Resident Evil: a Nova Supremacia escrita por duuhalbuquerque


Capítulo 5
Capítulo 5: Zero


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é de extrema importância para todo o resto da fic. E, para você entender completamente, é preciso conhecer sobre Resident Evil (Estou falando dos jogos, esqueça os filmes!).
Então, caso fique alheio ao assunto, procure um pouco sobre a história dos jogos, e depois leia.


Enfim, boa leitura!



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         Jill se levantou com ajuda do homem estranho a sua frente. Ajeitou seus cabelos lisos sobre os olhos azuis, e suspirou brevemente. Ainda surpresa com a aparição repentina.

      – Obrigada... – Ela disse.

      – Por nada... Jill Valentine! – Respondeu ele, com um rápido sorriso em seu rosto belo.

A morena se assustou, assim como Vivian e os outros – Como sabe meu nome? Quem é você? – Indagou mais uma vez.

      – Já ouvi muito sobre você. Eu? Sou Leon... Leon S. Kennedy! – Respondeu o homem de cabelos castanhos e olhos claros.

Jill pareceu reconhecer aquele nome. O olhou de cima a baixo, já ouvira falar muito dele e sua fama de um ótimo agente. Muitos faziam comentários, talvez exagerados, de sua beleza instigante, mas parecia que ele realmente merecia a fama.

      – Um agente americano no Brasil? Deve ter um motivo muito forte pra isso, suponho... –.

      – Isso é uma história longa... Precisamos sair daqui antes. Sigam-me! – Leon começara a andar até um carro não muito distante dali.

Seguiram então até o carro dele. Era um carro incrível, escuro e aparentemente blindado. Leon, Jill e os outros entraram no veiculo e saíram velozmente, dobrando uma esquina deserta. A mulher observava as ruas ermas pelas quais passavam em alta velocidade, continuava conjeturando motivos pela qual um agente tão importante dos EUA estava fazendo ali. Mas era claro, provavelmente Umbrella estava envolvida novamente em todo aquele caos na cidade Brasileira. Depois de muitos pensamentos lógicos que tivera, chegaram à frente de uma casa, parecia segura e as luzes estavam acesas.

      – Aqui ainda não foi atingido por aqueles malditos monstros. Todos devem está com fome, vamos entrar... – Leon desligou o carro e saiu logo após. Sendo seguido pelos outros.

A residência era um pouco grande, parecia ser de uma família de classe alta. Por ali, havia outras casas, tão grandes quanto àquela. Mas todas estavam vazias, ao contrario da onde Leon e os outros entravam.

Uma mulher de cabelos pretos terminava de fazer alguma coisa na cozinha, parecia apetitoso, pois o odor era incrível. Espalhava-se por todos os cômodos da casa.

Na sala, dois homens velhos conversavam sobre o sofá de couro. Olharam para a porta quando Leon e os visitantes repentinos surgiram.

      – Quem são esses? – Jill indagou assim que entrou.

      – Ah, mais sobreviventes, graças a Deus! – Exclamou a mulher de cabelos pretos, se aproximando de Jill e os outros, secando as mãos com um pano de prato vermelho.

      – Sim, Isabelle... Eles estão famintos, tem como aumentar a quantidade de comida? – Leon sorriu para a mulher. Isabelle tinha os cabelos pretos curtos, olhos escuros e um corpo extremamente bonito. Aparentava ter quase seus trinta anos.

      – Claro, Leon! Vou preparar rapidinho – Isabelle seguiu de volta para cozinha, enquanto Jill, Vivian e os outros chegavam até a sala.

      – Esses são Laerte e Sandro. São amigos do meu pai. Quando cheguei ao Brasil, eles educadamente me ofereceram hospedagem aqui – Comentou Leon, fazendo os velhos irmãos se levantarem e cumprimentarem os outros.  

Jill e todos retribuíram a educação, e antes que pudesse sentar, Isabelle gritou, os chamando para o jantar. Sandro, o marido de Isabelle e dono da casa, conduziu os demais até a cozinha. Deixando apenas Jill e Leon na sala aconchegante.

Um silêncio pairou sobre o cômodo, sendo interrompido discretamente apenas por alguns murmúrios na cozinha. Jill se sentou e Leon permaneceu em pé, encostado sobre a janela, já esperando indagações.

      – E agora... – Começara ela – Já pode me responder? O que faz aqui? – Completou.

      – Vim sob ordens do Presidente dos Estados Unidos – Leon disse, não deixando Jill surpresa com aquilo – Descobriram uma empresa clandestina formada por cientistas estudando, sem autorização, os vírus criados pela Umbrella – Continuou o agente.

      – Hum... Agora começo a entender... – Jill curvou-se para frente, pondo seus cotovelos sobre os joelhos.

      – Zero! É o nome da empresa que se juntou a Umbrella e está usando o Brasil como esconderijo! – Leon interrompera os pensamentos de Jill – Segundo informações de Ingrid Hunnigan, há membros da antiga Umbrella controlando a Zero. E isso é extremamente perigoso, caso já esteja em mãos terroristas – Terminou.

      – E como deixaram chegar a esse ponto? Essa cidade está completamente infestada de zumbis... Assim como foi em Raccoon City! –.

      – A Zero cometeu o mesmo erro da Umbrella, não soube controlar as coisas. Mas ainda é incerto como deixaram o vírus se espalhar – Leon novamente falara, tendo toda atenção de Jill – E você? O que faz aqui? Acredito que não tenha vindo apenas para tirar umas férias... Pelo o que ouço de você, não gosta dessas coisas... Prefere ficar se encrencando com Albert Wesker! – Perguntou Leon, ainda encostado próximo a janela.

      – Um amigo meu entrou em contato comigo pedindo ajuda... Disse que Rio de Janeiro estava sendo atacada por criaturas que também atacaram Raccoon City... – A voz de Jill transformara-se num timbre mais tenso e preocupado.

      – Amigo? – Repetiu o ex policial.

      – Sim. Carlos Oliveira! –.

      – Ah, sim... Já ouvi falar dele também – Lembrou-se Leon – Já sabe onde ele está? –.

      – Não – Jill se levantou, inquieta – Acredito que você já tenha algum plano pra sair desta cidade... Ou estou enganada? – Perguntou.

Leon sorriu, voltando a observar o logradouro deserto e escuro. Fazia muito frio, e, para tranqüilidade de todos, nenhum zumbi passara por ali.

      – Talvez... – Disse ele – Estou sabendo que uma cidade vizinha está segura, há policias e barreiras de tanques impedindo que zumbis invadam! –.

      – Mesmo? Isso é muito bom. Então devemos ir para lá! –.

      – Não será tão fácil assim. A cidade fica do outro lado de uma ponte e, por medida de segurança compreensível, há uma barreira poderosa impedindo qualquer coisa viva ou morta de passar... – Comentou Leon – Mas, com minha influência, talvez eu consiga convencê-los de nos deixar entrar! –.

      – Vocês estavam falando da Zero? – Vivian surgira do nada na sala, sobressaltando Leon e Jill.

      – Sim... Conhece? – Leon perguntou, surpreso com o olhar assustado da garota.

      – Claro. É onde meu pai trabalha... – Vivian dissera – Mas a Zero não é isso tudo que ouvi você dizendo. É apenas uma empresa farmacêutica, apenas isso! –.

      – Hum... – Leon desencostou-se da parede, indo até o centro da sala com um ar pensativo – Tudo não passa de um disfarce. Tornara-se até clichê, muitas empresas clandestinas fazem isso! – Terminou.

      – Então... Meu pai está envolvido nisso tudo que está acontecendo? – Perguntou a menina loira, com sua voz trêmula e assustada.

      – Não sei. Talvez ele seja apenas um simples empregado... Mas nada é descartado, com certeza há pessoas envolvidas nesse desastre! – Leon.

      – Verdade. Não podemos descartar a possibilidade de isso tudo ter acontecido propositalmente! – Jill se levantou, olhando para Vivian, assim como Leon.

      – Vocês não vão vim comer? – Isabelle aparecera na soleira da cozinha, olhando Leon e Jill com um sorriso simpático.

         Dois dias se passaram, desde então. A comida começara a se tornar escassa, assim como a água potável. Nenhum meio de comunicação funcionava e, por muita sorte, eles ainda tinham energia elétrica. Gisele dormia um pouco no sofá, enquanto Leon conversava no outro com Laerte.

Laerte tinha os cabelos grisalhos, aparentava ter quarenta anos ou um pouco mais. Em seu rosto envelhecido, concentrava-se uma discreta barba escura. Era bem alto e um pouco gordo, assim como seu irmão Sandro.

Jill se aproximou, interrompendo o papo informal de Leon e o outro. Parecia nervosa e preocupada, começando a falar logo em seguida.

      – Carlos está vivo! – Ela disse – Consegui falar com ele por meu celular... A ligação estava horrível, mas tive algumas informações –.

      – Verdade? – Leon se levantou.

      – Ele está aqui no Rio de Janeiro, escondido em um shopping! –.

      – Shopping? – Gisele acordou, meio descabelada e fitando os outros ao lado – Eu adoro shopping! – Disse com um sorriso.

Leon e Jill a ignoraram e voltaram a se olhar, até que Vivian se aproximou junto de Isabelle, Pedro e Sandro.

      – Acho que já está mais do que na hora de sairmos daqui... Acabou a comida e cada vez tem menos água! – Replicou Isabelle.

      – Tem razão... Vamos resgatar o Carlos e depois ir para a outra cidade! – Leon.

      – Ao amanhecer, todos estaremos nos preparando para ir... – Terminou Jill, observando todos ali presente.


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Notas finais do capítulo

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