Tears Dry On Their Own escrita por nanny


Capítulo 7
O7


Notas iniciais do capítulo

nada pra escrever nas notas... eu amei esse cap ;) Lily linda ♥♥♥



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Eu não posso parar de amar você.

E se eu parar... 

Me diga o que vou fazer...

Porque eu não posso parar de amar você.

 

Eu me lembro como se fosse hoje da primeira vez que a recebi. E também me lembro da segunda, da terceira, quarta, quinta... Me lembro de cada momento que passamos juntos. Me lembro que Hermione instantaneamente detestou Vanessa. Acho que pelo fato de termos mais intimidade. Com o tempo Vanessa era a única que me tratava como “você” e não “senhor”, e também era a única com quem eu era mais educado. Mas eu sempre deixei claro pra Hermione o quanto era inútil esse ciúme e esse ódio, Vanessa é realmente uma mulher linda, mas não chega aos pés de Hermione – que é uma mulher maravilhosa –, na verdade, acho que não existe ainda uma mulher que chegue aos pés dela.

Meus pensamentos foram interrompidos por um barulho. Uma coruja tentava entrar no meu quarto pela janela. Me levantei e abri a janela. Ela voou pelo quarto e parou no meu ombro. Peguei a carta e ela começou à me bicar, esperando que eu lhe desse pagamento. Abri a gaveta ao lado da cama e coloquei alguns sicles na bolsinha que estava junto dela. Ela voou e saiu do quarto novamente.

Já imaginava de quem era a carta, e estava certo.

Estou com tanta saudade que quase te senti ao meu lado quando li sua última carta. Você nunca deixa de ser o bad boy não é? Se comunicar por meio de corujas é muito arriscado, prefiro telefone. A última coruja por pouco não entregou a carta pra Ronald, tive que dizer que era coisa de trabalho. Eu sei que as minhas cartas só podem ser lidas por você e as suas por mim, mas vai que Ronald fica intrigado pelo pergaminho em branco e acaba quebrando a magia de uma delas? Enfim, não escrevi pra falar de Ronald, mas sim pra dizer que passarei uma semana em sua casa. Estou avisando com certa antecedência, pois preciso pensar muito bem no plano que estou bolando – Ronald está mais inteligente do que antigamente, não acreditaria em leituras secretas. Apareço por aí pra te ver qualquer dia e falaremos melhor sobre isso. Espero que esteja com tanta saudade quanto eu. Até quando der, Draco.

Da sua, só sua Hermione Granger Malfoy

A primeira frase me fez sorrir. As frases que falaram do Weasley, eu meio que ignorei, e depois de ler “passarei uma semana em sua casa” fiquei tão feliz que não entendi mais nada até “só sua Hermione Granger Malfoy”. Reli. “Como ela pode ser tão perfeita?” É o que me pergunto todos os dias. Essa mania de assinar “Malfoy” no lugar do “Weasley” me deixa encantado. Acho que se recebesse uma carta assinada por “Hermione Granger Weasley” eu colocaria fogo nela.

Com um sorriso no rosto e a carta nas minhas mãos, fui dormir mais feliz do que nunca. Quero dizer, mais feliz do que isso, só com ela ao meu lado.


-x-x-x-x-x-x-

Fui acordado com vozes altas e gargalhadas. Me levantei da cama num pulo e sai do quarto, seguindo as vozes que se mantinham animadas e ainda gargalhando.

– Ele acordou! – Quando apareci no primeiro degrau da escada, vi quem eram.

– Draco. – Hermione subiu as escadas correndo e me abraçou.

– Harry? – Perguntei a ignorando sem querer.

– Ah, oi. – Ele disse com um sorriso sem graça.

Abracei a garota que estava na minha frente muito forte, ela sorriu. Depois ela pegou minha mão e me levou escada abaixo.

– Achei que fosse hora de conhecer meus garotos. – Ela riu. – Lily Luna Potter, Albus Severus Potter e James Sirius Potter.

– Então essa é a família Potter? – Os olhei um por um, e por ultimo pros pais.

– Sim, essa é minha família. – Harry sorriu. – Como vai, Draco?

– No momento eu estou bem. – Disse abraçando a castanha.

– Não houve um momento em que não estivesse bem depois de me casar com Gina. – Ele sorriu pra ruiva que estava ao seu lado.

– Eu fico bem feliz quando Hermione está aqui mas... Não é a mesma coisa, você sabe. – Ele afirmou com a cabeça. – Vamos, entrem, fiquem a vontade.

Lily sorriu quando passou por mim.

– Eu falo muito de você pra ela. – Mione sussurrou no meu ouvido.

Albus e James pareciam estar em minha casa contragosto, diferente de Lily. Depois que todos estavam na sala, entrei também.

– Viemos ver como estava o Malfoy, já que nunca sai de casa.

– Oh Gina, muito obrigado por trazerem um pouco de vida pra cá. – Eu sorrio. – E parabéns por todos eles. É uma família muito bonita.

– Eu também tenho parcela nisso. – Harry disse levantando a mão.

– Mas os parabéns vão pra ela, você não sofreu nadinha. – Hermione roubou minhas palavras com um sorriso maroto.

Todos rimos.

– Draco, parece que você tem senso de humor. – Harry me olhou parecendo espantado.

– As coisas mudaram de Hogwarts pra cá, Harry. – Eu sorri. – Fiz muitas escolhas erradas no passado. Me arrependo de muitas coisas que fiz.

– Bom, já é um primeiro passo interessante.

– Só um primeiro passo, não se esqueça. – Ri. – Não ache que acabaram nossas diferenças, santo Potter.

Todos rimos de novo.

– Hermione o que você fez com esse cara? – Gina perguntou olhando pra castanha que riu. – Ele não é o mesmo que conheci em Hogwarts.

– Eu sempre tive senso de humor, ok? – Disse rindo. – Mesmo que o puxasse pro lado do humor negro.

– É... – Harry riu. – Tenho que concordar, infelizmente.

– Me lembro da primeira vez que nos vimos. – Gina riu. – “Então Harry, vejo que arrumou uma namorada”, eu nunca tive tanta vontade de socar alguém.

– Ele causava esse efeito. – Hermione disse me abraçando.

– Não causei só vontade em você né. – Disse a encarando, ela gargalhou. – Se fosse só vontade ainda seria melhor.

– Nem doeu tanto assim.

– Você acha, né.

– Eu acho que vocês deveriam ficar juntos. - Lily interrompeu a conversa, olhando pra mim e pra Hermione de nariz empinado.

– Lily! - Gina disse em tom severo.

– O que foi, mamãe? – Ela riu. – É verdade. Tio Ron não...

Harry olhou pra Lilian e ela parou de falar.

– Acho melhor irmos. – Ele disse se levantando.

– Já?  – Perguntei. – Nem deu tempo de conhecer as crianças direito.

Lily sorriu pra mim.

– Depois os traremos novamente aqui Draco. – Gina disse sorrindo e também se levantando. – Aliás, você e Hermione precisam de algum tempo sozinhos.

– Tudo bem, você venceu. – Gargalhamos. – Então... Até breve, família Potter.

– Até breve, Malfoy. – Harry apertou minha mão.

– Tchau. – Disseram os dois garotos em quase uníssono.

– Tchau Draco. – Disse Gina passando por mim de mãos-dadas com Lily.

Lily sorriu e me chamou com a mão pra me dizer algo.

– Ela foi feita pra você. – Sussurrou no meu ouvido e me deu um beijo na bochecha. - Tchau, tio Draco.

Acho que só eu a ouvi me chamar de tio. Assim que todos sairam Hermione me puxou pra perto e me beijou. Ali eu esqueci todos os meus problemas e dilemas ou qualquer coisa que me incomodava.


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Notas finais do capítulo

Bom, Draco nunca foi capaz de conjurar um patrono.. mas ele nunca tentou! então no próximo, Hermione vai fazer com que ele tente..... hum :) enfim HSUAHSUAHUSH :*