Diário de Uma Adolescente. escrita por Mayzinhah015


Capítulo 4
Uma nova vida, um recomeço.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, o terceiro capítulo já tá aí!A partir desse capítulo deixa de ser com base na vida real e passa a ser total da minha mente XD



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Durante a noite tive um pesadelo bizarro que prefiro nem comentar...

Me aprontei e fui para o colégio.

Quando fui abrir meu armário no colégio, ele estava todo bagunçado e eu tinha arrumado no dia anterior!!!

Fui procurar a inspetora e lhe contei e eis que ela me vem com essa desculpa frouxa:

–Mas, eu não faço a mínima idéia do que aconteceu...

–Você passa a noite aqui e não sabe o que acontece? Sinceramente, não sei como continua trabalhando nessa escola tão boa sendo uma funcionária de merda!!

Virei-me e entrei revoltada para a aula, e eis que a coordenadora entrou na minha sala:

–Com licença professor, mas será que eu poderia falar com a senhorita Queen?

Oooooops!

–Sim, é claro. –disse o professor sem entender nada – Anny... - Completou o professor fazendo um gesto me indicando a coordenadora.

E eu fui, chegando à sala dela, me sentei e começamos a conversar.

–Então senhorita Queen, fiquei sabendo que houve um mal entendido entre você e a nossa inspetora Lesse... Pode me contar o que houve?

–Claro! Ontem eu havia arrumado meu armário onde ficam meus materiais didáticos e hoje quando cheguei estava tudo bagunçado, estragado e amassado...

–Bom isso realmente é estranho é não é muito agradável, continue.

–Fui procurar a inspetora Lesse para ter alguma resposta sobre isso e a expliquei e ela disse que não fazia idéia e que não havia mais ninguém na escola alem dela...

–Sim, e....

–Ai eu perguntei que, como era possível estar só ela na escola e meu armário ficar assim? Como ela não percebeu nada? E me revoltei e falei umas coisas....

–Já sei o que você disse sua mãe já esta sabendo qual será seu castigo....

–Oh.... E qual será???

–Você é uma ótima aluna e lamento ter que fazer isso, mas você não é mais aluna dessa escola.

–Ãhn? O-o-o quê? –Já sabia o que significava, mas não queria acreditar.

–Você acaba de ser expulsa.

–Expulsa??? – Sussurrei chorando e perplexa, só porque eu disse que Lesse era uma funcionária de merda...

–Eu lamento, pode voltar para sua casa.

Peguei minhas coisas e fui para casa, quando cheguei minha mãe estava sentada em minha cama chorando com uma mala do lado dela e uma mão para trás.

–Expulsa... –Sussurrou minha mãe olhando em meus olhos, o que me deixava péssima. – E eu achei que eu teria uma filha exemplar, xingar funcionários da escola por seu armário estar bagunçado!? – Gritou minha mãe.

–Mãe eu... –Comecei a tentar explicar, mas ela me interrompeu.

–“Mãe eu” o caralho!!! Cala a boca e me ouve!!

Nesse momento deixei meu material cair, senti duas lágrimas caírem dos meus olhos, mas não sabia se eu estava chorando, eu estava meio que anestesiada e meus olhos estavam embaçados.

–Sabe o que mais aconteceu por sua causa?

–O que? –Disse baixinho.

–Quando seu pai ficou sabendo de que foi expulsa ele brigou comigo. Disse que eu não era capaz de criar uma filha como todas as outras. Ele disse que o problema era eu e pediu o divórcio.

Fiquei paralisada pensando que fui responsável por todos os pesadelos e momentos tristes da vida da minha mãe... Comecei a chorar também.

–Está vendo essa mala? É sua!

–Pra onde vai me mandar?

–Pra um internato no Alaska, pra onde seu pai vai se mudar semana que vem.

Nesse momento meu mundo sumiu! Eu ia para outro país, longe de tudo e de todos que eu conhecia! Nesse momento, a coisa que eu mais queria era morrer. Minha mãe tirou um papel do bolso.

–Isso é sua passagem só de ida para o Alaska. Some daqui. Vai!!!

Peguei minhas malas e fui até o aeroporto, minha vida tinha acabado.

Depois de seis horas de vôo, fui até o prédio do endereço do meu GPS onde estava escrito: “Instituto Srta. Bridget”.

Entrei e encontrei uma senhora com um crachá escrito: ”Cassie”.

–Olá, - Disse a senhora de cabelos grisalhos. -Você deve ser a senhorita Anny Queen...

–Isso, sou eu mesma.

–Oh, seja bem vinda ao Instituto Srta. Bridget.

–Obrigada... –Disse um tanto desanimada.

–Estava chorando...

–Como sabe?

–Seus olhos estão tristes. Não queria ter saído de sua cidade, muito mesmo de seu país, não é?

–É... -Disse um pouco confusa.

–Isso aconteceu comigo e minha irmã, Bridget. Ela morreu aqui de uma forma muito nobre, então o Instituto é uma homenagem a ela, não gosto de lembrar...

–Oh, lamento Cassie... - Disse eu um tanto assustada.

A senhora enxugou suas poucas lágrimas que caiam e me disse, recuperada de sua tristeza momentânea:

–Bom, irei te poupar de minhas histórias de vida um tanto depressivas, pois é seu primeiro dia e tem que se adaptar. Venha comigo.



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Notas finais do capítulo

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