- Hey, está bem tarde. Devemos parar se não depois vai ficar ruim de
ir pra casa. – Levantando cambaleantemente do sofá.


Kill – Hey, amigos! Não precisam se preocupar. Podem dormir aqui! A casa é grande e já tínhamos pensado que alguns iam passar do limite e não iam conseguir voltar pra casa dirigindo. – Apontando para os dois. - Tipo, vocês!


Roy- Kill? Quando que ele apareceu? – Apontando pra ele cambaleante.


Havoc – Não faço ideia! – Ria alto. – Hey Kill, você é um cara legal.


Roy – É verdade! Desculpe por tudo que aconteceu entre eu e a Major! Tem vezes que não consigo pensar com a cabeça de cima! – Com a mão no ombro do ex de Olívia.


Kill- Ok, cara. Isso é passado, e bem, não estou mais bêbado e minha
ressaca vai começar logo. Então, vou leva-los para os quartos, sintam-se a vontade! – Sorriu.


Havoc – Oh, Kill. Você é uma gracinha! – Rindo, levantou cambaleando. –
Não acha Roy?


Roy- Quem seria eu para ir contra todas as mulheres? - Balançando os
braços.


Kill- Caras, vocês são umas figuras. - Saíram os três apoiados um no
outro e rindo alto.


Cada um ficou em quartos separados, no andar de cima.


Kill – Hey Roy, vou deixar sua porta sem tranca se faltar quartos, porque
sinceramente não sei quantas pessoas em mal estados me esperam. Talvez traga alguém pra cá.- Ria.


Roy- Não me importo. – Se jogou na cama e parecia imóvel.


Kill- Esse cara... – Saiu rindo.


O homem descia as escadas, distraído, e acaba por encontrar Ellen.


Ellen – Ah, finalmente encontrei você, Chefe! – Abraçando-o alegremente.
Estava bêbada.


Kill- Ah, mais uma.


Ellen – Preciso lhe dizer que me sinto muito empolgada. Esta festa é a
do ano! Tantos babados, você não sabe nem a metade! Terei muitas coisas para contar as meninas dos outros setores pelas próximas três semanas! – Ria, divertindo-se.


Kill- Imagino! Bom, mas obrigado por estar gostando da festa. Mas não
acha que está na hora de parar de beber? – Tirando o drink de suas mãos.


Ellen – Oh, mais é claro que não! Eu sei o meu limite, Chefe querido!
Até porque preciso ficar em um nível mínimo de sobriedade para lembrar das coisas depois! – Ria alegre, dando um tapinha no braço de Kill.


Kill- Bom, isso realmente faz algum sentido. Espero que se controle um
pouco Ellen, não quero mais gente da nossa ala bêbada, se não amanhã não vai restar ninguém naquele quartel! – Ria alto.

Ellen – Tem mais alguém da nossa ala por aqui?! – Falou entusiasmada. – Não vi ninguém!


Kill- Tinha, não? – Ria. – Sim, foi apenas Roy e Havoc que passaram da
conta e acabaram sem condições de voltar para casa. Acabei de coloca-los para dormir. – Fazendo um sinal de aspas com as mãos, rindo ainda. – Confesso que me divirto com essas coisas.

Ellen – Não posso acreditar! – Fazendo uma feição espantada. – Roy
Mustang está aqui na festa?

Kill – Hey, não vá espalhar isso aos quatro ventos. Tenho certeza que a
maioria já o avistou. Ele nunca passa despercebido, não acha?

Funcionário – Senhor Kill, venha conosco, temos um problema na cozinha, precisamos da sua decisão. – Falou o garçom que passou por eles na escada.

Kill- Oh, me desculpe Ellen, mas vou ter que deixa-la. – Dando um
cumprimento rápido, o anfitrião saiu junto ao funcionário.


Ellen – Claro, foi um prazer! – Dando um sorriso exagerado. Quando se
viu sozinha na escada, olhou para os corredores. – Coronel Roy Mustang está dormindo em um desses quartos e bêbado?! Isso é inacreditável! Preciso ver esse docinho dormindo! – Saiu saltitando pelo corredor. – Preciso encontrar, preciso encontrar!


A garota passou a procurar quarto por quarto, encontrando as coisas mais
bizarros que já imaginara ver. Pelo menos teria ainda mais coisas para contar às amigas.


Ellen – Pelo amor de deus, quantos amigos estranhos o Kill tem? – Passou por uma porta. – Quantas mais portas eu terei que passar pra encontrar o Manjar dos deuses do Roy!? – Falava enquanto seus olhos brilhavam com a ideia de vê-lo dormindo. – Aquele cabelo caído nos olhos, aquela boquinha rosada, como é quente! – Abanava-se.


Funcionária- Hey, posso ajudá-la? – A moça da limpeza passou e a viu
blefando.


Ellen – Óh, claro! Você deve! Então, eu estou procurando um... Na
verdade, essa casa é muito grande e acabei por me perder de meu marido. O Kill me disse que ele estaria em um desses quartos, mas confesso que estou ficando perdida.


Funcionária – Claro, entendo. Isso acontece toda hora. Você sabe,
senhoras que se perdem dos maridos em festas do Kill? – Falou subjetiva. Ela sabia que era mentira.


Ellen- Claro! - Seguindo a moça, revirou os olhos e desfez o sorriso.


Funcionária – Bom, provavelmente o que você procura está em um desses dois quartos. Afinal, eram os homens mais bonitos da festa que estavam sozinhos. Divirta-se! – Dando um breve sorriso, saiu indiferente. A moça já estava bem acostumada com a situação. Em todas as festas de seu patrão acontecia a mesma coisa. Ela já tinha lhe avisado para proibir os amigos de dormirem em sua casa, mas a história nunca mudara.


Ellen – Ok, em uma dessas portas está o paraíso. – Respirou fundo e
escolheu uma. A da direita. – Abriu cuidadosamente e avistou Havoc dormindo aconchegado, não estava sozinho. Havia uma linda morena cochilando entre seus braços.


Ellen – Ou nas duas! Minha nossa, eu nunca tinha reparado que Havoc era tão fofo dormindo. – Inclinou a cabeça em outro ângulo para vê-lo melhor. – E pior que ele é bem dotado! – Abismada. – Interessante. Confesso, docinho de coco, que se o manjar dos deuses não estivesse do lado e você não estivesse acompanhado, teria uma enormíssima possibilidade de termos algo quente esta noite. E poêm enormíssima! – Fechou rindo da própria brincadeira. – Até parece, Havoc insuportável. Sempre com uma vadia. – Revirou os olhos, mudando de humor.


Ellen- Eu não posso acreditar a quantidade de blasfêmias que terei para
contar àquelas fofoqueiras! – Esfregando as mãos, entusiasmada. Mudara de humor novamente.


Ellen – Vamos ver, é a vez do maravilhoso Mustanguinho! – Abriu a porta
da mesma forma cuidadosa da outra e faltou-lhe ar quando avistou a cena: Roy Mustang dormia tranquilamente sobre a cama com lençóis brancos.


Ellen- Oh, meu deus! Essa é a cena mais linda da minha vida! – Fechou a
porta com cuidado, mas suas mãos não paravam de mexer de tanto nervosismo. A medida que chegava mais perto, via o rosto sereno e perfeito de Roy. – Você realmente é a coisa mais linda desse mundo, manjar dos deuses. – Sussurava, enquanto agachava perto dele.


Ellen- Seus cabelos estão caídos sobre os olhos, seus lábios estão
entreabertos e rosados e seus antebraços cheios de veias! Essa é a cena que eu sempre imaginei ver! Olha esse antebraço, como é viril e forte! – Tentava se controlar, mas o efeito da bebida não ajudava nem um pouco suas tentativas.


Roy mexeu um pouco, fazendo a garota sair do lugar em um pulo.


Ellen- Meu deus, e se ele acorda? Como vou explicar isso? – Pensou
nervosa. – Não, não, espera. Não posso perder essa oportunidade de fazer o que eu sempre sonhei. Se eu não conseguir hoje, nunca mais será! Ok, eu só preciso ter coragem para esse manjar dos deuses não se assustar com a minha atitude. Pense, pense, pense! Hey, espera aí! Ele está bêbado, menos bêbado que antes, mas eu posso melhorar isso.


A garota saiu do quarto e rezou para encontrar o mais próximo possível
um local que estava servindo bebidas. Aquela casa era imensamente grande, Ellen não conseguia imaginar como Kill morava em uma mansão daquela, sozinho. A casa tinha sido herança de seus pais e por isso não conseguia se desfazer dela. Passou pelo primeiro deck e achou uma garrafa de tequila.


Ellen- Oh, mas essa é perfeita! Nada melhor para deixar todos loucos!
Deus do manjar dos deuses, me ajude nesse milagre! - Pegou a garrafa e saiu correndo pelas escadas. Kill a viu passando com a garrafa e fez uma feição de conformismo.


Kill- Eu disse pra ela parar com a bebida... – Arfou lamentando.

A garota conseguiu voltar ao quarto, mas o homem já não se encontrava na cama. O desapontamente era eminente nos olhos da moça.


Ellen- Droga, eu sabia que isso não ia funcionar. Só estando muito bêbada para agir assim! – Quando levantou os olhos, viu Roy sem camisa passar meio cambaleante por ela e se jogar na cama.


Roy- Ellen? O que está fazendo aqui? – Com a voz arrastada.


A garota ficou estática por longos segundos, não sabia o que dizer. De
onde ele saiu? Ela levemente virou a cabeça e percebeu haver um banheiro do lado. Ele havia ido ao banheiro. O coração de Ellen começou a acalmar.


Ellen – Roy! Oi! Eu, na verdade, na verdade eu... – Começou a inclinar a
cabeça, ele estava sem camisa na sua frente! Isso já era um progresso para ela. Roy levantou e foi em direção à garota, que ficara sem ação. Segurava a garrafa nas mãos, perto do busto e não conseguia se mover, tamanho o nervosismo.


Roy – O que você tem aí? - Andou meio cambaleante até ela. – Tequila?
Ah, não! – Pegou de suas mãos.


Ellen – Sim, eu trouxe lá de baixo para beber com você.


Roy- Que gentil. – Começou a beber no gargalo. E sentou na cama de novo. A garota foi atrás. E sentara na cama da frente. Ficou olhando-o por longos segundos.


Ellen – Com licença, mas para o que eu vou fazer em breve, preciso disso
mais que você! – Puxara a garrafa da mão dele e bebera uma boa dose direto. Quando parou, seus olhos lagrimejavam e sua garganta queimava absurdamente. Estava começando sua completa inconsciência. Agora ela sabia que tinha passado seu limite.


Roy- Uau! – Riu ele. – Você sabe mesmo virar uma bebida, Ellen.


Ellen- Você não sabe a missa metade do que eu sei fazer, meu manjar dos deuses! – Olhava-o com um olhar felino. Jogou-se em cima do homem, beijando-o.


Roy – Mas o que isso? – Segurava-a pela cintura, enquanto a garota já estava em cima dele. – Mas o que há nessas mulheres hoje? Todas estão querendo me devorar? - Arfando. – Eu estou bêbado e tem uma mulher em cima de mim, o que você espera? – Fazendo uma referência divina. – Eu tentei!


O homem começou a corresponder aos beijos da moça e a sintonia parecia dar certo.


Ellen-    Não posso acreditar que estamos fazendo isso! – Tirando suas roupas, ainda em cima de Roy, enquanto ele a acariciava.


Roy – Não fale nada. – Aquela altura não conseguia mais pensar em quão encrencado estaria no dia seguinte, mas não conseguia resistir ao cheiro de fruta da moça. Voltou a beijá-la, soltando seus cabelos, que caíram pelas costas. Trocaram de posição e Roy ficou por cima. – Você é muito bonita de cabelos soltos, devia usar mais vezes. – Enquanto puxava as madeixas da moça e a fazia suspirar.


Diferente do sexo com Lia, que havia sido mais que selvagem, com Ellen pôde aproveitar um pouco mais das preliminares e dar mais prazer não tão instantâneo. Mas o homem não precisava fazer muito esforço, a garota parecia tão empolgada que comandava as coisas. Ficou em cima dele e mexia-se como nenhuma mulher mexeu-se sobre ele. Jogava os cabelos cheirosos em seu rosto e seus peitos balançavam sensualmente.

Roy- Ah, meu deus. – Segurava na cintura de Ellen. – Você é maravilhosa.


Ellen – Você gosta assim? – Mudara os movimentos para um vem e vai
incrível.


Roy – Gosto...- Suspirava, de olhos fechados.


Ellen – Ou assim? – Começou a movimentar-se em círculos, bem devagar.


Roy – Garota... Isso é muito bom. – Puxando-a para si, afundando em seus seios.


Ellen – Estar aqui com você é que é muito bom, meu manjar dos deuses! – Beijou-o ardentemente, mordendo os lábios.


A festa rolara até de manhã e várias pessoas ficaram para dormir na casa de Kill Liberton. No café da manhã, não se ouvia vozes. A maioria se mantinha quieta pela extrema ressaca, e outros para não se comprometerem.


Roy acordou com o barulho dos passarinhos, mas percebeu que havia algo em seus braços. Quando olhora para o lado, viu Ellen dormindo aconchegada em seu peito. Seus cabelos estavam soltos e estava de lingerie.


Roy- Não... – Sussurou ele, colocando a mão sobre o rosto e balançando a cabeça negativamente. Isso o fez lembrar a terrível dor de cabeça que estava. Conseguiu sair da cama sem acordá-la. Pegou as roupas e foi até o banheiro.


Roy – Não acredito que fiz isso. – Olhando seu rosto molhado no espelho.
Jogou mais uma vez água. – Não posso acreditar que fiz isso. – Olhando mais uma vez para o espelho.


Tomou um banho pensando em como iria enfrentar todos depois disso. Em menos de 15 horas, dormira com duas mulheres. Isso não estava em seus planos, mas cruelmente sentia-se com as energias renovadas. Saiu do banho com uma blusa branca e uma calça moletom preta. Conseguira no armário de Kill, ele sempre tinha roupas extras. Quando saiu do quarto, viu uma morena lindíssima, toda amassada, fechando a porta do quarto de Havoc.


Roy – Pelo jeito não fui só eu que se divertiu essa noite. – Indo na
direção contrária da mulher. Desceu as escadas e percebeu que todos estavam tomando café na área externa da casa.


Roy- Esse cara pensa em tudo. – Referindo-se a Kill. Foi até o salão e
encontrou Havoc tomando uma caneca de café.


Roy – Hey. – Servindo-se do café.


Havoc – Hey. – Esfregando os olhos.


Roy – Ressaca também?


Havoc – O que você acha? – Resmungando.


Roy – Hey, hey querida, você poderia trazer dois comprimidos para dor de
cabeça? – Falando com uma funcionária que passava.


Funcionária – Não se preocupe, já estamos acostumados. – Tirou um
potinho do bolso cheio de comprimidos. – Aqui está. Melhoras aos senhores e suas acompanhantes. – A moça saiu com sua enorme bandeja debaixo dos braços.


Havoc- Acompanhante? – Pegando o comprimido da mão de Roy.


Roy - Ela devia estar falando da morena que você passou a noite. –
Olhando-o de relance, tomando o remédio com um pouco de café.


Havoc – Discorra. – Indiferente.

Roy – Não é nada.

Havoc – O quão encrencado você está? – Olhando-o com descaso.


Roy- Eu fiz uma besteira... – Suspirando.

Havoc- Conte-me uma novidade.


Roy – É sério, cara. – Sentando na mesa e colocando a mão na cabeça, em um gesto negativo.

Havoc – Quem foi a vítima dessa vez, garanhão? – Ainda sem se importar, olhava para os lados.


Roy- Eu acabei passando a noite com a secretária do Kill. – Falou,
lamentando. Havoc o olhara chocado. Sua expressão indiferente dissolvera-se na mesma hora.


Havoc – Você transou com a Ellen?! – Colocando a caneca de café na mesa.


Roy – Shii! – Olhando para os lados. – Fala baixo, cara. É, aconteceu! –
Tomando um gole do café.


Havoc – Eu não posso acreditar nisso, você não perdoa ninguém?! – Indignado.


Roy - O que você queria? Ela foi até meu quarto e se jogou em cima de
mim! – Falou abrindo os braços.


Havoc – Qual é o seu problema?!


Roy – Não tenho ideia de como vai ser essa situação. – Olhando para os lados, tentando não lembrar do problema que lhe esperava.

Havoc- A secretária do Liberton?! Você enlouqueceu?!


Roy – Eu sei disso! O que há de errado com você? Não sei o que houve. Eu estava muito bêbado, mas aconteceu.


Havoc- Por favor, me polpe! – Fazendo cara de poucos amigos. Fechou o
cenho, bebeu o café. Permaneceu o silêncio.

Roy- Não entendo, por que está tão inconformado? Com a Lia você achou
graça.


Havoc- Não vamos confundir as coisas! A Lia é a sua diarista, isso é uma
relação entre você e ela. Não tem nada a ver com o quartel, e além do mais é uma gostosa que está a meses se jogando. Mas a Ellen não. Ela faz parte do seu mei profissional, além de estar bem próxima do seu querido colega Coronel Kill Liberton. Já não basta ter traçado a ex dele, agora vai querer a funcionária? Esse cara vai te odiar pra sempre desse jeito! Fora que a Ellen tem uma conduta e uma personalidade muito mais digna do que a forma como você está tratando tudo isso!


Roy o olhava estático, com a caneca no caminho para ser tomada.


Roy – Você... Gosta da Ellen? – Olhando-o sugestivo.


Havoc- O... O que? Claro que não! De onde você tirou isso? – Com uma
repulsa eminente. Sua feição dizia que era a pior ideia que Mustang poderia ter tido.


Roy – Perdendo o seu tempo. – Olhou indiferente.


Havoc – Eu simpatizo com ela, é isso. E acho um absurdo você trata-la da
forma mais indigna. Ela é doce, Mustang, não é pra ser um cavajeste! – Arfando.


Roy - Você está sendo injusto. Quando eu fui cavajeste?


Havoc – Quer que eu enumere?


Roy – Não! Está bem, você pode até ter razão, mas isso foi no passado.
Eu era mais jovem e realmente não media as consequências dos meus atos. Estou arrependido das coisas que fiz ontem, não sei como vou lidar com isso agora, mas não posso mudar. Desculpe-me sobre a Ellen. 
Prometo que ficarei longe dela, a menos que ela faça o que fez ontem de
novo. – Tentou brincar.


Havoc – Voce está sendo nojento. – Revirara os olhos de ódio. Procurara,
apressado, os cigarros no bolso da calça. Tomou o último gole do café e
acendera o cigarro.


Roy- Havoc, qual o problema? Não estou te entendendo, não queria que eu voltasse a sair?


Havoc - Estou me arrependendo de ter te chamado para a festa. Você
voltou com tudo. – Falou indiferente, enquanto saía.


Roy - Hey, cara! Não é bem assim, me escute! – Foi atrás dele.


Funcionária 1- Esse é o casal gay que você falou?


Funcionária 2 – Sim, parece que um dormiu com uma mulher e o outro ficou magoado. Espero que eles se entendam, acho que combinam juntos.


Funcionária 1 – Tem razão, aventuras passam. Eles vão se acertar.
Cookies? – Oferencendo-os a colega.




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Notas finais do capítulo

Bom, aí está mais um capítulo da história.
Não esqueçam de fazer comentários, eles me ajudam muito na história!!!
Beijos, seus lindos! E obrigada por estarem seguindo meu texto! (:



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