O Preço de Amar Um Malfoy escrita por BlissG


Capítulo 5
Donzela em perigo?


Notas iniciais do capítulo

"Não se salva uma donzela que não quer ser salva"
— Gossip Girl



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Dois dias se passaram e Hermione não saiu do quarto.
Áquela altura Draco já estava preocupado com a garota.
Não demorou muito pra ele se arrepender do que tinha falado. O único motivo de ter dito todas aquelas coisas foi porque ficou com raiva de ter dito como se sentia para Hermione quando ela só estava brincando. Foi isso que o deixou com mais raiva, geralmente era ao contrário. Ele é quem brincava com as garotas... Mas Hermione era diferente, ele sabia disso. E ela deveria ser tratada diferente.
Foi no segundo dia, pela tarde, que ele decidiu ir falar com ela.
Ele abriu a porta do quarto da Hermione sem aviso prévio. Ela estava sentada no parapeito da janela com os olhos vermelhos, ele imaginou o quanto ela não deveria ter chorado.
- Veio tribudiar? – ela perguntou.
- Sobre o quê?
- Aquelas coisas que você falou... Foram parte do jogo. Você ganhou.
- É, mas eu trapaceei.
- Isso importa pra você?
- Na verdade sim. Mexer com sentimentos vai contra as regras.
- O que você sabe sobre sentimentos?
- Eu não sou o monstro sem sentimentos que você pensa. Quando vai perceber que você não sabe nada sobre mim?
- E você acha que sabe muito sobre mim, não é?
- Aquelas coisas que eu falei... – ele começou, com dificuldade - Não eram verdade... Você sabe e eu sei que você é bem melhor que eu. Aquela foi uma péssima comparação.
- Por que você falou aquelas coisas se não achava que era verdade? – perguntou – Por que você mentiria?
- Porque eu me expus demais quando eu disse que estava atraído por você... Eu tinha que me defender de algum jeito.
Hermione não respondeu imediatamente.
Ela se levantou, foi até Draco e o beijou o pegando totalmente de surpresa. Ele correspondeu ao beijo com fervor, sem nem acreditar.
- Sabe... – ela disse parando de beijá-lo mas sem se afastar – Todo mundo tem o direito de ter um caso de verão.
- Até nós dois? – ele perguntou, ainda surpreso.
- Até nós dois... – ela lhe deu um selinho – Mas só enquanto durar o verão...
- Eu... concordo totalmente.
- Legal.
Ela se afastou e voltou a se sentar no parapeito da janela.
- Então... nós nos beijamos nesse “caso de verão”?
- Pode apostar que sim. – ela respondeu como se a resposta fosse óbvia.
- E... – ele hesitou – nós fazemos mais do que beijar?
- Pode apostar que não. – ela sorriu – Não vou me envolver com você assim, Malfoy. Sexo significa mais pra mim do que pra você.
Ele balançou a cabeça.
- Tudo bem?
- Só me promete uma coisa.
- O quê?
- Que não vai se apaixonar por mim.
Ele riu.
- Draco Malfoy nunca se apaixona.
- Se for assim, tudo bem.
Ele se aproximou e a beijou. Ela interrompeu o beijo e olhou bem nos olhos dele.
- É só uma brincadeira, Malfoy.
- Brincadeira... – ele sussurrou. Estava cansado de brincadeiras. – Tudo bem. Só uma brincadeira.

***

Um mês se passou desde que Hermione e Draco decidiram ter um caso de verão. Estranhamente, eles não poderiam estar se sentindo melhores consigo mesmo. Eles tinham passado um mês sem brigas – tirando as pequenas discussões que eram normais e que os dois até gostavam –, apenas  curtindo um ao outro. Com certeza aquele verão estava sendo diferente... Para os dois.
Mas Hermione sabia que uma hora ia ter que acabar – apesar de não ansiar por isso nem um pouco.
Naquela manhã, ela acordou com o barulho de uma coruja batendo na janela. Abriu deixando-a entrar e tirou a carta amarrada na sua perna.


Hermione,
Hoje á noite teremos uma reunião da Ordem da Fênix aonde todos os membros estarão presentes. Harry, Rony e os Weasley também estarão presentes e essa reunião foi convocada justamente para apresentar Malfoy como membro da Ordem da Fênix. É uma formalidade que causará muitos minutos (ou horas) de discussões, como você deve imaginar.
Certifique-se de estar no Largo Grimaulld ás 19hs.
Até lá,
Remos Lupin


Hermione suspirou.
Faltava uma semana para o verão terminar... Uma semana para tudo voltar ao normal... Não podia dizer que estava exatamente triste por isso. Sentia falta de Hogwarts, do seu dormitório... Sentia falta de Rony e Gina e principalmente de Harry. Assim que pensou em Harry, seu olhar caiu imediatamente sobre uma foto em seu porta-retrato em cima do criado mudo. Harry e ela em Hogsmeade. Hermione pegou a foto e acariciou o rosto do amigo com carinho.
- Que saudade... – murmurou.
E então Hermione pensou em Draco e em como ele a fazia esquecer de Harry... Em como ele a fazia se sentir bem... Ela ia sentir falta disso também.
- Então você ainda não esqueceu o Potter...
Hermione deu um pulo ao ouvir a voz amarga de Malfoy dizer atrás de si. Ela colocou o porta-retrato no lugar e sentiu-se como se tivesse sido pega traindo. Se virou e olhou para Malfoy, ele parecia decepcionado.
- Esperava que eu esquecesse?
- Pra falar a verdade, sim. – ele se aproximou.
- Então esperava que eu me apaixonasse por você?
- Não se apaixonou? – ele perguntou com um pingo de curiosidade.
Ela riu.
- Ás vezes, Malfoy, parece que eu tenho que ficar te lembrando o tempo todo que a gente é só brincadeira. Você é assim com todas as garotas?
Ele ignorou a pergunta.
- O que você vê no Potter? – ele perguntou realmente querendo entender – Fala sério! Isso está mais para uma obsessão!
Ela lhe deu um tapa rindo.
- Não me chame de obsessiva, ok? Eu não sou. – ela apontou o dedo pra ele – E eu bem sei qual é a sua!
- Qual é a minha, Granger?
- Você esperava que depois de um mês “juntos”, eu estivesse apaixonada por você.
Ela se afastou e se sentou na cama.
Ele deu de ombros.
- Pode me culpar? Não. Você deve se culpar... Você é a única garota no universo que não acha Draco Malfoy irresistível...
Ela franziu o cenho.
- Eu te acho irresistível!
Os olhos de Draco brilharam e ele se aproximou de Hermione, a beijando enquanto a deitava na cama. Ele abaixou a alça da camisola dela e Hermione interrompeu o beijo.
- Então por que você resiste? – ele perguntou sem se afastar.
- Você sabe que eu não quero, Malfoy. – disse séria – Sexo não.
- Ok... – ele se sentou – Espere pelo Potter pra sempre.
Ela riu do tom dele.
- Tá parecendo um namorado ciumento... – disse ainda deitada.
- E daí? Eu não me importo!
Hermione ergueu uma sobrancelha.
- Ás vezes você fica tão estranho, Malfoy... Como se quisesse me dizer alguma coisa.
Ela se sentou e segurou seu rosto fazendo ele olhá-la.
- O que você quer me dizer?
- Não é nada...
- Pode falar.
Ele soltou um suspirou profundo como se não pudesse não dizer.
- Vou sentir sua falta.
Hermione pestanejou, surpresa. Não esperava isso.
- Não vai nada... – ela sorriu soltando o rosto dele – Quando estiver no meio daqueles sonserinos ridículos nem vai se lembrar que eu existo.
- Isso não é verdade. – ele disse irritado – Por que você nunca diz o que eu espero que você diga?
Ela o olhou por um instante.
- Vou sentir sua falta também, Malfoy...
- Ok... – disse descrente.
- Eu não estou dizendo só por dizer. Eu vou mesmo.
- Talvez a gente não precise terminar... – ele segurou uma mão dela nas suas – Olha, a gente vai estar em Hogwarts e...
- E eu não vou ser mais uma das suas garotas, Malfoy. – ela soltou sua mão da dele – Não vou ser só mais uma garota pra você.
- Você nunca vai ser só mais uma garota.
- Por que você se importa com isso? – perguntou – Entre a gente só rola uns beijinhos... Você pode ter qualquer garota que você quiser e elas vão fazer tudo o que você quiser. Você não precisa de mim.
- Eu gosto de você, Granger.
- Quê?
- Eu gosto. – confirmou – Você é bonita, inteligente e... me entende, sabe? Como ninguém... Você me faz bem.
Hermione sorriu.
- Você me faz bem também, Malfoy.
- Viu? Eu sabia disso! – ela revirou os olhos – Nós podemos continuar juntos em Hogwarts.
- Não podemos. Malfoy, eu amo o Harry... Sempre amei, sempre amarei. E ele odeia você.
- E daí? – perguntou irritado – Você não me odeia!
Ela ficou em silêncio.
- Olha, - ele segurou o rosto dela entre suas mãos – Potter não te ama... Ele não te vê como uma garota... Eu não sei como ele consegue não te ver e isso comprova ainda mais a minha teoria de que ele é um retardado... E você não pode esperar por ele pra sempre.
- Harry não me ama... – ela se desvencilhou dele de novo – Mas você também não... E eu mereço mais do que um caso escondido.
Ele não respondeu.
- Não vamos mudar os planos, Draco... Não vamos deixar que as coisas saiam do nosso controle, ok?
- Tudo bem. – ele disse resignado.
- Ótimo. – ela sorriu – Então escuta essa: acabei de receber uma carta de Lupin e ele disse que hoje vai ter uma reunião da Ordem no Largo Grimaulld. Todos estarão presentes e imagina a cara de todos eles quando te verem lá como membro da Ordem.
Draco ficou super animado quando pensou nisso e em outra coisa mais.
- E imagina a cara do Potter quando perceber que eu, Draco Malfoy, entrei pra tão preciosa Ordem da Fênix antes dele!
Hermione revirou os olhos sem saber se ria ou se ficava chateada.
- Meu Deus, tudo com você tem a ver com o Harry?
- O que quer dizer? – ele perguntou sério.
- Que você quer ganhar nele em tudo. É meio doentio, sério... Ficou comigo também pra ganhar do Harry?
- Não, com você não, Granger... – ele considerou – Mas seria ótimo jogar na cara dele que eu beijei você quando ele finalmente descobrir que você existe.
Ela riu. Mas depois reparou em uma coisa que ele disse.
- Então acha que ele vai descobrir algum dia?
Draco revirou  os olhos.
- Não vou falar sobre isso com você.
- Por que te deixa com ciúmes?
- Porque me faz lembrar o quanto o Potter é idiota.
Hermione ficou olhando para ele, sorrindo.
- Enlouqueceu, Granger?
- Ás vezes... – ela mordeu o lábio inferior – Só ás vezes... Você é muito fofo...
- Eu sei disso. – ele disse num tom de que não era novidade.
- Ai, como você é convencido! – ela lhe deu um tapa.


***


Mais tarde, na hora de entrar na lareira para irem para a reunião, Hermione estava nervosa.
Tinha tirado um cochilo depois do almoço e acabou sonhando que Rony e Harry tinham descoberto sobre o seu envolvimento com Malfoy, eles tinham uma briga terrível e eles não se falavam nunca mais.
O sonho, de alguma forma, tinha feito ela pensar como nunca em o que aconteceria caso Harry e Rony descobrissem. Eles odiavam Malfoy de verdade... Se eles descobrissem que Hermione não compartilhava do mesmo sentimento, estaria acabado... Ela também se preocupava com o choque de Gina ao descobrir mas a ruiva era garota como ela... Ela iria entender a atração por Malfoy como qualquer garota em sã consciência entenderia e até iria, conhecendo Gina como Hermione conhecia, parabenizar a amiga por estar ficando com o garoto mais lindo de Hogwarts. Mas Harry e Rony não. Eles iriam querer enternar Hermione se ela dissesse uma coisa dessas.
- Malfoy. – Hermione falou assim que Draco se aproximou dela pronto pra ir pra reunião – Harry e Rony não podem nem sonhar com o que tá acontecendo com a gente.
Ele revirou os olhos.
- Pode ficar tranquila, Granger. Eu não pretendo morrer por corromper a ingênua criança deles.
Ela o olhou com raiva.
- Eu não sou a ingênua criança deles! – exclamou – Eles não me veem assim!
- Ah, veem!
- Não veem não!
- Então qual é o problema deles saberem, Hermione? – perguntou irritado – Por Merlin, não é como se você tivesse namorando com um comensal! Eu estou na Ordem também! Não é problema deles com quem você namora!
- A gente não tá namorando, Malfoy! – exclamou – O que você quer agora?
- Do que você tá falando?
- Eu não entendo você! Você parece... – ela passou a mão no rosto nervosa.
- Pareço o quê?
- Parece que quer alguma coisa comigo... Uma coisa séria...
Ele desviou o olhar.
- Não pode dizer que nunca pensou nisso... Você já pensou que eu sei e eu também já pensei. – ele disse.
Era verdade, ela não podia dizer que nunca tinha pensado mas podia dizer outra coisa.
- São só pensamentos, Malfoy...
- Hermione... Nós somos ótimos juntos, você sabe disso...
- Nós somos ótimos juntos porque é só nós dois... Se os outros soubessem, não seríamos...
- Você se preocupa demais com os outros. – ele se aproximou – Olha, você tem razão, eu não te amo...
Ela riu.
- É assim que pretende me convencer?
- Me deixe terminar, ok? – ele bufou – Eu não te amo... mas isso não é minha culpa... Mas eu gosto de você... De um jeito que o Potter não gosta.
Ela balançou a cabeça negativamente.
- Não é suficiente.
- O que mais é?
E Draco se pegou querendo que fosse suficiente. O verão estava acabando e ele não estava aguentando aquela angústia. Assim que acabasse, eles não se veriam mais, não do jeito que ele queria... E ele queria ter ela por perto sempre. Seria tão mais fácil se Hermione não fosse tão difícil, tão diferente... Mas ele pensou que se ela não fosse tão diferente, não seria interessante pra ele.
- Malfoy. – ela rumou para a lareira – Vamos nos atrasar.
Ele suspirou inconformado com o quanto Hermione era difícil e a seguiu.
Quando ele atravessou a lareira, Hermione já estava no meio daquele bando de ruivos sendo abraçada e beijada por todos. Ele revirou os olhos para a cena e esperou ser notado.
Isso não demorou muito.
- O que você está fazendo aqui? – perguntou o Potter.
- Harry. – Lupin interveio – Está tudo bem, nós vamos explicar tudo na reunião.
Potter parecia não ter ouvido.
- Por que ele chegou junto com Hermione?
- Harry... – falou Hermione num tom que fez Draco sentir um negócio estranho na sua barriga. Um tom tão doce... Ele nunca tinha ouvido ela usar aquele tom com ninguém. Potter desviou os olhos de Malfoy pela primeira vez desde que ele notou que o loiro estava ali e deu plena atenção á garota, pelo que Draco não pôde lhe culpar. – Malfoy é da Ordem agora.
Potter arregalou os olhos e ficou sem fala.
- O QUÊ? – foi o Weasley quem gritou.
- Falaremos sobre isso na reunião, que começará assim que todos os membros estiverem presentes.
- Hermione. – chamou Potter num tom autoritário – Lá em cima, agora.
Ele saiu puxando Hermione pela mão – aqui ela ficou ligeiramente vermelha – e Weasley os seguiu.
Draco revirou os olhos para a cena do trio maravilha e viu que Gina olhava para a porta por onde eles tinham passado rindo.
O olhar dos dois se encontraram.
- Não vai confabular com eles também? – perguntou mal humorado.
- Não... O que eles falam entre eles fica só entre eles. – ela falou isso num tom de quem se encomodava com isso mas estava acostumada demais pra falar alguma coisa – E o que eles vão conversar, Hermione pode me contar tudo depois com muito mais calma. Eles provavelmente estão bombardeando a coitada agora. Como se Hermione não soubesse se defender sozinha...
Draco pestanejou. Por que todo mundo achava que Hermione deveria se defender dele?
***
- Não acredito que não nos contou! – exclamou Rony.
- Eu não podia! Lupin pediu a mim e ao Malfoy para guardar segredo!
- Por quê? – perguntou Harry.
- Justamente por isso! – ela apontou para os dois andando de um lado para o outro na sua frente – Sabia que vocês fariam esse escândalo!
- Mas, Hermione, você podia ter morrido!
- Ah, Rony... Não seja dramático!
- Sozinha com o Malfoy o verão inteiro! – Harry exclamou – Como você permitiu isso?
- Eu não quis isso! – se defendeu percebendo que logo a culpa caíria sobre si – E... bom... Malfoy não é tão ruim quanto parece...
- Quê? – exclamaram os dois em uníssono com idênticas caras de incredulidade.
- Eu quis dizer... ele mudou! As pessoas mudam!
- Hermione... Ele é o Malfoy! – falou Rony como se ela tivesse cinco anos de idade.
- Eu sei, Rony! Não sou idiota! – falou irritada – E também não sou criança!
- Hermione, você não tem ninguém nesse mundo... – Harry falou como se ela fosse uma criança abandonada.
- Você também não! – ela rebateu.
- Nós prometemos a sua mãe que cuidaríamos de você na guerra! – continuou Rony como se ela não tivesse falado nada.
- Minha mãe é doida!
Ela se lembrava do dia em que sua mãe tinha pedido pra eles fazerem essa promessa. Ela nunca tinha sido tão infeliz em nenhuma outra coisa que Hermione pudesse se lembrar. A superproteção de Harry e Rony tinha ficado pior desde aquele dia.
- Ela te ama! – exclamou Rony – E nós também! Por isso cuidamos de você!
Harry suspirou resignado.
- Malfoy não te fez nada, não é?
- Não! Estou inteira!
- E nem te faltou com respeito nem nada?
- O que você é? – perguntou Hermione para Harry – Meu pai?
- Hermione, não seja tão intransigente!
- Escute bem, vocês dois! É melhor pararem com essa coisa de me proteger e é melhor parar agora! Eu sei me cuidar sozinha e se querem saber, Malfoy é uma ótima pessoa!
E saiu batendo porta, deixando os dois boquiabertos.
***
Draco viu Hermione descer as escadas da cor de um pimentão – o que significava que ou ela estava muito muito brava ou Potter tinha chegado perto demais – mas ele achava que era a primeira opção naquele caso pelo jeito que ela batia os pés nos degraus de madeira.
Weasley fêmea se aproximou dela.
- Que foi?
- Seu irmão e o Harry! – respondeu ela - Estão me sufocando de novo!
- Bom, eu sei como é ser sufocada pelo meu irmão... Mas eu bem que queria ser sufocada pelo Harry, só que do outro jeito.
Draco fez uma cara de nojo e Hermione revirou os olhos.


***


Quando todos chegaram, todos se sentaram em volta da enorme mesa de jantar para começarem a reunião. Hermione se sentou ao lado de Gina e Draco se sentou no outro lado da garota... Ficou satisfeito ao ver Potter procurar um lugar livre ao lado da melhor amiga e ficar furioso ao ver que não havia.
- Vocês brigaram? – o loiro cochichou para Hermione.
- Ah, Malfoy, você tinha razão...
- Costumo ter.
Ela revirou os olhos.
- Eles me tratam como uma criança ingênua. Harry principalmente.
- Quer acabar com isso?
- Queria poder.
- Mas você pode! – ele sorriu – Diga ao Testa Rachada com quem você anda dando uns amassos!
Hermione olhou para ele tentando ficar séria mas não conseguiu, teve que sorrir.
- Idiota...
- O Potter? Concordo plenamente.
- Não, você! – ela considerou por alguns segundos – Tá, vai! O Harry também!
- Wow, você acha o Potter um idiota? Acho que estou fazendo um bom trabalho com você!
Draco desviou seus olhos de Hermione e olhou para Potter que estava a umas cinco cadeiras de distância, obviamente sem poder ouvir o que estavam falando até porque eles estavam cochichando, com uma cara feia ao ver a proximação dos dois.
A reunião correu como o esperado. Houve uma longa discussão sobre Malfoy entrar para a Ordem a qual ele achou totalmente entediante e parou de prestar atenção depois de cinco minutos... A não ser na hora em que pediram para Hermione dizer como Malfoy teria se comportado na casa dela. Malfoy ouviu atento, absorvendo cada palavra de Hermione. Ela não falou nada de ruim dele, óbvio, mas ele esperava mais elogios.
- Lupin, - disse Potter quando a reunião estava para acabar – agora que todos nós já estamos cientes da entrada de Malfoy na Ordem, acho que não tem mais necessidade de ele passar o resto do verão na casa de Hermione, não é?
- Como é? – perguntou Draco, aquilo era totalmente inesperado. Ele olhou para Hermione e viu que ela também não tinha noção de que Potter faria isso.
- Bom, - falou Lupin – acho que não tem mais necessidade não, Harry.
- Ótimo. – Potter falou com um ar irritante de vitória – Hermione pode vir passar a última semana de férias aqui no Largo com a gente e Malfoy... – ele deu de ombros.
Draco mal podia acreditar naquele cara.
- Harry, você não ouviu nada? – falou Hermione.
- O que, Hermione? – perguntou Potter.
- Malfoy não pode ficar por aí. Ele não tem pra onde ir!
- Hey, Her... Granger! – ele se meteu – Não fale de mim como se eu fosse algum sem teto.
Hermione lhe lançou um olhar irritado e se voltou para o Potter.
- Ele precisa ir pra minha casa e eu também!
- Não, Hermione! Você não precisa ir pra sua casa ficar sozinha com o Malfoy! – falou Potter.
- Meninos, vamos ter calma... – falou Lupin – Harry, Hermione tem razão, não podemos descartar Malfoy assim... Ele é um membro muito importante da Ordem e precisa de proteção tanto quanto você. E Hermione, você não precisa voltar pra casa e ficar lá sozinha com Malfoy se não quiser...
Todos olharam para Hermione e Malfoy já sabia a decisão antes de ela abrir a boca.
A garota certinha não iria preferir ficar sozinha com o seu suposto inimigo e recusar o convite dos amigos. “O que eles iriam pensar?”, ela deveria estar pensando.
- Se Hermione vir passar a última semana aqui, Malfoy também vai vir. – falou Lupin.
Potter ficou um pouco contrariado.
- Por mim, tudo bem. – ele olhou para Hermione – Você vem, né, Mione?
Hermione suspirou.
- Tudo bem. Eu venho.


***


- Não tô acreditando nisso! – exclamou Draco jogando a roupa com violência dentro da mala – Aquele Potter filho da mãe! Eu odeio aquele cara cada vez mais!
- Calma, Malfoy... – falou Hermione.
Os dois tinham voltado pra casa da garota e iriam passar aquela noite lá com a desculpa de que não ia dar tempo de arrumar as malas e voltar pro Largo. Potter tinha até tentado discutir sobre isso dizendo que dava tempo sim mas Hermione simplesmente o ignorou.
- Calma, Granger? Nós não vamos ter nem essa última semana juntos!
Ela se aproximou dele.
- Você está sendo dramático!
Draco ficou ainda mais irritado com isso. Será que ela não estava nem um pouco chateada com o fato de que eles não iam mais poder se beijar?
- Olha, nós vamos dar um jeito, ok? – ela passou a mão em volta do seu pescoço – Eu conheço aquela casa, sei de alguns esconderijos...
Ele pausou a mão na cintura dela.
- Não acredito que vou ter que te dividir com o Potter! – ele se afastou dela e continuou fazendo a mala com violência – Você viu? Ele falou como se fosse seu namorado! Ele não é! Eu poderia ser!
- Ele só odeia você... Só isso...
- Ótimo! Eu odeio ele também! Cada vez mais! Aquele idiota me prejudica até quando não sabe que está me prejudicando!
Ela riu se sentando na cama.
- Você parece uma criança birrenta!
- Nunca tive que dividir minhas coisas e nunca gostei de dividir... muito menos as pessoas.
- Eu não sou sua! – ela exclamou – E olha... Talvez seja até uma coisa boa pra nós dois.
- Boa? – ele perguntou chocado – Como isso pode ser uma coisa boa?
- Pelo menos nós não vamos nos separar totalmente de uma vez só... Nós passamos o último mês só nós dois nessa casa... o tempo todo juntos... Seria estranho se, de repente, nós nem nos víssemos mais... – ela deu de ombros - Há males que vem para o bem!
- Como você pode ser tão racional? – ele perguntou inconformado.
- Só tento ver o lado bom das coisas.
Os dois ficaram em silêncio por uns minutos enquanto Malfoy continuava a fazer a mala.
- Malfoy... – ela chamou – Você sabe o que as pessoas dizem... Perigoso é divertido.
Ela sorriu maliciosa e Draco não pôde deixar de rir.
- Ok. – ele se aproximou e se sentou ao lado dela – Vou parar de ser chato.
- Isso é meio impossível! – ela riu.
- Muito engraçadinha, Hermione...
- Eu sei, Malfoy.
Ele a encarou de um jeito estranho.
- Que foi?
- Por que você não me chama pelo primeiro nome?
Hermione deu de ombros.
- Eu não sei... Acho que seria estranho...
- Mas eu te chamo de Hermione!
- Mas eu gosto de te chamar de Malfoy. Me faz sentir como se pelo menos uma coisa não tivesse mudado.
Draco fez uma careta.
- Me chama de Draco?
- Não. – ela se inclinou para perto dele e falou vagarosamente - Malfoy.
- Merlin... – ele não a deixou se afastar segurando-a pela nuca – Mudei de idéia.
- Por quê?
- Você – ele se aproximou e começou beijar cada parte do seu rosto menos a boca deixando Hermione impaciente – não tem noção do quanto ficou sexy agora me chamando de Malfoy.
Ela nem deu atenção para o que ele disse e, sem aguentar nem mais um segundo, tomou a boca dele com a sua jogando todo o seu corpo em cima dele e fazendo Malfoy se deitar na cama.
- Eu te quero tanto. – ele disse entre os beijos – Eu nunca quis ninguém tanto assim.
***
No dia seguinte, quando chegaram ao Largo Grimmauld, Hermione foi rapidamente afastada de Malfoy por Gina – o que o deixou bem chateado mas nem tanto quanto se tivesse sido pelo Potter.
- Então, - Hermione entrou com a amiga no quarto que dividiria com ela na próxima semana – o que aconteceu? Você parece bem melhor do que do dia do Beco.
Gina se jogou na sua cama e Hermione rumou para a que estava armada pra ela.
- Harry está estranho. – falou a ruiva – Mas um estranho bom.
- Como assim? – perguntou com um ar de riso.
- Ele está totalmente cavalheiro e me tratando super bem, mas não no sentido de... sabe, como se estivesse com pena... mas sim como se... eu não sei. Não quero criar expectativas.
Hermione franziu o cenho.
- Começou, agora termina.
Gina hesitou.
- Eu acho que ele está tentando me conhecer melhor, entende? Como se estivesse se esforçando pra gostar de mim.
- Gina...
- Eu sei que parece loucura mas...
- As pessoas não mandam no coração. Mesmo se ele quiser gostar de você, isso não significa que ele vá gostar.
Gina ficou um pouco chocada com o tom de Hermione e com o que ela falou.
- Por que está dizendo isso?
Hermione desviou o olhar e deu de ombros.
- É só a verdade...
- Você não costuma dizer essas coisas... – disse desconfiada – Por que disse isso?
Hermione começou a ficar nervosa. Gina não podia nem desconfiar do que ela sentia por Harry.
- É o que eu realmente acho, Gina. – e então ela soltou uma gargalhada forçada – Ou então eu passei muito tempo com o Malfoy e estou começando a pegar a maldade dele.
Gina caiu.
- Pode ser. – ela riu também – Como foi isso com o Malfoy? Ainda nem tinha tido a chance de te perguntar...
Hermione fez uma longa pausa se sentindo tentada a contar o último mês para Gina. Ela era sua melhor amiga mas por outro lado, Draco e ela juraram que isso ficaria só entre eles.
- Foi normal. – ela disse – Ele não é tão ruim como parece ou... melhorou nos últimos tempos.
- Harry disse que você falou que ele era uma ótima pessoa. – a ruiva disse como se não acreditasse nisso.
- Eu falei isso por parte pra irritar o Harry. – Gina fez uma cara de quem esperava por isso e Hermione completou – Mas é um pouco de verdade também. Quero dizer... Não sei, né? Ele é o Malfoy! Mas ele foi... uma boa companhia no verão.
- Vocês parecem bem próximos... – ela falou – E o jeito que ele te olha...
- O que tem? – perguntou assustada.
- É como se ele gostasse de você. Ou, se tratando do Malfoy, não te achasse tão ruim quando o Harry ou meu irmão. Ou qualquer um da nossa família, aliás.
- Ele não acham vocês ruins. – Gina a olhou com uma cara descrente – Tá, vai! Um pouquinho!
- Ótimo, porque não tente mentir pra gente! – ela sorriu – Ele deixar de odiar você, tudo bem. Mas deixar de odiar todos nós?
- Por que comigo tudo bem? – perguntou confusa.
- Hermione, você é um amor. – ela sorriu – Incapaz de fazer mal a uma mosca. Quem vai te conhecer e não vai gostar de você?
Molly chamou Gina nesse momento e a ruiva saiu do quarto dizendo que voltava logo.
Hermione ficou lá na cama, jogada, com a frase ecoando na sua cabeça.
Incapaz de fazer mal a uma mosca.
***
A última semana passou como um furacão para Draco e Hermione. Draco odiou a estadia naquela casa horrível mas não estava ansioso para o verão acabar. Uma parte de Hermione, porém, estava feliz que estava chegando ao fim. Ela tinha passado os últimos sete dias pensando em coisas que aconteceriam se ela e Draco fossem pegos no meio de algum encontro escondido e... uma hipótese era pior que a outra.
Na última noite na casa, eles se encontraram no telhado, á uma da manhã, quando tiveram certeza de que ninguém estava acordado.
- Como foi seu dia? – perguntou Hermione irônica.
Malfoy revirou os olhos.
- Ironia não combina com você.
- Eu discordo...
- Foi uma droga, Granger. – ele despejou – Longe de você, perto do Potter.
- Oh, que lindo...
- Mas aconteceu uma coisa boa.
- O quê?
- Recebi uma carta de Lucas. – contou.
- O idiota do Lucas Mason. – ela o olhou – Já disse o quanto eu não gosto dele?
- Mais do que você não gostava de mim? – perguntou divertido.
- Impossível.
Ele riu.
- De qualquer jeito, estamos empatados. Eu odeio seus melhores amigos e você odeia os meus. Que casal perfeito nós fazemos, hã?
Ele a abraçou pelas costas e os dois ficaram em silêncio por um tempo, olhando o céu. Não havia muitas estrelas como em Hogwarts, por causa das luzes da cidade.
- Malfoy? – Hermione chamou baixo.
- Hum?
- Você sabe... que eu realmente falei sério quando eu disse que vou sentir sua falta, né?
Ele a olhou.
- Eu sei.
Ela balançou a cabeça.
- Queria ter certeza que você sabe.
- E você sabe que eu realmente falei sério quando eu disse que não precisa ser assim, não é?
- Não vou discutir isso de novo. – ela falou – Eu não sou o tipo de garota que tem um caso.
- O que nós estamos tendo?
- É um caso de verão. Todo mundo...
- ...tem o direito de ter um caso de verão. É, você falou. – ele revirou os olhos – Você quer saber o que eu acho? Eu acho que seus motivos são desculpas.
- Como assim? – perguntou confusa.
- Você inventa um monte de desculpas pra você mesma, Hermione. Tipo, “não vou falar para o Potter que estou apaixonada por ele porque pode estragar nossa amizade” ou “só vou ficar com você durante o verão porque nessa estação, e só nessa, me é permitido”. Mas isso são só desculpas. Você tem tanto medo de arriscar que acaba mentindo pra si mesma.
Hermione só ficou olhando enquanto ele falava sobre ela como se ela fosse um tópico bem interessante que precisou de uma análise profunda para chegar áquela conclusão.
- Pare de falar como se você me conhecesse, ok?
- Mas eu conheço. Nós passamos o último mês juntos e... Você é tão transparente. Pelo menos pra mim.
Ela abriu a boca parecendo que ia falar alguma coisa mas então ela apenas suspirou e desviou o olhar.
- Não quero falar sobre isso.
- Claro que não quer. – ele disse como se entendesse do assunto.
***
No dia seguinte, pela manhã, o Largo estava um reboliço só.
Sra. Weasley se atrasou na hora de acordar o que significava que todos tinham se atrasado já que todos dependiam de ser acordados por ela.
Hermione estava bem calma na cozinha tomando seu café-da-manhã enquanto todos corriam pela casa á procura de seus pertences. Ao contrário dos outros, ela tinha arrumado sua mala no dia anterior.
Mas não tinha sido a única.
- Não acredito que você, de todas as pessoas, arrumou sua mala antes, Harry. – falou para garoto que se sentava ao seu lado.
- Arrumei sim, ok? – ele se fez de bravo – Ontem.
- Posso saber o motivo?
- Precisava arrumar uma razão pra ficar longe de todos um pouco... Pra pensar.
- Sobre?
- Sobre a Gina. – ele murmurou para não correr o risco de alguém ouvir.
- O que você tem que pensar sobre a Gina? – perguntou Hermione um pouco confusa.
- Ela realmente me ama, Hermione. Ela me ama desde os 10.
- Mas você não a ama. – ela fez uma pausa – Ama?
- Não. – ele desviou o olhar – Mas eu poderia amar...
- O quê? – perguntou com a voz esganiçada, apavorada.
- É! Gina é legal e bem bonita. Não quero passar por essa guerra sozinho, Hermione... Você tem o Rony.
- Harry, Rony é meu amigo!
- É. Ainda.
- Não vai rolar nada entre a gente. – disse convicta – Eu não vejo mais ele... desse jeito.
- Isso é o que você diz agora... – falou descrente.
Hermione decidiu não falar sobre isso com ele agora. Tinha um problema maior.
- Harry, você não pode namorar a Gina.
O tom dela assustou o moreno.
- Por quê?
- Porque... – ela pensou num bom motivo – você não ama ela. Você nem gosta dela desse jeito! E se vocês namorarem e você continuar sem sentir absolutamente nada por ela? Você vai querer terminar e ela vai ficar arrasada. Você realmente quer partir o coração dela?
- Mas, Hermione... Eu realmente acho que posso gostar dela! Quero dizer, ela é perfeita pra mim. Ela é da Ordem, e é irmã do meu melhor amigo...
- Mas um motivo contra! Você acha que Rony vai gostar se você magoar a Gina?
Ele não respondeu de imediato.
- Ele vai ficar uma fera. – ele suspirou – Mas eu realmente acho que eu posso gostar dela, Hermione... Eu acho que vou chamar ela pra sair...
Hermione abriu a boca para dizer alguma coisa mas não pôde emitir nenhum som porque Rony entrou na cozinha naquela hora, pegando mais torradas do que aguentaria comer.


***


Draco observava Hermione de longe.
Estavam todos na sala prontos para aparatar. A morena estava ao lado de Gina e Draco já tinha percebido que estava tentando manter uma distância do Potter. O que será que ele tinha feito agora?
Na verdade, não importava contando que Hermione estivesse brava com ele. Aquilo só ajudaria no seu plano.
Draco tinha decidido que não deixaria Hermione escapar tão fácil. Se o Potter era tão idiota ao ponto de não ver a garota que ela é, Draco não era.
Quando a Weasley aparatou, ele se aproximou lentamente e parou ao lado dela.
- Então... – ela disse sem olhá-lo – é aqui que termina.
- Não, Hermione. É aqui que começa.
Ela o olhou e viu um brilho de convicção nos olhos dele.
- Do que você tá falando?
Ele pestanejou e se abaixou para falar no pé do ouvido dela.
- Eu vou te conquistar, Granger, e você vai ficar caidinha por mim.
Naquele momento, Draco foi chamado a aparatar e se afastou de Hermione, que ficou lá parada olhando-o se afastar.


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Notas finais do capítulo

N/A: Olá, pessoal! Estou feliz em dizer que estou de volta! Passei um sufoco com meu pc nesses últimos dias, sem saber se eu ia conseguir continuar a fic de onde eu parei, sem saber se ia perder os capítulos que eu já tinha escrito... Enfim, maior perrengue! Mas acabou dando tudo certo. O capítulo que eu perdi, já reescrevi e acho que ficou melhor do que antes, foi até bom eu tê-lo perdido porque assim eu me esforçei para reescrevê-lo e quando eu vi, já tinha escrito até demais e agora eu estou super empenhada em terminar essa fic. Mas não se enganem, ela não está nem perto do fim.
Bom, no que depender de mim (lê-se: se a internet e o computador cooperarem), eu vou passar a postar um capítulo por semana ou até mais se vocês forem bonzinhos e comentarem. XD
Agradeço muito pelos votos e pelos coments e pelos votos de vocês, sério mesmo. Dêem suas opiniões, digam o que estão achando do Draco, da Hermione, da história, de tudo, ok? Amo ler os coments dando quanto amo escrever essa fic.
BjuX



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