Com Quem Me Casei? escrita por Samantha


Capítulo 7
Capítulo 7. Volta aos EUA


Notas iniciais do capítulo

Olá lindas! Tudo bem? Dessa vez fui rápida para postar hein?! ^^
Espero que gostem...
Boa leitura!
P.S: O casal que está na beira perto de um rio ou mar, é a Jane e o Jackson



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"Não desista. O começo é sempre a parte mais difícil."



O pedido havia feito... Estava tão chocada com aquilo tudo que por um momento até me esqueci que voltaria para os Estados Unidos dentro de algumas horas.


Bateram na porta, eu fui atender. Era um dos moços que trabalharam no hotel, ele estava lá em meu quarto para levar minhas bagagens até a recepção.


Depois de tudo acertado entramos em um taxi. Jazz estava na frente, ao lado do motorista e eu, John e Jane no banco de trás.


Uma coisa da qual nunca tive muita paciência era aeroporto, eu simplesmente odiava quando o meu chefe nos mandava pegar aviões por ai como se fossemos pessoas normais. Se querem saber, sempre achei os jatinhos e helicópteros muito mais ágeis e interessantes. Mas fazer o que né?!


Depois de tudo resolvido já estava na hora de eu e Jazz entrarmos no avião. Virei-me para Jane, a abracei forte e sussurrei em seu ouvido:

–Pode deixar que eu cuido bem dele.


Ela sorriu. John e Jazz se despediam com um meio abraço.


Era a hora de eu me despedir de meu John...


–Tchau meu amor! Cuida-se viu?! –ele falou


–Por que será que agente sempre diz se cuida querendo ir cuidar da pessoa?


–Não sei minha loirinha...


–Tchauzinho John! Ligarei-te assim que chegar aos EUA está bem? Comporte-se moçinho. –retruquei.


–Claro! Como sempre, pode ir tranqüila querida noiva.


Sorri e o beijei... O beijo não tinha hora marcada para acabar (pelo menos não para nós), mas Jackson me puxou pelo braço falando que perderíamos o avião se eu continuasse com aquela garraçao.


Entrei na sala de embarque olhando para trás, sorrindo para John e Jane.


****


Jazz ouvia música em seu Iphone e eu olhava pela janela. Obviamente só via o escuro, mas sempre gostei de ficar na janela e imaginar quais cidades eu estaria sobrevoando.


–Jazz... –o chamei baixinho.


–Sim?


–Me explique aquela trama de vocês... Sobre o pedido de casamento.


–Simples. Nós te distraiamos ao máximo e não deixamos você suspeitar de nada, a ajuda da Jane foi muito útil... Se ela não tivesse te arrastado para aquela loja que ela comprou uma bolsa não teríamos tempo de ir a joalheria comprar sua aliança.


–Ah sim... Eu realmente não fazia idéia! Foi uma surpresa. Uma ótima surpresa...


Jazz sorriu, coloquei minha cabeça em seu ombro e dormi encarando meu anel.


******


O despertador fazia um barulho irritante, me despreguicei na cama e o desliguei. Passei a mão nos meus cabelos loiros e levantei de minha cama indo em direção á cozinha.


Onde eu estava? Meio óbvio que na minha nova casa não é? Quem escolheu a casa foi Jazz.


Ele dormia em seu quarto (sim, estamos morando na mesma casa, pelo menos por enquanto).


–Jackson! –o gritei.


Ele deu um pulo da cama, me olhou com cara de ódio, jogou um travesseiro em mim e voltou a dormir.


Fui até a cozinha e fiz um café forte e torradas.


–Jazz você vai se atrasar. –gritei e alguns minutos depois ele apareceu.


Sentou-se na mesa e comeu sua torrada e tomou seu café ainda com os olhos fechados.


–Jazz... Esqueci de te perguntar ontem: Onde estamos?


–Como assim?


–Em que estado, cidade...


–Ahh Raleigh, capital da Carolina do Norte se você não sabe.


–Sério? Nossa finalmente vamos morar em um local que tenha muita água!


–Águas perigosas...


–Aii nossa! Até parece que tenho medo de perigo não é Jazz?


Ele riu. Fui para meu quarto me arrumar, entrei em meu closet e escolhi uma roupa.

Resolvi ir até o jardim já que havia mais de 24 horas que eu havia chegado na minha casa e só dormi.

É, até que a casa não era feia não.


–Vamos Emily, hora de trabalhar. –Jazz disse chegando perto de mim já arrumado e jogando um molho de chaves para o ar.


***


A cidade era bonita sim, eu não podia negar que estava até gostando. A única coisa que faltava ali era John.


Entramos no prédio da revista/jornal/nem sei mais o que é e como chamar aquele lugar do FBI (com certeza é um ótimo disfarce não é mesmo?). Cumprimentei todos os meus colegas de trabalho (tanto aos que realmente escreviam as coisas naquele local quanto os agentes do FBI) e fui em direção á sala do chefe.


–Bom dia senhor. –falei séria o encarando


–Bom dia Srta. Flats, não precisa fazer essa cara de poucos amigos para mim. Como foi o vôo?


–Teria sido melhor se você não nos tivesse colocado naquele avião! Há vários helicópteros e jatinhos particulares aos serviços do FBI... Nenhum deles podia nos buscar?


–Fiz de propósito, sabia que a senhorita ficaria “irritadinha”.


Bufei e ele continuou:


–É o seguinte: para as pessoas que moram no mesmo bairro que você e Jackson, vocês são o que? Já pensaram?


–Jornalista ué! E amigos... Sendo que o ultimo é a mais pura verdade.


–Tudo bem, não vou mais me preocupar com os disfarces dos meus agentes. Já sabe o que fazer se alguém suspeitar ou descobrir de algo.


–Matar? –perguntei o obvio.


–Exato.


–Tem algum serviço para mim senhor? –perguntei cruzando os braços.


–Claro que tem! Você e seu parceiro têm que matar uma família que mora no bairro de vocês, são ricos obviamente... Traficantes e contrabandistas. Estão dando trabalho ao governo. Mate!


–Ok. Tenho prazo?


–Uma semana ao máximo.


–Ok então... Até mais tarde chefe.


Fiquei boa parte do dia treinando com Jackson e conversando, o plano para matar a família de contrabandistas já estava feito então só nos restava treinar e estudar sobre a família.


Os Alley’s tinham dois filhos, uma menina de 17 anos e um menino de 15. Eram uma típica família feliz e que aparentavam ser normais... Uma família bonita tenho que admitir.


Voltamos para casa, joguei-me no sofá e comecei a assistir o jornal, enquanto Jazz foi em direção ao telefone da cozinha... Ele pediu comida chinesa.


Quando a comida finalmente chegou Jazz sentou-se no sofá e eu deitei em seu colo. Assistimos a um filme enquanto nos alimentávamos.


–Saudades do John? –Jazz perguntou do nada tirando-me de meus pensamentos.


–Sim, muita. E você? Saudades da Jane?


–Sim! Vou ligar para ela agora... –ele disse mais para si mesmo do que para mim.


Ele se levantou do sofá e foi em direção ao seu quarto, talvez para ter um pouco mais de privacidade, ou sei lá o que.


Sai de casa, simplesmente me deu vontade e fui andando pelas ruas do bairro... Todas as casas eram lindas. Parei na casa dos Alley’s. Fiquei ali os olhando por um tempo. O menino, Justin estava com a cabeça baixa, enquanto sua mãe (Mary Kate) segurava um papel no ar e gritava com o pequeno... Pelo visto, alguém não tinha tirado uma nota muito boa. Joseph (pai do menino e marido de Mary Kate) estava no escritório falando ao telefone, com uma cara evidentemente preocupada e Kammylla estava com fones de ouvido lendo em seu quarto. Era mesmo uma família como todas as outras, tirando o fato de que comercializavam armas e matavam inocentes. Somente lamentei pelos dois adolescentes.


Voltei para casa, estava quase dormindo quando meu celular tocou. O atendi:


–Alô?


–Oi meu amor... Só queria te deseja boa noite. Então boa noite, durma bem e sonhe com os anjos. Te amo


–Awnnt! Boa noite para você também fofo. Também te amo.



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Notas finais do capítulo

Olhem, eu sei que esse capitulo foi meu chatinho, mas acreditem: ele foi super necessário.
Espero reviews hein?! ^^
Bjokkas""$