Sk High School escrita por hyunnie


Capítulo 6
Capítulo 6: Way to Go




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Pra variar eu estava chegando na escola atrasada.

Só que dessa vez era por uma boa razão.

Tinha passado a madrugada inteira em claro tentando encontrar qualquer tipo de informação relacionada ao nome “Kim TaeYeon” no mundo da internet.

Não foi fácil. Gastei algumas horas procurando, mas nem sinal de qualquer conta no Cyworld, me2day, Nate, Twitter ou o que fosse.

Não da minha Kim TaeYeon. Fato era que havia umas trezentas mil com o mesmo nome e eu fiz questão de investigar pelo menos metade delas, o que foi bastante frustrante.

Aquela lá não tinha mesmo vida virtual.

Em compensação o irmão...

Já eram quase 3h quando lembrei que ela tem um irmão e resolvi jogar “Kim ShinWoo” nas buscas.

Nada.

E depois “Kim CNU”.

Aí sim. Bingo!

Está aí algo que eu definitivamente sei fazer com perfeição: stalkear. Em menos de quinze minutos eu já tinha até o endereço da casa deles (consegui na caixa de mensagens de um dos amigos dele, um tal de BaRo), que fica quase do outro lado da cidade e em uma das regiões não mais “bonitas" do distrito, para não dizer outra coisa.

Mas a principal descoberta veio enquanto eu vasculhava um perfil antigo e abandonado dele no me2day. “Orientação sexual: gay”.

É... alguém que eu conheço iria ficar bastante satisfeito quando soubesse da novidade.

E eu, agora mais do que nunca, tinha certeza de que aquele JinYoung não passava de um mau-caráter, trapaceiro e filho da mãe escondido atrás de um rostinho de anjo.

Subi as escadas empolgada, primeiro por não ser dia de Matemática e depois torcendo para que o intervalo chegasse logo para eu contar o resultado da investigação ao GongChan. Isso além de estar ansiosa para ver TaeYeon, claro.

A ideia de ir para o colégio nunca havia sido tão animadora como essa manhã. Meus pais até estranharam. Minha mãe disse que há anos não me escutava cantar durante o banho e meu pai perguntou se eu estava interessada em algum “garoto”. Por pouco não falei “serve uma garota, pai?”, mas preferi encerrar o assunto com um “é que hoje tem jogo dos Giants”, e me mandei. Não que isso fizesse algum sentido para o meu pai, que vivia de negócios e não entendi um “A” que fosse de esportes, mas era essa a intenção mesmo.

Fui direto para o laboratório de Ciências Gerais, no terceiro andar, onde teríamos as três primeiras aulas dessa manhã. Por sorte o jovem professor Hong não era como a Sra. Park e não viu problemas em me autorizar a entrar.

Como de costume, os alunos se dividiam em duplas nas bancadas.

Na primeira fileira estavam Victoria e JaeKyung. Encostadas ao lado da bancada das duas havia um par de muletas. Jaekie também usava uma daquelas botas imobilizadoras para gesso e seu cabelo estava estrategicamente caindo sobre os olhos, escondendo as olheiras. Fora isso, ela parecia mais saudável do que nunca (ou pelo menos mais do que a Vic, que estava pálida como chocolate branco). Ela acenou e deu um sorriso sincero quando me viu e eu retribuí. Victoria parecia concentrada demais em misturar preguiçosamente o líquido azul marinho em seu tubo de ensaio e nem me notou.

Tomei um susto quando olhei para o fundo da sala e vi quem estava sentada no meu lugar, fazendo dupla com o meu parceiro de sempre Lee SungMin. E pior, eles pareciam estar se divertindo muito com a fumacinha que saía da “poção” e embaçava seus óculos de laboratório. Foi a primeira vez que vi TaeYeon sorrindo daquele jeito e aquilo me deixou furiosa.

Xinguei SungMin de “intrometido” internamente e procurei com os olhos algum lugar vago na sala. Vi que Tiffany estava sozinha em uma das mesas do canto esquerdo e me aproximei. Perguntei se poderia sentar com ela e ela aceitou. De alguma forma ficou feliz quando me viu. A Fany era bem desse tipo de garota tímida que tem dificuldades de se enturmar. Passava a maior parte do tempo sozinha quando não estava com JaeKyung e suas outras amigas ensaiando. Jaekie sim era fácil de fazer amizades. E inimizades, diga-se de passagem.

– Bom dia, Sunny. – ela disse – Pensei que você não fosse vir hoje.

– Não só você, pelo visto. – respondi irritada. – Mas bom dia.

Ela olhou rapidamente para o fundo da sala e pareceu entender o motivo do meu repentino mau humor, mas preferiu não fazer nenhum comentário.

– Ok, turma. Agora faremos uma experiência simples de Física, analisando o conceito de Estática. – disse o professor Hong à frente da sala.

Ele escreveu algumas coisas no quadro branco e retomou a explicação, tirando uma bexiga vazia do bolso de seu jaleco. Eu não estava nada interessada naquele momento, mas fui forçada por mim mesma a prestar atenção.

– Quero que cada dupla pegue a bexiga e o pedaço de tecido de lã que está na primeira gaveta das bancadas de vocês.

Essa era uma das poucas aulas em que o povo da minha sala prestava atenção. Todos obedeceram e esperaram pelo próximo passo. Tiffany parecia bem curiosa também, pegou a nossa bexiga laranja e colocou cuidadosamente no centro da mesa. Ela sorria com os olhos e eu confesso que achava aquilo muito fofo.

– Todos pegaram? Ok, certo. Agora encham a bexiga e amarrem a ponta. – continuou o professor.

E eu não estava gostando nada desse negócio de bexiga. Se tinha uma coisa que me apavorava era barulho de estouro, explosão, fogos de artifício e afins. Trauma de infância, segundo a minha mãe. E eu sabia que não ia demorar nada pra algum engraçadinho estourar um daqueles balões.

– Tudo bem, Sunny? – perguntou Tiffany percebendo a minha apreensão e interrompendo o enchimento da nossa bexiga, tampando a ponta.

– Ahn, tudo sim. Só não gosto muito de balões. – respondi um pouco envergonhada.

– Tomarei cuidado com esse aqui então. – ela sorriu.

Ugh, aquela garota era meiga demais pra ser de verdade. Por um momento quis estar apaixonada por ela ao invés de TaeYeon, que continuava se entretendo com as gracinhas de SungMin. Sim, eu não conseguia evitar ficar espiando os dois de vez em quando durante a explicação.

– Já encheram? Legal. Então agora esfreguem bem a bexiga na lã. – continuou o professor.

Ele acompanhava a classe com o seu próprio material. Tiffany esfregou a nossa bexiga ao pedaço de lã com delicadeza. Ela estava realmente empenhada para que não estourasse, mas eu já tampava os ouvidos por precaução.

– E por fim, passem a bexiga sobre o cabelo do seu colega e vejam o que acontece.

Com todo o cuidado do mundo Tiffany alisou o meu cabelo com a bexiga, meus joelhos tremendo de medo. O atrito fez alguns fios se arrepiarem e grudarem à bexiga. Tiffany sorriu satisfeita e logo afastou o material.

Tentei não olhar para os dois lá atrás dessa vez, mas foi inevitável. SungMin passava a bexiga sobre o cabelo de TaeYeon, os dois rindo como um casal de namorados. Minha vontade foi esmurrar a bancada e sair quebrando tudo.

La na frente Victoria parecia um pouco mais disposta enquanto fazia a experiência com os cabelos de JaeKyung.

– Isso acontece porque a bexiga possui cargas positivas e a lã cargas negativas. – explicou o professor – O desequilíbrio entre essas duas cargas é o que gera a nossa querida Eletricidade Estática.

E mais blá blá blá.

Depois daquela cena eu não conseguia prestar mais atenção em nada. Estava praticamente soltando fogo pelas narinas.

– Sunny...

– O quê? – respondi com grosseria.

– Ah, nada. Deixa – disse Tiffany.

E agora eu estava descontando a minha raiva nos outros. A Fany não merecia isso. Não mesmo.

– Não, Fany... me desculpa! – tentei arrumar – Pode dizer.. Eu só estou um pouco chateada, mas não é nada de mais.

– Sem problemas – ela falou – Eu só ia te perguntar se, por acaso, você não estaria com ciúmes do...

– Mas é claro que não! – gritei antes mesmo de ela completar a frase.

Respondi alto o suficiente para fazer a sala inteira se virar para mim, o que foi bastante constrangedor, pra variar um pouco.

Só assim para o casalzinho feliz notar a minha presença.

E nenhum dos dois pareceu muito contente em me ver. Pelo contrário, ambos pareciam chocados.

– Quer dizer... – abaixei bem o tom de voz e todos voltaram à atenção para os seus experimentos – não. Eu não estou com ciúmes, por mais que não pareça.

De certo modo eu não estava sendo honesta. Dele eu não tinha mesmo ciúmes.

– Sei... – ela disse desconfiada – então você não vai se importar em ver isso.

Ela pegou um papel de dentro de sua mochila e me entregou. Era a ficha de inscrição do nosso grupo no torneio.

– E por que eu me importaria? Isso é ótimo! – perguntei sem entender bem o que ela tinha insinuado.

– Bem.. foi o SungMin que convenceu a TaeYeon a entrar no grupo. Ela só aceitou depois que ele se ajoelhou e implorou, praticamente.

Fiquei sem ter o que falar e me segurei pra não ser consumida de vez pelo ciúme.

– Que bom para os dois. – dei de ombros – E para o grupo também.



Mais uma hora de aula se passou e, durante ela, tanto TaeYeon quanto SungMin não demonstraram mais o mesmo contentamento. Acho até que não falaram mais nenhuma palavra depois daquilo. Mas enfim, não era problema meu.

Deixei Tiffany sozinha quando deu a hora do intervalo. Juntei minhas coisas e fui direto para o refeitório me encontrar com GongChan no lugar de sempre.

– O que temos pra hoje? – perguntei sentando ao lado dele e jogando a mochila de qualquer jeito em cima da mesa.

– Mau humor com uma pitada de irritação. Tá servida? – ele disse fazendo caras e bocas.

– HA-HA, que engraçadinho. – ironizei.

– Bem, vejo que disso você já está cheia hoje.

Não me interessei em responder e fechei a cara.

– Você precisa sorrir mais, garota. Faz mal pra pele ficar estressada desse jeito e você só precisa de algumas rugas pra aparentar de vez ter a idade mental que tem. – zombou.

– E você precisa aprender a cuidar da sua vida, que tal?

Ele respirou fundo e me encarou.

– Você vai descontar em mim mesmo, Sunny? Porque eu não sou obrigado, sabe?

Ele tinha razão. Nem ele, nem a Fany e nem ninguém merecia aguentar meu estado de espírito naquele momento. E, além do mais, eu não tinha motivos para estar daquele jeito. Eles só estavam conversando, oras.

“Não necessariamente ele está afim dela e vice-versa” , tentei acreditar.

– Ok, Channie. Desculpa. Só estou... de TPM, é. – menti.

– Aish, agradeço todos os dias por ter nascido homem.

– Seeei! Aposto que você adoraria ter o meu corpinho. – falei brincando.

– Jamais! Vocês mulheres são complicadas demais. Por isso prefiro os homens. – ele riu maliciosamente.

– Ah, falando em homem...

– O que é que tem?!

– Calma. – ri – Pra que esse desespero todo? Não pode ouvir a palavra “homem” que fica louca desse jeito?

– Sua besta, fala logo.

– Bem, é sobre o seu prospect...

– Qual deles?

– Channie...

– Ok, o que você descobriu sobre o CNU?

– Exatamente o que você queria saber.

– CÊ JURA?

Eu nunca tinha visto aquele garoto sorrindo daquele jeito antes. Senti que ele estava gostando de verdade do tal ShinWoo, que não era só mais uma atração como a que ele sentia por 90% dos alunos, professores e demais funcionários do sexo masculino de Seongkak.

– Claro. Vou te mostrar.

Acessei com o meu celular aquele perfil do me2day e mostrei a ele. GongChan vibrou, me abraçou e me encheu de beijos. Disse que eu era a melhor amiga do mundo, entre outros tantos elogios. Perguntei o que ele ia fazer com aquela informação e ele disse que elaboraria um plano.

Fiquei feliz por ele. Queria ter tido a mesma sorte com a TaeYeon, mas depois de hoje eu estava convencida que ela não gostava de garotas. Cheguei até a pensar em me render à Jessica, só que desisti logo em seguida.

Voltei para a sala de aula após o intervalo e esperei desanimada pelas horas se passarem.

Nada de mais aconteceu, a não ser a infeliz visita da Sra. Park anunciando que daqui a onze dias começavam as nossas provas bimestrais e que os participantes do torneio de música estavam dispensados das aulas práticas da parte da tarde pra se prepararem para a competição, o que não era de todo ruim.

– Posso dar um tiro nessa velha? – perguntei a JaeKyung na saída da aula.

– Só se for certeiro.

– Quer ajuda com as muletas? – falei notando a dificuldade dela enquanto andávamos devagar pelo corredor do andar.

– Relaxa, amiga. Não tem como ajudar. Tenho que me acostumar a andar com esse treco. – ela disse desanimada.

– É. Logo logo você tira.

– É o que eu espero.

– Vem cá, onde está a Vic?

– Disse que ia pegar um remédio na enfermaria. Está enjoada, algo assim. Deve ter sido aquele kimbap que ela comeu na terça.

– Hum.. não sei não. Estou achando esses enjoos muito estranhos. Desde ontem que ela está assim.

Achei tendência essa sua bota, JaeKyung. – escutei a voz da vadia número 1 do colégio logo atrás de nós – Que tal usar uma no outro pé também?

Suas amigas insuportáveis estavam junto e riram como um bando de hienas.

– Eu posso te ajudar com isso. - ironizou BoRa.

– Vamos, Jaekie. Não dê ouvido a elas.

Tentei acalmar minha amiga que já estava bufando de raiva, mas não deu muito certo. Ela se equilibrou em uma das muletas e girou a outra com violência para trás.

Infelizmente não acertou nenhuma delas. WooRi passou rindo do nosso lado, soltou um “a gente se vê por aí, aleijada!” para JaeKyung e sumiu pelo fim do corredor.

Ela tinha mesmo o dom de irritar.

– Deixa estar. – disse JaeKyung – ela vai ter uma surpresinha quando descobrir a nossa inscrição. Aliás, Tiffany, Jessica e Jia foram entregar a ficha agora. Você, se quiser, pode ir para a sala nos esperar. Ou melhor, para o estúdio de dança 2.

– Tá brincando, né?

– Lógico que não! Eu consegui a sala pra gente.

– Mas como?!

Com certeza a WooRi não teria cedido o espaço de livre e espontânea vontade. Continuei caminhando interessada.

– Bem, papai deu uma ajudinha. Ligou aqui e ameaçou divulgar o caso do meu "acidente" para a imprensa se ficássemos sem lugar pra ensaiar. Rapidinho seu tio deu um jeito.

– Hahaha, isso é ótimo, unnie!

Enfim uma boa notícia naquele dia. Eu realmente não queria ter que passar os próximos dois meses ensaiando naquela sala de mapas empoeirada e sem nenhuma estrutura.

– Bem, você pode ir para lá agora então. – ela disse quando chegamos à frente do elevador para deficientes – eu levarei o almoço pra gente. Fica por minha conta hoje.

– Obrigada, Jaekie. Mas quem vai te ajudar a trazer tudo?

A pergunta foi um pouco óbvia.

– O oppa. – ela sorriu e entrou no elevador.

“Esses meus amigos não tem o mínimo de juízo” , pensei enquanto a porta se fechava.


**

O estúdio número 2 ficava no prédio ao lado do nosso no campus. Era um dos mais bonitos e bem equipados de Seongkak. A sala principal era bem iluminada e decorada com banners que formavam a imagem de um céu com nuvens ao fundo. Seria agradável e espaçoso o suficiente para um grupo de 8 pessoas.

Por sorte a porta do estúdio estava aberta quando cheguei, o que me fez lembrar que eu não tinha pegado a chave.

Assim que entrei na sala tive outra surpresa. Ou não. Já estava começando a me acostumar com o destino pregando esse tipo de peça comigo. Ou conosco.

TaeYeon estava lá sozinha, bebendo uma garrafa de água e já vestida com um conjunto de moletom cinza, ideal para ensaio. Pelo visto ela já tinha chegado há alguns minutos já que sua blusa já estava marcada de suor.

Desejei que houvesse mais alguém ali. Que fosse até mesmo o SungMin, mas ficar sozinha com ela não estava nos meus planos.

– Olá. – cumprimentei com um quase-sussurro.

E ainda assim consegui assustar a coitada, que engasgou na hora com a água e começou a tossir descontrolada.

– Err, me desculpe. Não quis te assustar – falei sem jeito.

– Oi, quê isso. – ela disse após limpar a boca com uma toalha e se recuperar.

E o assunto morreu por ali. Ainda que houvesse milhares de coisas que eu quisesse dizer a ela, não tinha coragem nem pra dizer “oi” decentemente.

Ensaiei por algumas vezes um “que bom que você aceitou.” ou então “cadê o pessoal?”, mas não saiu nada. Preferi sentar em um cantinho perto da parede e fingir que estava concentrada no meu alongamento, e ela fez o mesmo.

Ficamos uns 10 minutos assim, no mais absoluto silêncio. Até que...

– S.. Sunny...

Fui pega de surpresa quando ouvi a voz dela romper aquele silêncio constrangedor que pairava sobre a sala.

– Eu! - respondi desastrosamente - Quer dizer.. sim! Ou melhor, diga.

“Droga, Sunny! Que merda foi essa?”, emendei em pensamento.

– Posso.. te fazer uma pergunta?

Quando me virei vi que ela me olhava fixamente por cima do ombro, enquanto alongava a ponta do pé. Parecia estar mais linda do que nunca com aquela franjinha caindo de lado. E eu, como sempre, corei.

– Claro, Taeng... Yeon! TaeYeon! – respondi disfarçando.

“‘Taeng’?! De onde você tirou isso, sua idiota? Ela já vai achar que você está fazendo a íntima, sua inútil!”.

– Taeng?! – ela riu baixinho – meu irmão me chama assim.

– Err, saiu por acaso, me desculpe.

Eu estava sentada em uma posição desconfortável, fingindo alongar um braço e olhando para o teto, tentando evitar encontrar o olhar dela a qualquer custo.

– Ei, não tem problema. Eu gostei de você ter me chamado assim.. não, quer dizer.. eu gosto de ser chamada assim.

Eu respondi com um sorriso embaraçoso. Por um momento ela pareceu mais atrapalhada do que eu, mas continuou.

– Eu queria saber... queria te perguntar... só por curiosidade... não é nada de mais...

– Pode me perguntar o que quiser que eu posso tentar responder. – falei um pouco mais confiante.

– Bom... é sobre o SungMin. Ele é... quer dizer, vocês são.. Bem, vocês estão...

– Não! – disse prontamente – Ahn, você quer saber se nós somos namorados, certo? – questionei já com um pouco de receio de não ter entendido o que ela queria saber e pagar outro mico.

– Não me leve a mal, por favor! É só uma curiosidade mesmo...

Imediatamente senti uma tristeza invadir meu coração e pude escuta-lo quebrar em alguns milhares de pedaços. Esforcei-me ao máximo para não começar a chorar ali mesmo.

Não podia ser. Ela não poderia estar gostando dele.

Não dele. Não de Lee SungMin.



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