Youre My Soul escrita por BiiaahOShea, CaahOShea


Capítulo 20
Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey gente!
Como vão?
Bom, primeiramente, mil desculpas pela demora do capítulo. Mais uma vez eu atrasei com a entrega pra Caah, mas tentamos deixar esse capítulo o melhor possivel ;D
Gostariamos de agradecer a allison, suellen sz, Flávia Romano, Paula, Annabeth Everdeen, Soul Sunny, Fã The Host, Tais Oshea, Naty Silva e Ana Carolina pelos comentarios!Nós adoramos ^^
Bom, chega de enrolar, certo? xD
Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/154427/chapter/20

POV MELANIE

Eu não sabia se ainda tremia de medo ou de raiva. Depois que Peg teve aquele ataque respiratório – e eu fui expulsa da sala – qualquer pergunta que eu fizesse a Doc era respondida vagamente. Nenhum detalhe me fora confiado e aqui estava eu, prestando-lhe o favor de correr até Jeb para contar o que aconteceu.

Ainda estava assustada. Eu sabia bem como era a sensação de estar agonizando por falta de ar, e me senti impotente ao não saber o que fazer para ajudar alguém que se encontrava na mesma situação. Doc me permitira entrar na sala uma ultima vez para ver Peg e então eu corri para chamar Jeb. Voltávamos apressados para o hospital, em silencio. Podia ver pela sua expressão que estava realmente preocupado. Poucos casos de doença aqui na caverna não eram curados por Doc e pelos remédios que estocávamos.

- Então? – Perguntou Jeb assim que viu Doc.

O medico lançou-me um olhar como se pedisse para que eu me retirasse, mas mantive-me firme em meu lugar.

- Eu tenho o direito de saber o que está acontecendo com a minha irmã, Doc. Fui eu quem passou parte da noite cuidando dela e eu exijo saber dos detalhes.

- Certo, certo. – Ele se deu por vencido. Seu rosto estava marcado por grandes olheiras e sua expressão estava cansada. Seus cabelos, antes sempre penteados para trás, estavam bagunçados e caiam por sua testa. Perguntei-me se minha aparência estaria assim também. – Jeb, minhas suspeitas se confirmaram. Seja la o que Peg tem, está evoluindo com rapidez e os remédios quase não surtem efeito em seu organismo. Os sintomas variam desde tosse até desmaios e manchas na pele. Creio que o recente ataque respiratório não esteja enquadrado na doença. Deve ter sido provocado pelo ar nada saudável da caverna. Mas se eu não conseguir controlar os sintomas...

- Eu sei – Jeb disse – Mas nós conseguiremos achar uma solução. Melanie, peço para que não espalhe o estado de Peg para os outros. Não queremos causar pânico. E Doc, continue acompanhando os sintomas. Tenho fé em você. Sei que ela estará em boa companhia – Ele me disse – Agora, se me dão licença, tenho uns assuntos a resolver. Boa noite – E dizendo isso, saiu da sala.

Minha mente vagou durante alguns segundos sobre os assuntos que Jeb precisava resolver e me perguntei quais seriam eles. Então, virei-me e caminhei até Peg. Ela dormia em sua maca, distante das portas da sala. Não parecia estar tendo um sono bom, tampouco. Sua respiração era pesada e difícil, e ela parecia ter envelhecido anos em alguns dias. Seu rosto estava magro, e me surpreendi ao ver pequenas manchas castanho avermelhado em seu pescoço.

Segurei uma de suas mãos entre as minhas. Ela iria ficar bem. Tinha de ficar bem. E foi nesse instante em que a preocupação ficou mais forte do que em qualquer outro momento. Não era como quando Jamie ficara doente, isso eu já me dera conta e repetia varias vezes para eu mesma. Não sabíamos com qual doença estávamos lidando. Não tínhamos nenhum plano, e de nada adiantaria uma viagem ao hospital, já que os remédios furtados de lá não tinham nenhuma utilidade no organismo de Peg.

E se não conseguíssemos achar uma segunda opção? Seria como no caso de Walter? Uma reprise de uma doença lenta e dolorosa? Esse pensamento me fez estremecer, mas me fortaleceu. Eu não deixaria que isso acontecesse. Acharíamos um jeito, disso eu tinha certeza.

POV IAN

Eu não conseguira dormir noite passada. Provavelmente devo ter cochilado sobre a pequena montanha em que costumava subir para ver o por do sol, mas tirando isso, desde o momento em que Fernanda se voltou para a caverna, estava ali fora. O dia seguia amanhecendo, e já podia sentir os vestígios de uma noite mal dormida se apoderar do meu corpo.

Mas eu tinha trabalho a fazer e não podia me dar ao luxo de dormir na hora que quero. Bocejei e fiquei observando o sol nascer por entre as diversas montanhas que nos cercavam ao longe. Desci um pedaço e pulei da pedra mais baixa que consegui alcançar.

Esperava não encontrar Doc acordado no hospital. Seria bom se eu conseguisse entrar de volta na caverna sem ser visto por ninguém, e como a entrada ficava praticamente dentro do hospital, duvidava que essa seria uma tarefa muito difícil.

Minhas esperanças se esvaíram quando vi não só Doc acordado mas como também Melanie. Chance zero de passar despercebido.

- Ian? Você passou a noite lá fora? – Melanie perguntou surpresa.

- É, eu... Não consegui dormir. Mas você parece cansada – notei – Aconteceu alguma coisa? – Perguntei preocupado.

Ninguém respondeu.

- Eu perguntei se aconteceu alguma coisa. O que há de errado? Peg está bem?

Melanie contraiu os lábios. Eu conhecia muito bem aquela expressão para saber que o que quer que tenha acontecido não era bom.

- Peg  sofreu um ataque respiratório ontem – Doc explicou – Parece ter sido realmente forte, mas pela primeira vez em algum tempo seu organismo respondeu ao remédio que a fiz inalar. Creio não ser parte da doença, apenas um ataque causado pelo ar úmido e sulfuroso da caverna.  

- E como ela está agora?

- Dormiu praticamente a noite toda, o que de certo foi um milagre. Em nenhuma das três noites que ela passou aqui foram boas. Acordava muitas vezes.

Assenti com a cabeça e rumei até ela.

Parte de mim desejava que ela estivesse acordada para saber que eu estava ali, e que estava preocupado com ela. Mas a outra parte pedia incansavelmente para que Peg  continuasse dormindo, pois de que outra forma eu poderia acariciar seu rosto e seu cabelo se ela estivesse acordada? Peg não me permitiria. Não mais.

- Como andam os relatórios? Posso vê-los? – Perguntei a Doc.

Ele estendeu a mão na direção de uma caderneta.

- À vontade.

Peguei-a e comecei a folheá-la. Primeiro dia, segundo dia... Havia ali todas as informações, desde o desmaio inicial até o ataque respiratório de madrugada. Até mesmo eu, que cobrava a todo momento informações de Doc, fiquei surpreso com a riqueza de detalhes e a quantidade de folhas ocupadas. Fiz uma rápida conta mentalmente e percebi que era o quarto dia que Peg estava no hospital. Folheei até encontrar as anotações do segundo dia. Os relatórios apontavam dores fortes de cabeça, falta de apetite, febre, insônia, dores no corpo e de garganta. Um dia depois, estavam inclusos outros sintomas, como aparecimento de manchas, calafrios, tosses constantes. Meu cérebro trabalhava rápido para acompanhar as informações e assimila-las a garota a minha frente.

- Muitos desses sintomas se parecem com o de uma gripe forte – murmurei para eu mesmo, mas Doc ouviu.

- Sim. – Ele disse, mas então seu tom mudou para algo como ansiedade – Sim, é claro! Dê-me isso aqui um segundo. – E arrancou a caderneta da minha mão.

- O que foi? – Perguntei assustado com sua mudança de postura repentina.

- Eu... eu preciso analisar uns dados e... – Ele abriu uma gaveta que continha uma quantidade de papel maior do que eu poderia imaginar.

- Doc, o que foi? – Mel indagou. Trocamos um olhar cúmplice.

- Não me olhem assim, como se eu fosse um maluco. É só que eu... tive uma ideia. Quer dizer, não foi uma ideia, foi mais como uma suposição. – Ele não nos olhou nenhuma vez enquanto falava, atarefado demais com os papeis na gaveta.  – Podem ir, Peg não acordará tão cedo, eu acho. Quando ela acordar, eu chamo vocês.

- Certo, entendemos que é para darmos o fora – Murmurei.

- Não foi isso que eu quis dizer – Justificou-se Doc – Mas agora, sem querer ser chato, vocês poderiam me deixar sozinho um minuto? Preciso verificar algumas coisas e me sentiria melhor se o fizesse a sós.

Melanie se despediu brevemente e saímos da sala juntos.

- Acha que Doc finalmente descobriu o que Peg tem? – Perguntei.

- Duvidou muito. Não acho que seja um fato que passou despercebido. Deve ser algo há mais.

 - Como assim algo a mais?

- Não sei explicar. Mas Doc está trabalhando muito, e se ele de fato soubesse do que se trata, ou tivesse a mínima ideia... Mas não, ele me disse que conhece todos os sintomas e varias doenças a que eles se aplicam, mas quando esta perto de encontrar uma resposta algo inesperado acontece e o faz recomeçar do zero. Ian, ele nunca viu nada tão forte. E o mais assustador nisso tudo é que poderia ser uma espécie de vírus da gripe se não fosse tão resistente.

- Eu sei.

Ficamos em silencio durante um momento, mas não era ruim. Eu gostava da companhia de Melanie, mesmo que a tenha rejeitado durante semanas depois que ela tomou seu corpo de volta.

- Eu acho que vou tomar um banho – Eu disse. – Você vai para onde agora?

- Cozinha. Preciso comer alguma coisa antes de ir para o túnel norte.

- Não, durma um pouco. Eu aviso Jeb. Você está com uma aparência horrível.

Ela sorriu cansada.

- Você não está tão diferente, sabe? 

- Imagino – permiti-me um sorriso – Mas não estou com tanto sono. Pode ir.

- Obrigada Ian, de verdade – Ela bocejou – Me avise se... precisar. – E é claro que eu sabia que Melanie se referia a Peg. Ela rumou para seu quarto enquanto eu entrava no meu e pegava uma muda de roupas limpas. Depois disso, dirigi-me a sala de banhos.

POV FERNANDA

Eu sabia mais do que qualquer um que aquela Peregrina não valia absolutamente nada. Se ela morresse... Bem, eu não me importaria.

Por sorte consegui passar sem ser percebida quando entrei de volta na caverna. Pelo visto, a alminha deve ter piorado. Parecia estar sufocando ontem à noite. Mas para meu descontentamento, se algo tivesse acontecido, a noticia já teria se espalhado.

Contudo, deveria deixar de lado detalhes insignificantes por um tempo. Eu tinha com o que me ocupar, e o trabalho deve ser bem feito. Lucas não é exatamente o tipo de pessoa que perdoa. Se ele descobrisse meu plano eu iria pagar muito caro.

Preparei-me para uma viagem. Pelo que soube de Jeb, Lucas voltara para Nate há pouco. Eu nunca sabia quando ele viajava, o que me deixava irritada. Será que ele não podia armar seus planos ridículos em um lugar fixo?

Eu estava com raiva. Com raiva dele, de tudo isso. De ter sido iludida, usada e chantageada, sendo que inicialmente nossos objetivos eram os mesmos. Mas não, Lucas não tem capacidade de confiar em ninguém, mas isso não ia ficar barato. Estou disposta a acabar com seu mundinho de poder.

O dia já amanhecera há algumas horas, ideal para viajar. Peguei minha bolsa e fui em direção à caverna onde os carros eram guardados. Nate me emprestara um Corsa escuro e velho, no qual a tinta estava desbotada e em alguns lugares tão riscado que era de se imaginar que alguém tivesse pego uma faca e rabiscado alguma coisa ali. Não era de todo confortável, porque a aparência exterior refletia-se na interior. O acento estava emperrado, impossibilitando que eu o levasse mais para frente e parte do estofado saía. Mas isso não importava no momento. Era o que eu conseguira de Nate para fazer esse tipo de viajem, e preferia ficar calada antes que ele me tirasse o carro também. Lucas teve mais sorte. Jeb lhe concedera um de seus carros, uma vez que ele era o principal para transmitir mensagens e coisas do tipo.

Minha sorte era que nossa pequena ‘’casa’’ não era tão afastada da caverna. Consegui chegar ao final da tarde. Tentei ao máximo não chamar atenção para meu breve retorno, de modo que conseguisse alcançar diretamente Lucas. Eu sabia que ele estava em seu quarto. Rumei em direção ao cômodo e deparei-me com ele sentado no chão analisando alguns papeis.

Abri a porta e a fechei logo depois de entrar. Lucas juntou com pressa todos os papeis e os guardou em uma gaveta, trancando-a. Olhei para ele e dei um sorriso irônico.

- Sentiu minha falta? O que é que você estava guardado ali?

- Não te interessa. – Respondeu abruptamente – o que você pensa que está fazendo aqui?

- Me senti muito solitária na caverna. – Fiz um beicinho.

- Eu já não lhe disse que é para você fingir que sente muito pelo que causou ao Ian e a Peregrina? – Lucas perguntou com raiva.

- Eu já pedi desculpas à alminha, não vou ficar me fazendo de santa arrependida.

- Que seja. – Grunhiu. – Mas seria tão difícil se você permanecesse lá?

- E pra que eu faria isso?

- Para me dar um pouco de paz.

- Olha aqui, não pense você que pode me manipular do jeito que quiser, porque não pode. Eu fiz o que você mandou. Continuo nessa atuação ridícula. Mas não vou ser  se cachorrinho, para você deixar aonde bem entender e lhe dar ordens a torto e a direito.

Ele riu.

- Veja só quem está com raiva. A rainha protetora das crianças indefesas. Devo revelar aos outros tudo que você fez? Devo... criar um motivo para que você seja expulsa da caverna?

- É só esse o seu argumento então? – Gritei – Um covarde que usa o passado contra as pessoas para que elas façam o que você quer. Você é fraco, Lucas. Depende dos outros para fazer qualquer coisa e ainda se gaba por achar que é o maioral. Ridículo!

Ele andou até onde eu estava e segurou meio queixo com firmeza. Podia sentir a ira emanar de seus olhos, mas sua risada me deixou confusa.

- Você pensa que eu dependo de uma escória como você para ter o que eu quero? – Sua voz era gentil, o que me deixou com medo, embora me mantivesse firme em meu lugar – Acha mesmo que é melhor do que eu? Pois então deixa eu te dizer uma coisa: Você não passa de uma diversão para mim. Se eu precisasse realmente de alguém, certamente você não seria a escolhida. Mas é bom ter um motivo para rir, e você me proporciona esses momentos! Veja só, o quão engraçado é ver você nervosa, achando que alguém precisa de você, como se você fosse a caridosa em me ‘’ajudar’’. 

Perdi o controle. Acertei-o com tudo no rosto, pegando-o desprevenido. Lucas me jogou no chão com força, e bati a cabeça na quina de uma gaveta de madeira. Minha visão ficou embaçada, entrando e saindo de foco. Lucas sentou-se sobre meu corpo, mantendo-me imobilizada e pressionou sua faca contra o meu pescoço.

- Se me matar jamais saberá as informações que eu consegui.

- Serio? – Sua voz pronunciava cólera – Então é melhor começar a me contar.

- Se sair de cima de mim. – Consegui dizer.

- Você não está em posição de fazer chantagem.

- Nem você, tampouco. É simples: mate-me e nunca saberá o que eu tenho a lhe dizer.

Ele hesitou.

- Vou te dar uma chance. Mas tente alguma coisa, qualquer coisa, e veremos quem manda aqui. – E levantou-se.

Tossi e balancei a cabeça para clarear meus pensamentos. Fiquei de pé e encarei-o.

- Parece que a Peregrina está à beira da morte. Ela piorou consideravelmente desde a noite do terceiro dia. O medico não sabe do que se trata. Jeb está trabalhando em alguma coisa que, pelo que eu o ouvi murmurar em sua sala, trata-se de uma incursão de emergência. Pelo que parece, os remédios convencionais não estão surtindo efeito em seu organismo. Continue a me ameaçar e perderá sua fonte de informações. – acrescentei.

Lucas me olhou com curiosidade.

- Acho que pela primeira vez você se provou útil. – Disse. – Isso pode me ajudar em muita coisa.

- Tipo o que?

- Isso não te interessa. Basta você saber que eles não conseguirão fazer essa incursão de emergência.

- E por que não?

- Porque eu posso impedi-los.

- Desde quando você deseja a morte da Peregrina? - Eu não conseguia deixar de ter nojo daquele nome. Eu a detestava.

- Eu não desejo a morte dela. Mas como ela está no estagio final, como você me disse...

- Não é bem assim – Interrompi – Ela ainda está viva. E o medico não disse que não haverá chances nem nada sobre estar no estagio final ou...

- Está certo, cala a boca! – Lucas interrompeu espalmando a mão na minha frente num gesto displicente. – Já entendi que ela está muito doente e que Doc não sabe o que é. E é exatamente por isso que podemos deduzir que Peregrina morrerá, dentro de alguns dias, talvez... E isso me será muito útil.

- Pensei que o objetivo de sua vida era conquistar a coitadinha. – Ironizei.

Ele riu com desdém.

- Você não sabe de nada, mio amore.

E saiu do quarto, rindo.

Suspirei, frustrada. Eram informações vagas demais. Mas de uma coisa eu tinha certeza: Eu precisava descobrir o que tinha naquela gaveta.

POV IAN

Toda noite a caverna fica cheia de feixes de luzes florescentes. Como precisávamos nos movimentar, andávamos munidos de lanternas. Às vezes grudávamos uma ou outra no teto para facilitar, ou acendíamos velas e as deixávamos em um canto mais alto. Mas hoje, particularmente, havia poucas pessoas acordadas a essa hora, já que Jeb ordenou que não deixássemos fontes de luz aonde não havia ninguém. Resumindo, se quiséssemos perambular por aí deveríamos carregar nossa própria lanterna. Não tenho idéia do por que isso agora, mas como Jeb diz, ‘’Minhas casa, minhas regras. ’’

Todavia, eu não estava com a menor vontade de ficar na companhia de outras pessoas. Queria ficar sozinho, mas nem no meu quarto eu poderia encontrar paz. Então, meio que por impulso, segui para o meu antigo quarto, aquele que eu ocupava junto com Peg. Deitei-me na cama e coloquei os braços sob a cabeça. Eu queria muito poder dormir, mas por mais que tentasse o sono não me vinha. Eu estava preocupado demais – ansioso demais – para que pudesse relaxar. Passei minha tarde inteira ao lado de Peg, junto com Melanie, Jamie, e outros tantos que vieram visitá-la. Eu sabia que era constrangedor para ela ficar junto comigo - ou ao menos imaginava isso - portanto não tentei puxar assunto. Somente fiquei ao seu lado, tentando ajudar no que precisasse. Quando ela adormeceu, já de noite, ouvi-a murmurar meu nome.

Eu poderia ter passado tranquilamente a noite no hospital, mas Doc me expulsou, dizendo que isso não faria bem a nenhum de nós. Misteriosamente, ele parecia mais esperançoso.

No dia seguinte, acordei tarde. Não dormi excepcionalmente bem, mas consegui descansar um pouco. Comecei a me programar para a realização das tarefas diárias quando Jeb me chamou para ir ao hospital. Assustado, o acompanhei.

Do lado de fora do hospital, estavam Melanie, Jared, Kyle, Cal e Doc.

- Então? – Jeb perguntou – Já estão presentes todos aqueles a quem quero aqui. Pode começar.

- Começar o que? – Kyle perguntou. – O que aconteceu, Jeb?

- Doc acredita que sabe o que Peg tem.

- Que? – Exclamou surpresa Peg em um fio de voz.

- Sim – Doc confirmou. – Eu não tenho certeza, mas acredito que sei o que está acontecendo.

- Então diga logo! – Falei.

Ele suspirou e olhou para nós.

- Uma mutação. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, gostaram? xD
Esperamos que sim haha
Acho que deixei vcs na duvida sobre a Peg, não é? Próximo capítulo isso finalmente será esclarecido!
Ah, gente, para quem gosta de Percy Jackson, queria indicar a page que eu e minhas amigas fizemos no face. Quem quiser dar uma olhadinha... haha
Link: http://www.facebook.com/pages/Acampamentos-dos-Semideuses/343039672480361
Bom gente, é isso. Esperamos ver vcs nos reviews. Caso queiram me xingar, bater, td bem, eu entendo. rs'
Até o proximo, gente!
Beeijoos