Com Quem Me Casei? escrita por Samantha


Capítulo 5
Capítulo 5. Missão


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas... Eu sei que demorei muito para postar, mas eu não estava conseguindo entrar na minha conta de jeito nenhum. Procurei o suporte e tudo então depois de um mês sem entrar na minha conta eu voltei e estou postando mais um capitulo de "Com quem me casei?" para vocês. Espero que gostem e por favor, não me abandonem ok?
Ah, ta grandinho!



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Os dois meses seguintes foram simplesmente fantásticos! Eu saia com John sempre que possível, sempre mesmo. Estávamos mais do que apaixonados, isso era evidente para qualquer um.

Eu fiquei todo aquele tempo em Paris, fazendo bicos por ai e resolvendo assuntos mals-resolvidos com algumas pessoas. (Deu para entender como terminou a conversa né?)

Para quem não entendeu lá vai uma pista: Eu e minha amada arma nos divertimos muito...

Bem, meu chefe por motivos não explicáveis não me mandou para nenhuma missão ultra-importante em outro país ou algo do tipo.

Jazz, meu amado e queridíssimo amigo Jazz estava cada vez mais louco por nossa colega de trabalho, Jane. Ok eu definitivamente não era ninguém para criticá-lo, afinal de contas ela era linda, fantástica, misteriosa e levava o trabalho muito a sério, mas eu sempre soube que debaixo daquele mistério e seriedade havia apenas uma mulher normal e como todas as outras. A espera do cara certo... Eu disse todas as mulheres normais, se você não é normal eu sinto muito.

–Eiii linda, acorde. -John sussurrou em meu ouvido.

–Olá meu bem. Bom dia!

Ele me beijou de leve nos lábios e eu sorri.

–É... Emily tenho que trabalhar...

–Anão. -choraminguei

Ele riu, passou o dedo indicador em meus lábios e disse:

–Mas eu volto, sempre volto.

–Ok.

O celular de John tocou no criado mudo ao lado da cama, ele se levantou com apenas seu short e levou o celular para o banheiro atender a tal ligação.

Vocês não acharam mesmo que eu ficaria deitada na cama esperando né? Não é que eu não confiava em John, mas é que eu sempre fui uma espiã, tinha sede de informações.

Levantei de fininho e encostei meu ouvido na porta. Escutei isso:

–Não pai, eu tenho que ficar mais tempo... Não posso voltar para os Estados Unidos. Porque eu conheci uma garota, por favor, pai. Dê-me mais um tempo.

Silêncio mortal e John falando novamente:

–Ok. Ok. Muito obrigado pai. Pode deixar. Tchau

Percebendo que o assunto entre pai e filho tinha terminado sentei na cama e fingi que estava levantando naquele exato momento. Ele passou por mim, sorriu e foi até o closet pegar seu terno diário. Ah, ele ficava lindo de terno!

–Tenho que ir amor. Tchau. -ele disse, me beijou e saiu do quarto.


Corri até a suíte de Jazz (sim, ainda estávamos no hotel) , bati em sua porta inúmeras vezes até ele me atender:

–Mas que droga Emily! Já falei para você não me acordar tão cedo...

–Jazz, são dez da manhã.

–Pois é! Está de madrugada ainda...

Ri e fechei a porta atrás de mim.

–O que o senhor perfeição fez dessa vez? -ele perguntou zombando.

–Ele estava conversando com o pai dele e eu sem querer ouvi a conversa.

Ele me interrompeu rindo:

–Ahh você sem querer ouviu é?

–Ok... Eu fiquei atrás da porta ouvindo, mas o importante é que ele quer ficar mais tempo em Paris por minha causa Jazz!

–Hmm... Emily, o chefe não está te mandando para missões importantes ainda ok? Ele vai acabar te chamando para ir sei lá para onde... Talvez Venezuela, Brasil, Chile, não dá para saber aonde ele irá nos mandar, mas sempre temos que ir não é mesmo? Então... Ai como fica você e John?

–Não sei... Preferi não pensar nisso ainda.

–Mais cedo ou mais tarde terá Emily.

–Ta, eu sei. Deixa de ser chato e muito obrigada por estragar minha felicidade Jackson.

–Só fui realista querida.

–Tchau.

Coloquei uma roupa qualquer e fui andar por Paris, eu simplesmente adorava aquela cidade.

Estava andando despreocupadamente quando me puxaram para um beco:

–Olá Senhorita Flats.

–Oi Peter. O que você quer? –Peter era um dos agentes da FBI.

–Bem... Tem uma festa, na verdade um baile, os Fontaine’s estarão lá. O seu dever é...

–Os matar? -perguntei já sacando tudo.

–Exato loirinha. Você parece com a irmã da mulher do Dono da organização.

–Ok. Como de sempre?

–Sim. Do jeitinho que agente gosta que você faça.

–Tudo Bem Peter, deixa comigo.

–Tchau Emily e ah, é uma festa fantasia. Sua roupa está no seu quarto, no hotel. Possivelmente em cima de sua cama.

–Ok. Obrigada Peter.

–De nada e cuidado

–Sempre tenho! -exclamei aumentando o tom de voz

–É verdade e Jackson irá te acompanhar. Tchau

–Tchauzinho.

Uma missão. Matar os Fontaine, a tipicamente imagem de família feliz, mas que na verdade eram mais do que especialista em transportar drogas pelo mundo, Não sabíamos como, mas os Fontaine passavam por todos os obstáculos dos aeroportos de entrarem drogas em seus respectivos países, mas nem sempre dava certo, afinal todo sistema tem lá suas falhas. Mas o curioso e perturbador para a FBI é que os Fontaine sempre passavam por qualquer sistema e já que descobriram que eles estavam em Paris eu daria um jeito neles de uma vez por todas.

Eu não ficava com medo nas missões, já tinha acostumado. Mas uma coisa que eu não lidava bem era com a ansiedade de poder dar um tiro ou matar a facadas ou algo do tipo alguém como eles, iminigos do governo.

Comprei um cappuccino e fui até Jazz novamente. Ele estava em seu quarto, deitado na cama assistindo TV e o gênio deixou a porta aberta.

–Nossa! Você me ama, só pode... Vêm me ver quase toda hora.

–Sim, eu te amo demais meu querido amigo. Bem, temos uma missão hoje.

–É eu já sei. Estou com todo o histórico da família Fontaine em minhas mãos. -ele me mostrou o envelope amarelo em suas mãos - Estudei cada detalhe.

–Hmmm ótimo então, pois não estou com vontade de saber a historia de vida deles...

–Tudo bem. Vamos as 22h00min horas. Dê uma desculpa á John.

–Alguma idéia?

–Fala que vai fazer compras com Jane -a "namorada de Jazz"– e voltará tarde já que irão jantar e etc.

–Não voltaremos tarde, espero acabar logo com o serviço.

–Você mal pode esperar não é mesmo? -ele perguntou sorrindo.

–Sim... Agora vou indo para o meu quarto. Descansarei um pouco e você deve fazer o mesmo.

–Não seja boba Emily, nem é tão grande coisa assim.

–Só faça o que eu mandei Jackson!

Sai do quarto de Jazz e fui em direção ao meu. Gostei do meu vestido, ele estava sobre a cama como Peter disse que estaria ao seu lado estava uma mascará dourada, umas pulseiras e uma caixa de sapatos.

Levei o vestido e o resto para dentro do closet, deitei na cama e dormi.

–Ainda dormindo? -John perguntou tirando a gravata.

–Agora não mais né? Estava descansando já que Jane vai me levar para um passeio por Paris

–Pensei que você já conhecesse a cidade muito bem... -ele disse tirando a camisa e me distraindo

–Ela quer fazer compras amor, sabe como é. E depois jantar...

–Então não te terei somente para mim? -ele perguntou se aproximando.

–Quanto egoísmo! Você não me terá antes das 20:00, mas antes...

–Hmm gostei da idéia. -John me beijou e segurou minha cintura com força, indo para cima de mim.

******************************************

–Nossa, que demora Emily! -Jazz reclamou enquanto eu me trocava em seu banheiro

–Aiii desculpa Jazz, mas acabei-me distraindo com o John, ai agente...

–Ok. Eu já sei que vocês transaram. Poupe-me de detalhes.

–Pois é. Eu estava ocupada poxa!

–Ta tudo bem. Ande rápido, por que eu já tive o trabalho de entrar no seu quarto enquanto John estava no banho e pegar o maldito vestido

–Nossa quanto trabalho! -reclamei sarcástica

–Mal agradecida. -ele murmurou.

Terminei de me arrumar e fui para frete do espelho fazer os retoques finais. Ajeitei a mascara em meu rosto, as pulseiras em meus pulsos e dei uma volta para Jazz me dizer o que achava.

–Está linda! Como sempre...

–Obrigada fofo, agora vamos.

Jazz estava com um terno preto que caia muito bem nele e uma mascara preta também. Ser homem é sem graça né?

Chegamos até o tal local, na verdade era um salão lindo e enorme, com luzes amareladas que combinavam muito bem com tudo que havia por ali. Eu e Jazz entramos de braços dados, já que faríamos o papel de um casal que não pode comparecer (estavam amarrados em algum lugar por ai em vigilância de Peter).

–Olá Senhor e Senhora Rousseau, é muito bom os vê por aqui. -O presidente da França veio nos cumprimentar. Apenas assentimos e sorrimos.

Para falar a verdade, eu não fazia idéia do porque daquele baile de mascaras. Estavam todos com mascaras, cada mascara mais linda que a outra. Afinal de contas, eram pessoas da mais alta classe, suas mascaras não seriam comuns, tinham diamantes, outro, prata, rubis e todos os tipos de pedras preciosas.

Sentamos-nos à mesa junto com os Fontaine e Jazz sussurrou baixo o bastante para somente eu ouvir:

–O casal que estamos interpretado são mais do que amigos dos Fontaine, a Heloise (você é a Heloise) é irmã e melhor amiga da Suzie que é casada com o Remy que eu acredito que seja o dono dessa tal organização. Teremos uma conversinha com eles mais tarde, quando eu apertar sua mão você chama Suzie para aquela sala a direita e eu vou com Remy alguns minutos depois. Ouça-me bem Emily, você não poderá a matar antes de eu chegar.

Assenti com a cabeça e sorri. O casal a minha frente não pareceu estar incomodado com minha conversa aos cochichos com meu suposto marido.

Parecia que a hora não passava, conversas normais iam e vinham, nada sobre drogas. Jazz apertou minha cama debaixo da cadeira, eu olhei pra ele e ele assentiu. Era o sinal.

–Suzie, venha comigo, por favor? Gostaria de conversar com você sobre uma coisa... –falei em francês, lógico.

–Tudo bem. –ela se levantou da mesa comigo e entramos na tal sala, eu disse que o assunto era sério e que seria melhor conversarmos em um lugar reservado. A sala parecia mais uma sala de estar pois tinha sofás, cadeiras, televisão e uma lareira. Ela entrou comigo e perguntou preocupada:

–O que houve irmãzinha? O teu marido continua lhe traindo?

Fingi um choro e ela me abraçou. Eu apenas segurei seus cabelos loiros com força, tampei sua boca e falei:

–Se você tentar reagir seu marido morre. Ela era um tanto quanto fraca então com a apenas uma mão segurei seus braços e peguei minha arma que estava escondida em meu vestido. Apontei para a cabeça dela e me afastei da porta. Jazz entrou com Remy minutos depois, ele olhou chocado para meu rosto e para Suzie, Jazz o agarrou por trás e quando Remy ia gritar eu disse:

–Pode gritar, mas a sua mulher morre.

A loira ficava chorando e chorando enquanto Jazz pegava uma corda e os amarrava em cadeiras.

–Aqui não tem câmeras tem? E de onde veio essas cordas e fita para amarrar as bocas?

–É claro que tem! Emily, essa é a casa do presidente poxa... Mas eu as desativei e já tinha trago à corda e a fita no inicio da noite.

–Deixe-me adivinhar: o governo francês também estava atrás desses dois?

–Desses dois nada, dele e de toda sua organização. É uma pena que mulheres e filhos também tenham que morrer... Eu cuidei de tudo enquanto você estava com seu amado John. Conversei com os seguranças e tudo e é claro que eu pude desativar as câmeras de segurança. Agora mate!

–Matar? Quem? –perguntei.

–Ela. Não vou matar uma inocente, não tenho sangue frio pra isso...

É claro que ele tinha, mas eu não discutir. Apenas me entregou o silenciador e atirei na coitada da Suzie. E ele logo em seguida em Remy.

O único barulho que se podia ouvir era das cadeiras caindo no chão com os corpos sem vida alguma. Mas apenas quem estava naquele cômodo podia ouvir.

–Anda, vamos embora... –disse Jazz.

–E o casal que estamos interpretando? Também irão morrer?

–Provavelmente já estejam mortos. Sabiam demais...

Saímos daquele local, cheguei na suíte de Jazz e coloquei a roupa que eu teria saído com Jane e fui até minha suíte.

–Voltei amor!

–Estava morrendo de saudades. –disse John me rodopiando no ar e me beijando logo em seguida




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Notas finais do capítulo

E ai? quem gostou? quem odiou? Gente, Jane é a menina que o Jazz ta afim ta?
Quem fez o look de vesta da Emily foi minha amiga, Sarah (conhecida no Nyah como Samyni) então meritos á ela