O Preço de Amar Um Malfoy escrita por BlissG


Capítulo 6
Meu vício é querer te ganhar


Notas iniciais do capítulo

Por dentro, eu estava morrendo para tentar e você me implorou, então eu fiquei...
Demi Lovato - Trainwreck



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/154735/chapter/6

Assim que Draco chegou na estação, ele viu Lucas e Pansy sentados num banco afastados esperando o trem. Ele se afastou do pessoal da Ordem e deu graças a Deus ao ir falar com os amigos.


- Ah, pensei que ia virar um grifinório idiota e não ia vir falar com a gente! – disse Lucas assim que Draco estava próximo o suficiente para ouvir.


- Até parece...


Pansy se levantou e o abraçou quando ele se aproximou e Lucas esperou sentado Draco se aproximar. Os dois apertaram as mãos e deram alguns socos em sinal de cumprimento.


- E aí? O que aconteceu com você no verão? – perguntou Draco á Pansy já que sabia tudo que tinha acontecido com Lucas por causa da carta que ele enviou – Quase não tive notícias suas.


Pansy não respondeu de imediato. Ele viu que Lucas perdeu o ar sarcástico e ficou sério olhando para a garota enquanto ela desviava o olhar para a linha do trem.


Foi então que Draco percebeu algo de diferente em Pansy. Ela estava linda, claro. Deslumbrante como sempre. Suas roupas sempre de grife e sua maquiagem forte e impecável podia esconder muitas coisas de muita gente naquele rosto. Mas não de Draco, ele conhecia Pansy como a palma da sua mão. Seu olhar estava um pouco triste e ela não estava com aquele ar superior de sempre.


- O que houve? – ele a incentivou a falar.


- Meus pais foram para o esconderijo do Lorde no começo do verão para uma reunião. – ela explicou – E eles não voltaram mais. Sem notícias por um mês e meio.


- Merlin, Pansy... Como você está?


Ela deu de ombros apertando os lábios, o que Draco sabia ser uma tentativa de não chorar.


- Não tem jeito de eles estarem vivos, não é?


Draco não respondeu. Sabia que não, caso contrário, eles mandariam notícias para a única filha... Mas não queria dizer isso a Pansy.


- Tá tudo bem. – ela balançou a cabeça – Eu vou ficar bem.


- Tem algum motivo que possa ter feito você-sabe-quem... matar seus pais? – perguntou Draco.


- O Lorde queria que eu virasse uma comensal. – disse Pansy – Mas meus pais saíram de casa naquele dia dizendo que não iam permitir que eu tivesse o mesmo destino que eles... Se eles morreram por isso, foi inútil porque... eu vou virar comensal.


- Se seus pais não queriam isso pra você e morreram pra te defender – falou Lucas – você deveria reconsiderar.


Pansy olhou para ele e depois para Draco e o loiro assentia em consentimentos ás palavras do amigo.


***


O trem tinha chegado e Hermione tinha passado a primeira meia hora na mesma cabine que Rony, Harry e Gina. O clima entre os dois era visível e Hermione não sabia como Rony não tinha se tocado daquilo ainda, por mais lerdo que ele fosse quando se tratava de questões amorosas. Então ela se cansou daquilo tudo e decidiu dar uma volta no trem. Acabou encontrando Luna sozinha numa cabine.


- Luna? O que você tá fazendo aqui sozinha? – perguntou entrando e se sentando ao lado da loira.


Com o tempo, ela e Luna tinham se tornado amigas. Hermione ainda não concordava com o  jeito dela de ver as coisas mas tinha aprendido a respeitar isso.


- As pessoas não querem viajar com a Di-Lua. – disse enquanto olhava a paisagem passar rápido pela janela.


- Isso não tem nada a ver. Onde está Neville? Vocês estão sempre juntos! E você poderia ter vindo ficar na mesma cabine que Harry, Gina, Rony e eu.


- Tá tudo bem. – ela encarou Hermione – Gosto de ficar sozinha ás vezes.


A morena ficou sem graça.


- Posso sair, se quiser.


- Não. Pode ficar aqui... Gosto da sua companhia.


Hermione sorriu.


As duas ficaram em silêncio por um tempo e Hermione aproveitou para deixar sua mente voltar para a conversa com Harry. Ele iria chamar Gina para sair e ela obviamente aceitaria... Eles namorariam e ela ia ter que se afastar da sua melhor amiga e do seu melhor amigo porque não suportaria ficar por perto. Como ia lidar com isso?


- Não fique triste. – disse Luna de repente.


Hermione a olhou confusa.


- Você parece triste. Não fique.


Hermione piscou lentamente.


- Já gostou de alguém e nunca teve coragem de dizer porque achava que você seria a última pessoa por quem ele se apaixonaria? – despejou – E agora você sabe que é só uma questão de tempo até você ser obrigada a ver ele com outra garota todos os dias...


Os olhos de Luna brilharam.


- Sei exatamente como se sente.


O jeito que ela falou fez Hermione acreditar fielmente em suas palavras.


- De quem você gosta, Luna? – perguntou curiosa.


Luna sorriu.


- De quem você gosta, Hermione?


Hermione não respondeu.


- Deve ser difícil pra você ser apaixonada pelo seu melhor amigo. – Luna falou aquilo de um jeito tão simples que assustou Hermione – Tudo bem, não vou contar a ninguém. Eu já sei tem um tempo.


A grifinória ficou em silêncio.


- Isso causaria um desastre. Principalmente agora. – Luna sorriu – Sou apaixonada pelo seu melhor amigo também. O outro, óbvio.


O queixo de Hermione.


- Você gosta do Rony?


- Você pode não gostar mas tem várias garotas que acham o jeito dele bem atraente.


Hermione arqueou uma sobrancelha e não pôde deixar de sorrir ao pensar em Rony e Luna juntos.


- Você deveria chamá-lo pra sair. – aconselhou – Vocês seriam perfeitos juntos.


- É. Só tem um problema. – Luna fez uma pausa – Ele só tem olhos pra você.


Hermione bufou.


- Por que ninguém pode simplesmente gostar de alguém e ser correspondido, hein? – ela soltou dramaticamente – Será que ninguém tem sorte no amor, por Merlin?


- Você tem, Hermione. – disse Luna serenemente.


- Tá brincando, né? Eu sou a pessoa mais azarenta do mundo.


Luna ficou alguns segundos em silêncio. Quando falou, foi num tom muito baixo.


- Minha mãe tinha um dom... – ela contou – Ela podia ver o futuro, o passado ou o presente. A hora que ela quisesse... O dom é hereditário, segundo os livros mas eu nunca tive nenhum sinal de vidência. Até esse verão.


Hermione olhava para ela chocada.


- Li que o dom se manifesta no momento em que a pessoa mais precisa. Pensando bem, não me surpreende que só tenha se manifestado agora... Estamos em tempos difíceis. E pelo o que eu vejo, só vai piorar.


A grifinória franziu o cenho.


- Por que está me dizendo isso, Luna? – perguntou – Sabe que eu te respeito e tal... mas sabe também que eu não acredito nessas coisas.


Luna se aproximou de repente de Hermione e segurou as mãos da garota com força, seus olhos vidrados.


- Você tem que acreditar, Hermione. De todas as pessoas, você precisa acreditar de todo o seu coração.


- Luna, está me assustando. – disse com sinceridade – Por que está dizendo essas coisas?


Ela ainda segurava as mãos de Hermione.


- Você disse que não é sortuda mas você é. Você passou o verão com Draco Malfoy e vocês dois gostaram disso... Ele gosta de você e você... Você está prestes a se apaixonar por ele... E por mais que você ache que vai sofrer por isso, e você vai sofrer muito, não há nada que você possa fazer pra evitar as coisas que estão pra acontecer.


- Como você sabe essas coisas? – perguntou de olhos arregalados – Quem te disse que eu passei o verão com Draco? Você esteve na Ordem?


- Ninguém me disse. Como poderiam dizer o que ninguém sabe? Vocês dois tiveram um caso e vocês dois desejavam que isso não acabasse.


- Luna...


Os olhos azuis profundos da corvinal tinham voltado ao normal.


- Assustador, eu sei. – falou ela – Acredita em mim?


- Eu... – Hermione ainda estava chocada – Eu não sei.


- Hermione... – ela pareceu muito triste de repente – Você precisa ser forte.


- Por quê? – uma lágrima solitária rolou no rosto da castanha e ela a enxugou rapidamente. Por que estava chorando? – O que você viu?


- É tudo muito confuso mas... O futuro pode ser seu pior pesadelo.


***


- Não precisa pegar no meu pé esse ano, Filch! – exclamou Draco enquanto o zelador revistava suas coisas á procura de algum objeto das Trevas ou Gemiliadades Weasleys como fazia usualmente com os alunos no começo do ano – Não está por dentro das notícias? Passei para o lado dos bonzinhos!


- Você não me engana, Malfoy! – disse o homem fazendo a revista pela terceira vez – Filhote de comensal, comensal é!


Draco revirou os olhos e desviou seu olhar para as carruagens. A corja da Grifinória chegava em peso com uma corvinal infiltrada. Mas ele não se importou muito com a presença deles quanto se importava usualmente. Hermione estava com eles.


- Podem esperar aí, vocês todos. – disse Filch a ele – Assim que eu revistar Malfoy mais uma vez, eu passo para vocês. Sei muito bem a relação que mantém com os donos da Gemilidades Weasleys.


- Do jeito que você fala, Filch, parece que somos uma máfia! – Rony bufou – Eles são meus irmãos.


- Pior ainda, Weasley.


Eles reviraram os olhos.


Draco olhava Hermione de canto de olho. Ela estava mais calada e séria do que quando saíram do Largo. O que será que tinha acontecido no trem?


***


Depois do jantar no salão principal, todos tinham ido para seus salões comunais colocar a conversa em dia com seus amigos que não viam há três meses. O salão comunal da sonserina foi o último a se esvaziar devido ao fato dos alunos não respeitarem o toque de recolher. Draco tinha ficado calado durante todo o tempo enquanto Lucas e Pansy conversavam. Sabia que os amigos tinham reparado o fato de não estar falando muito mas eles deviam ter imaginado que ele não queria falar sobre isso com tanta gente em volta. Pansy não aguentou e foi dormir antes do salão se esvaziar completamente deixando Draco e Lucas sozinhos.


- Ok. – ele disse quando o último grupo de alunos foi para o dormitório – Agora me diz o que aconteceu pra você estar tão calado.


Draco deu um sorriso malicioso.


- Você não vai imaginar com quem eu passei o verão...


Lucas franziu o cenho.


- O quê, uma garota? Pensei que você tivesse ficado preso na Ordem da Fênix!


- De certo modo, sim...


- Então foi com uma garota da Ordem... – Lucas cerrou os olhos – Quem é a vítima?


- Ela não é uma vítima. – defendeu Draco.


Os olhos de Lucas arregalaram diante dessa declaração.


- Você gosta dela? – perguntou chocado – Não acredito!


- Eu... – Draco bufou, esperava essa reação – Um pouco...


- Bom... Quem é, então?


- Hermione Granger.


O queixo de Lucas caiu.


- A sangue ruim??? – perguntou chocado – Pensei que você tivesse padrões mais altos.


- Você não vai me criticar, vai? – se defendeu – Porque eu nunca fiz isso com você... E as garotas com quem você já transou...


- Tá bom, tá bom... – ele revirou os olhos – Pra falar a verdade, eu já tinha reparado nela. Se é que me entende... Então, o que rolou?


- Nada. Quer dizer, a gente passou um mês juntos na casa dela porque o lobisomem a colocou pra “cuidar de mim” e... entre umas brigas e outras a gente... deu uns amassos.


Lucas esperou Draco completar mas não havia mais o que falar.


- Tá dizendo que vocês não transaram?


- Exato.


Lucas ficou em silêncio alguns instantes.


- Por quê?


- Ela é... sabe, toda certinha e muito difícil e complicada e...


- Você gosta mesmo dela. – disse como se fosse óbvio – Cara, se o Potter descobre...


- Eu não estou nem aí pro Potter.


- Aposto que ela está. É a melhor amiga dele.


- Infelizmente.


- Então vocês vão continuar saindo? Ela vai querer algum tipo de exclusividade ou o quê?


- Quem me dera que ela quisesse... – Lucas olhou para ele como se Draco tivesse enlouquecido e o loiro completou – Ela não quer mais ficar comigo. Disse que o que a gente teve foi só uma história de verão.


Lucas riu.


- É impressão minha ou você está perdendo seu charme?


- Idiota, Lucas. – ele bufou – Eu só tenho que pensar em alguma coisa pra fazê-la mudar de idéia. Mas o quê? Eu nunca precisei convencer uma garota a ficar comigo!


- Por que ela não quer prolongar o rolo de verão?


- Ela diz que merece mais que um caso. – ele pensou por um instante – E pra ser sincero, ela bem que merece mesmo.


- Então dê isso pra ela. – respondeu simplesmente – Peça ela em namoro.


- Você sabe que não é tão simples assim. Garotas não querem um namoro só pra ficar juntos. Tem toda essa história de amor e de se apaixonar. E você sabe que isso pra mim...


- Sei.


Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos. Foi então que Lucas falou, hesitante.


- Talvez essa seja a solução.


- O quê?


- Talvez haja uma possibilidade, mesmo que mínima, da Granger ser a solução. Talvez ela quebre o feitiço.


- Você sabe que isso é quase impossível.


- Mas não é impossível. Fala sério, Draco, você já gostou de alguma garota na vida?


- Gostei da Pansy. – se defendeu.


- Do jeito que gosta da Granger? Tanto ou mais do que gosta dela? Porque eu nunca vi você pensar tanto em uma maneira de ter uma garota.


- Não quero ter esperanças.


- Talvez você precise. O único feitiço que não tem uma forma de se reverter é a maldição da morte. Se ninguém nunca tivesse conseguido passar por cima desse feitiço, eles não falariam que a maldição da morte é o único.


Draco não respondeu.


***


A primeira aula do ano era de Transfiguração com sonserina.


Hermione chegou mais cedo na aula e ficou sozinha no banco duplo, lendo um livro. Mas não por muito tempo.


- Dá pra cair fora? – disse sem tirar os olhos do livro.


Draco franziu o cenho ao seu lado.


- Como sabe que sou eu? Você nem me olhou!


Hermione olhou pra ele e o loiro viu que ela estava vermelha.


- Seu cheiro.


Ele deu um sorriso convencido e se inclinou para ela.


- Gosta do meu cheiro, então?


- Eu não disse que eu gosto. – retrucou ainda vermelha – Eu apenas reconheço.


- E também mente muito mal. Fala sério, você não aprendeu nada nesse tempo comigo?


Hermione suspirou e perguntou humildemente:


- O que você quer aqui, Malfoy? Por que não está com seus amiguinhos idiotas?


Ele sorriu como quem sabe das coisas.


- Eu te disse que não ia te esquecer quando chegasse aqui, não disse?


- Ótimo, agora eu já sei disso. Você pode ir sentar em outro lugar?


- Não vejo problema nenhum em ficar por aqui. Agora, me diz, por que ontem você estava com aquela cara de quem comeu e não gostou?


- Não te interessa!


- Me interessa sim!


- Por quê?


- Porque eu gosto de você. – disse como se fosse óbvio – Não gosto de te ver triste.


Droga, ele parecia sincero.


- Algumas coisas que Luna disse... – falou séria - Me deixaram assustada...


- O quê? Vai dizer que ela também é apaixonada pelo Potter! – ele revirou os olhos – Caramba, o que vocês veem naquele idiota, afinal?


- É sério, Malfoy!


Draco percebeu o tom dela e parou de brincar.


- O que ela disse?


- Umas coisas apavorantes mas... que podem fazer sentido. Não quero falar sobre isso.


- Tudo bem, não vou insistir. – ele deu de ombros – Se quiser falar, estou a disposição.


- Ótimo, já pode ir embora agora?


- Mais uma coisinha. Hoje tem uma festinha no salão comunal da sonserina. Que tal você vir?


- Por que eu iria? – ela riu – Da última vez que fomos numa festa juntos, foi um desastre!


- Assim você me ofende, Hermione, eu cuidei de você. – disse se fazendo de ofendido.


- Oh, me desculpe por não ter se aproveitado de mim naquela noite.


- Tudo bem. – ele deu de ombros – Eu consegui depois.


Hermione lhe deu um tapa.


- Idiota!


- Você vem? – ele ignorou a ofensa.


- Claro que não. É contra meus príncipios ir á uma festa clandestina e contra as regras entrar num salão comunal que não seja o meu.


- Hermione, não tem problema em se arriscar de vez em quando. Lembra da conversa que nós tivemos... Te espero nas masmorras ás 21hs.


E se afastou sem dar chance de Hermione dizer mais nada.


***


Na hora do almoço, Gina se aproximou da amiga radiante.


- Você nunca vai adivinhar o que aconteceu!


Hermione riu.


- O que aconteceu?


A ruiva olhou para os lados para se assegurar de que não tinha ninguém por perto e falou:


- Harry me chamou para sair! – disse ela – Amanhã a noite, acho que vai me levar na sala precisa. Não é o máximo?


Hermione não estava acreditando naquilo.


- É claro! – tentou parecer entusiasmada – É o máximo!


- E você sabia de tudo isso e não me contou!


Hermione foi logo se defendendo.


- Eu não...


- Tudo bem, amiga. – ela deu um beijo no rosto de Hermione – A surpresa foi beeem melhor! Agora deixa eu ir! Vou me encontrar com Lilá e Parvati para escolher uma roupa pra amanhã!


- Claro. Pode ir.


Gina percebeu o tom desanimado de Hermione. Por sorte, interpretou de outra maneira:


- Não fica triste, Mi. Não vou te trocar por elas. Você vai ser sempre minha melhor amiga!


A garota se afastou e a máscara de Hermione desmorou quando ela saiu de vista.


- Manter as aparências pode ser exaustivo.


Luna tinha aparecido, do nada, sentada na frente de Hermione.


- Nem me fala... – Hermione suspirou e encarou a loira – Eles vão namorar, não vão?


Luna balançou a cabeça.


- É provável.


- Merlin, isso é terrível. – os olhos da grifinória marejaram – Como eu vou poder olhar para eles dois juntos? Não vou aguentar!


- Eu sinto muito, Hermione. – ela parecia realmente sentir – Harry era destinado a você, isso não é justo.


Ela não falou aquilo num tom normal, como se fosse uma dedução. Ela parecia ter certeza daquilo.


- Mas sabe... Ás vezes o destino prega peças na gente. Tudo bem, você vai ficar bem. Só aguente firme.


Hermione gostava muito de Luna, mas conversar com ela estava se tornando potencialmente assustador. Ela não falava como uma pessoa normal.


- Mas eu acho que você devia aceitar o convite do Malfoy pra hoje á noite.


Hermione apenas ficou olhando pra ela, abismada.


- Não acha que está na hora de começar a ficar perto de pessoas que gostam de você?


- Harry, Rony e Gina gostam de mim!


- Você me entendeu. – Luna olhou fundo nos olhos de Hermione – Talvez você deva, sabe, tentar sair da bolha de proteção que Rony e Harry criaram pra menininha deles. Se libertar.


***


Na hora do almoço, Pansy estava de cara feia para Draco.


- Não acredito que chamou a sangue ruim para nossa festa! – ela falou depois de vários minutos em completo silêncio.


- Não chame Hermione assim...


- Eu chamo ela do jeito que eu quiser! – exclamou – Não é porque agora você decidiu ficar todo caidinho por ela, que eu tenho que aceitar isso assim!


- Pansy, calma. – falou Lucas – Pense bem, ok? Draco não é nenhum idiota. Se ele gosta da Granger, deve haver um motivo.


- Quem te enganou dizendo que ele não é idiota? Eu tenho minhas dúvidas.


- Ok. Parem vocês dois! – Draco falou – Parem de falar de mim como se eu não tivesse aqui!


Os dois o olharam.


- Olha, aposto que assim que vocês passarem pelo preconceito com grifinórios e com nascidos trouxas e ela passar pelo preconceito com sonserinos, vocês vão ser amigos!


Os dois fizeram cara de “isso-nunca-vai-acontecer”.


- Eu estou falando sério! – insistiu – Hermione não é tão má assim!


Pansy respirou fundo e se forçou a falar.


- Você parece realmente gostar dessa garota.


Ele sorriu.


- Gosto.


- Legal. – ela balançou a cabeça – Vai mesmo fazer ela passar por isso?


- Por isso o quê?


- Você sabe exatamente do que eu tô falando. – falou com raiva – Se gosta mesmo dela, vai se afastar porque isso é o certo a fazer... antes que ela se apaixone por você.


Draco desviou o olhar.


- Com ela é diferente.


- O que é diferente, Draco? – perguntou como se falasse com uma criança.


- Eu me sinto diferente... quando estou com ela.


- É mais forte? Legal. Mas não é suficiente... Você sabe que não é.


- Eu disse a ele – falou Lucas – que talvez o que ele sente pela Granger possa quebrar o feitiço.


- Está se iludindo. – ela falou sem olhar pra Lucas – As chances de isso acontecer são poucas...


- Talvez você devesse ser mais otimista. – falou Lucas de novo.


- E talvez você devesse calar a boca, Mason. – ela falou nervosa.


- Qual é o seu problema? – perguntou Lucas – Tá na TPM!


- Não se mete! – ela olhou para Draco – Olha, você sabe o quanto eu gosto de você e sabe... como eu já gostei do outro jeito... e sabe como a gente se machucou quando não foi suficiente... eu me machuquei muito mais que você. Sei que não se importa com isso mas você teve a chance de recomeçar na Ordem da Fênix e não vai querer quebrar o coração da preferida deles e arruinar tudo com os bonzinhos idiotas. E principalmente, se você gostar mesmo dela, vai ser altruísta o suficiente pra se afastar...


- Sabe que eu não sou altruísta, Pansy... Não quero ficar preso a esse feitiço pra sempre. Deve haver um jeito de me libertar dele... E eu vou encontrar esse jeito.


Pansy se calou diante da convicção de Draco. Se ele já havia tomado sua decisão, nada iria mudá-la.


***


- Não acredito que estou fazendo isso. – disse Hermione para si mesma ao ver Draco esperando ao longe. – Onde eu estou com a cabeça?


De repente, ela parou de chofre e decidiu voltar.


Tarde demais, Malfoy já tinha a visto.


- Ah, então você veio! – ele começou a se aproximar dela com um sorriso convencido típico.


- É, - ela o olhou - e já me arrependi. Boa noite.


Ele a puxou pelo braço quando ela se virou novamente.


- Não. Agora que você já está aqui, você vai. E olha pra você, - ele a olhou de cima a baixo – caprichou! Está linda, Hermione... Não que você já não seja linda mas...


- Me poupe das suas cantadas idiotas, Malfoy.


- Claro, claro. Não preciso disso porque você já está na minha.


Ela revirou os olhos e ignorou o comentário.


- Malfoy, - franziu o cenho – tem certeza que é uma boa idéia? Olha, lá só tem aquele bando de idiotas preconceituosos e eu sou... uma sangue ruim.


- Hermione, querida... – ele acariciou o rosto dela de leve – eu mando no lugar. E eu levo quem eu quiser.


- Não sei não...


- Eu sei. – ele a segurou pela cintura e começou a guiá-la até o salão comunal da sonserina – Mas me diz, o que te fez querer vir?


- Nada demais... Só tive uma conversa com a Luna e... outras coisas...


- Como Potter sendo um idiota? Não que seja novidade...


- Também.


- Ouvi o boato sobre ele ter combinado de sair com a Weasley. Lamento.


Hermione riu amargamente.


- Não lamenta nada!


- Tem razão! Não lamento mesmo! – ele revirou os olhos - O cara é um imbecil, Hermione... Você sabe que merece coisa melhor.


- Como você?


- Melhor que eu não tem.


Ela revirou os olhos.


***


A festa na sonserina não estava de tudo ruim. Na verdade, estava bem legal.


O susto foi óbvio quando Hermione e Draco entraram mas... Ela estava com Draco Malfoy e isso fazia com que todos passassem por cima de preconceitos e tratassem ela bem, mesmo sem gostar dela. Draco ficou ao seu lado a maior parte do tempo e só saía de perto quando ia buscar alguma bebida. Foi em um desses momentos que Parkinson apareceu.


- Granger. – ela se aproximou, estava deslumbrante numa mini-saia de coro, cabelos soltos e maquiagem forte – Quer dizer que você veio mesmo.


- Obviamente.


- Deve gostar mesmo do Draco. Pra vir pra um lugar que não tem nada a ver com você.


- Claro, claro... Um lugar totalmente cheio de vadias não tem nada a ver comigo. O que eu não posso dizer de você... Se encaixa perfeitamente no lugar.


Hermione não estava contando nenhum mentira. Pansy era mesmo uma vadia. Só pelo que ela tinha visto, e não estava prestando muita atenção, Parkinson já tinha subido para o dormitório umas cinco vezes com caras diferentes.


- Pelo menos eu não me finjo de santinha. O que vai ser da sua imagem amanhã, quando Hogwarts inteira descobrir que você veio para a festa clandestina da sonserina com o garoto mais galinha do colégio inteiro?


Hermione respirou fundo. Esteve o tempo todo tentando não pensar nisso.


- E eu tenho pena de você, sabia? Por que quando sua reputação estiver lá embaixo, você vai estar sozinha. Draco não vai mais ligar pra você, seus amigos vão estar se sentindo traídos... Acabou pra você. Foi uma má escolha vir aqui hoje, não acha?


- Malfoy gosta de mim. – ela falou sem nem perceber o que estava falando. Se assustou com suas palavras assim que as pronunciou, nunca tinha parado para pensar nos sentimentos de Malfoy mas ela percebeu que acreditava nisso. Acreditava de verdade que Malfoy gostava dela.


- Não vou mentir, ele parece mesmo gostar de você. – ela tomou um gole da bebida – Mas você sabe que não é suficiente. Qualquer garota quer mais do que isso. E Draco não pode te dar mais que isso.


- Só porque ele não te amou, não significa que ele não possa me amar.


- Ele não pode. Draco não pode amar ninguém.


E o jeito que ela falou, com tanta certeza, fez Hermione se assustar.


- Pansy. – era Draco – O que está fazendo?


Parkinson olhou para Draco inocentemente.


- Hermione e eu só estávamos tendo um papo de garotas.


Ela se afastou e Draco olhou para Hermione:


- Está tudo bem? O que ela disse?


Hermione olhou séria pra ele.


- Ela não disse nada que eu já não soubesse...


- Mas foi o quê? – perguntou realmente preocupado com o tom dela.


- Ela disse que você nunca vai... me amar... – Draco ficou totalmente pálido – Está tudo bem. Ela só está com ciúmes...


- É, - ele assentiu meio tonto – ciúmes.


- Mas ela disse outras coisas que eram verdades e é melhor eu ir embora.


- Não, Hermione. Fica. – pediu – Não liga pra Pansy.


- Não é a Pansy, Draco. – ela ficou na ponta dos pés e deu um selinho demorado nele – Nos falamos amanhã... Quem sabe?


Ele ficou olhando enquanto ela se afastava.


Hermione ainda procurou Pansy com o olhar antes de sair e se assustou ao vê-la com uma cara infeliz, seus olhos cheios de lágrimas fixos num ponto do outro lado da sala.


Eu conheço esse olhar, pensou.


A grifinória seguiu o olhar da sonserina e ficou chocada ao ver quem ela olhava. Lucas Mason, dando em cima de uma garota qualquer do sexto ano.


***


- Hermione! – Harry e Rony disseram ao mesmo tempo assim que ela se sentou na mesa do café no dia seguinte.


- O quê?


- Que história é essa de que você esteve na festa da sonserina noite passada? – perguntou Rony com o seu tom acusador típico.


Ela pestanejou.


- O quê?


- Você me ouviu! – falou o ruivo, muito vermelho – É mentira não é? Você não pode ter ido lá, ainda mais com Draco Malfoy!


- Gente...


Harry reconheceu o tom de desculpas dela.


- É verdade? – perguntou incrédulo – Merlin, onde você está com a cabeça?


Não sei, pensou.


- Malfoy... – ela começou.


- É um idiota. – completou Harry – E pelo que parece, fez lavagem cerebral em você.


- Se vocês tivessem a chance de se conhecer! – ela exclamou, sabendo que aquela era uma idéia imbecil – Olha, vocês estão do mesmo lado agora, entendeu? Ele é da Ordem também... E tem uma guerra lá fora, chega de se preocupar com picuinhas da escola!


- Hermione, está na cara que essa coisa de Malfoy ser da Ordem é só um plano de Voldemort! E nós precisamos nos unir contra ele e descobrir o que ele pretende! E não nos unir a ele.


- Vocês deviam pôr mais crédito no pessoal da Ordem, eles não colocariam lá dentro alguém que não fosse de extrema confiança.


- Se ele fosse de extrema confiança, Lupin não teria colocado ele com você!


- Aquilo foi só um teste...


Harry revirou os olhos impaciente.


- Hermione, estamos falando do cara que te tratou mal por anos. Como pode perdoar ele assim?


- Eu não vou discutir com vocês. – ela se levantou – Não adianta. Estão cegos.


***


Hermione estava sentada sozinha embaixo de uma árvore no jardim de Hogwarts, esperando a sineta para a primeira aula tocar, quando Draco se aproximou.


- Potter já ficou sabendo sobre a festa, hã?


Ela deu de ombros.


- Já imaginava que isso iria acontecer...


Ele respirou fundo e se sentou no gramado, ao lado dela.


- Hermione, o cara é um idiota.


Hermione olhou pra ele.


- Você não sabe falar outra coisa, sabe?


- Não estou falando só por falar. – tentou explicar – É verdade. Você sabe que é. O fato de ele não te ver... Não sabe quanto tempo eu passo me perguntando como ele consegue não te ver. É... irracional. Até o Weasley vê você! O Weasley! Não devia sofrer por ele assim... É... – ele tentou achar uma palavra certa – muito errado.


Uma lágrima solitária rolou pelo rosto dela.


- Obrigada, Malfoy. Você sempre sabe a coisa certa a dizer...


***


Pansy estava sentada na sala, retocando a maquiagem, quando Hermione se aproximou.


- Eu sei seu segredo. – cantarolou.


A sonserina observou a grifinória se sentar na sua frente e se virar para trás para olhá-la.


- Tá. – Pansy continuou passando o blush sem olhá-la – E eu vou ser nomeada monitora-chefe semana que vem.


- Ok. – Hermione sorriu – Se você prefere fingir que é assim...


Pansy estalou a língua.


- Eu não tenho segredos, Granger. Ao contrário de algumas grifinórias santinhas do pau oco, minha vida é um livro aberto.


- Todo mundo tem um segredo. – falou Hermione com seu tom de sabe-tudo – Mas é normal não querer contar pra ninguém. É assustador.


Pansy a observou por um instante.


- O que você sabe, Granger?


Hermione pestanejou.


- Vi o jeito que você estava olhando para Mason na festa. Tá apaixonada por ele?


A garota arregalou os olhos e olhou em volta para se certificar que ninguém estava ouvindo.


- Nunca mais diga isso em voz alta, ouviu? Nunca mais sequer pense nisso!


Hermione riu.


- Não sabe mentir sobre isso, não é? – riu – Sua reação comprovou totalmente minhas suspeitas!


Os olhos de Pansy faíscaram de raiva.


- Se contar isso pra alguém...


- Vai fazer o que? Espalhar mais uma fofoca sobre mim? Pensa que eu não sei que foi você que contou pra todo mundo que eu tinha ido pra festa na sonserina?


- Se você decidir se vingar...


- Relaxa, Pansy. Ao contrário de você, alguns de nós não procuram vingança. Então eu só quero que... – ela deu de ombros – você me deixe em paz, ok?


- Você nunca vai me escutar mesmo, não é? Você e Draco? Nunca vai acontecer! Mas eu vou parar de repetir isso... Depois não diga que eu não avisei.


***


Durante a semana que passou, Harry e Rony não voltaram a falar com Hermione e nem ela os procurou. O que deixou Draco radiante, diga-se de passagem. Ele fez a grifinória fazer todas as refeições e passar o tempo vago com ele, Lucas e Pansy. Draco ficava feliz de ter Hermione sempre por perto e não parava de dar investidas nela para tentar convencê-la a continuar a história começada no verão. Pansy, para a surpresa dos garotos e nem tanta de Hermione, estava tratando a garota até bem comparado com antes... E Hermione entendia a posição da garota em relação á Lucas. Fala sério, amiga apaixonada pelo amigo sem que ele realmente a visse como uma garota? Hermione era expert no assunto. Lucas não se importava com a presença de Hermione, gostava de irritá-la.


- Vocês tem que voltar a se falar! – exclamou Gina de repente, estava com Hermione na biblioteca.


A ruiva ainda falava com Hermione, é claro, apesar de não gostar do fato de Hermione estar passando mais tempo com sonserinos do que com ela, sua melhor amiga.


- Eles não querem falar comigo! – respondeu Hermione – O que você quer que eu faça?


- Bom, parar de andar com os seus novos amiguinhos bem que ajuda!


- Eu não vou parar de andar com eles. – falou Hermione, depois acrescentou mais baixo – Eles são legais!


- Harry tem razão, você mudou muito. – falou Gina decepcionada.


- Ainda sou sua amiga.


- Não como antes. Você nem perguntou sobre mim e Harry.


 - É mesmo! – falou Hermione numa perfeita atuação de quem tinha se esquecido de algo – Me conte o que aconteceu!


- Nós saímos. Rony não sabe ainda, claro... Mas vai saber em breve... E Harry me convidou para ir pra Hogsmeade esse final de semana.


- Isso é ótimo, Gina. Estou feliz por você.


Gina balançou a cabeça.


- E eu estou confusa sobre você. – Gina suspirou – Olha, pode parecer loucura mas eu preciso te fazer uma pergunta... Você é minha amiga e sei que não mentiria pra mim sobre isso. O que tá rolando entre você e o Malfoy?


Gina pegou Hermione de guarda baixa quando disse que ela não mentiria.


- Não tá rolando nada. – aquilo não era mentira, não estava rolando nada. No momento.


- E...?


- Olha... Eu sei que não parece verdade e que é loucura... Mas ele mudou e ele me trata bem. Nada rolou mas... – ela hesitou - porque eu tenho usado muito da minha força de vontade.


Gina fez uma exclamação de surpresa e o queixo caiu.


- Meu Deus!


- Vai ser muito pedir pra não me julgar? – pediu Hermione já se arrependendo de ter contado – Por favor?


- Bom, eu posso não te julgar porque... sabe, é o Malfoy! E ele é... Uau! – Gina se deixou rir por um momento - Minha melhor amiga está prestes a ter um caso com o garoto mais gostoso da escola!


Hermione riu junto com ela, sabia que Gina falaria aquilo.


- Mas Hermione... – a garota ficou séria – Harry e Rony já estão quase explodindo de raiva sabendo que você é “amiga” de Malfoy... Você já pensou o que eles vão fazer se descobrirem que você está tendo alguma coisa com ele?


- Já. – ela suspirou – Eles vão me matar.


- Hahaha. – Gina revirou os olhos – Matar você? É ruim, hein! Eles matam o Malfoy!


***


Draco, Pansy e Lucas estavam no jardim de Hogwarts.


- Onde está Hermione? – perguntou ele pela terceira vez fazendo os amigos revirarem os olhos.


- Draco, não sei se você sabe mas ela não precisa ficar com a gente o tempo todo. – disse Pansy.


- Bem que eu queria.


Lucas suspirou dramaticamente.


- Pode apostar que nós sabemos o quanto você queria. Cara, você não está nem apaixonado pela garota e está potencialmente possessivo. Imagina se você amasse ela?


- Eu sou possessivo.


- O que pode ser um problema pra você... – falou Pansy – Especialmente se tratando da Granger!


- E se ela estiver com o Potter? E se eles estiverem fazendo as pazes? – falou como se aquilo fosse a pior coisa que poderia acontecer no mundo.


- Draco, põe uma coisa na sua cabeça. – falou Pansy impaciente – Granger é a melhor amiga do Potter, e ele é a peça principal da guerra, ela não vai abandoná-lo nessa hora...


Draco a ignorou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: Eu amei os comentários de vocês. Adoro os palpites, o ódio declarado aos personagens... Tudo! Hahaha, mais que tudo, amooo as declarações ao Draco, e os pedidos para que eu o envie de presente. Acreditem, se eu pudesse, eu mandaria Draco pra mim! O amo de todo o meu coração! (L) Enfim, muito obrigada pelos comentários, eles me fazem ficar mais animada para escrever a fic, ter mais idéias e, é claro, me fazem postar mais rápido! E muito obrigada pelos votos também... Sei que muita gente não gosta de comentar mas votos também me fazem uma garota feliz! Estou muito animada que vocês estejam gostando da fic e mal posso esperar para ver os comentários de vocês sobre as idéias que eu estou tendo, se eu pudesse eu contaria para vocês agora mesmo mas é claro que eu não quero estragar a surpresa! :P Bom, essa semana eu meio que decidi o final da fic na minha cabeça, coisa que eu ainda não havia me decidido. Pelas minhas contas a fic deve chegar até mais ou menos o capítulo 40, então está longe de acabar! Isso se eu não tiver mais idéias, é claro. Eu pretendo terminar de escrevê-la ainda nessa férias porque... adivinhem??? PASSEI NO VESTIBULAR! Estou muito muito feliz e deve ser por isso que eu estou escrevendo tanto aqui! Rsrsrs! Passei para engenharia de produção e é um sonho realizado, de verdade! Esse ano eu praticamente não tive vida social, meu tempo só se dividia em escola, pré e curso mas valeu cada segundo... Não quero ser chata aqui nem ficar mandando mensagens educativas mas eu tenho que dizer: quem tá tentando ou vai tentar vestibular esse ano, pode ser difícil ás vezes (lê-se sempre) mas metam a cara nos livros e dêem o melhor de vocês, porque vale tanto a pena... Enfim, voltando a falar da fic :D (me empolguei legal aqui), como eu ia dizendo antes de perder o fio da meada, eu pretendo me esforçar para terminar a fic nessas férias porque eu não sei como é essa coisa de faculdade, mas pelo que dizem eu não vou ter muito tempo livre, ainda mais porque dizem que a faculdade de engenharia é uma das mais difíceis. Espero que eu ainda posso achar um tempo para escrever mas de qualquer forma, quero me certificar de que O Preço de Amar Um Malfoy esteja terminada. Bom, vou parar o meu testamento por aqui... Não se esqueçam de votar e comentar, dizer o que acharam do capítulo, significa muito para mim!

Não resisti e vou botar uma prévia do próximo capítulo aqui:

— O que foi, Lupin? – perguntou Hermione quando estavam, finalmente, apenas os três na grande sala.

— Bom, eu estava conversando com Tonks e Moody e nós concordamos que alguém deve ir até o Orfanato onde Tom Riddle cresceu.

— Não tem nada lá. – falou Draco de forma seca.

— É nisso que acreditamos, Malfoy, o lugar é óbvio demais. Mas Dumbledore também acha que a razão que pode haver alguma coisa ali, é por ser óbvio demais.

Draco olhou para o homem como se ele fosse doente.

— Como? – perguntou tentando ser educado.

— Bom... Voldemort pode pensar que pelo lugar ser óbvio demais, nós pensaríamos que ele nunca colocaria uma horcrux ali, talvez seja isso que ele quer nos fazer pensar.

Draco fez uma cara de quem pouco acreditava que aquilo fosse verdade, mas se calou.

— O que você quer de nós, Lupin?

— Gostaria que vocês dois fossem até lá. – falou – Só para checar.

Draco pestanejou.

— Só nós dois?

Acreditem, isso ainda vai dar o que falar... rsrsrs!

BjuX e até a próxima semana!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Preço de Amar Um Malfoy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.