Sk High School escrita por hyunnie


Capítulo 9
Capítulo 8: Only Learned the Bad Things


Notas iniciais do capítulo

Como eu já tinha adiantado a alguns, esse cap é especial. O POV é no GongChan (amigo da Sunny) e tem um pouquinho de yaoi pra quem gosta. É um pouco dramático, mas tem umas revelações aí no meio. A partir do cap que vem já volta ao normal :)



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“vc jura que foi isso que aconteceu msm ou vc tava tipo sl delirando?!” – digitei rapidamente com uma única mão enquanto revirava com a outra o interior do pacote de salgadinhos.

”como eu poderia estar delirando, Chansik? u__U estou sentindo até agora!! ela praticamente me estuprou!!”.

“Essas sapas quando ficam de frescurite pra sair do armário são um pé no saco.” – pensei.

“sunny, minha filha.. não é estupro quando se consente, HELLOW. ¬¬”

“MAS EU NÃO CONSENTI!! EU-FUI-ABUSADA!” – ela respondeu usando toda a sua coleção de emoticons, que não era pequena.

“ai meu Shisus... é muita Claudia pra pouca cadeira mesmo. T-T
vc gostou, pelo menos? ”


Ela demorou uns dez minutos pra responder e eu soube que tinha tocado no ponto certo.

Lembrei-me de como foi difícil quando eu tive que aceitar a minha própria homossexualidade, mas como amigo eu não poderia dar esse mole para Sunny e incentiva-la a ser covarde como eu fui durante longos seis anos.

Sim, eu me descobri ainda quando estava na 4ª série. Tudo começou com uma bolada no estômago em uma aula de educação física, a matéria que eu mais odeio no universo. Eu desmaiei e, quando acordei na enfermaria algumas horas depois, imaginei que estava no paraíso e um anjo me fazia companhia.

E assim Lee Joon se tornou o primeiro dos meus 385 trilhões de amores. Fomos amigos durante anos, ele era quase que um irmão pra mim. Um irmão que eu via com outros olhos, confesso, mas ainda assim um irmão.

Era o único que não se importava em andar com um nerd desastrado, babaca e espinhento naquela época. Me aconselhava sempre que eu precisava e me defendia das provocações dos brutamontes do colégio.

E graças a ele, meu ex Personal Picasso, consegui colocar em prática meu dom de desenhar.

Nós dois éramos como carne e unha e assim fomos por alguns anos.

Até eu me apaixonar por outro, o maldito-desgraçado-filho-de-uma vaca Jung JinYoung. Mas esse aí é assunto pra uma outra hora.

É. Assumo que eu me apaixono fácil mesmo, mas pra desapaixonar é mais fácil ainda.

O fato é que depois disso o Joon virou um homofóbico insuportável e começou a conviver com animais da espécie “WooRi”. Algum tempo depois eles passaram a “pseudo-namorar” e assim ele virou o que é hoje: um enrustido.

“não sei dizer..” – ela respondeu finalmente. “não é como se eu tivesse amado, que fique claro!! é só que, sei lá >.< nunca tinha sentido isso antes..” – completou.

“sunny, isso n é um bicho de 7 cabeças, vc sabe.. vc gostou e quer +, simples assim!” – tentei convencê-la.

”não! não é simples assim, chansik!! e não, eu já disse que não gostei!!”

Eu sabia que ela ficaria revoltada, mas não aguentei e cliquei no botão “bloquear”. Se tinha uma coisa que me irritava profundamente em Lee SunKyu e todas as outras garotas do planeta era essa mania chata de nunca dar o braço a torcer.

As coisas são tão simples. Pra que elas precisam complicar tanto?

Não é a toa que prefiro os garotos.

Certo. Não é essa a principal razão.

Seriam as coxas bem torneadas? As costas e os ombros largos? Os braços musculosos? O peitoral bem definido? O cheiro de loção pós-barba? O cabelo farto?

Ou seria por causa do... Enfim, eu sou mesmo muito gay.

E a verdade é que por causa desse garoto novo está cada vez mais difícil controlar os meus hormônios. Até mesmo o meu metabolismo é afetado quando estou perto de Kim ShinWoo.

Até hoje não entendo como ele é capaz de unir todas as qualidades que eu procuro em um garoto. É educado, inteligente, gentil, lindo, maravilhoso, gostoso... Tem um sorriso encantador e uma voz que não é desse mundo.

Praticamente um deus grego materializado no corpo de um garoto de 16 anos.

Apolo, eu diria.

E dessa vez sinto que estou amando alguém de verdade. Não é como das outras vezes, uma coisa meramente carnal.

E algo me diz, bem lá no fundo, que estou sendo correspondido.

**

– Ai, JinYoung! Agora eu não posso. Falo sério! – o empurrei enquanto caminhava às pressas pelo corredor em direção à minha classe.

– Não vai demorar nada, Channie. Qual é?! Cinco minutos, por favor! – ele insistiu e me puxou pelo braço.

– Aish! – reclamei – Certo. Fala logo o que você tem pra falar!

– Credo, hein?! Desde quando você é grosso assim comigo?

– Hum, deixa eu me lembrar. – segurei o queixo fingi que estava me esforçando para pensar – Ah, já sei. Desde quando você mentiu pra mim!

– Ei, eu não menti pra você! – ele me encarou fixamente – apenas fui enganado pela minha fonte.

– Tá, sei. Agora fala logo o que você quer.

– Bom, eu só queria me redimir. E dessa vez te dando uma informação verdadeira... – sorriu maliciosamente.

– Hum.. – uma pequena chama de interesse se acendeu em mim – E o que é?

– É o seguinte. – ele diminuiu o tom de voz para não sermos ouvidos pelos alunos que passavam e se aproximou, chegando perto o suficiente para me deixar apreensivo – Conversei com um amigo sobre aquela pessoa. O nome dele é Baro.

“Baro”.

O nome não me era estranho. Demorei alguns segundos até lembrar que se tratava do amigo para quem CNU tinha enviado seu endereço pelo Cyworld, e pensei que dessa vez talvez fosse vantajoso acreditar no cafajeste-mirim do JinYoung.

– Tá, sei. O que tem esse Baro? – perguntei com um sussurro.

– Bem, ele me deu algumas informações realmente preciosas sobre o...

– Você já disse isso. Agora desembucha logo.

– Ok, ok.. Apressadinho, huh? Você não era assim não.

Eu o olhei com desdém e bufei de leve. Ele gesticulou e me chamou pra mais perto. Olhei para os lado para ver se tinha alguém nos observando e me aproximei mais.

– Certo, Channie. Certo. O que ele me disse é que o fulano lá gosta de meninos de atitude. Meninos que façam mais do que falem. Que partam pra cima mesmo.

Prestei atenção em cada palavra que ele disse e a princípio estranhei um pouco. Aquilo não parecia ter muito a ver com a personalidade do CNU, mas se foi o que o tal Baro falou... Os dois parecem ser íntimos mesmo.

– Tá. – falei – Digamos que eu acredite. O que você ganha me contando isso?

– O que eu ganho? Err.. – fez uma pausa, possivelmente para pensar – Eu ganho a sua confiança de volta, certo? Quer dizer... Ainda que você não queira mais nada comigo, Channie, eu quero ao menos a sua amizade.

– Hum, ok. Obrigado. – respondi um tanto desconfiado – Mas agora você vai ter que me dar licença. Meu hyung está vindo.

Afastei-me de JinYoung imediatamente e fui até CNU, que vinha a passos curtos pelo corredor carregando a mochila em um dos ombros.

Ele sorria como um bobo, concentrado em alguma coisa no visor de seu celular e não percebeu quando cheguei ao seu lado.

– Hyung! Bom dia!

O cumprimentei com entusiasmo, fazendo algum esforço para alcançar seus ombros e passar um braço sobre eles.

– AHHHHHHHHHH!

Ele deu um pulo assustado quando me viu e deixou o celular estatelar no chão.

Preocupado com aquela reação abaixei-me para pegar o aparelho, mas CNU se chocou contra mim assim que estendi o braço.

A força do empurrão fez as minhas costelas irem de encontro com a parede. Senti uma dor tão forte que imaginei na hora que tivesse quebrado uma dúzia delas.

Ouvi alguns idiotas dando risada à minha volta e lá na frente vi que JinYoung observava tudo. Ele fez sinal de negativo com a cabeça e entrou em sua sala.

Não entendi o que poderia ter levado CNU a fazer aquilo, mas na hora me senti a pior pessoa do mundo e não fui capaz de impedir as lágrimas de caírem.

Ele me olhou aterrorizado, mas não disse nada.

Pegou o celular, o enfiou no bolso, falou alguma coisa que não consegui entender e saiu correndo.

E eu fiquei ali. Agonizando de dor, sentado no chão e apoiado na parede, como uma pilha de roupas sujas.

– Belo dia pra bater em um veado. Não acha, amor?

Pra piorar de vez, WooRi e Joon resolveram dar o ar da graça. Levantei-me um pouco zonzo, massageando de leve o local machucado e fiz questão de retrucar.

– Concordo. Que tal bater no seu namoradinho então?!

– Moleque infeliz! Você não ouse insinuar isso do Joon!

Ela gritou e colou sua testa na minha, seus olhos me encarando furiosamente, mas não tive medo. Estava acostumado com suas provocações e dessa vez não tinha Sunny para me defender, então tive que fazer isso por mim mesmo.

– E de você, eu posso? Pensa que eu não sei que esse namoro de vocês é de fachada? Pensa que eu não sei sobre você e JaeKyung? – provoquei em alto e bom tom.

– CALA ESSA SUA BOCA IMUNDA, SUA BICHA!

Ela apontou um dedo violentamente no meu rosto e achei que receberia um murro em seguida. Percebi que uma pequena multidão se formou em torno de nós e fiquei satisfeito. Pela primeira vez em anos consegui criar coragem para encarar aquela vadia e por algum motivo aquilo me fortaleceu um pouco.

– Vamos, amor. – disse Joon a puxando – Deixa esse moleque pra lá. Não vale a pena. Não mesmo.

E os dois foram embora.

E naquele momento eu soube que tinha comprado uma briga muito maior do que deveria. Ela não deixaria barato. Não mesmo.

Mas dane-se.

“O que está feito, está feito. E ela estava precisando ouvir umas verdades.” – pensei.

Limpei a poeira da roupa e fui mancando até a minha sala.


Da primeira até a última aula, CNU sequer olhou para mim. Passei o intervalo sozinho e desolado, já que a Sunny também não queria nem sonhar em me ver por causa do block. Percebi que JinYoung continuava me espiando à distância, mas eu definitivamente não iria ceder a esse traidor.


Estava voltando para casa, a pé e solitário quando fui surpreendido por ele.

– GongChan, deixa que eu levo a sua mochila.

Era ele, Kim CNU.

Ele retirou a mochila das minhas costas e eu fiquei totalmente sem reação.

Deveria ser algum tipo de garoto bipolar, porque horas atrás tinha praticamente me espancado e agora agia como se nada tivesse acontecido.

– H-hyung! – respondi assustado.

– Posso te acompanhar? – ele perguntou um pouco sem jeito, passando a mão pelos longos cabelos.

– C-claro, hyung!

– Eu queria, bem.. eu p-precisava.. – ele gaguejava e pude perceber que estava mais nervoso do que eu com aquele encontro inesperado.

– Sim.. – disse.

– Eu quero te pedir desculpas pelo que aconteceu hoje cedo. É isso! – ele parou no meio da calçada e me encarou, nitidamente arrependido.

– Ah, tudo bem, hyung. – falei – Você deve ter tido os seus motivos..

– É só que... eu não te vi e daí você surgiu de repente e daí eu...

– É sério, hyung. Não tem problema. Mesmo.

Lembrei do que JinYoung me disse de manhã e agarrei a mão dele confiante. Ela estava suada e um tanto trêmula.

– Ahnn, GongChan... – ele soltou a minha mão e virou de costas – Eu estava pensando.. quer dizer.. as provas.. vão começar e eu.. é que.. bem... matemática..

– Você quer a minha ajuda? – perguntei antes que ele tivesse uma convulsão ou afogasse no próprio suor.

– Quer dizer.. só se você não estiver... ocupado. – respirou fundo.

– Mas é claro que não estou! – meu coração acelerou e eu explodi de alegria, o que me fez abrir um sorriso pela primeira vez naquele dia que mais estava parecendo um pesadelo. – Por mim pode ser amanhã mesmo! – completei.

– Ahhh, ufa! – ele se virou e nossos olhos se encontraram por longos 4 ou 5 segundos.

– Hum, pode ser na minha casa?

– Errr, na sua casa? Tá, pode sim. Claro. Pode! – ele disse com alguma dificuldade em respirar – Onde fica mesmo?

– Aqui. – apontei para a casa exatamente na nossa frente do outro lado da rua.

– Ah, aqui! Que pertinho! Nossa... é.. uma casa muito.. bonita.

– Obrigado. Amanhã às 12h, o que você acha? – perguntei.

– Nesse horário eu, bem.. estou trabalhando.. quer dizer, pode ser mais tarde? Tipo umas 16h?

“Trabalhando? Que tipo de garoto de 16 anos trabalha nesse país?” – pensei, mas achei melhor não comentar a respeito. Dava pra notar que ele estava um pouco constrangido em ter contado.

– Perfeito! 16h, né? Perfeito! Eu estarei aqui.

– Ok, hyung! 16h, certo?

– Certo! 16h!

– 16h, ok.

– Sim, 16h. Anotei!

– Então eu vou.. bem.. vou pra casa agora, tá? – disse.

– Ahhh, claro! Vai lá. Até amanhã às 16h!

– 16h!

– Tchau!

– Tchau.

E eu logo soube que teria a noite de maior ansiedade de toda a minha vida.
**

Dei graças a todos os deuses de todas as religiões existentes quando recebi a notícia de que meus pais iriam visitar a minha avó naquele sábado.

Seria só eu, CNU e as empregadas aquela tarde.

O relógio marcava exatamente 15h59 quando a campainha tocou anunciando a chegada dele. Desci as escadas correndo e fiz sinal para uma das empregadas de que eu mesmo atenderia a porta.

Quando a abri, ele tomou um susto. Sim, mais um e deixou cair os livros que trouxe em cima do próprio pé.

Ele deu um gritinho de dor e eu ri baixo.

Dessa vez eu me abaixei para ajuda-lo e não fui atirado contra a parede. Ele levantou ajeitando os óculos e sorriu embaraçado.

– Olá! - disse a ele.

– Oi, GongChan. Desculpa por isso.

– Sem problemas. – nós dois rimos – Pode entrar, por favor, hyung.

Eu o levei para o meu quarto e tranquei bem a porta. Vi que ele analisava cuidadosamente cada objeto como se fossem de outro planeta.

– Você tem uma bela casa. – ele disse – Nunca vi nada parecido.

– Obrigado. Tenho uma bela cama também. Pode deitar. Não! Quero dizer. Pode sentar!

– Ah, claro.

Ele tirou a mochila e pegou mais alguns livros dentro dela. Sentou-se timidamente na beira da cama e eu sentei ao lado dele.

Começou a falar milhares de coisas sobre trigonometria, senos e cossenos, equações de segundo grau e etc, mas eu não conseguia prestar atenção em nada.

Só conseguia pensar no quão próximo a sua boca estava da minha e naquilo que o JinYoung havia me falado “Ele gosta de meninos de atitude. Que partem pra cima mesmo” .

– (...) e isso é basicamente o que eu tenho de dúvida.

– Uhum. – respondi ainda hipnotizado.

– Tá.

Ele finalmente reparou no quanto eu o secava e direcionou o olhar para o chão, posando as duas mãos sobre seus joelhos.

“É agora.”

Sem nenhum aviso, o puxei pela jaqueta e ataquei seus lábios. Ele se assustou, mas logo correspondeu.

Senti suas mãos afagando carinhosamente os meus cabelos e não resisti. Apertei suas costas com desejo e acelerei o ritmo do beijo, explorando com a minha língua cada parte de sua boca e sugando seus lábios macios.

Tinha um gosto doce. Bala, pirulito, alguma coisa assim.

Aos poucos ele foi perdendo a respiração, mas fiz de tudo para não romper o beijo.

“Ele gosta de meninos de atitude...”

E com aquela frase na minha mente resolvi tomar a pior entre todas as decisões possíveis.

Deslizei uma mão até o cós da sua calça e a desabotoei. Ele estremeceu levantando um pouco o quadril, mas nada fez.

Entendi aquilo como um sinal e avancei com a minha mão por dentro de sua calça sem abaixar o zíper. Alcancei a cueca e comecei a acaricia-lo.

Em menos de dois segundos ele se desvencilhou de mim e saltou da cama, apavorado. Eu o olhei sem entender o que tinha feito de errado.

– Você.. você!

– Que foi? Eu.. eu fiz errado?

– Eu não posso acreditar nisso! Não é possível!

Ele deu voltas pelo quarto, inconformado com o que acabara de acontecer.

– Eu acreditei que você era diferente! – ele gritou – Que burro que eu sou! Você é igualzinho! Igualzinho todos os outros!

– O que foi, hyung?!

Levantei-me e tentei toca-lo, mas fui empurrado pelos ombros de volta pra cama.

– Você – ele apontou – não vale NADA! NADA! Nunca mais apareça na minha frente. Nunca mais!

– Hyung!

NUNCA MAIS, você me entendeu?

Ele abotoou a calça, atirou os livros na mochila com força e quase arrombou a porta quando tentou abri-la.

– E NÃO VENHA ATRÁS DE MIM!

Eu não sabia como reagir, o que fazer.

Fiquei parado ali, perplexo e tentando acreditar que aquilo não estava acontecendo.

“O que diabos eu fiz de errado?", Era tudo o que eu conseguia me perguntar.

Tinha estragado tudo e não entendia o porquê.

Não era isso que ele queria?

Fui até a janela e o vi correndo pela rua, como se estivesse fugindo de um assalto.

Atirei-me na cama arrasado e atordoado, ainda tentando voltar para a realidade e raciocinar.

Alguns minutos depois meu celular tocou. Pensei que pudesse ser ele e fui depressa atender.

– Channie...

– Merda, JinYoung! O que você quer de mim?!

– O que eu quero de você?! Nada. O que eu quero com você?! Tudo.

– Eu, eu não estou em condições agora, ok?

– Estou indo pra aí e você vai me atender!

– Não, não venha! Eu NÃO quero falar com você! Não quero falar com ninguém!!

Ele desligou.

E eu atirei o celular no chão.


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