Hagrid estava com nossas chaves,eu não sei como que eu tenho um cofre ou como que eu tenho dinheiro dentro desse cofre mas eu tenho.Primeiro fomos no cofre de Harry.Ele ficou maravilhado com o tanto de dinheiro que o pai e a mãe dele deixaram para ele.Encheu uma saca com a ajuda de Hagrid e depois fomos para o eu cofre.Hagrid estava super enjoado e eu ri muito dele.Quando Grampo abriu o meu cofre eu fiquei maravilhada,estava abarrotado até o teto,aposto que nem os Malfoy tinham tanto ouro assim,tinha quase três vezes o que tinha no cofre do Harry,que ficou me olhando com uma cara muito engraçada.Enquanto ele me ajudava a encher duas sacas,falou: -Eu não sabia que você vinha de família nobre...-ele sussurrou,mais para si mesmo. -Tem muitas coisas que você não sabe sobre mim  - retruquei tentando não ser rude -Pena que eu também não sei-Completei só pra mim. Depois,fomos a um terceiro cofre e eu percebi que descemos ainda mais agora.Fomos até o fundo, passamos por estalactites e estalagmites,algumas goteiras na parede e paramos em um local bem profundo e abafado.O ar estava rarefeito e mais frio, estávamos em um local muito abaixo do nível do mar. O cofre setecentos e treze não tinha fechadura. Para trás disse Grampo com ar de importância.-Alisou a porta devagarinho com o seu dedo comprido e ela simplesmente se dissolveu. Se alguém que não fosse um duende de Gringotes tentasse o mesmo, seria engolido pela porta e ficaria preso lá dentro explicou Grampo. Com que freqüência você vem ver se tem alguém lá dentro? perguntou Harry. Uma vez a cada dez anos disse Grampo, com um sorriso maldoso.Eu e Harry nos entreolhamos com os olhos arregalados. Harry olhava com a curiosidade à flor da pele.Eu já sabia o que era que havia lá dentro,apesar de não poder falar:A pedra filosofal,lembro direitinho do primeiro livro. Ele se curvou para frente pressuroso, esperando ver no mínimo jóias fabulosas, mas no primeiro momento achou que estava vazio. Depois notamos um embrulhinho encardido no chão. Hagrid apanhou-o e o guardou muito bem no casaco. Harry tinha muita vontade de saber o que era,percebi, mas vi que ele não perguntaria e eu muito menos. Vamos voltar para esse vagonete infernal, e não falem no caminho devolta, é melhor eu ficar de boca fechada -comentou Hagrid. Depois de mais uma viagem no vagonete descontrolado, chegamos à claridade do sol do lado de fora de Gringotes. Harry não sabia aonde correr primeiro agora que tinha uma saca cheia de dinheiro e eu dei uma risadinha de leve,vendo sua reação exatamente como eu tinha imaginado ao ler o livro.Apesar de estar explodindo de felicidade e dúvidas,nada importava naquele momento e a cara de Harry valia tudo que eu tinha passado valer à pena. Vamos comprar logo os seus uniformes falou Hagrid para nós dois, indicando com a cabeça a loja Madame Malkin Roupas para Todas as Ocasiões. Escutem aqui, crianças ele falou e eu soltei um muxoxo exasperada,odiava quando me chamavam de criança - vocês se importam se eu der uma corrida no Caldeirão Furado para tomar um tônico? Detesto esses vagonetes de Gringotes. Ele realmente parecia meio enjoado, por isso eu e Harry entramos na loja Madame Malkin sozinhos, Harry parecia um pouco nervoso. Madame Malkin era uma bruxa baixa, gorda e sorridente, toda vestida de lilás. Hogwarts, crianças? perguntou quando Harry ia começar a falar e eu soltei outro muxoxo,odiava ser chamada de criança afinal eu tinha 15 anos...ou será que não?. Tenho tudo aqui. Para falar a verdade, tem outro rapazinho agora ajustando as roupas para Hogwarts Nos fundos da loja, um garoto de rosto pálido e pontudo estava em pé em cima de um banquinho enquanto uma segunda bruxa encurtava suas compridas vestes pretas.Era Malfoy,eu tinha certeza absoluta,como 2+2 são 4...ou será que não?. Madame Malkin me colocou num banquinho ao lado do outro,enfiou-me uma veste comprida pela cabeça e começou a marcar a bainha e a saia na altura certa enquanto Harry me olhava segurando o riso.Dei língua para ele e Malfoy nos olhou intrigado. Alô cumprimentou ele. Hogwarts também? É  eu e Harry falamos ao mesmo tempo e rimos. Meu pai está na loja ao lado comprando meus livros e minha mãe está mais adiante procurando varinhas disse Malfoy. Tinha uma voz de tédio arrastada. Depois vou levar os dois para dar uma olhada nas vassouras de corridas. Não vejo por que os alunos de primeira serie não podem ter vassouras individuais. Acho que vou obrigar papai a me comprar uma e vou contrabandeá-la para a escola às escondidas... Vocês têm vassoura? perguntou o loiro. Não. nós respondemos juntos novamente. Sabem jogar Quadribol? Não respondeu novamente Harry, e eu lembrei que apesar dele ter ficado na loja olhando as vassouras enquanto Hagrid me buscava,ele não sabia o que diabo era Quadribol.Eu fiquei calada. Eu sei, meu pai falou que vai ser um crime se não me escolherem para jogar pela minha casa, e sou obrigado a dizer que concordo. Já sabem em que casa vocês vao ficar? Não respondeu Harry e fiquei calada novamente. E você menina? o loiro se dirigiu a mim diretamente pela primeira vez e eu comecei a suar frio.Naquele momento que percebi que estava de frente para o meu maior ídolo de todos os tempos e ele tinha falado comigo,uma mera mortal! Bem, acho a Sonserina bem interessante,mas não sei ao certo. respondi olhando para o chão.Percebi que ele me olhava com certo...interesse?E nem terminei de falar que a Grifinória também é legal porque nsse momento ,Madame Malkin recomeçou a fazer as medidas de minha saia. Será que a senhora poderia deixar um pouco mais acima? ela me olhou confusa, ah, qual é? Ela queria deixar minha saia dois palmos abaixo do joelho! É que estou me sentindo uma vaca com essa saia enorme.Quero pelo menos 4 dedos acima do joelho. os meninos riram e Madame me olhou com um olhar incrédulo. Mas... ela começou a discutir mas eu a interrompi. Por favor madame...sou eu ou a senhora que vai usar? eu mandei um olhar enfezado a ela e os dois meninos riram novamente,principalmente Draco e ela ficou com raiva mas não discutiu. Bom,continuando...ninguém sabe mesmo até chegar lá, não é, mas sei que vou ficar na Sonserina- ele olhou para mim e acho que corei  toda a minha família ficou lá, imagine ficar na Lufa-Lufa, acho que eu saia da escola, você não? Hum-hum concordou Harry, e eu fiquei calada pela terceira vez. Ela terminou de arrumar o meu uniforme e chamou Harry,que subiu no meu lugar.O único problema foi o fato de que como eu sou muito desastrada,tropecei no banquinho que estava e ia caindo de cara no chão, se não fosse por Malfoy,que estava descendo do banquinho dele, ter me segurado.Eu fiquei vermelha,de vergonha.Malfoy ficou vermelho,de vergonha também e Harry ficou vermelho,não sei porque.Pareciamos uma plantação de morangos ambulantes. -Me-me desculpe gaguejei saindo de seus braços e ele apenas balançou a cabeça assentindo. Como eu sou muito sortuda...(sacou a ironia?) eu tropecei no tapete dessa vez e ia caindo de bumbum no chão, mas Harry me segurou alguns segundos antes de cair e eu fiquei frente-a-frente com ele. Dessa vez nós três ficamos vermelhos mais ainda, como se fosse possível né mas não entendi porque Malfoy nos olhou com certa raiva nos olhos.De repente Malfoy falou, Caramba, olha aquele homem! falou Malfoy de repente indicando com a cabeça a vitrine e eu levei um susto,saindo dos braços de Harry. Rúbeo estava parado diante dela, rindo para mim e para Harry e apontando para três grandes sorvetes para explicar que não podia entrar. É o Rúbeo disse Harry me botanto de pé, claramente contente por saber alguma coisa que o garoto não sabia. Ele trabalha em Hogwarts. Ah ouvi falar dele. E uma espécie de empregado, não é? É o guarda-caça explicou Harry. A cada segundo,a voz de Harry atingia um tom de raiva inevitável. Lembrei que a inimizade dele e Malfoy começava exatamente ali. É, isso mesmo. Ouvi falar que é uma espécie de selvagem. Mora num barraco no terreno da escola e de vez em quando toma um pileque, tenta fazer mágicas e acaba tocando fogo na cama. Acho que ele é brilhante retorquiu Harry com frieza e eu olhei para o chão,encabulada pela richa dos dois. Eu havia me esquecido como Draco poderia ser chato e malvado quando queria. Ah, é? disse o loiro com um leve desdém. Porque é que ele está acompanhando vocês? Onde estão os seus pais? Estão mortos respondeu Harry secamente. Percebi que ele não tinha muita vontade de alongar o assunto com malfoy. Ah, lamento disse o outro, sem parecer lamentar nada. e os seus? - Em casa. respondi normalmente,mentindo mas sem mentir. Mas eram do nosso povo, não eram? perguntou malfoy para Harry.  e os seus são não é? ele se virou para mim. Eram bruxos, se é isso que você está perguntando. Harry respondeu. - Eles...- eu hesitei.E agora? O que eu falo? Ele vai me odiar se eu disser que não são Eles são sim. abaixei a cabeça,me odiando por ter mentido. Eu realmente acho que não deviam deixar outro tipo de gente entrar, e vocês? Não são iguais a nós, nunca foram educados para conhecer o nosso modo de viver. Alguns nunca sequer ouviram falar de Hogwarts até receberem a carta, imagine. Acho que deviam manter a coisa entre as famílias de bruxos. Por falar nisso, como são os seus sobrenomes? Mas antes que eu e Harry pudessemos responder, Madame Malkin anunciou: Terminei com você, querido. - E, Harry, nada frustrado com a desculpa para interromper a conversa com o garoto, pulou do banquinho para o chão. Bom, vejo você em Hogwarts, suponho disse o garoto de voz arrastada olhando para Harry E você também não é? o loiro disse com súbito interesse me olhando. Quando eu menos esperava,o loiro pegou minha mão e a beijou, em sinal de respeito. -Adeus ele disse enquanto Harry literalmente me arrastava dali pela mão.   Paramos em um banquinho para tomar os sorvetes e Harry estava muito quieto. -O que foi?-Hagrid perguntou a ele. -Nada. ele mentiu e eu o olhei raivosamente.Ele somente abaixou a cabeça.   Imagina...o seus dois gatos/ídolos te seguram nos braços no mesmo dia, e quando o gato(albino) dos gatos está flertando com você e vai se apresentar formalmente, o outro gato(quatro olhos) pega e te arrasta de lá...aposto que você ia ficar morrendo de felicidade e ao mesmo tempo raivosa, como eu fiquei.