Com Quem Me Casei? escrita por Samantha


Capítulo 6
Capítulo 6. Pedido Surpresa.


Notas iniciais do capítulo

Olá chicas! Demorei né? Já sei, então nem venham reclamar sobre isso...
Capitulo dedicado á GiiuliaCarvalho. Seja bem-vinda.
Vou colocar uma frase bonitinha no cap igual a Samyni faz ;)



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"E nos desencontros da vida, você sempre acaba encontrando alguém. (Embriagado)"

"Só você me faz sentir coisas, que ninguém nunca conseguiu fazer com que eu sentisse um dia. (Romantica)"


Estava dormindo na minha confortável cama, os braços de John estavam ao redor de me corpo e eu adorava isso.


O meu celular toca. Movo-me lentamente para que John não acorde. Olho o identificador de chamada, eu meu chefe.


–Merda! –falei para mim mesma.


Fui para a sacada do quarto e atendi o celular.


–Srta. Flats?


–Sim senhor. –respondi.


–Ótimo trabalho ontem... Seu pai ficaria orgulhoso


–Muito obrigada senhor. Se te conheço bem o senhor não me ligou apenas para me dar os parabéns certo?


–Esperta como sempre não é mesmo Emily?


–Sim, sim. O que tem para mim? –perguntei nem um pouco empolgada.


–Sua volta para os Estados Unidos.


–O que? Por quê?


–Por que seus afazeres na França já acabaram. Jackson também irá voltar.


–Mas...


–Mas o que Emily? –meu chefe perguntou um tanto quanto irritado.


–Nada. Quando eu volto?


–Semana que vem. Exatamente daqui uma semana. Seu vôo é a noite, por volta das 23 horas.


–Ok.


Ele desligou. Cheguei à beirada da sacada e olhei a paisagem... Eu havia me acostumado com o pão da França, com a comida, com as pessoas e principalmente com John. Voltar para os Estados Unidos não seria tão fácil quanto parecia. Eu... Simplesmente senti um aperto no coração e senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha. Corri o mais rápido possível para a suíte de Jazz.


Ele abriu a porta, me olhou de cima a baixo e me abraçou fortemente.


–Shiii... Calma Emy! Vai ficar tudo bem ok? Me conte o que houve. Estou aqui ta bem? Para sempre. Pode contar comigo. Vamos, me conte por favor.

–Nós vamos voltar para os Estados Unidos!


Ele logo entendeu o motivo e o disse com seus próprios lábios:


–John...


Jazz me abraçou de novo, fortemente.


–Tudo vai ficar bem...


–Como você sabe? Como pode me dizer isso? Você por acaso tem alguma garantia disso?


–Claro que não! Mas vou fazer o possível e impossível para nada de mal acontecer com você, que nada a faça chorar, te proteger Emy... Você sabe que eu sempre estive aqui. Eu nunca vou te abandonar, agente vai dar um jeito ok?


Mesmo não acreditando nas palavras dele eu balancei a cabeça positivamente.


–Já perdi tanta gente Jazz... Primeiro fui rejeitada por meus pais biológicos, que me abandonam em um orfanato, depois o único pai que já tive na vida morre... E agora, eu encontrei o amor e terei que deixá-lo.


–Espera, sempre achei que você nunca se importou com o fato de ter sido abandonada pelos seus pais biológicos...


–Não tem como não ligar Jazz. Fingir que não se importa é uma coisa, não se importar é outra. Não consigo ignorar o fato de que minha própria mãe me abandonou! Isso sempre me assombrou, eu apenas espanto esses pensamentos quando eles chegam à tona.


–Então os mande ir embora...


–Vou tentar. Jazz?


–Sim? – meu amigo perguntou.


–Tenho que falar com o John né?


–Você quer que eu diga?


–Não... Tenho que tentar fazer isso sozinha. –falei decidida.


Jazz beijou-me na testa, me abraçou mais uma vez e eu passei a mão nos cabelos dele.


...


–John... Eu vou ter que voltar para os Estados Unidos.


–Como? –ele perguntou.


–De avião ué. Com minhas asas que não dá né?!


–Não falei nesse sentido Emy... Deixe-me reformular melhor: por que vai voltar?


–Meu chefe me quer lá novamente. Sabe como é né? Vida de jornalista não é fácil.


–Sim, sei. E agora? O que faremos?


–Não sei... –senti meu rosto ficar quente então abaixei a cabeça para que John não visse minhas lágrimas.


Foi em vão. Ele percebeu, levantou meu queixo delicadamente e me abraçou.


Não sei por quanto tempo ficamos abraçados, mas sei que foi bom.


–Calma Emily. Não chore... Eu em breve estarei de volta aos Estados Unidos, meu pai já havia me pedido para voltar, mas insisti em ficar.


–Quando você volta?


–Acho que daqui uns meses, pois já que eu iria ficar aqui arranjei um monte de negócios...


–Tudo bem então.


Ele enxugou minhas lágrimas e me beijou com muito carinho e ternura.


Lógico que eu lembrava do telefonema que o pai dele e ele haviam tido. Eu escutei tudo...


Flash Back On


“O celular de John tocou no criado mudo ao lado da cama, ele se levantou com apenas seu short e levou o celular para o banheiro atender a tal ligação.

Vocês não acharam mesmo que eu ficaria deitada na cama esperando né? Não é que eu não confiava em John, mas é que eu sempre fui uma espiã, tinha sede de informações.

Levantei de fininho e encostei meu ouvido na porta. Escutei isso:

–Não pai, eu tenho que ficar mais tempo... Não posso voltar para os Estados Unidos. Porque eu conheci uma garota, por favor, pai. Dê-me mais um tempo.

Silêncio mortal e John falando novamente:

–Ok. Ok. Muito obrigado pai. Pode deixar. Tchau”

Flash Back Off


                                              

Mas mesmo escutando tudo que John havia falado com seu pai, tinha medo. Não sabia do que exatamente, mas havia o medo... Talvez eu estivesse preocupada com nossa relação até quando ele voltasse para os Estados Unidos. Ou... Ah sei lá!


–Vamos fazer assim meu bem... –John disse tirando-me de meus pensamentos – Aproveitaremos ao máximo até o dia de você ir embora.


–Acho uma ótima idéia. –falei dando um meio sorriso.


John me abraçou,me levantou no ar e me beijou apaixonadamente.


Aproveitamos aquela semana como nunca, passeamos demais, rimos demais, fizemos muito carinho, assistimos muitos filmes, brincamos demais... E enquanto John trabalhava eu arrumava as coisas para minha volta aos Estados Unidos.


...


Iria para os EUA naquele dia... Acordei desanimada, mas John me fez cócegas e sussurrou em meu ouvido:


–Vamos aproveitar ao máximo hoje está bem?


–Claro. –respondi sorrindo e o beijando.


Fui dar uma volta da cidade com Jazz, Jane e John... Queria dar adeus á Paris.


–Emily! Nossa olha aquela bolsa, por favor vamos entrar naquela loja.


Fiz uma cara de desanimação e perguntei:


–Jazz não pode te acompanhar não?


–Que? Não me meta nessa Serpente! –Jazz reagiu e falou meu apelido.


–Ok. Vamos então... Encontramos vocês no parque está bem? –falei para Jazz e John.


Os dois assentiram e eu entrei na tal loja com Jane.


–O que você acha dessa? –ela perguntou colocando no ombro uma bolsa vermelha e se olhando no espelho.


–É linda. Jane, estava querendo conversar uma coisa com você... É sobre Jazz. Seja sincera comigo: você está apaixonada por ele?


Ela sorriu timidamente, escondendo o rosto com seus cabelos ruivos.


–Está tão na cara assim?

–Sim. –respondi- Está muito obvio que vocês estão apaixonados um pelo outro.


Ela sorriu novamente e eu não toquei mais no assunto “Jackson” já que Jane voltaria para os EUA alguns dias depois de nós.


Depois de Jane finalmente comprar a bolsa fomos para o parque central encontrar os rapazes. Abracei John e não o larguei por um bom tempo. Jazz e Jane às vezes andavam abraçados, às vezes longes demais... Eu sinceramente nunca iria entender aqueles dois.


Já era de tardinha quando chegamos ao hotel e cada um foi para a sua suíte (no caso eu e John para a minha, Jane para a sua e Jazz para a sua).


Fui em direção a sacada, eu havia passado muitas horas do dia só contemplando Paris. Eu podia avistar a Torre Eiffel... Era tão linda e com o pôr-do-sol ficava ainda mais bonita, eu a achava mais bonita nas ultimas horas do dia do que a noite. Estava sentada no banco largo que havia na sacada e ao meu redor havia inúmeras plantas, uma mais bonita do que a outra.


John chegou e parou na minha frente, logo depois se agachou e tirou do bolso uma caixinha preta. Na hora meu coração foi a mil por hora, não podia ser o que eu estava pensando... Quer dizer, estava muito cedo para um certo pedido não é verdade? Ele abriu a tal caixinha preta de deparei-me com uma aliança linda.


–Emily, eu te conheço perfeitamente, sei que você está achando que é muito cedo para eu pedir sua mão em casamento, mas antes que você fale algo eu tenho que te dizer que desde a primeira vez que te vi lá no restaurante me encantei por seu sorriso lindo e seu olhar penetrante. Com o tempo fomos nos conhecendo e a cada segundo que passava eu estava apaixonado e quando dei por conta de mim já estava lhe amando incondicionalmente. Emy, eu te amo e não quero ser apenas mais um na sua vida, quero ser o único... Então Emily Flats, você aceita ser minha esposa?


Eu devo ter ficado uns cinco minutos parada sem reação alguma. Aquilo foi um choque, pode ser que não tenha sido o pedido mais romântico do mundo, mas foi feito para mim com todo o amor e carinho então era isso que valia...


–Sim. Eu aceito.


Pulei em seus braços, rodopiamos no ar e beijei John.



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Notas finais do capítulo

O.O quem esperava por isso? Bem... O pedido foi meio sem graça mesmo, mas...
Enfim.
No próximo capitulo irei explicar melhor isso ta? Por exemplo, a saída pela cidade, a tal bolsa que a Jane queria... Era tudo parte do plano deles para a Emily não desconfiar de nada.
Espero que tenham gostado e por favor por favor deixem reviews...