The New Barbie escrita por MiArashiro


Capítulo 34
Irracionalidade


Notas iniciais do capítulo

Amores *-* fiz uma pausa nos estudos de física e resolvi postar mais um capítulo hoje *-* Espero que gostem, boa leitura :*



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Depois do café da manhã, que por acaso eu fui a primeira a terminar, saí praticamente correndo até meu quarto. A última coisa que eu queria, era ficar lá pra escutar as insinuações de Liz.

Estava andando – correndo, na verdade – pelos corredores, até que sinto alguém puxando meu braço e me puxando para trás com força.

No impulso, eu bati as costas na parede e gemi de dor, fechando os olhos.

- O que você contou à elas? – perguntou uma voz masculina alterada.

Abri meus olhos e dei de cara com Zac perto, muito perto, mais do que deveria.

- Droga, seu idiota! Doeu. – reclamei quase gritando.

- Responda, Pezzini! – falou um pouco mais alto.

É claro que ele estava falando sobre Mi e Liz, mas a verdade, é que eu não teria contado nada se elas não tivessem visto o que não aconteceu.

- Não contei nada à elas! – respondi no mesmo tom e tentei sair mas ele colocou o braço, de modo que o mesmo apoiasse na parede e me “prendesse” nela.

- Impossível! – falou um pouco mais baixo, mas ainda estava nervoso. Dessa vez, eu concordo com ele. Só dessa vez!

- Olha. Eu acordei hoje, e elas já começaram soltando umas indiretas, e eu não estava entendendo nada. Ai elas me perguntaram se eu não ia contar. Eu perguntei: “O quê?”. E elas responderam que tinham visto nós dois ontem a noite e bla bla blá. – falei e tentei me soltar de novo, mas ele não deixou.

Bufei.

- ELAS VIRAM?! – perguntou gritando.

- Shh. – falei e tapei a boca dele com a minha mão. – Sim, e fala baixo. – sussurrei.

- Droga! Eu to ferrado. A Tabitha vai surtar! – sussurrou de modo alterado olhando para cima.

- Elas não vão falar para a Tabitha. – falei.

- Como você pode ter certeza disso? – desafiou.

- Elas não fariam isso! – gritei.

- Shh. – disse ele e colocou o dedo indicador sobre meus lábios. – Como você sabe?

- Eu só sei! – respondi.

- Não pode confiar tanto assim nelas sabia?

- Sim, eu posso. Nelas eu posso confiar.

- Se você não se recorda, eu não falei ao professor. – falou.

- Ainda. – provoquei.

- Não vou contar. Que droga! – disse e bufou.

- Não posso confiar em você. Você já deveria saber disso. – falei.

- Por que não? Por acaso eu fiz algo ontem que fizesse você ter medo de confiar em mim? – perguntou com um olhar inocente. Isso não me comove, honey!

- Você fez várias coisas ontem. – falei olhando para o chão e me lembrando da noite passada e corando violentamente com isso. Automaticamente levantei o rosto e o vi um pouco corado, como hoje no café da manhã.

- Será que... Você pode esquecer tudo o que fiz ontem? – perguntou um pouco mais baixo e com a expressão preocupada. – Eu não... Estava em mim.

- Ah claro que não. – ironizei.

- Verdade. – ele falou.

- Está bem. – respondi alterada.

- Não sei o que deu em mim ontem. – confessou olhando para o chão.

- Você devia estar com sono. – falei corando de leve.

- É.

- É.

- Talvez.

- É.

Eu olhei pra ele discretamente e o mesmo estava olhando pra cima, mordendo o lábio inferior com uma expressão preocupada no rosto.

- Ah que droga! – gritou de repente fazendo-me pular de susto.

- Zac, se já terminou... – falei baixo. – Me solta. – gritei dessa vez.

- Espera. – ele repreendeu-me e apoiou o outro braço na parede, de modo que os dois braços ficassem à minha volta.

- O que é? – sussurrei mais emburrada.

- Elas não contariam mesmo à Tabitha? – perguntou um pouco mais sério e calmo.

- Absoluta. Prometo que elas não irão interferir no seu querido namoro. – falei e senti minha garganta arder.

Droga! De novo não.

- Ótimo. – ele falou e ficou me encarando por um tempo.

O rosto dele foi se aproximando do meu lentamente. Seus lábios se entre abriram devagar, e seus olhos permaneciam em meus lábios. Eu estava sentindo minhas bochechas pegando fogo.

O que ele estava fazendo?

Ele continuou se aproximando. Eu olhei para seus lábios entre abertos e instantaneamente fui me aproximando dele. Eu já não era responsável pelos meus atos e não fazia a mínima ideia do quê e do porquê de estar fazendo isso. Mas uma coisa dentro de mim dizia que isso era o certo a se fazer. Agindo por impulso e não por racionalidade, coloquei minha mão direita sobre seu rosto fazendo com que ele se aproximasse mais.

Nossos lábios estavam quase se tocando quando...

- Zachary Rossetti. – gritou uma voz alterada fazendo com que nós nos distanciássemos bruscamente um do outro.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Reviews onegai?